Praça da Estação

O jornalista e escritor Ruy Castro, participa, na próxima quarta-feira, 21, as 19:30h, no Museu de Artes e Ofícios (MAO) da 53º edição do projeto Ofício Da Palavra.  “Há dois anos venho tentando acertar a nossa agenda com a dele e finalmente agora deu certo”, comenta o jornalista e fundador do projeto José Eduardo Gonçalves.

No evento, Ruy Castro irá dividir com o público sua experiência como escritor e jornalista. “Ele é alguém que vive da palavra desde os 19 anos de idade, quando começou no jornalismo, no final dos anos 60. Ao longo de todo este tempo ele se firmou como um dos grandes talentos do jornalismo brasileiro, notadamente no gênero das biografias” comenta Gonçalves.

Ainda segundo Gonçalves, o “objetivo sempre foi trazer a literatura para perto das pessoas, aproximando os autores do seu público. O que o projeto quer é colocar o autor em contato direto com o público, em diálogo franco com o público”.

Escritor e Jornalista

Ruy Castro nasceu em 1948 e se formou em Comunicação Social, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Começou sua carreira em 1967, no Correio da Manhã.  Trabalhou ainda nos principais veículos do país como Veja, IstoÉ  e atualmente Folha de São Paulo onde é colunista.  Sua carreira como escritor começou com o livro O Melhor do Mau Humor (1989), onde ele organizou uma série de citações de vários autores. Marcado por escrever biografias, seu maior destaque é O Anjo Pornográfico, que conta a vida do também escritor e jornalista Nelson Rodrigues.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Fotos: Bruno Veiga

A banda mineira Sergeant Pepper’s se apresenta amanhã, 13, no Museu de Artes e Ofícios (MAO), a partir das 19h30. O show faz parte do projeto Ofício da Música. “Somos a primeira banda da América do Sul que tocou no Mersey Beatles Festival em Liverpool”, conta o contrabaixista e fundador Alan Rocha (Jô). O festival faz um tributo anual aos Beatles e reúne as três melhores bandas intérpretes do quarteto inglês do mundo.

A banda foi fundada em 1990 com o propósito de tocar somente músicas dos Beatles. Mas, de acordo com o contrabaixista, grandes nomes do rock como Chuck Berry e Elvis Presley são influências para o grupo. Desde a fundação, a banda nunca parou de tocar. Nesses 22 anos de estrada foram lançados dois CDs com músicas compostas, porém não gravadas, pelos Beatles. “Nosso primeiro CD (Come and Get It) recebeu elogios do Paul McCartney”, afirma Rocha.

Para o show de amanhã, segundo Alan Rocha, o público ouvirá os grandes clássicos do repertório dos garotos de Liverpool. A entrada é gratuita. O Museu de Artes e Ofícios fica na Praça da Estação, no centro da capital.

Por Ana Carolina Nazareno e Marcelo Fraga

Foto: Sgt. Pepper’s / Divulgação

Apesar do atraso causado por uma intervenção judicial na licitação de táxis promovida pela BHTrans, empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte, o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (SINCAVIR-MG), órgão representante dos taxistas, faz uma avaliação positiva da atual situação do serviço na capital mineira.

De acordo com a assessoria de imprensa do SINCAVIR, “o atraso no resultado da licitação fez com que os 605 novos táxis não entrassem em circulação ainda este ano, como estava previsto”. Ainda segundo o sindicato, estes novos veículos só deverão entrar em circulação durante o primeiro trimestre de 2013, uma vez que o resultado da licitação será divulgado no dia 12 de novembro e os vencedores ainda terão um prazo de 90 dias para adquirirem um veículo zero quilômetro.

Sobre as reclamações dos usuários a respeito da dificuldade em encontrar um táxi na cidade, a assessoria informou que o SINCAVIR acredita que a quantidade de veículos destinados à esse transporte em BH, atualmente seis mil, é suficiente para atender à população, e muitas vezes as pessoas têm a impressão de não haver quantidade ideal devido à lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. O sindicato ainda informa que recentemente a BHTrans publicou a portaria nº 078/2012 que autorizou o cadastramento de condutores auxiliares, o que daria mais agilidade para o serviço.

O SINCAVIR informa também que considera o serviço de táxi na capital como o “melhor da América Latina”, e que os veículos em circulação têm, em média, dois anos de uso, e os condutores passam por constates treinamentos e cursos de reciclagem.

