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Evento Conecta. Arte de divulgação Una
Evento vai integrar alunos e mercado de trabalho de arquitetura, comunicação, arte, moda e design
Na sua 9ª edição, o Conecta prepara uma semana de palestras e workshops no campus Liberdade da Una entre os dias 8, 9 e 10 de maio. O evento será realizado em Belo Horizonte na modalidade presencial no turno da manhã e noite, sendo totalmente gratuito para alunos e qualquer pessoa que tenha interesse na área da economia criativa.
O Conecta consiste na oferta de palestras, oficinas e workshops relacionadas aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores, Design, Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Cinema. Promovido pela Una – que integra o Ecossistema Ânima, o evento visa fortalecer o empreendedorismo e economia criativa, além de ser uma ótima oportunidade de conhecer vários profissionais, escritórios e empresas da área para ampliar o networking.
De acordo com a coordenadora dos laboratórios de Comunicação, Arquitetura, Design e Moda da Una Liberdade, Ana Karolina de Oliveira Carvalho, o Conecta tem o propósito de promover uma maior proximidade entre universidade e mercado, além de contar com uma programação técnica e diversificada, reunindo profissionais do mercado, mestres da indústria e empresas do setor.
“O Conecta é um evento que possibilita o contato com diversas áreas de cada profissão, sendo uma oportunidade para os alunos experimentarem e tirarem dúvidas, entenderem como o mercado funciona e começarem a se conectar verdadeiramente com o mundo do trabalho, tudo isso através da troca de conhecimento que as palestras e oficinas proporcionam”, afirma.
Uma novidade dessa edição serão as ações de lazer, como body piercing, flash tattoo, vendas de canecas e acessórios, entre outras atividades no local. Toda a programação é gratuita, sendo necessário garantir a vaga no link www.sympla.com.br/produtor/unacdu.
Presença

Entre os nomes confirmados para o Conecta na área da Comunicação, estão: Jaime Junior, Renato Rios Neto e Sérgio Marques. Já em Cinema e Audiovisual, o evento receberá Pedro Vale e Mariana Mól. Na arquitetura, Julio torres e Erica Medeiros.

Conecta 2023
Evento Conecta. Arte de divulgação Una

Data: 08, 09 e 10 de maio.
Una campus Liberdade – Rua da Bahia, 1764 – Lourdes, Belo Horizonte.
Horário: 09h30 às 11h e 19h às 22h.

Por Keven Souza

O pão francês, que conquistou o coração dos brasileiros e se tornou presente na nossa cultura, tem um dia para chamar de seu! Nesta terça-feira (21), comemorou-se o Dia Nacional do Pão Francês. Um alimento tradicionalmente indispensável no dia a dia do brasileiro.  

Hoje, em comemoração a essa data, trouxemos uma receita perfeita para você testar o queridinho do Brasil em sua casa neste fim de semana. Quem nos agraciou com a receita foi a chef de cozinha, proprietária do Portalchefachef e professora do Centro Universitário Una, Rosilene Campolina. Confira! 

Receita Pãozinho Francês

Rendimento: 6 unidades

Tempo de preparo: 20 minutos de preparo + 40 minutos de fermentação 

Fonte: Rosilene Campolina/acervo pessoal
Ingredientes:
  • 500g de farinha de trigo Venturelli tipo 00 (de boa qualidade)
  • 10g de fermento biológico seco
  • 5g de açúcar
  • 5g de manteiga 
  •  275ml de água
  • 10g de sal                                        
Modo de preparo:             

1 Separar e pesar todos os ingredientes.


2 Juntar os ingredientes secos e adicionar a água aos poucos e a manteiga por último.


3 Sovar bem a massa até que fique lisa.


4 Deixar fermentar por cerca de 40 minutos;


5 Dividir a massa, modelar os pãezinhos e colocar numa assadeira;


6 Deixar fermentar até dobrar de volume, por cerca de 40 minutos;


7 Fazer o corte adequado usando estilete ou gilete; 


8 Levar ao forno quente a 200 graus com vapor e deixar assar de 12 a 15 minutos, ou até ficar com a casca dourada. Se seu forno não tiver vapor, pode borrifar um pouco de água nos primeiros 5 minutos. 

