Música

Neste ano, o Festival Internacional de Corais (FIC), realizado entre os dias 1º e 15 de setembro, integrou a programação da Primeira Virada Cultural de Belo Horizonte, com apresentações dos corais Ribeirão de Areia e Vozes das Veredas, na Praça da Liberdade.O coral Ribeirão de Areia é formado por moradores do distrito de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitionha. A apresentação contou com um repertório de canções populares e uma homenagem ao cantor e compositor Chico Buarque. “A ideia  de homenagear Chico Buarque surgiu na última edição do FIC, quando homenageamos os 110 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. Imediatamente lembrei do Chico Buarque que é um ícone de nossa Música Popular Brasileira e a partir daí começamos a planejar o FIC 2013”, conta o Maestro Lindomar Gomes, organizador e curador do festival, a música escolhida para a homenagem foi Passaredo.

O coordenador do coral, Lori Figueiró, explica que o grupo é composto por crianças e jovens: “É um projeto da Associação Jenipapense de Assistência à Infância (AJENAI) em parceria com o Fundo Cristão para a Criança, com o apoio do Ponto de Cultura.”. Segundo Figueiró, o coral interpreta músicas do Vale do Jequitionha, em um resgate de grupos de cultura popular. No repertório está uma canção de autoria do próprio grupo: “A música Nós, um Coral é uma composição da Karen Antônia, de 12 anos, e foi composta a partir de uma oficina de fotografia e literatura.”

A estudante de psicologia Marília Beatrice, 22, prestigiou a apresentação de coral. “O que me chamou atenção no coral foi o fato de estarem homenageando o Chico Buarque, mas eu vim pra conhecer, saber como é a apresentação de um coral”, explica. Já a carioca Iza Gontijo Silveira, 79, participa de um grupo de coral no Rio de Janeiro e veio prestigiar a atração. “Estou a passeio em BH e aproveitei pra ouvir os corais que eu adoro”, diz.

Os cantos entoados pelos corais resgatam tradições do povo mineiro e promovem um encontro de gerações, em uma atmosfera de nostalgia e encantamento. Dalca Rosa, 42, enfermeira, afirma que os corais representam o estado de Minas Gerais. “É uma oportunidade de ver os corais, que reúne muita coisa boa. Temos que aproveitar e prestigiar”, declara.

Texto:Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca

A comemoração atleticana que ocorrerá hoje, 1, na Praça Sete, a partir das 18h, o trânsito na região foi fechado, às 15h e só deve ser liberado às 4h da madrugada de sexta-feira, 2. O evento terá a presença do cantor de axé, Tuca Fernandes e dos cantores sertanejo Rick e Ricardo. Além das atrações musicais a massa atleticana poderá contar com a presença dos jogadores que fizeram parte da conquista na libertadores.

Na página do evento no Facebook, está a informação de que o famoso Pirulito da Praça Sete será protegido por grades e tapumes. A expectativa é de que 50 mil torcedores sigam em carreata da Pampulha até a Praça Sete, onde a festa começa às 18h. Mais de 200 mil latas de cerveja serão distribuídas e dois trios elétricos farão a festa da massa atleticana.

A estudante de Geologia, Mayara Carla L da Silva,  está se preparando para a festa há uma semana. “A festa aqui em casa ainda não acabou, acho que hoje é para fechar com chave de ouro. Hoje é só alegria, cerveja gelada e gente de bom gosto”, declara.

Por Juliana Costa

Foto: Hemerson Morais

O universo do mestre do suspense  (1899-1980) chega à capital mineira  com a mostra “Hitchcock é o cinema”, cartaz de hoje até 5 de setembro, no  Cine Humberto Mauro. Os admiradores do cineasta poderão assistir na telona os 54 filmes do diretor inglês e outras além de 94 produções feitas para a televisão, entre as décadas de 1950 e 1960.

 

A atração de hoje é a apresentação Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Marcelo Ramos que interpretará da trilha de abertura da mostra composta por Patrick Cohen, 25. Na parte da manhã desta quarta-feira (31), a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, ensaiou juntamente com as cenas dos filmes que serão exibidos, à noite.

 

A sensação para quem assiste ao ensaio da orquestra é de entusiasmo e emoção, pois além de ser a primeira mostra de Hitchcock na cidade é também a primeira junção de música erudita, ao vivo, acompanhando as cenas mudas do primeiro filme de Alfred Hitchcock, O jardim dos Prazeres (1925). Os ingressos para a apresentação de hoje já se encontra com ingressos esgotados.

 

O maestro Marcelo Ramos explica que o humor britânico de Hitchcock ajuda no usos dos instrumentos, mas é um desafio conferir som a filmes mudos.  “Para essa apresentação a música composta muda de tempo, constantemente, por ser mais longa que o filme, mas isso é apenas um aperitivo que atrai a atenção. Já sabia dos contratempos e até ajudei no alerta.”, explica.

