Futebol Feminino

0 245

A final do campeonato mineiro feminino acontecerá no domingo (19). Hoje, vamos relembrar como foi a última rodada.

Por Andressa Castro

No dia 28 de outubro aconteceu na Cidade do Galo a última rodada do campeonato mineiro feminino. Atlético e América disputavam a segunda colocação da tabela de classificação!

Jogadoras durante o jogo. Foto: Mourão Panda / América.
1º tempo

No primeiro tempo, as Espartanas criaram mais chances e povoando mais o meio de campo e reduzindo o espaço de criação do time atleticano.

A partir da metade do primeiro tempo as Vingadoras começaram a encontrar espaços pelas pontas conseguindo equilibrar o jogo.

2º tempo

O segundo tempo foi dominado pelo Altlétio Mineiro, que criou mais chances. Com uma marcação mais fortes e um ajuste de posicionamento, as vingadoras tiveram um grande volume de jogo mas pecou nas finalizações.

Com esse resultado, o América ocupou a segunda colocação na tabela de colocação.

Conquistando mais adeptos ao longo do tempo, esta edição é a que tem mais figurinhas, páginas e seleções

Por Gustavo Meira

De 20 de julho a 20 de agosto acontece a Copa do Mundo Feminina, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia. Presente desde a primeira edição, em 1991, a Seleção Brasileira nunca ficou com o título da competição.

Tradicionalmente em ano de Copa do Mundo, é lançado o álbum com figurinhas para colecionar e lembrar os momentos mais marcantes das partidas e as craques que fizeram e fazem o coração do torcedor vibrar. O álbum de 2023 da Panini, tem recorde de páginas e de figurinhas, devido ao aumento do número de seleções participantes no campeonato, 32.

O álbum conta com 80 páginas, para as 580 figurinhas de 32 países presentes no Mundial a serem coladas, 100 a mais do que na Copa de 2019. Uma versão digital do álbum pode ser adquirida no site da Fifa. Cada seleção é representada em duas páginas por 16 jogadoras, além de uma figurinha dourada da federação do país. Além da trajetória da equipe até a classificação, os jogos do país na Copa deste ano e gols marcados em edições anteriores.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2023. Foto: Panini.

No site da Panini, o kit com o Álbum de capa dura com 60 envelopes que contém 5 figurinhas cada, está saindo a R$ 294,90 + frete. Assim como foi na Copa do Mundo masculina do ano passado, cada pacote contém cinco cromos e custa R$ 4,00.

Álbuns de outras edições 

2011 – A primeira edição do álbum de figurinha da Copa do Mundo Feminina foi lançado pela Panini, somente no país sede do torneio, a Alemanha. Este é o álbum mais raro entre os álbuns femininos. Ele não teve grande atratividade, até o início de 2015, seu valor de mercado era relativamente “normal” para um álbum Panini recente. Com o pré-lançamento do álbum da próxima Copa, ele passou a gerar interesse entre colecionadores em todo o mundo. Seu valor de mercado quintuplicou em alguns meses e atualmente seu valor de mercado já não é mais um valor acessível. Hoje é quase impossível completar ou ter este álbum completo.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2011. Foto: Panini.

2015 – A edição do torneio aconteceu no Canadá. Com o aumento da popularidade do futebol feminino, a Fifa aumentou o número de seleções participantes para 24. Na Copa anterior foram 16 seleções. A distribuição foi expandida e o álbum foi lançado no Canadá e mais 24 países.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2015. Foto: Panini.

2019 – O álbum com 480 figurinhas, 24 seleções, foi lançado na França, país sede do campeonato em  abril. Com o custo de R$ 8,90, a versão capa dura custava R$ 29,90. Cada pacotinho com 5 figurinhas custava R$ 2,50.

Álbum Copa do Mundo Feminina 2019. Foto: Panini.

A Panini não costuma revelar os números do negócio, mas o Brasil consome mais que o dobro do segundo colocado, a Alemanha.

Entrega da taça para a equipe do Atlético-MG. Foto/Divulgação: Pedro Soares.