Quer mais receitas da chef Rosilene Campolina, acesse o site dela.

 

Por Keven Souza

Nesta semana, durante os dias 03 e 04 de agosto, a Una Liberdade foi palco para mais um evento que acolhe, encanta, forma e gera vínculos aos alunos ingressantes das áreas de Comunicação, Artes e Design da Cidade Universitária Una (CDU), o Liberdade Open Week 2ª Ed. Realizada durante os turnos, manhã e noite, a ação emplacou novamente uma edição de sucesso que com muita interação, inseriu os mais de 30 calouros presentes, na jornada acadêmica que se inicia neste 2º semestre de 2022.

Assim como na edição anterior, foram apresentadas ao longo dos dois dias, oficinas, palestras, bate-papo com a coordenação, professores e Fábrica, além de visitas guiadas pelos campi Una Liberdade e Una João Pinheiro. 

Além disso, o Open Week contou, com ações realizadas pela Atlética de Comunicação e Design do Campus Liberdade (ACDL), como bodypiercing, flash tattoo e DJs durante todo o evento. Também estiveram presentes no campus, os representantes do Diretório Acadêmico Estudantil (DCE). 

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Professora Lorena Tárcia em sua oficina sobre Branding Pessoal Transmídia.

Sobretudo, com tamanha programação, o Contramão dá destaque às atividades em que houveram mais interação,  como a oficina “Branding Pessoal Transmídia”, ministrada pela professora Lorena Tárcia; a oficina “Snack e Bebida Harmonizada”, lecionada pelo professor Sinval Espírito Santo; a oficina “Cor Ênfase em Softwares”, apresentada pelo professor Gustavo Tixai; a oficina “Animação Stop Motion”, dada pelo professor Sávio Leite; e as oficinas “Estamparia, Silk em Bolsa Jeans” e “Como criar base para Croquis de Moda”, ministrada pela professora Gabriela Penna. 

Gustavo Vilela, estudante do primeiro período de Publicidade e Propaganda, fez parte dos novos alunos da CDU que estiveram presentes durante o Open Week e participou da oficina de Branding Pessoal Transmídia. Ele afirma que foi enriquecedor. “Quis vir para aprender e agregar conhecimento à minha formação estudantil. Aprendi muito sobre Branding na construção pessoal e também no trabalho, e se eu pudesse definir esse dia, diria que foi excelente”, diz. 

Segundo Antônio Terra, coordenador de grande área do campus Liberdade, o Liberdade Open Week é sobre recepcionar os alunos ingressantes de forma calorosa. “É uma forma de criar vínculo com nosso aluno, de ter um primeiro contato com nossos laboratórios e com os professores que irão acompanhá-los pelo curso. Então foram dois dias nesse semestre em que tivemos a oportunidade de viver experiências práticas, bem mão na massa, com uma conversa ampla sobre trajetória, percurso e nosso modelo acadêmico”, declara. 

Grande acolhimento no boas-vindas 

Professores receberam alunos em sala de aula para uma conversa

Dentre toda a programação especial, também aconteceu a recepção de boas-vindas aos calouros, realizada por António Terra. Com mochila nas costas, caderno em mãos e sorriso no rosto, os novos estudantes puderam conhecer de perto o conceito amplo e diverso da Cidade Universitária Una (CDU). 

O olhar de atenção e curiosidade estava estampado em cada aluno que se apresentava. Os jovens receberam Terra para um bate-papo sobre sonhos e carreira profissional, que terminou a conversa indagando: “O aprendizado não é um lugar confortável. Queira sempre estar perto do diferente, porque é ele que vai te desafiar, aquele que não pensa igual a você vai te tirar do seu lugar. E isso é único, vale para a vida toda”, pontua. 

