Praça da Assembleia

A série de debates “Siga Vivo – Pelo fim da violência no trânsito” terminou na tarde desta quinta-feira, 20, com a assinatura do documento contendo o todo o histórico das discussões da semana. A intenção é conscientizar motoristas e pedestres sobre direção defensiva, segurança e , principalmente, os riscos do  excesso de velocidade.

Para o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado João Leite, o mais importante foi o panorama feito sobre os pontos críticos do trânsito no estado. “Um dos principais problemas é o gasto que o estado tem com o com os acidentes de trânsito. Além disso, as perdas das vidas nas cidades e nas estradas. Ficou demonstrada, também, a incompatibilidade do transporte rodoviário com o transporte urbano. e então, este relatório traz todas as informações”, explica o presidente da comissão.

O ciclo de debates mobilizou a sociedade em todas as regiões do estado, proporcionando uma discussão ampla sobre um dos temas que mais causa mortes no Brasil: Acidentes de trânsito.

 Petição pede fim da violência no trânsito

O fim do ciclo debates coincide com a notoriedade que ganhou uma petição que começou a circular, esta semana, no Facebook, cujo objetivo é “mudar nossa lei e acabar com a impunidade no trânsito brasileiro”. Uma das razões do protesto é o acidente que provocou recentemente a morte do estudante Fábio Fraiha, 20, na avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital.

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Hemerson Luiz

Mobilidade urbana, educação e direitos da pessoa com deficiência foram debatidos hoje na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Durante o debate, que durou cerca de duas horas e meia, foram debatidas políticas de inclusão dessas pessoas no trabalho e na educação e a importância do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21 de setembro).

O propositor da audiência, deputado Marques Abreu ressaltou as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência. “Só quem tem o problema sabe como é o dia-a-dia, no que diz respeito a empregabilidade, acessibilidade e uma série de outros fatores”, declara.

Também foi discutido um possível fechamento das chamadas escolas especiais que, segundo o defensor público Estevão Machado,  não estão matriculando novos alunos. Houve ainda participação do público presente com algumas perguntas e considerações. “A reunião foi importante para dar continuidade ao trabalho da comissão, fizemos um requerimento para que as obras dos artistas sejam expostas todos os anos, é uma luta diária destas pessoas”, conclui o parlamentar.

A reunião, que foi presida pelo vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, deputado Marques Abreu, contou com a presença de lideranças ligadas ao tema, Ministério Público Estadual e da Coordenadoria Especial de Assistência às Pessoas com Deficiência (CAADE).

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: João Vitor Fernandes

O Movimento das pessoas com deficiência começou no Brasil em meados dos anos 1970 e seu marco foi à instituição nos anos 1980 do Ano internacional das pessoas com deficiência. “No Brasil, após a constituição de 1988, podemos celebrar muitas conquistas em relação à garantia de direitos desse segmento da população e principalmente a maior participação das pessoas com deficiência no processo social”, afirma a Coordenadora Especial de Assistência às Pessoas com Deficiência, Ana Lucia Oliveira.

A Lei nº 10.098/2000 garante aos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida à utilização, com autonomia, dos equipamentos urbanos, do sistema de transporte e comunicação. “A legislação brasileira é bastante avançada em relação à garantia de direitos das pessoas com deficiência. Entretanto, os desafios para a sua efetiva implementação ainda são muitos e requerem o comprometimento do governo, da sociedade civil e especialmente das próprias pessoas com deficiência como sujeitos de sua história”, defende Ana Lucia.

Os deficientes físicos esbaram em outros problemas além das dificuldades que o próprio corpo proporciona. Problemas como a falta de respeito, e politicas de saúde e mobilidade urbana que não atendem suas necessidades básicas. “São muitos  os impedimentos para que as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida possam exercer o direito de ir e vir. Além das barreiras físicas, as barreiras de atitude, o preconceito, resultado da falta de informação sobre as potencialidades das pessoas com deficiência tem  dificultado a plena participação na sociedade”, conclui a coordenadora da CAADE (Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência), órgão ligado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE).

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Em homenagem ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado no próximo dia 21 de setembro, uma comissão especial da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), exibe de hoje, 17, até a próxima sexta feira, uma exposição com 21 obras por artistas que tem algum tipo de deficiência. “Esta exposição é uma forma de incentivo ao nosso trabalho. Participar deste evento abre as portas para a gente mostrar nosso produto”, comenta o Artista Plástico Ronaldo Pio.

O Presidente da ALMG, Deputado Dinis Pinheiro, também destaca a importância de mostrar o trabalho dos artistas. “Os visitantes terão a oportunidade de comprovar a qualidade dos trabalhos e o espírito dos artistas. Eles exercem plenamente sua cidadania em todas as áreas, inclusive artísticas”, comenta.

Na Sexta-feira será realizada uma audiência pública com representantes da comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e entidades especializadas no trato de pessoas portadoras de necessidades especiais. O objetivo é debater o histórico de luta destas pessoas.

Para o artista plástico Ronaldo Pio “a dificuldade de locomoção é a principal luta. Para quem anda de cadeira de rodas a cidade é muito difícil”, conclui.

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Joao Vitor Fernandes

Na próxima segunda feira, 17, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), através da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, apresenta uma exposição com 21 obras feitas por artistas que apresentam algum tipo de necessidade especial. A exposição comemora o Dia de Luta da pessoa com Deficiência. “É uma possibilidade de retratar a luta das pessoas com deficiência, além de ser uma oportunidade de eles mostrarem seu trabalho,” comenta o deputado Marques Abreu, idealizador do projeto.

As obras serão dividas em dois espaços. Doze pinturas e três esculturas vão ficar no hall do Palácio da Inconfidência e outras seis pinturas no andar SE, onde ficam o Plenarinho e o auditório da Assembleia.

A exposição ficará aberta ao público, das 10 às 18hs até o dia 21 de setembro. Neste dia, será realizada uma audiência pública para debater o histórico de luta das pessoas com deficiência.

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

Com informações da Assessoria de Imprensa da ALMG

O queijo canastra é um patrimônio histórico de Minas Gerais e está no centro de uma polêmica sobre a sua produção e comercialização. Um artigo da legislação federal criada em 1952, proíbe a comercialização de produtos feitos com leite cru e restringe a distribuição do produto fora dos limites do estado. “O queijo feito com leite vem desde a época do império romano e todos os países que fabricam bons queijos, como França e Itália, utilizam esta técnica. Acredito que padronizar a produção com outro tipo de leite é acabar com a tradição”, explica o feirante do Mercado Central de Belo Horizonte, Expedito Camilo.

Outro comerciante que preferiu não se identificar disse a nossa reportagem que o queijo Canastra já superou várias barreiras. “Eles tratam nossa produção como clandestina. Chegam aqui e multam a gente. Acredito que isso é para privilegiar as indústrias de queijo”, comenta.

Consumidores comprando queijo no Mercado Central

No estado são ao todo 480 famílias que vivem da venda da produção artesanal do Canastra. Essas famílias aliadas aos chefes de cozinha e gastrônomos organizam um abaixo assinado que será entregue a ANVISA e ao Ministério da Agricultura com o objetivo de derrubar as barreiras que atrapalham a comercialização do produto nacionalmente.

Por João Vitor Fernandes, Marcelo Fraga e Heberth Zschaber

Fotos: João Vitor Fernandes