palácio das artes

Amanhã, 30, de outubro, a partir das 19h, entra em cartaz  a 1º Mostra TODXS DIVERSXS, no Cine Humberto Mauro no Palácio das Artes. O objetivo da mostra é promover discursões relacionadas a experiências LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) na atualidade. A mostra é pioneira na discursão deste assunto por meio do cinema.

A mostra é uma parceria do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais (NUH/UFMG) e o curso de Cinema Audiovisual do Centro Universitário UNA. O filme Tomboy2011, da cineasta francesa Céline Sciamma, abrirá o evento que contará  ainda com uma mesa-redonda com pesquisadores e estudiosos que irão debater o preconceito. “A Mostra quer chamar atenção da comunidade, para pautar a sociedade a necessidade de tratar a questão da homofobia”, declara o professor de Cinema Audiovisual do Centro Universitário UNA e palestrante na Mostra, Sanzio Canfora.

As sessões serão gratuitas e abertas ao público, a programação está neste site.

Ouça o podcast com Curadora do evento e diretora de um dos filmes que integram a mostra, o curta Transhomemtrans,  Tatiana Alves de Carvalho Costa.

Por: Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Foto: Divulgação do evento

O fim de semana em BH está cheio de opções para quem não quer ficar em casa. Da MPB ao folk, são várias as possibilidades de entretenimento por toda a cidade com preços que vão de R$10 à R$200. O grupo Kid Abelha se apresenta, hoje, às 22h, no Chevrolet Hall. Os ingressos de 1° lote custam R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia-entrada), 2° lote R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia-entrada) e 3° lote R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia-entrada). O show extra a pedido de fãs, devido ao sucesso da última apresentação da banda em BH no dia 25 de agosto, traz músicas inéditas e sucessos da década de 80.

Ainda nesta sexta a cantora Mariana Nunes traz seu show “Lábia” à Biblioteca Pública Luiz de Bessa, às 21h. Com entradas à R$ 16 (inteira) / R$ 8 (meia). A banda Fresno faz show também na capital, hoje, às 21h no Music Hall e os ingressos custam R$30 antecipadamente e RS40 na bilheteria, ambos, meia-entrada.

No sábado, é a vez do cantor Almir Sater se apresentar no Palácio das Artes, às 21h, trazendo os sucessos de seus 30 anos de carreira. Os preços variam entre: R$100 (Plateia I e II) e R$80 (Plateia Superior).

No domingo, a atração é a banda mexicana Maná, que faz show no Chevrolet Hall, a partir das 22h. Os ingressos do 1° Lote custam R$ 160 (inteira) / R$ 80 (meia-entrada), 2°Lote R$180 (inteira) /R$90 (meia-entrada) e 3° Lote R$ 200 (inteira) / R$ 100 (meia-entrada). Além da apresentação do grupo Tambor Mineiro e Danuza Menezes na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 18h, cuja entrada vale R$10 inteira e R$5 meia.

A cidade dos botecos ainda tem diversas opções em bares, restaurantes e casas noturnas.

Por Ana Carolina Vitorino e Rute de Santa

Fotos: Internet

Um dos grandes nomes da Nouvelle Vague, Eric Rohmer é homenageado com uma mostra no Cine Humberto Mauro que abrange as diversas vertentes do artista, mostrando seu lado ator, diretor e crítico do cinema francês. Durante a mostra serão exibidos 16 filmes produzidos por Rohmer e dois relacionados à sua obra.

Um dos destaques em cartaz é o “O Raio Verde”, de 1986, vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza. O filme conta a história de Delphine, uma mulher solitária que, além de ter que lidar com seus sentimentos, precisa resolver diversas situações inesperadas. Outros destaques são “A Inglesa e o Duque”, “O Homem e as Imagens” e “As contemplações de Victor Hugo”.

Sobre Eric Rohmer

Eric Rohmer (1920-2010) se destacou como um cineasta, crítico de cinema, roteirista, professor e ator. Foi um dos principais idealizadores da Nouvelle Vague Francesa. Seu primeiro filme de sucesso foi “A Minha Noite em Casa de Maud”, de 1969 e em 2001, ganhou um Leão de Ouro no Festival de Veneza, em homenagem à sua carreira.

A mostra será exibida no Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, a partir de hoje (24/10) até o dia quatro de novembro. A entrada é gratuita.

Veja a programação.

 

Por João Vitor Fernandes e Rafaela Acar

Foto: divulgação

Grandes mostras de cinema como a de Charles Chaplin e Clint Eastwood fizeram com que o público que frequenta o Cine Humberto Mauro triplicasse“Essas mostras fizeram parte das ações que aumentaram o público, mas a nossa preocupação é manter uma programação de qualidade”, declara o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini. Outro fator que pode ter contribuído para o aumento foi reforma que o cinema passou recentemente.