Com recorde de público no Mineirão, a partida teve empate nos minutos finais do segundo tempo e terminou com a vitória do time Alvinegro

Por: Júlia Garcia e Pedro Soares

Pelo terceiro ano seguido, o Clube Atlético-MG conquistou o título de campeão mineiro no futebol feminino. O jogo que concedeu a vitória para as Vingadoras ocorreu neste sábado (19), no Gigante da Pampulha, tendo disputa decidida por pênaltis e fortes emoções, além de apoio por parte das duas torcidas. 

Primeiro tempo de ‘quase’ gols

O jogo iniciou às 11h, tendo como mandante o Cruzeiro. No primeiro tempo, a equipe Celeste teve mais chances e predomínio da bola. As Cabulosas trouxeram ânimo para a torcida com vários chutes ao gol e passes certeiros, que não foram o suficiente para a bola sacudir a rede nos primeiros 45 minutos da partida. O time pressionou no ataque enquanto a equipe adversária priorizou a defesa. 

Quem teve uma grande chance de mudar o placar do jogo foi Mari Pires, a camisa 10 do time Celeste. A meio-campista teve oportunidade de fazer um gol no primeiro tempo, mas não contava com a rapidez e agilidade da goleira Nicole, da zaga Atleticana.

Nos minutos finais do primeiro tempo, as Cabulosas não desistiram de conquistar o primeiro gol. A zagueira Korina, mirou de cabeça e lançou a bola para o gol. Mas Karol Arcanjo, zagueira do Atlético, defendeu, também de cabeça, e impediu a chance do time rival de abrir o placar do jogo. Embora tenham tido boa defesa, o time Alvinegro não conseguiu boas jogadas de ataque e finalizações.

Primeiro tempo do jogo. Foto/Divulgação: Pedro Soares.

Segundo tempo e o empate

No segundo tempo, o cenário foi diferente. Ambas equipes lutaram pela posse da bola e para uma possível abertura no placar. 

Nos primeiros 12 minutos de jogo, a equipe atleticana teve uma chance, mas a goleira Taty Amaro, do Cruzeiro, defendeu rapidamente.

Durante a partida, as atacantes celestes, Marília, Vanessinha e Mariana Santos, tiveram oportunidade de chegar perto do primeiro gol, mas a bola não balançou a rede. A lateral esquerda do Atlético-MG, Katielle, fez um bom cruzamento, mas a bola passou de raspão e não alcançou o ataque do time do Galo.

Segundo tempo do jogo. Foto/Divulgação: Júlia Garcia.

Aos 42’ do segundo tempo, a meio-campista Jayanne fez um excelente cruzamento para Nath Fabem, atacante Alvinegra, que conquistou, assim, o primeiro gol no jogo do clássico mineiro. 

A torcida atleticana vibrou e cantou mais alto, comemorando a até então vitória, mas, a equipe Celeste não desistiu. Antes dos acréscimos, a meio-campista Mari Pires, que também teve chance no primeiro tempo, marcou o gol de empate. 

Os minutos de acréscimos foram tensos, tanto para as torcidas, quanto para as equipes. As jogadoras lutaram para virar o placar, porém, não teve outro jeito, a disputa foi para os pênaltis. 

Decisão nos pênaltis

O placar de 4×1 nas cobranças de pênalti, garantiu a taça para o time do Atlético-MG. Após a última marcação, as jogadoras Alvinegras correram para celebrar a vitória garantida pelo terceiro ano seguido. Todos da equipe vibraram com a conquista da taça.

Mascotes e torcida do Cruzeiro. Foto/Divulgação: Júlia Garcia.

A equipe do Jornal Contramão esteve presente fazendo a cobertura do jogo e registrou de dentro do campo a cobrança decisiva do pênalti que deu às Vingadoras o título mineiro. Confira!

