Está em cartaz a exposição 1911-2011 – Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú, com curadoria de Teixeira Coelho. A mostra apresenta um recorte da produção artística realizada no país entre os anos de 1911 e 2011, e Belo Horizonte é a primeira cidade a receber a exposição. O acervo reúne 178 obras de 139 artistas e integra, de acordo com a gerente de artes visuais da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin, a coleção do Itaú Cultural de São Paulo.
Ainda, de acordo com Moulin, devido à diversidade das obras da Coleção Itaú, o curador, Teixeira Coelho, optou por organizar a exposição em módulos. “Eles [os módulos] podem ser compreendidos isoladamente e traçam com definição o caminho percorrido pela arte brasileira desde as primeiras décadas do século passado até hoje”, explica a gerente.
A obra A Marca Humana abre a exposição e traz a primeira modernidade brasileira ainda representacional. Nela, a figura humana ainda é central, como nas obras de Autorretrato, de José Pancetti e Seringueiros, de Cândido Portinari.
Ao final, o módulo Outros Modos, Outras Mídias reúne obras em diferentes suportes e propostas mais experimentais. A estudante, Bianca de Souza, 13, prestigiava a exposição destacou o aspecto histórico. “Estou gostando porque retrata as vivências de antigas”.
Segundo Fabíola Moulin, a mostra terá um novo destino daqui há um mês. “Até o final de 2011, todas as obras serão expostas no Paço Imperial, na cidade do Rio de Janeiro”.
Exposição 1911-2011 – Arte Brasileira e Depois.
Onde: Palácio das Artes (galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta) e Centro de Arte Contemporânea e fotografia.
Até quando: 25 de Setembro.
Texto: Marina Costa
Foto: Bárbara de Andrade