O público que compareceu às duas mostras comentou sobre as novidades da sala. “O espaço é bom, foi bem utilizado. O ponto negativo foi a projeção que alterou um pouco a cor do filme”, declara a estudante de cinema, Isabel Abreu, que acompanhou a mostra do cineasta Clint Eastwood.

Por outro lado, o estudante de Ciências da Computação, Victor Alves, que compareceu a mostra do Chaplin, comenta que apesar desses eventos serem importantes, o espaço do cinema foi pequeno para um público tão grande. “É importante esse tipo de mostra na nossa cidade, tanto é que fez muito sucesso. Porém, eu penso que o espaço para fazer um evento do porte da mostra foi pequeno. Eu tentei algumas vezes até conseguir os ingressos”, declara.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clovis Salgado, a expectativa é “melhorar a questão técnica é fazer mostras grandes para o ano que vem, tem muito coisa boa 2013! Vai ser tão bom quanto 2012 foi”, comenta Ciccarini.

Por Ana Carolina Nazareno, João Vitor Fernandes

Foto: Marcelo Fraga

Hoje, às 20h, estreia, no Grande Teatro do Palácio das Artes, a opereta “A Viúva Alegre”. A obra conta à história de amor entre uma viúva e um conde, sendo este um dos espetáculos mais encenado em todo o mundo. A peça foi escrita por Victor Léon e Leo Stein, com música de Franz Lehár e tradução de Millôr Fernandes e conta com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, regida pelo maestro e diretor musical Silvio Viegas, com direção de Jorge Takla.

O espetáculo relata a história de uma viúva rica e passa-se na pequena cidade de Pontevedrino norte da Europa. Os moradores da província, considerando a possibilidade de a viúva viajar para Paris e gastar todo o seu dinheiro em compras ou com algum explorador, começam a pensar em maneiras de fazê-la permanecer na pequena cidade. “É uma obra de leveza encantadora, retrato de uma Europa sem preocupações, onde as intrigas amorosas eram mais importantes do que as questões políticas”, afirma o diretor Jorge Takla.

A Fundação Clóvis Salgado apresentou pela primeira vez o espetáculo “A Viúva Alegre”, em 1984, e em 1999 realizou sua segunda produção. Agora em 2012 a Fundação aposta novamente na opereta. “O figurino e cenário estão sendo recriados, com o desafio de levar o público ao início do século passado, mas com uma releitura atual”, adianta Takla.

A obra será apresentada nos dias 16, 18, 20, 22, 24 e 26 de outubro. Os ingressos já estão à venda nas bilheterias do Palácio das Artes e no site fcs.mg.gov.br.

Por Paloma Sena e Rute de Santa

Crédito das fotos: João Marcos Rosa.

O Palácio das Artes realiza de 26 de setembro até 3 de outubro, no Cine Humberto Mauro, uma mostra que destaca o trabalho de um dos maiores nomes do cinema mundial, o norte-americano Clint Eastwood. Serão exibidos 11 longas-metragens, todos dirigidos por Eastwood. “A mostra tem o intuito de mostrar o quanto Clint é um diretor clássico, capaz de frequentar os mais diversos gêneros cinematográficos”, afirma o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.

Apesar de ser conhecido principalmente como ator, Clint Eastwood tem uma longa carreira como diretor. Já dirigiu um total de 35 filmes, e ganhou por quatro vezes o mais importante prêmio do cinema mundial, o Oscar. Ainda de acordo com Ciccarini, os filmes escolhidos para exibição na mostra são da fase mais madura da carreira de Eastwood. “São os filmes mais íntegros dele. Onde ele foi mais capaz de emprestar, de maneira muito vigorosa, a linguagem do cinema à narrativa”, comenta.

O gerente conta que teve também com a idealização da mostra, a intenção de destacar a face política-cinematográfica de Clint Eastwood, uma vez que os Estados Unidos vivem um período de eleições presidenciais e o diretor tem uma forte ligação com a política americana, inclusive recentemente deu uma declaração defendendo o Partido Republicano. “Isso traz uma reflexão entre a posição política do Clint e sua valoração humana. Nos obriga a pensar política de uma maneira mais poética”, analisa Rafael Ciccarini.

O Cine Humberto Mauro fica no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro), a entrada para os filmes da mostra é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema meia-hora antes do início de cada sessão. A programação completa está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.gov.br).

Por Marcelo Fraga

Imagem: Menina de Ouro (Clint Eastwood) / Fundação Clóvis Salgado – Divulgação