A final do Campeonato Mineiro Feminino de 2022 registrou 7.829 torcedores neste ano. Bateu recorde de público numa final feminina em comparação com a final de 2021, que registrou 3.212 presentes. Naquela ocasião, o jogo contou com torcida única, sendo apenas a do clube Celeste. E neste sábado, o Mineirão recebeu duas grandes torcidas que dobraram o número de público presente. 

Lindsay Camila, treinadora do Clube Atlético-MG, em conversa com a nossa equipe, explicou a importância da torcida na campanha do time. Ela ressalta a imensa felicidade com a vitória e elogia a torcida do clube, que fora o jogo, deu também um show à parte. “O futebol feminino é uma realidade no Brasil e com a torcida atleticana, é realidade em Minas Gerais”, diz. 

Treinadora Lindsay Camila. Foto/Divulgação: Júlia Garcia.
Treinadora Lindsay Camila. Foto/Divulgação: Júlia Garcia.

“Tem que ter emoção do início ao fim, raça, força de vontade e o coração na ponta da chuteira” diz Fabio Anacleto Técnico do time masculino Vila Ventosa, Campeão da Taça das Favelas 2018

Equipe de Reportagem: Ana Carolina Nunes e Humberto Alkmim

Foto: Bianca Morais e Moisés Martins 

Arquibancadas cheias. Tambores tocam. Gritos da torcida. O Poliesportivo do Vale do Jatobá foi cenário da festa da final da Taça das Favelas. O evento, cujas partidas ocorreram nos finais de semana de abril, reuniu, no último dia, as melhores equipes que entram em campo com único objetivo: soltar o grito de campeão!

A primeira partida foi entre Aglomerado Santa Lúcia e Alto Vera Cruz. A cena de 2017 se repetiu e as duas equipes se enfrentam mais uma vez na final do campeonato. As meninas do Vera Cruz realizaram uma excelente campanha ao longo da competição. Sem tomar nenhum gol, seguiram invictas no torneio. Aglomerado Santa Lúcia também não ficou para trás e venceu todos os jogos.

O confronto foi uma corrida contra o tempo. Finalizações perigosas, mas sem o balançar das redes. Dribles profissionais chamaram a atenção até daqueles que não se interessam por futebol.

Apesar do empenho dos dois times, o jogo finalizou em 0 a 0, levando a decisão para os pênaltis. Nas últimas cobranças, o Santa Lúcia deu uma “bola quadrada” que passou longe do gol, deixando o placar em 5 a 4. O Alto Vera Cruz alcançou o bicampeonato na Taça das Favelas.

A celebração das meninas contou com a presença de Alexia Fernanda, ex jogadora do time. À atleta foi campeã junto à equipe em 2017. Atualmente, joga profissionalmente no América Futebol Clube.

No período da tarde, a decisão foi entre as equipes masculinas, Cabana do Pai Tomás e Vila Ventosa. Os times foram destaque ao longo do campeonato. Sem terem sofrido nenhuma derrota, chegaram invictos à final.

Enquanto o primeiro tempo rolava, as equipes mediram forças de igual para igual, com dinâmicas e movimentos rápidos, mas o placar não saiu do 0 a 0. Durante o intervalo, os técnicos das duas equipes enfatizaram que se tratava de um jogo valendo o título. Atenção e marcação eram muito importantes naquele momento.

O segundo tempo começou acirrado. As equipes trabalharam bem os passes de bola e buscaram finalização a todo custo. Ventosa abriu o placar com golaço de fora da área que explodiu no pé da trave. Não conformada com o resultado, a Cabana do Pai Tomás esticou a rede durante a comemoração do adversário. No entanto, a arbitragem não validou o gol do Cabana, alegando que os jogadores do Ventosa não estavam em campo para defender o lance. Mesmo com a anulação, o time do Cabana estava disposto a levar o troféu para casa. Ao final do segundo tempo os meninos empataram o jogo em 1 a 1, levando a partida para os pênaltis. As cobranças ficaram em 3 a 2 para o Ventosa.

O herói pela equipe vencedora foi o goleiro Yago Junio, que se postou como muralha no gol, impedindo a pontuação do adversário. “Nosso time batalhou, correu atrás. Fizemos boa caminhada até a final. Conseguir defender as cobranças me deixa muito feliz e realizado”, afirma.

