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Em parceria com a Associação das Prostitutas de Minas Gerais (APROSMIG), a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) realiza a I Semana de Promoção à Saúde das Prostitutas. A campanha é realizada no 3º andar do Shopping UAI e vai até o dia  07 de junho. O objetivo é conscientizar as profissionais do sexo sobre a importância da prevenção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e melhorar o acesso desse público ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Priscila de Moura Franca, referência técnica em prevenção da Coordenação de DST e AIDS da SMSA explica que a ação visa levar os serviços de vacinação e testagem para mais próximo das prostitutas. “A ideia surgiu em razão da dificuldade que as meninas encontram em sair no seu horário de trabalho e se deslocar até um centro de saúde para realizar os exames”, explica. A campanha também pretende criar um vínculo entre a classe e os centros de saúde. “A medida em que o resultado positivo é encontrado, é feito o encaminhamento aos serviços secundários”, esclarece.

Durante a execução do teste de HIV/AIDS, é realizada a vacinação contra hepatite e gripe. O resultado é divulgado em 30 minutos. Enquanto a verificação é processada, os técnicos oferecem aconselhamento sobre prevenção e orientam as profissionais do sexo acerca dos serviços disponibilizados pela SMSA. Priscila ressalta que do início dos trabalhos até o meio-dia desta quarta-feira 170 pessoas já foram testadas. “O processo está dinâmico, as meninas comparecem aos poucos, não há tumulto e temos testado uma média de 80 mulheres por dia”, avalia.

A APROSMIG se encarregou da divulgação entre as prostitutas nos hotéis. Mônica compareceu e elogiou a campanha: “facilitou por ser mais rápido, o posto é longe e a gente tem que deixar o trabalho”. Outra participante que preferiu não se identificar contou que tomou conhecimento do evento pela televisão. “A campanha é maravilhosa, o meu teste está em dia, mas eu quis comparecer mesmo assim”, declara.

Por: Fernanda Fonseca
Foto: Fernanda Fonseca

Esse ano a marcha das vadias de Belo Horizonte superou as expectativa  de todos inclusive das articuladoras como relata em seu site Adriana Torres, ativista do Movimento Nossa BH e uma das participantes da Marcha, “foi de encher os olhinhos d’água ver mais de mil pessoas – jovens, nem tão jovens, cis, trans, mono, hétero, crianças, unidos com alegria e irreverência na defesa da liberdade e contra a violência”.

 A concentração que começou na Praça Rio Branco,as 13 horas em frente à rodoviária da Capital Mineira, passou pela Praça da Estação, Rua da Bahia, Praça da Liberdade, Savassi. o evento esse ano cresceu, conquistou, e trouxe as ruas o encanto do afeto humano em prol de um só ideal. E agora pressiona, e convida a ir além. A formar uma base de um mundo diferente para nós e para os próximos habitantes desse globo de poucos, loucos, por um intelecto em comum.

As políticas públicas relacionadas à violência contra a mulher está mais focada no “pós-violência”. “Temos poucas ações para conscientização, prevenção e conhecimento de que o machismo, a cultura patriarcal, é um dos principais fatores dessa violência”, afirma Adriana torres.

Vejo que essa reflexão deve começar dentro de nós, transformando em atitudes não machistas, não homofóbicas e não racistas no nosso dia a dia. É fácil admitir isso, não é fácil é olhar para nosso espelho interior e assumir uma postura mais humana, olhando para os outros e menos para nosso próprio umbigo.

No ultimo sábado (25), As ativistas usaram roupas curtas e algumas deixaram os seios a mostra e  o próprio corpo usado como meio de vincular o protesto para contestar o machismo. Com palavras pintadas pelo corpo, cartazes nas mãos e uma grande mistura entre muitos  homens,Crianças , mulheres e afins defendendo que é preciso aprender a respeitar não só as mulheres mas todos os seres que o merecem.

A Marcha das Vadias teve início em 2011 na cidade de Toronto, no Canadá, organizada por estudantes da universidade local. Após uma declaração de um policial na instituição que disse que se as mulheres se vestissem como “vadias” poderiam estimular o estupro.

Como explica o site.

O manifesto pacífico e bem humorado  também foi marcado em São Paulo,Recife e Curitiba, e já teve diferentes versões em diversos países. Assim a marcha chama a atenção da população, para que o preconceito seja banido dos pensamentos controversos dessa sociedade imperfeita.

A nossa conduta não deveria ser alvo de julgamentos, principalmente, porque o defini o caracter de um ser, não é constituída por “fora”, pela “casca” e sim pela essência da integridade sentimental que compartilhamos. Para se juntar a marcha não é preciso se despir, bastar estar confortável, todos são bem vindos desde que venha com alma e coração aberto a liberdade de expressão.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

O número de casos da dengue em BH tem assustado os moradores da capital e vem superando a contabilidade dos anos anteriores.  De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), só nas primeiras 14 semanas do ano foram registradas 5.760 casos da doença, enquanto no ano de 2012 foram apenas 558 casos nas 52 semanas do ano. Para a gerente de zoonoses da SMSA, Silvana Tecles Brandão, a justificativa é a nova mutação do vírus, o Den-4, que provoca os mesmo sintomas da dengue comum. “O tipo Den-4 nunca esteve em Belo Horizonte, ele entrou no Brasil nos últimos dois anos pelo norte do país”.