Nesse acolhimento estavam presentes, junto ao coordenador, professoras de jornada dos cursos de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Designs, Moda e Gastronomia; bem como a equipe da Fábrica – laboratórios de Economia Criativa – e a ACDL. 

Para a caloura de Design Gráfico, Laura Gonçalves, a recepção foi perspicaz para criar vínculos e conhecer os espaços do campus Liberdade. “Acho muito importante esse momento, porque possibilita a gente não chegar no primeiro dia de aula não conhecendo nada e nem o campus. E o acolhimento foi bem caloroso, gostei do campus, da aula, tudo bem positivo”, comenta.

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Nomeado de Bem Viver, programa atua com apoio e tratamento para a comunidade local de Belo Horizonte 

Por Keven Souza

O Centro Universitário Una, integrante da Ânima Educação, está, hoje, presente não só na formação de futuros profissionais do mercado como instituição de ensino superior, mas também na vida da comunidade local que vive na região centro-sul de Belo Horizonte, através do projeto Bem Viver. 

O programa, que faz parte da Cidade Universitária e da Clínica Integrada de Saúde da Una, tem prestado atendimento às pessoas com transtorno alimentar (TA) na cidade, na promoção de saúde e prevenção de doenças. “Não temos nenhum centro de referência que acolha esses pacientes e a população que tenha esse perfil em Belo Horizonte. A ajuda é de extrema importância, pois os transtornos alimentares podem afetar tanto a saúde física, mental e todo comportamento social do indivíduo”, explica a nutricionista e professora da Una, Denise Alves Perez.

O Bem Viver possui o objetivo de acolher, oferecer e promover a assistência gratuita, adequada e humanizada àqueles que passam ou passaram pela dificuldade dos transtornos alimentares, que são doenças psiquiátricas relacionadas a comportamentos persistentes que afetam negativamente várias áreas importantes da vida. 

Ele atua em diferentes frentes para ajudar indivíduos com o distúrbio. Durante todos os atendimentos, profissionais agem de forma interdisciplinar a observar a complexidade dos transtornos, tendo o cuidado devido de acordo com as necessidades do próprio paciente. 

O processo funciona a partir da examinação e solicitação de testes para realizar o diagnóstico e, então, encaminhar aos devidos profissionais. Logo após, psicólogos fazem consulta posteriormente ao diagnóstico. E os nutricionistas podem propor alterações de consumo, padrão e comportamentos alimentares, completando assim, a equipe básica para o tratamento efetivo de um transtorno alimentar.

Para participar da consulta,  interessados que necessitem de ajuda com qualquer tipo de transtorno alimentar, devem preencher o formulário de atendimento e aguardar o contato da Clínica Integrada de Saúde da Una. Venha fazer parte!

Ensino teórico-prático 

Em seu escopo, o Bem Viver fomenta, ainda, o interprofissionalismo e o ensino teórico-prático de quem está no centro de toda a Una: os alunos. “Eles são extremamente beneficiados, pois dentro do projeto temos encontros semanais, com palestra, debates, discussões sobre o tema, além dos atendimentos, deixando esses alunos cada vez mais capacitados a lidarem com esse público (pacientes com TA) que só vem crescendo na população”, comenta Denise. 

Os estudantes das áreas da Saúde, que envolvem os cursos de Biomedicina, Enfermagem, Estética, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia, Odontologia, Pedagogia e Psicologia, são aqueles que, sob supervisão de uma equipe de preceptores clínicos com expertise nos serviços ofertados, atendem a comunidade local e, acima de tudo, colocam em prática teorias absorvidas em sala, construindo uma formação ávida. 

Clínica Integrada de Saúde CDU 

Localizada na Rua dos Aimorés, 1451, na região centro-sul da capital mineira – no Campus Una Aimorés, a clínica contará com infraestrutura de última geração para quem precisa de uma atenção especial ligada à saúde. Possui clínicas de Fisioterapia, Estética, Farmácia e Odontologia, além de consultórios de Psicologia, Nutrição e laboratórios de práticas interdisciplinares, com recepção para atendimentos da comunidade local.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, conforme a agenda disponível. 