Os vencedores foram condecorados na cerimônia de encerramento. As equipes campeãs receberam como prêmio cheque no valor de R$ 1 mil. Conforme informaram integrantes das equipes técnicas, o valor será investido no time. No entanto, os jogadores querem uma parte da premiação vá para a realização do churrasco. O segundo e terceiro lugar voltaram para casa com troféu simbólico.

Além das equipes, houve a premiação de dois artilheiros do campeonato: a jogadora Gabriela Gonçalves Ferreira, de 23 anos, com o saldo de quatro gols.  Já no masculino, a artilharia ficou com Marconi Cândido Liberato, de 17 anos, da Vila Tiradentes.

“Trouxemos os meninos para disputar a Taça das Favelas e eles apresentaram um bom futebol. Lá (dentro da comunidade), eles não têm a exposição que conseguem aqui, sendo vistos por olheiros de grandes times”, diz, Josely Rafael Honorato, mais conhecido como “cabelo” treinador das equipes do Cabana.

0 1407

Equipe de Reportagem: Alice Berdinazzi, Izabela Avelar e Kamille Lobato

Fotógrafo: Marcelo Duarte

O futebol da quebrada pode ser tão emocionante quanto os clássicos dos estádios. Foi o que comprovaram as oito equipes que participaram das semifinais da Taça das Favelas,  no Campo do Poliesportivo do Vale do Jatobá, no sábado (28). As semifinais intercalaram disputas entre os times femininos ( Minas Caixas versus Aglomerado Santa Lúcia e Cabana do Pai Tomás versus Alto Vera Cruz)  e os masculinos (Ventosa versus Mariano de Abreu e Cabana do Pai Tomás versus Vila Tiradentes).

Cheias de gás, as meninas do Complexo Minas Caixa e Aglomerado Santa Lúcia brigaram pau a pau para garantir a vaga da final. Santa Lúcia venceu o time de Venda Nova por 3 a 1, classificando-se para última fase.

As seleções masculinas esbanjaram confiança dentro das quatro linhas na segunda disputa do dia. Sem dar chances para o adversário, Ventosa marcou 4 a 1. Em sinal de respeito, os times se cumprimentaram ao término da partida e se parabenizaram  pelo desempenho ao longo do campeonato.

Na segunda semifinal feminina e o terceiro jogo do sábado, o mata-mata foi entre Alto Vera Cruz e Cabana do Pai Tomás. Jogo difícil: sem colher de chá as meninas disputaram o resultado. Vera Cruz esticou as redes e carimbou a invencibilidade durante o torneio, desclassificando a Cabana por 2 a 0. A final do feminino repete o confronto Alto Vera Cruz e Aglomerado Santa Lúcia. Naquela edição, a equipe do Alto foi vencedora, no Campo da Barragem Santa Lúcia, região Centro-sul de Belo Horizonte.

Depois de jogo, mesmo com a derrota, as meninas do time da Cabana se uniram a outros torcedores para apoiar a equipe masculina que ainda estava na disputa por vaga na final. A torcida invadiu as arquibancadas do Poliesportivo do Vale do Jatobá com foguetes, tambores e canções ensaiadas. Todo apoio à equipe masculina que poderia representar a comunidade na final.

“Ah, sai da frente, sai que o Cabana é chapa quente”  

Com apoio da torcida, Cabana do Pai Tomás enfrentou a Vila Tiradentes. No primeiro tempo, nenhuma das equipes abriu o placar. Mas, se as redes não balançaram na primeira etapa da partida, no início da segunda, não ficaram paradas. Gol relâmpago, mas que não foi considerado em função do impedimento na jogada.

A partida finalizou em 0 a 0 e a decisão foi para os pênaltis. Antes de iniciarem as cobranças, as duas equipes se reuniram – como de costume – para fazerem a oração. O Pai Nosso foi clamado com fervor. Após a prece, os garotos assumiram as posições para bater as penalidades. Entre gols de gaveta e defesas espetaculares, Cabana do Pai Tomás conquistou vaga como  finalista da Taça das Favelas com placar de 4 a 3 sobre a Vila Tiradentes.

