Moda

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Fashion business e fundadora do Novo Varejo de Moda, falou sobre estratégias para uma coleção lucrativa em talk show no último dia (26/10) do Salão de Negócios 

Por KEV e Laura Lara

Venda com mix de produtos, funil de público e brandy equity (valor agregado à marca) é o que deslumbra a consultora de moda e especialista em Cool Hunter, Alzira Vasconcelos, para o gap entre a indústria e o mercado no setor varejista. “Planejamento de compras é o segredo da coleção de sucesso. Empresas compram para vender e não satisfazer”, diz. 

Alzira durante o talk. Foto: KEV.

A especialista, que se apresentou no Imersão Indústria 2023, nesta quinta-feira (26), na 30ª edição do Minas Trend, explica que o processo de venda e compra precisa ser cada vez mais calculado, estratégico. Para Alzira, marcas e lojistas precisam desenvolver, desde o seu DNA, “uma boa estruturação de campanha de moda, porcentagem de venda equilibrada, reabastecimento de estoque linear, base de cliente consolidada, precificação e um mix de produtos”, explica a influencer. 

Segundo ela, uma coleção lucrativa vai além da consolidação de uma marca, é preciso ter planejamento e checklist de compra e venda. “Não faz sentido e, nem adianta, ter uma moda boa ou um produto perfeito se ele não gera venda assertiva”, afirma. 

Alcira ressalta ainda que um bom plano de compra, sendo ele profissional e estruturado, será o ponto-chave para um setor varejista mais aquecido.

O talk “Plano estratégico para uma coleção lucrativa” com Alzira Vasconcelos pode ser conferido no canal do YouTube do Minas Trend. 

Alzira durante o talk. Foto: KEV.

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Ativista e diretora do movimento Fashion Revolution falou sobre as perceptivas sustentável para o setor em talk show no segundo dia (25/10) do Salão de Negócios

Por Laura Rezende

A 30º edição do Minas Trend contou com a presença da diretora executiva do Instituto Fashion Revolution, Fernanda Simon, para uma conversa sobre sustentabilidade no universo da moda. Fernanda é especialista em moda e sustentabilidade há mais de 15 anos e escreve sobre pautas de slow fashion na revista Vogue. A ativista trouxe o movimento Fashion Revolution para o Brasil há cerca de 10 anos com o objetivo de transformar o modelo tradicional de produção, em um modo mais sustentável para o meio ambiente.

Conversa durante a palestra. Foto: Rafaela Urbanin.

O Fashion Revolution, movimento que em 2018 se tornou um instituto, tem o objetivo de promover uma mudança sistêmica na forma como o setor têxtil se relaciona com a cadeia de produção. Fernanda aponta que dentro de um sistema capitalista é quase impossível a existência de uma marca 100% sustentável, entretanto, ressalta que a solução para essa lacuna é cada vez mais as marcas adotarem e discutirem a sustentabilidade. 

Para ela, um dos exemplos é firmar parcerias com produtores sustentáveis, como é o caso da loja Farm, que possui um projeto com o grupo de mulheres indígenas Yawanawa. A união acontece de forma simultânea, a cada coleção, e as estampas são feitas com base na criação artísticas das mulheres da aldeia. Essa é uma forma que a marca possui de dar visibilidade às mulheres indígenas e promover a sustentabilidade no mundo da moda.

Conversa durante a palestra. Foto: Rafaela Urbanin.

Para finalizar a conversa, Simon apresentou ainda maneiras e ações sustentáveis que os consumidores podem adotar quando se trata de promover hábitos mais responsáveis e que beneficiam o meio ambiente. 

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Por Lais Bernardes

Samara Merrighi media conversa entre especialistas e grandes nomes da moda atual durante live que aconteceu dia 24/10 no salão de negócios.

“Moda com base na percepção e necessidade dos consumidores” foi uma das falas do Pier Paolo, sócio fundador da Teceo. Vislumbrando um futuro com o cliente no centro da moda e usando as inovações do mercado para auxiliar nesse objetivo. “Há uma necessidade de se adaptar ao consumidor e as novas tecnologias” completa Tereza Horn, representante da 221 consultoria e Fashion Hub iniciativa pioneira no Brasil de inovação que une startups e grandes empresas da moda para cumprir metas de desenvolvimento e sustentabilidade.

Palestrantes durante o evento. Foto: Ana Jardim.

Os convidados da live “Fashion de inovação” que aconteceu na última terça-feira (24/10), na 27ª edição do Minas Trend, discutiram a importância das novas tecnologias no cenário atual da moda. “Entender seu produto, entender a procura do seu cliente e usar as ferramentas para se adaptar” foi o que falou a Nágila Gonçalves, MKT Isla, durante a conversa dando seguimento no assunto. Todos concordaram que o conhecemos como ‘fast fashion’, expressão que se refere a moda rápida e descartável, é uma realidade recente devido a aceleração geral da sociedade. “Inovação, sustentabilidade e fast fashion são setores que tentam encontrar um caminho comum” disse o Pedro Ivo, sócio e Diretor da Dito (empresa de tecnologia líder em CRM para varejo no Brasil).