 

Imagem: Reprodução/Google

Por Bruna Valentim

No dia 25 de março foi celebrado o Dia Nacional do Orgulho Gay. A data foi criada para propagar a valorização das causas LGBT e reforçar que independente da orientação sexual todos devem se orgulhar de ser quem são. Lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros lutam há anos por igualdade.
O Jornal Contramão resolveu conversar com quatro moradores da capital mineira e representantes da sigla LGBT para saber o que esse dia significa para casa um deles. Emanuelle, João Vítor, Gabriela e Helena não se conhecem, mas são jovens que mesmo com vivências, personalidades e gostos diferentes, lutam por um mesmo ideal que é a liberdade, uma vida segura e direitos iguais.

Engajada e defensora ferrenha das minorias, a fotógrafa e estudante de Publicidade, Emanuelle Romão de 23, tem riso fácil é extrovertida, extremamente dedicada e tem um relacionamento com outra garota e faz questão de evidenciar esse amor com fotos e textos apaixonados postados nas redes sociais. Segundo Manu, como ela gosta de ser chamada, nem sempre as coisas foram fáceis e expostas assim. “Desde pequena eu sabia que era diferente do que a sociedade me dizia que era normal, mas tive certeza quando percebi que me forçava a gostar de homens e me via triste com isso”, conta a jovem que destaca momentos de tristeza vividos: “Tive um período onde fiquei deprimida e doente. Me assumi há 5 anos e meus amigos são compreensivos, mas no início minha família não lidou muito bem, cheguei até a ser expulsa de casa”, relembra.

De acordo com Manu, foi um longo processo. “Hoje convivemos melhor, não chega a ser uma relação que tínhamos antes, mas estamos em harmonia. O que importa é que hoje me sinto livre internamente”. Para ela, o Dia do Orgulho Gay representa resistência. “É sobre não abaixar a cabeça. É para lembrar que mesmo com todo o preconceito e as dificuldades que enfrentamos continuamos juntos. Eu sinto orgulho de ver isso crescer, de ver pessoas como eu cada dia mais se assumindo mais por aí”, finaliza.

Diferente de Manu, João Vitor da Silva, 20 anos, ainda não conseguiu se abrir com a família. “Minha família ainda não sabe. Eu nunca senti a necessidade de afirmar isso ou aquilo em relação minha orientação sexual em casa, até porque não isso não vai interferir de maneira nenhuma em quem eu sou com eles, na nossa relação por minha parte. Com os meus amigos é diferente, todo mundo sabe lidar com isso e eu me sinto completamente confortável perto deles”. Para Silva, quando o assunto é preconceito ele destaca para evolução das coisas, mas frisa que ainda não é o suficiente. “Estamos sendo mais vistos, mas poucos aceitam de verdade. O Dia do Orgulho Gay é importante por ser um momento de liberdade, de ser quem você deve ser sempre, mas não consegue pela retaliação da sociedade. É um momento nosso, alegre e cheio de cores. É um momento que conquistamos pelo que lutamos todos os dias que é emprego, aceitação, é uma folga dos problemas, uma data de libertação”.


Gabriela Neto por sua vez, tem 21 anos, é estudante de publicidade, usuária assídua do twitter, e atualmente  tem uma namorada,embora não se rotule lésbica. Bissexual assumida, apesar da pouca visibilidade que as pessoas bissexuais têm na mídia, Neto diz que foi a internet e a televisão que a ajudaram a superar o medo de se assumir “Na época que me assumi, 4 anos atrás, uma coisa que me ajudou foram vídeos de pessoas no Youtube que eram parecidas comigo, coisa que eu não tinha muito contato na vida real. Também assistia Supergirl, série em que existe uma personagem lgbt, então durante o meu processo de descobrimento me ver retratada na mídia fez com que eu me sentisse melhor comigo mesma”  A jovem acredita que o dia do orgulho gay é importante pois é um momento de renovação de esperanças “Só nós sabemos o que é viver nesse mundo sendo uma pessoa
LGBT. Ver o movimento tomando a proporção que tem tomado ultimamente pelo mundo é algo realmente feliz. E eu digo feliz em caixa alta. Me sinto esperançosa, especial. Estamos no início dessa luta mas as coisas têm melhorado, está sendo devagar mas estamos chegando lá” acredita.