O goleiro  da equipe vencedora, Marcos Felipe, foi elogiado pela torcida. O estudante de Jornalismo Pedro Lucas, torcedor declarado da Vila Tiradentes, afirma que a salvação do Cabana foi o goleiro, que mostrou estar preparado para enfrentar cobranças de pênaltis.  

Árbitra mais jovem da CBF é destaque na Taça das Favelas

Francielly Fernanda, de 21 anos, ocupa o espaço como a árbitra mais jovem da América Latina. Natural de Pará de Minas, a jovem atua desde os 15 anos nos jogos em sua cidade e, aos 17, chegou a Belo Horizonte para cursar  arbitragem. Já apitou nas partidas da série A do campeonato brasileiro feminino e, conta que, apesar da responsabilidade que a função exige, a experiência é incrível. Um trabalho desenvolvido com carinho e dedicação. Orgulhosa de suas conquistas, ela fica feliz em apitar as partidas da Taça das Favelas, campeonato que traz consigo visibilidade e oportunidade para novos talentos do esporte.

0 1393

 

Equipe de Reportagem:  Ana Carolina, Kamille Lobato, Maycon Jonatan e Thaís Gonçalves.

Fotos: Letícia Íris, Renato Ronnie e Samyra Zaidan

A competição para garantir a vaga nas semifinais não foi fácil. Treze equipes entraram em campo com muita raça e empenho, levantaram poeira e acordaram o Bairro Vale do Jatobá, na Região do Barreiro em Belo Horizonte,  para assistir de pertinho à terceira rodada da Taça das Favelas. O campo de terra batida foi mais uma vez cenário para show de bola. Vila Tiradentes marcou a vitória com o placar de 3 a 0 contra o Conjunto Santa Maria e garantiu continuidade no torneio.

No sábado (21), a partida feminina entre o Aglomerado da Serra e Alto Vera Cruz foi agitada com interrupção do jogo e atletas lesionadas. O que não impediu a conquista de 3 a 0 para a Serra, time da Região Leste, que agarrou com chuteiras e meiões a posição na próxima etapa da Taça.

Aglomerado Santa Lúcia e Vila Corumbiara entraram em campo com poucas chances de classificação. O empate de 2 a 2 não garantiu a continuidade das equipes no torneio. Mateus Rodrigues, torcedor fiel da Barragem Santa Lúcia, afirma o quão importante é a Taça das Favelas para os “meninos do morro”. São motivados a entregar o melhor em campo, mesmo que ao final do jogo não saiam vitoriosos.

Os times femininos Complexo Minas Caixa e Cabana do Pai Tomás estavam classificados, quando se enfrentaram. Apesar de não precisarem do resultado, a rivalidade mostrou as caras entre as duas equipes, que disputaram como fosse a garantia de classificação. Ao final, as meninas do Minas Caixa soltaram o grito de vitória com o resultado de 1 a 0, permanecendo invictas no torneio.

A Taça das Favelas inspira dentro e fora de campo. As jogadoras com tripla jornada, conciliam cuidar da casa, trabalho e dedicação ao futebol, sonho profissional de muitas delas. Mas fazem sem reclamar. Com a cabeça erguida, mostram disposição para superar qualquer desafio. Muitas carregam como legado a paixão pelo esporte.

MÃE NA TAÇA: Sandra Soares é uma delas, jogadora do time da Vila Pinho que peleja para conseguir estar em todos os jogos. O maior desafio é quem fica com João Miguel, seu filho de apenas 10 meses, seu maior torcedor. Pela falta de condições para pagar alguém para tomar conta do pequeno, João acompanha a mãe em todos os jogos e se tornou atração entre o time. Com ele a diversão é garantida, independentemente, do resultado dos jogos. João ganhou várias “mamães” no momento que entrou no campo de futebol.