Palestrantes durante o evento. Foto: Ana Jardim.

Para os especialistas é essencial usar as inovações do mercado no combate do desperdício no mundo da moda, e junto com isso colocar o consumidor consciente como objetivo para as marcas. “As pessoas não compram produtos, compram a melhor versão de si mesmo” foi com esse pensamento que o Pedro encerrou a conversa, trazendo a reflexão de que quanto mais as empresas procurarem conhecer o seu cliente e oferecer soluções inteligentes para problemas atuais, maior e melhor será o retorno delas e para que isso aconteça seu maior aliado deve ser a inovação.

Palestrantes durante o evento. Foto: Ana Jardim.

Estilista André Antunes assina a coleção que irá vestir as Entrelaçadas

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, recebe no dia 05 de outubro, o desfile das Entrelaçadas, grupo de apoio de pacientes de câncer de mama do Mário Penna. O evento celebra a força e a beleza feminina e convoca a todos se envolverem na promoção da prevenção e diagnóstico precoce. O evento será realizado entre 18h e 21h, em formato gratuito e aberto ao público.

Tradicional campanha do Instituto Mário Penna, a ação integra o Outubro Rosa da instituição, cujo tema desse ano é “Quem se importa, se envolve”. A edição ganhou um reforço ao firmar parceria com o curso de Moda da Una, sendo os alunos responsáveis pela produção do desfile e todo backstage.

Já o estilista André Antunes, que possui uma rede de ateliês em Belo Horizonte, Itaúna e São Paulo, assina a coleção de vestidos que as pacientes usarão no dia do desfile, que terá como foco metais e pedras preciosas – proposta que dialoga com o acervo do MM Gerdau. “Estamos preparando uma coleção linda para vestir as pacientes/modelos. O público pode esperar muito brilho, vestidos de pedraria, capa, tudo combinando com a temática de metais e pedras preciosas. Tenho certeza que as modelos darão um show na passarela e, o mais importante, vamos celebrar a força feminina e chamar atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um evento completo e sem dúvida teremos muita beleza, emoção e histórias de superação”, afirma.

Por Keven Souza

Sim.

Não repita suas roupas é algo blasé demais!

A gente sabe que as peças no geral se incorporam às nossas identidades, gostos, políticas e posicionamentos. Ela por si só é uma marca — ou certa validação, da nossa existência nesse mundo.

É tudo aquilo de mais lindo que te torna único e conversa para além do seu jeito de se relacionar com as pessoas.

Seu ‘eu’ atravessa suas roupas

Não me entendo mal: eu sei que comprar roupas e acessórios novos é ótimo. Quem não gosta, não é mesmo?!

Por outro lado, seu estilo funciona por meio daquilo que você já possui.

Seus sapatos, suas blusas, seus brincos… tudo isso é, literalmente, você!

Seu estilo pessoal (re)existe e traz um recorte todas as vezes quando você vai até um balcão — ou site — de uma loja para comprar algo novo.

Lembre-se disso antes de se comparar em excesso, buscar validação extrema ou achar que precisa comprar novas peças e mudar todo seu guarda-roupa por um mito de que repetir roupa é feio.

Muito pelo contrário, não há nada mais estiloso do que usar, usar e usar aquilo que você representa, comprando menos e experimentando mais.

Ah, e fica esperto: abrir mais seu guarda-roupa te mostrará que ele está abarrotado de você, e isso é lindo.

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Por KEV

Setembro está quase aí e com ele o mais novo festival que promete transformar São Paulo na cidade da música. Se você ainda está indeciso(a) sobre qual lookinho usar durante o The Town, relaxa, que te dou uma mãozinha nessa produção. 

Mas já adianto: as dicas estarão restritas a uma peça-chave que une atemporalidade, personalidade e conforto, os Jorts! 

Foto: redes sociais.
A versatilidade do Jorts

Os famosos “bermudões” – restritos aos que possuem corte reto ou oversized – reúne o que todos procuram quando se pensa em uma produção para um festival – conforto, personalidade e praticidade. 

Além desse checklist perfeito, a peça traz um conceito mais despojado para os looks – sejam eles femininos ou masculinos, graças a sua possibilidade de mistura de moletom ou nylon com outras peças mais slim ou clássicas, como mocassim, jaqueta de couro, regatas justas e até camisas sociais. 

Um match ideal para você apostar no The Town Festival! 

Foto: redes sociais.
Como usar?

Aposte no Jorts com acessórios, como meias soquetes, botas de cano longo e largo, e cintos. Isso dará uma cara mais underground ao seu look, sem deixar transparecer uma vibe desleixada – o que não queremos!

A vantagem dessa peça é que ela permite criar diferentes estilos para diversas ocasiões. E no The Town ela com certeza será uma atração à parte. 

O Jorts permitirá você entregar atemporalidade, pois é uma peça que surgiu nos anos 90; exclusividade, já que nem todos irão apostar nesse estilo; e claro vários cliques no Instagram, pois promete ser uma trend no Verão 2023.

Agora que já conhece essa peça-chave, você está pronto(a) para brilhar pelos gramados de interlagos, curtindo a line-up do festival. Divirta-se! 

Foto: redes sociais.