Helena Bonassi tem 25 anos, estuda arquitetura em uma universidade particular e é estagiária na área. A jovem que tem o hábito de se encontrar com as amigas para tomar o chá da tarde concorda com as opiniões acima. A estudante sabe que embora tenha crescido em meio a certos privilégios sociais nem tudo são flores quando uma pessoa tem coragem de assumir transexual  “Eu passei a maior parte da vida como um homem gay que costumava se montar de drag queen e aparentemente tudo estava indo bem. No fundo eu sempre soube que poderia ser trans, embora tenha colocado barreiras nessa possibilidade por medo das dificuldades que eu enfrento hoje.” Ela garante que o apoio que vêm recebendo de uma amiga próxima é fundamental para enfrentar os tempos difíceis “ Tem uma pessoa que gosto muito que se assumiu trans antes de mim e que já me enxergava de verdade, então aos poucos ela foi me ajudando a ter autoaceitação. A vi tendo a coragem que eu não tinha e comecei a ver que a vida de uma trans pode ser bem diferente da figura estereotipada de travesti, ela estava feliz, então aquilo me encorajou muito. Estou passando por um período complicado onde a dinâmica familiar está muito conturbada pelo fato de eu ter tomado essa decisão, mas se não fosse por ela eu ainda seria uma trans vivendo a vida de um gay frustrado.” 

“Ter um dia celebrando o orgulho gay mostra que isso é fruto de uma reação em massa da nova geração, estamos conquistando respeito através da resistência, mostra uma liberdade em todos os sentidos jamais vista antes.
As cenas de preconceito existem porque nós temos resistido, existido, temos tomado nosso lugar e não vamos voltar atrás” diz Bonassi sobre a data .

No último domingo, dia 25, as redes sociais foram tomadas por mensagens de apoio a causa e celebrações já conquistadas pelos LGBTs como o direito
ao casamento civil e a adoção de crianças, mas também foi um dia para relembrar pessoas que morreram vítimas de crimes homofóbicos. No resto do mundo o dia orgulho gay é comemorado em 28 de junho anualmente.

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Foto Retirada da Internet

Por Débora Gomes, do .as cores dela. – Parceira Contramão HUB

eu vim porque tuas cores me chamaram. e, ao chegar, entendi que vim porque era preciso. há um mistério escondido em tudo isso e, embora a gente feche os olhos, a alma [e também o coração] sabem que a gente veio porque ainda havia dúvida. mas quando pus os pés aqui, na terra de onde teus olhos me buscaram, eu experimentei o que o dicionário sempre quis dizer com ‘pertencimento’. 

{fazer parte de.}


é que eu nunca tinha sido parte de canto algum. nem em som, nem em voz, nem em silêncio. eu vim porque teu coração me chamou. e agora, aqui, diante dessa imensidão, eu percebo que vim porque era o meu coração quem já estava pronto, me pedindo baixinho pra vir, ficar, reconhecer. preenchi todo um vazio de 30 anos com seus tons de cinza-cobre-azul. e eu gostei de pertencer ao teu tempo, sem precisar diminuir a frequência do meu.  

{ser parte de.}


que os encontros, segundo a tradição, tem sua hora para acontecer. por isso toda pressa diante do abismo da distância. por isso toda lágrima diante da inevitável despedida. porque eu vim porque tinha que vir. uma hora ou outra, teu sorriso precisaria rir o meu, mesmo que fosse pra gente se desconhecer no meio do céu. vim, porque a saudade que sempre me acompanhou sem saber porque sentir, precisava de um motivo pra continuar crescendo, até sem a gente precisar partir…


♪ It’s Just a Dream, Kath Bloom