Praça Sete

Belo Horizonte é uma cidade que privilegia a visão. Belas paisagens, uma população muito bonita e o cartão postal a Serra do Curral linda e imponente abraçando a cidade e seus cidadãos. A cidade se move com agilidade sob os pés de todos aqueles que passam por ela.

Será?

Ao observar com mais cuidado as ruas de BH vemos que uma gama de seus moradores não é comtemplada por essa beleza e facilidade ao se deslocar. É o caso dos portadores de deficiência visual. As calçadas da cidade oferecem mais dificuldades que mobilidade a essas pessoas, que convivem todos os dias com o descaso e o desrespeito dos cidadãos e do ministério público.

 

 

É impossível pensar que uma das maiores cidades do Brasil, não ofereça uma estrutura descente para pessoas com Deficiência visual, por todos os caminhos se encontram obstáculos. Guias esburacadas, com lixo entulhado as obstruindo, carros estacionados atrapalhando a passagem de quem utiliza as guias para se locomover.

As pessoas portadores deste e de qualquer outro tipo de deficiência são cidadãos como todos os outros indivíduos, mas os órgãos públicos não tratam estas pessoas de maneira respeitável. Além das dificuldades de se locomover que é algo visível nas ruas da capital mineira. Não se importar com os riscos de acidentes e a frustação com a falta de mobilidade dos portadores de deficiência visual, não parece coisa de um povo tão acolhedor como o mineiro, parece mais coisa de quem não enxerga o próximo e vive olhando para o próprio umbigo.

 

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais.

Foto: Hemerson Morais.

Há exatos 66 anos nascia na Cidade de Pedra, vilarejo localizado na Tanzânia, Norte da África, Farrokh Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury. O líder da banda Queen, uma das principais bandas de rock do mundo, revolucionou o cenário musical internacional com seu visual exótico e um timbre vocal único.

Junto de seus companheiros de banda, o artista lançou vários sucessos como Rádio Ga Ga, Love of My Life e Bohemian Rhapsody. A banda Queen se apresentou na primeira edição do Rock and Rio em 1985. O show deixou o dia 11 de janeiro marcado na memória de todos que estavam no evento. No dia 23 de novembro de 1991, um dia antes de sua morte, Mercury surpreendeu a todos anunciando que era portador do vírus HIV.

Para celebrar a data a equipe do CONTRAMÃO foi às ruas conversar com fãs do cantor.

 Humor

Alem das homenagens dedicadas ao cantor, existe também quem use a imagem do ídolo pop em quadrinhos de humor. Outro fato engraçado do cantor é a entrevista que a jornalisa Gloria Maria fez com Freddie Mercury para  fantásico.

 

Por João Vitor Fernandes, Marcelo Fraga, Paloma Sena

Vidéo: Marcelo Fraga, Paloma Sena

Edição: Willian Gomes

Foto: João Vitor Fernandes

O curso de Jornalismo do Centro Universitário UNA realiza hoje o debate com os candidatos a prefeitura de Belo Horizonte. O evento, que é uma iniciativa do Núcleo de Convergência de Mídias (NUC) em parceria com a Agência Luna, UNA TV e o DCE UNA, recebe os candidatos Márcio Lacerda (PSB), Maria da Consolação (PSOL), Patrus Ananias (PT), Pedro Paulo (PCO), Tadeu Martins (PPL) e Vanessa Portugal (PSTU) no Auditório E do campus Aimorés.

Além de fazerem perguntas entre si, os candidatos vão responder questionamentos feitos pela organização do debate. O tema abordado é Mobilidade Urbana e Transporte Público. “Escolhemos este tema, porque é um assunto que está em voga em todas as campanhas dos candidatos”, informa o coordenador do Núcleo de Convergência de Mídias, Reinaldo Maximiano.

O Debate UNA terá início as 20:00hs e será transmitido pela Band News FM, além da cobertura multimídia pelo Facebook e Twitter do Jornal Contramão. A entrada é gratuita e a entrada será feita por ordem de chegada.

Por: João Vitor Fernandes

Foto: Agência Luna

Quando se pensa em um grande centro, uma das políticas mais abordadas é a mobilidade urbana. Uma boa política de mobilidade tem resultados muito positivos sobre a vida do cidadão e sobre a rotina da cidade. Mas e você, sabe o que é Mobilidade Urbana?

Será realizado no dia, 03 de Setembro, um debate com os candidatos a prefeitura de Belo Horizonte, organizado pelo Curso de Jornalismo Multimídia da UNA. O tema será Mobilidade Urbana, cada candidato terá a oportunidade de apresentar a sua proposta a mobilidade urbana na capital.

Por: Hemerson Morais

Vídeo: João Vítor Fernandes

A mostra Charles Chaplin tem como curador o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.  O Jornal Contramão foi a até o Cine Humberto Mauro para falar com Ciccarini sobre como se deu a idealização da mostra e ao o que se deve o sucesso de público em todas as sessões.

O curador explica que o projeto já era uma ideia antiga e pessoal, e que nasceu do desejo de mostrar para as pessoas as obras de Charles Chaplin de uma forma geral, já que as maiorias das pessoas conhecem Chaplin, mas talvez nunca tiveram a oportunidade de assistir aos filmes dele.

“A mostra consolida Belo Horizonte como um lugar importante no circuito das mostras culturais” Constata.

Por Perla Gomes

Foto: Internet

Video: Heberth Zschaber

 

Dentro da sala de projeção, todos se acomodam em suas poltronas. O filme Casamento ou luxo começa e não havia ninguém conversando durante a exibição, algo raro nos dias de hoje. O cinema mudo exige de sua plateia uma atenção maior. Nos filmes falados, os diálogos nos fazem compreender o que se passa em uma cena, mesmo sem olhar para tela, pois quando ouvimos podemos imaginar, mas no cinema mudo, não. Cada gesto e expressão facial das personagens pedem para serem vistos, interpretados, sentidos.

No cinema mudo de Chaplin, a plateia reage a cada gesto da personagem. Como na cena do susto da plateia no momento em que o personagem Jean  pega um revolver de dentro de uma gaveta, a reação do público é um “óóó”, em coro. As pessoas podem prever o que acontecerá na cena seguinte. Cenários e objetos andam carregados de significados e a ausência de cor não faz falta. Diante de um filme de Chaplin, nós mesmo conseguimos dar à historia a suas próprias cores.

Casamento ou luxo é o primeiro mergulho de Chaplin no drama e traz o próprio Charles Chaplin como um simples papel de funcionário de ferrovia, mas a ausência do cineasta como personagem principal não diminui o filme. Chaplin, eternizado não só pelo cinema mas também por ser autor de frases marcantes finaliza o filme com uma lição: “O tempo cura as feridas, o segredo da felicidade é ajudar os outros.”

Por Perla Gomes

foto: Marcelo Fraga