A polêmica envolvendo a licitação

A BHTrans suspendeu temporariamente a licitação para 605 novos táxis em Belo Horizonte após a Justiça conceder uma liminar à um candidato que questionava um item do edital que previa de 6 a 14 pontos para motoristas com experiência como taxista. O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal considerou que a cláusula feria o princípio da igualdade. A BHTrans recorreu da decisão e conseguiu a anulação da liminar.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Marcelo Fraga

Hoje às 19 horas, serão premiados os melhores trabalhos de educadores e educadoras da rede pública e privada de ensino, no Museu de Artes e Ofícios (MAO). Esses trabalhos são desenvolvidos a partir de atividades realizadas pelos professores após  visita ao museu. “É como levar um pouco do museu pra dentro da sala de aula”, declara a Coordenadora do Setor Educativo Naila Garcia Mourthé.

Essa ação educativa acontece desde 2008 e está na sua quarta edição. O Socializando Práticas Educativas é uma forma de valorizar o professor  e suas experiências dentro do museu e os cinco melhores são premiados, recebendo 500 reais em vale-cultura . “A nossa tentativa é valorizar um pouco esse professor”, afirma Mouthé.

A Educação propõe o aprendizado de forma universal, mas a sociedade se esquece que ela também ensina e que os exemplos mostrados fora da escola ensinam tanto quanto os que são dados na sala de aula “O aluno aprende com o mundo, a gente pode ensinar no museu, na praça e na sala de aula”, relata Mourthé. A ação serve para mostra que os alunos podem aprender dentro ou fora da sala de aula.

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto: MAO

Grandes mostras de cinema como a de Charles Chaplin e Clint Eastwood fizeram com que o público que frequenta o Cine Humberto Mauro triplicasse“Essas mostras fizeram parte das ações que aumentaram o público, mas a nossa preocupação é manter uma programação de qualidade”, declara o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini. Outro fator que pode ter contribuído para o aumento foi reforma que o cinema passou recentemente.

O público que compareceu às duas mostras comentou sobre as novidades da sala. “O espaço é bom, foi bem utilizado. O ponto negativo foi a projeção que alterou um pouco a cor do filme”, declara a estudante de cinema, Isabel Abreu, que acompanhou a mostra do cineasta Clint Eastwood.

Por outro lado, o estudante de Ciências da Computação, Victor Alves, que compareceu a mostra do Chaplin, comenta que apesar desses eventos serem importantes, o espaço do cinema foi pequeno para um público tão grande. “É importante esse tipo de mostra na nossa cidade, tanto é que fez muito sucesso. Porém, eu penso que o espaço para fazer um evento do porte da mostra foi pequeno. Eu tentei algumas vezes até conseguir os ingressos”, declara.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clovis Salgado, a expectativa é “melhorar a questão técnica é fazer mostras grandes para o ano que vem, tem muito coisa boa 2013! Vai ser tão bom quanto 2012 foi”, comenta Ciccarini.

Por Ana Carolina Nazareno, João Vitor Fernandes

Foto: Marcelo Fraga

O Projeto Ofício da Palavra apresenta hoje, às 19h30, no Museu de Artes e Ofícios a palestra com o escritor Ronaldo Simão Coelho que abordará o universo de sua obra literária infanto-juvenil. “Ele é o maior escritor de literatura infantil no Brasil, então, a gente quis fazer uma homenagem ao autor cujas obras são voltadas para este público”, explica o jornalista e fundador do projeto José Eduardo Gonçalves.

O projeto foi concebido, em 2006, para que o MAO abriga-se não apenas exposições museológicas, mas outras intervenções culturais. “Quando eu lancei, percebi que o autor não tinha uma aproximação com o público. Então nasceu da ideia de estimular à literatura e desmistificar o autor. É mostrar que ele é uma pessoa como outra qualquer”, declara o Gonçalves.

Escritor Ronaldo Simão Coelho

Segundo Gonçalves, as edições do Ofício da Palavra têm atraído um bom público. “O projeto se consolidou e tem um público fiel. Recebemos muitos estudantes de letras”, explica. “É importante incentivar a leitura dos novos escritores e mostrar que a literatura se renova”, conclui.

Por Ana Carolina Nazareno e João Vitor Fernandes

Foto: Divulgação MAO