Pontuando
Artigos sobre as questões éticas e sociais envolvidas na cobertura midiática

 Está aberta a temporada de conhecimento no Centro Universitário UNA. O Vitrine 2012/02, que reune os trabalhos acadêmicos de TIDIR (Trabalho Interdisciplinar Dirigido) dos alunos, além de promover palestras com profissionais renomados, na última segunda-feira, 26, foi aberto com a palestra  “Criação: Comunicação e estratégias de criatividade, chamou a atenção dos alunos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas”.

 A palestra teve como objetivo mostrar para os futuros profissionais a importância da comunicação e da criatividade. Os palestrantes Guilherme Guerra, Dan Zecchinelli e Gustavo Greco passaram um pouco de suas experiências e bagagens profissionais para os alunos. “Quando eu recebo esse tipo de convite e sempre muito prazeroso poder compartilhar um pouco da minha experiência. Esses encontros são bons pra mim também porque a gente sempre saí aprendendo alguma coisa”, conta o diretor da Greco Design, Gustavo Greco.

 Em tempos onde a informação é rápida e de fácil acesso a todos essa velocidade pode não ser tão necessária na hora de se planejar algum plano estratégico de marketing ou uma campanha publicitária. “Sempre haverá conflitos de geração eu sou da geração x e vou viver com a geração y, Essa geração é muito imediatista, isso é um problema, quando você trabalha em uma empresa com essa geração você tem que mostra pra ela que existe um tempo que precisa ser respeitado na hora de executar trabalhos”, declara o diretor executivo do Grupo Minas Marcas, Guilherme Guerra.

As pessoas estão com um certo vicio de fazer sempre as mesmas coisas porque elas acham que vai dar certo, mas na realidade tem grande chances de dar errado, “ A criatividade que faz com que a sua estratégia de marketing possa dar der certo. Ela é essencial”, afirma o diretor de criação da agência Filadélfia, Dan Zecchinelli.

Os palestrantes além de passarem suas vivências aos futuros profissionais, serviram de inspiração para os alunos, “O mais interessante na palestra foi sobre a publicidade aqui em Minas Gerais, e que não devemos desistir dos nossos objetivos e que a gente como profissional podemos crescer na área que vamos atuar, ele mostrou isso é possível através da história dele foi uma inspiração”, o estudante do 2º de Publicidade Diobert Souza.

Público da palestra

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Ana Carolina Vitorino

Dentre as diversas atrações que estavam acontecendo ontem, 26, no Centro Universitário UNA, no Vitrine 2012/02, a turma de Cinema Audiovisual apresentou o seu TIDIR, as 19h, na sala 8. A proposta foi realizar uma adaptação de contos do escritor Machado de Assis.

Os alunos tiveram que fazer um curta metragem de animação com apenas 3 minutos, em stop motion (fazer uma animação através de várias fotografias) e pixelation (animação com pessoas), podendo escolher qual deles iriam utilizar. “O nosso grupo adaptou o conto a Essência das Rosas. Nossa adaptação partiu da insatisfação do mundo, que ele criou as rosas e as rosas nunca estavam satisfeitas com nada, que as pessoas nunca estão satisfeitas com o que elas têm”, declara a estudante de cinema, Amanda Heisandres.

O outro grupo da turma de cinema escolheu o conto . Os alunos contam que tiveram uma preparação desde o início do semestre. “Tivemos alguns problemas relacionados à adaptação e o tema era stopmotion, mas a gente decidiu usar os dois temas tanto o stop motion quanto o pixelation”, conta a estudante de cinema, Natalie Matos.

 Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Ana Carolina Vitorino

O Dia da Consciência Negra é celebrado em rememoração ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo existente no Brasil. O quilombo ficava na Serra da Barriga em Alagoas e ficou marcado como o maior símbolo da resistência da luta dos negros pela liberdade e fim da escravidão.

Aqueles que se lembram da data acham importante o dia, pois é um marco na história do Brasil. “O Dia da Consciência Negra, historicamente, é uma data muito importante por ser uma luta contra o preconceito”, afirma a estudante de engenharia ambiental, Amanda Lima.

Outras pessoas acham que ainda é preciso fazer muito não somente em relação aos negros. “Acho que no Brasil, a questão das mulheres e dos índios não tem tanta repercussão como a questão racial e a homossexual.”, aponta a estudante de direito, Gabriela Araujo.

Há o reconhecimento de uma necessidade em tornar as políticas contra a desigualdade social mais efetiva. “A luta contra a desigualdade social, no Brasil, está muito mais no papel e nos dizeres que, propriamente, nas ações de todas as pessoas.”, diz Lima.

O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo, ficando apenas atrás da Nigéria. Segundo o site Portal Brasil, os afrodescendentes constituem 51,1% da população brasileira; em 2009, 6,9% das pessoas informaram ser pretas e 44,2% de autodeclararam pardas, o que representa 51,1% dos brasileiros.