 Por Aline Viana

A ameaça de chuva não atrapalhou a presença do público durante a apresentação de música coral na noite de ontem, quinta-feira, na praça da Liberdade. O evento é o terceiro dos seis apresentados anualmente no programa Quatro Cantos Coral na Praça, do BDMG Cultural. Apesar da previsão do tempo indicar chuva e de finas gotas d’água causarem certa agitação em momentos anteriores às apresentações, todas as cadeiras dispostas em frente o coreto estavam ocupadas. A apresentadora arriscou usar humor contra a ameaça: “Se a chuva nos permitir…”. Até que, ao começarem as apresentações, a chuva se intimidou e pouco afetou na realização do evento.

Criado em 1993, o Quatro Cantos Coral na Praça é “uma oportunidade de expandir a música coral”, avalia o coralista Madson José da Silva, que se apresentou com o Coral Tom Maior, da cidade de Mariana. O nome do grupo é uma brincadeira com sua história: ele foi criado para que os membros do conjunto infantil Allegretto pudessem continuar a integrar grupos de música coral em que suas vozes, não mais infantis, se adequassem. Fundado há 6 anos, podem participar jovens de até 21 anos, Madson José tem 24. “A gente fica mais um pouquinho, é difícil sair”, reclama.

Além do Coral Tom Maior se apresentaram: a Associação Artística Coral, da cidade de Almenara; o Coral Musicanto, de Contagem; e o Coral BDMG, de Belo Horizonte.

Lêda Santana, coordenadora do projeto Raio de Luz, também do BDMG Cultural, explica que as apresentações acontecem na primeira quinta-feira de cada mês, entre abril e setembro, na praça da Liberdade, somando seis eventos por ano. “São quatro corais, sendo três convidados de diferentes regiões mais o Coral BDMG, de Belo Horizonte. Por isso o nome ‘Quatro Cantos Coral na Praça’”. Santana conta que o banco oferece um curso de preparação vocal – intitulado Grupo Vocal – para que seus funcionários possam integrar o coral, que também conta com a participação de coralistas convidados. Ela observa que a maioria dos que se apresentaram na noite são aposentados.

O público é variado, vai de crianças a idosos. Atraído pela movimentação, o ciclista Gustavo Pucci, 25, que treina diariamente na região acompanha a última apresentação. Ainda em cima da bicicleta, ele tira os fones do ouvido e toma fôlego enquanto assiste ao Coral BDMG. Madson José sintetiza: “O encontro é a oportunidade de brindar a boa música com o canto coral”.

Inauguração do coreto

Lêda Santana informa que, no dia 23 de junho, o coreto da praça da Liberdade será inaugurado. Entre as apresentações que irão marcar a comemoração, está programada a participação do Coral Raio de Luz – que faz parte do programa de responsabilidade social do BDMG Cultural, com objetivo de promover arte e cultura para crianças e adolescentes.

O coreto está interditado desde novembro do ano passado, por problemas estruturais no forro do teto. As obras para restauração do monumento foram iniciadas em fevereiro deste ano, com previsão de inauguração para maio.

Por Alex Bessas e Igor Luan

Foto por Bárbara Barros

Considerada genuinamente brasileira pelo departamento especializado em álcool e tabaco dos EUA, a cachaça brasileira ganha em Belo Horizonte o Cachaçatur, um roteiro cultural onde o consumidor ganha várias opções para saborear o produto. “É uma boa alternativa para o turismo. É uma possibilidade de oferecer um pouco da “mineiridade”, já que a cachaça, os bares, os tira-gosto são parte da nossa cultura”, defende Natália Klik, Pedagoga e consumidora de cachaça.

Ainda segundo Natália Klik “as cachaças mineiras são as melhores, tanto que a playboy faz um ranking das melhores cachaças todo ano E as nossas estão sempre em primeiro lugar”.

Além de locais para consumo o roteiro ainda oferece a possibilidade de conhecer o processo de produção da cachaça, a partir de visitas a alambiques turísticos.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Hemerson Morais

 

O rapper Flávio Renegado abre a nova temporada do Café com Música, hoje, 20, no Palácio das Artes às 19 horas. O mineiro traz um repertório com músicas próprias e uma apresentação inédita, contando com percussão, voz e violão, com a participação do músico Robson Batata.

Nascido e criado na comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, Renegado, como é mais conhecido, mistura hip hop, com hits latinos, jamaicanos e até mesmo com o samba.

O projeto que teve início em outubro de 2012, já contou com a participação de importantes nomes da música e traz desta vez o músico belo-horizontino. O último álbum lançado pelo cantor foi “Minha tribo é o mundo”, em novembro de 2011.

 O artista irá se apresenta também no dia 27, no mesmo horário e local.

A entrada é gratuita.

Por Rute de Santa e Ana Carolina Vitorino

Foto: Internet