A gerente de zoonoses ainda explica que “ao ser infectado por um dos tipos a pessoa torna-se imune a todos os outros por cerca de seis meses e depois volta a ficar vulnerável aos outros tipos, menos o que ela já teve.” E que desde 1998 o município trabalha com políticas de prevenção à doença, no ano passado, foram realizadas cerca de 300.000 visitas de agentes para a fiscalização das casas. “A cada dois meses e meio eles realizam visitas pelos bairros da capital e no restante do ano ocorrem mais três visitas em regiões escolhidas em sorteio”. Porém, desde 2005 não realizam visitam em apartamentos, apenas nas áreas comuns dos prédios.

Segundo a técnica do laboratório de dengue e febre amarela da Funed, Maira Alves Pereira, o exame sorológico não define o tipo de dengue que o paciente tem, porém a avaliação médica, a prova do laço e o hemograma com plaquetas diagnosticam a doença e é possível encaminhar o paciente para o tratamento.

Exames

Em nota, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) afirma receber cerca de 700 materiais por dia vindos de hospitais de Belo Horizonte, da região metropolitana e da região central do Estado (Unidade de Pronto Atendimento UPA, Centros de Saúde, Hospitais e Unidades de Hidratação) para uma análise em que se pode determinar o tipo da doença, feita por meio de isolamento do vírus.  Das amostras analisadas no primeiro trimestre do ano, 54% estão infectadas pelo tipo 4 da dengue.

Além de confirmar dois óbitos por dengue em Belo Horizonte, a SMSA ainda divulgou na última semana o número total de mutirões realizados em 2013 em parceira com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU): foram 51 mutirões, com recolhimento de 169 toneladas de materiais e 2.415 pneus.

Por Ana Carolina Vitorino e Juliana Costa

Imagem: Internet

A campanha Assine + Saúde da Assembléia Legislativa de Minas (ALMG) que tem o objetivo de aumentar o repasse de verbas do Governo Federal para a saúde pública do estado é tema de um debate hoje, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O debate irá envolver senadores, deputados estaduais e federais. “Tenho certeza que um projeto com o apoio de 1,5 milhão de assinaturas é forte para resistir a qualquer tentativa de veto”, afirma o presidente da Assembléia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB).

O debate, convocado pelo deputado federal Marcos Pestana (PSDB), tem o objetivo de reforçar a campanha Assine + Saúde que recolheu até então quatrocentas mil assinaturas em Minas Gerais.  Ainda de acordo com o presidente, os mineiros veem a saúde pública como um caso de urgência. “Essa quantidade de assinaturas que já conseguimos são uma demonstração de que a grande demanda da população é a saúde, e essa demanda deve ser respondida com urgência”, comenta.

A campanha pretende recolher 1,5 milhão de assinaturas em pelo menos cinco estados brasileiros e propõe que dez por cento da receita da União seja repassada para a área da saúde.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

O Movimento das pessoas com deficiência começou no Brasil em meados dos anos 1970 e seu marco foi à instituição nos anos 1980 do Ano internacional das pessoas com deficiência. “No Brasil, após a constituição de 1988, podemos celebrar muitas conquistas em relação à garantia de direitos desse segmento da população e principalmente a maior participação das pessoas com deficiência no processo social”, afirma a Coordenadora Especial de Assistência às Pessoas com Deficiência, Ana Lucia Oliveira.

A Lei nº 10.098/2000 garante aos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida à utilização, com autonomia, dos equipamentos urbanos, do sistema de transporte e comunicação. “A legislação brasileira é bastante avançada em relação à garantia de direitos das pessoas com deficiência. Entretanto, os desafios para a sua efetiva implementação ainda são muitos e requerem o comprometimento do governo, da sociedade civil e especialmente das próprias pessoas com deficiência como sujeitos de sua história”, defende Ana Lucia.

Os deficientes físicos esbaram em outros problemas além das dificuldades que o próprio corpo proporciona. Problemas como a falta de respeito, e politicas de saúde e mobilidade urbana que não atendem suas necessidades básicas. “São muitos  os impedimentos para que as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida possam exercer o direito de ir e vir. Além das barreiras físicas, as barreiras de atitude, o preconceito, resultado da falta de informação sobre as potencialidades das pessoas com deficiência tem  dificultado a plena participação na sociedade”, conclui a coordenadora da CAADE (Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência), órgão ligado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE).

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Hoje, 06 de Setembro dia Internacional do Sexo, assunto muito comentado entre os jovens e tratado com reserva entre os mais velhos como os pais. Nem todas as pessoas sentem-se a vontade para falar de sexo pelos mais diferentes motivos, um deles, talvez, seja a timidez.

“Sexo é um dos prazeres da vida, não é essencial, mas é necessário, com o sexo libero minha adrenalida”, revela a estudante Danúbia Soares, 28. Há pessoas que encaram o sexo como um ato romântico. “Encaro o sexo como uma forma de união entre os indivíduos que se atrem e buscam prazer em um sentimento, mais profundo como o amor”, declara estudante Julia Passos, 19. Para a diretora teatral Laura Savalis, 43, o sexo tem um aspecto renovador. “O sexo age como uma energia de renovação, fazendo bem para a mente e o corpo”, explica.

No entanto, o sexo exige maturidade e consciência, pois existem as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), as Hepatites Virais e o HIV. No caso do HIV, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 600 mil casos registrados (condição em que a doença já se manifestou).  A recomendação é a prática do sexo com preservativos.

Por Paloma Sena.

Foto: William Gomes.