Por Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Foto Hemerson Morais

Pessoas que sobem e descem a Rua da Bahia. Pés apressados e um buraco na calçada. Uma combinação que pode render acidentes. Na esquina da Rua da Bahia com a Bernardo Guimarães, os buracos atrapalham a circulação de pessoas, principalmente crianças, idosos, cegos e pessoas com deficiência física.

Veja a opinião dos cidadãos que passam pela Rua da Bahia e se deparam com esse problema todos os dias no vídeo abaixo.


O que fazer?

Para registrar uma reclamação sobre os buracos nas calçadas e outras questões relacionadas à acessibilidades nas ruas de BH, deve ligar para 156. A reclamação é encaminhada para um departamento técnico da Operação Tapa Buracos. O prazo para a vistoria com o envio da notificação e o tempo para os responsáveis resolverem as irregularidades é de 90 dias úteis.

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Por Felipe Bueno, Thaline Rachel e Vanessa C.O.G.

Fotos: Felipe Bueno

Um dos bustos da Praça da Liberdade, homenageia um importante político do estado de Minas Gerais. Mas, você sabe quem foi o Senador Júlio Bueno Brandão, cujo busto está localizado em frente ao prédio do IPSENG?

Nascido a 11 de julho de 1858, em Ouro Fino, Bueno era filho de comerciante, fez o curso primário em sua cidade Natal, onde começou a trabalhar cedo, no comércio junto a seu pai, como balconista. Autodidata, estudou sozinho e prestou exame de qualificação e começou a advogar na comarca de Ouro Fino. Sem ter, sequer, feito faculdade, com apenas o curso primário, foi juiz de Direito de Camanducaia e Juiz municipal de Ouro Fino. Também exerceu cargo de delegado.

Entrou para política como vereador em Ouro Fino. Foi nomeado pelo presidente do Estado de Minas Gerais, Bias Forte, em 1891, presidente do Conselho de Intendência de Ouro Fino. Em 1892 foi eleito presidente da Câmara Municipal da cidade.

A importância para o Estado e a cidade

Como chefe do executivo municipal teve a oportunidade de recuperar a economia do município, em crise desde o esgotamento das minas auríferas; reorganizou a administração local; fundou associação jornalística e literária além do jornal Gazeta de Ouro Fino; criou escola primária municipal; fundou a Escola Prática de Agricultura; construiu estradas municipais; cuidou da urbanização da cidade; ampliou a rede de abastecimento de água e melhorou o serviço de telefonia.
Elegeu-se senador do estado em 1897 e neste cargo, empenhou-se na reforma da lei eleitoral, buscando democratizar o sistema. Em 1930 foi o único senador a votar contra o estado de sítio em Minas Gerais.

A Praça da Liberdade ainda conta com os bustos de Azevedo Junior, Bernardo Guimarães, Crispim Jacoques Bias Fortes e Dom Pedro II.


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Por Daniella Lages

Parece que o novo Código de Posturas da cidade que proíbe o exercício dos “flanelinhas” nas ruas não passou do papel. Apesar da lei, que será regulamentada nas próximas semanas, eles continuarão atuando, salvos por um colete e um crachá de identificação. Na manhã de hoje, o contramão flagrou um cenário diferente desse exigido pela lei.

No quarteirão da Rua Bernardo Guimarães, entre as Ruas da Bahia e Avenida João Pinheiro, a terra ainda é dos “tomadores de conta”. A flanelinha Sônia Maria Gomes, atua a mais de dez anos nessa região. Apesar de garantir ser cadastrada, ela trabalha sem o colete, segundo ela, porque “está sujo”, e sem o crachá de identificação da prefeitura, porque hoje esqueceu o mesmo. Ela conta que já conhece a equipe de fiscalização da prefeitura e por isso não tem medo de ser pega em flagrante. “São sempre dois fiscais que passam por aqui, mas se hoje vierem estou perdida sem o meu crachá” relata a profissional, porém, sem demonstrar muita preocupação.

Maria Aparecida Souza, 48, trabalha na região e conta que frequentemente é abordada por um ou dois flanelinhas ao mesmo tempo. “Se você não paga num dia, no outro eles te cobram o do dia e o atrasado, e muitos cobram com tom de ameaça” relata Souza que é bancária e estaciona sempre em via pública, “eu acabo pagando por receio, pois estou aqui todos os dias e a maioria já me conhece de vista” explica.

Para se cadastrar, a prefeitura exige uma certidão de bons antecedentes criminais e cumprir algumas restrições, como por exemplo, não receber dinheiro que não seja por doação. Infelizmente, estas restrições que estão longe de serem respeitadas.

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Sônia Maria Souza trabalhando sem as exigências do Código de Posturas

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No mesmo quarteirão, carro estacionado em vaga para deficientes físicos

Texto e fotos Daniella Lages