Una

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Por Keven Souza

Se existe algo que a pandemia evidenciou é o hibridismo das tarefas. Se antes era preciso sair de casa para de fato trabalhar, hoje, essa não é a única realidade. O home office é um tipo de atuação flexível que tende a ficar e permanecer em todas as profissões, mesmo no  pós-pandemia. 

Com este modo de trabalho é preciso ter autonomia, comprimento e disposição para se manter produtivo durante as inúmeras horas de permanência dentro de casa. Acredita-se que uma das alternativas capaz de melhorar a qualidade do trabalho remoto é ter um ambiente em casa adequado, organizado e adaptado para as tarefas, capaz de auxiliar no rendimento e otimizar o tempo para reduzir o cansaço mental. 

No entanto, apesar das nuances salubres, é comum encontrar pessoas que por falta de oportunidade ou condições não possuem imóveis planejados com espaços home offices. É o que explica Flávia Papini, professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Una. “Com a pandemia, as relações de estudo e trabalho se tornaram mais híbridas. Isso é um fato que iria acontecer de qualquer maneira, só foi acelerado. Não tivemos tempo de nos adaptar e muitas pessoas não têm um espaço adequado para realizar atividades de trabalho e estudo em casa, sendo que é imprescindível às atividades de uma residência estarem bem definidas para nos sentirmos bem nos ambientes”, diz. 

Para auxiliar trabalhadores nesse novo modelo de teletrabalho, os alunos de Arquitetura e Urbanismo da Una Linha Verde,  ofereceram no último semestre consultorias gratuitas para quem precisava fazer adaptações de ambiente doméstico para um local de trabalho ou estudo e não tinha condições de pagar pela mão-de-obra de um arquiteto. O serviço foi ofertado através do Mosaico, que é o Escritório Modelo de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (Emau), que atua desde 2019, em parcerias com prefeituras, ONGs e ações institucionais na promoção de projetos arquitetônicos, estruturais, elétricos e de reformas. 

No Mosaico já passaram mais de dez alunos, além de diversos professores especialistas em diferentes áreas de edificações. O escritório toma consciência de que grande parte da população não tem acesso a um projeto arquitetônico bem feito, com aspectos técnicos e funcionalidade, e que existem diferentes realidades que se pode encontrar em termos de habitação. E essa concepção ficou evidente com o serviço oferecido para melhorar o home office.

Segundo Flávia, que é uma das responsáveis pelo Escritório Modelo, participaram do ofício aqueles que se encaixavam na Lei da Assistência Técnica, norma regulamentadora que permite indivíduos carentes terem acesso gratuito aos serviços de profissionais de arquitetura. “Nosso público alvo são famílias de baixa renda, que se enquadrem na Lei 11.888/2008. Por legislação é onde o Escritório Modelo pode atuar e a proposta deste serviço surgiu da própria demanda das famílias que eram atendidas, dentre tantas colocações de melhorias, o ambiente de estudo/trabalho era uma delas”, afirma.

Ela ressalta que, a partir da renda do participante, a consultoria era feita de maneira remota, por videoconferência com o cliente para conhecer a demanda e especificidade do espaço que era preciso adaptar para o trabalho remoto. “Fazemos uma entrevista prévia da família a ser atendida, para conhecer sua demanda, vemos fotos da casa/apartamento, e verificamos se a área atendida se enquadra como habitação de interesse social”, comenta.

Após o atendimento online, os estudantes colocavam em prática seus conhecimentos adquiridos em sala. Era entregue aos clientes um projeto arquitetônico com imagens em 3D para que pudessem visualizar o ambiente com as devidas transformações. Esta etapa é uma das mais importantes do EMAU, pois é onde os estudantes se conectam com um cliente real para fomentar uma experiência acadêmica mais enriquecida. 

“A experiência que os alunos adquirem com o Mosaico é ímpar. Há uma demanda, angústia e expectativa real. Os erros e acertos no projeto serão validados pelo “dono” do projeto e isso traz um senso de responsabilidade que não consegue muitas vezes ser replicado em sala de aula”, ressalta Flávia. 

O Mosaico passou recentemente por uma reforma de infraestrutura e no momento as consultorias não estão abertas para participação. O Escritório Modelo está focado na agenda institucional do campus Una Linha Verde e há expectativa de que em janeiro de 2022 os serviços ligados às famílias de renda baixa retornem, incluindo o serviço de arquitetura gratuita para melhorar o home office. 

Por Bianca Morais 

Saboaria é a arte de fabricação de sabonetes sem utilização de maquinários. De alguns anos para cá muito se ouviu falar da prática como forma de empreendedorismo, com o grande número de desempregados no país, as pessoas passaram a optar por formas alternativas de sustento e as atividades artesanais são uma maneira fácil e barata de conseguir certa verba.

O Centro Universitário Una, muito além de levar educação a seus alunos, também cumpre uma função de ajudar e dar suporte a eles nas mais diversas áreas, ensinando questões mercadológicas e de empreendedorismo.  Pensando nisso, a unidade da Una Catalão propôs uma iniciativa às estudantes mulheres do lugar, a de aprenderem o ofício da produção dos sabonetes de forma artesanal, utilizando plantas com cunho medicinal na sua composição.

A ideia partiu diante do projeto Plantas que Curam, outra atividade executada pelos discentes da instituição, onde os estudantes da área da saúde, em parceria com alguns da agronomia, cultivaram plantas de cunho medicinal como camomila, alecrim, gengibre, hortelã e lavanda. 

As plantas foram estudadas e uma abordagem científica utilizada para seleção delas, depois do plantio de um horto medicinal, elas ficaram disponíveis no campus para alguma demanda, foi então que apareceu a proposta de utilizar o alecrim para fazer velas, o hortelã para álcool gel, balas com o gengibre e a camomila para os sabonetes.

As alunas dos cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição foram convidadas pela professora idealizadora do projeto, Ana Carolina Mesquita, para participarem.

“O projeto torna-se importante por apresentar uma possibilidade de renda extra, demonstrando que é possível o empreendedorismo de mulheres que desejam atuar na área”, comenta Ana Carolina.

As mulheres que participaram do projeto descreveram a experiência como uma oportunidade única e ainda relataram a vontade de dar continuidade a saboaria com diferentes plantas medicinais. Uma delas é Lorrany Andrade, estudante do 2°período de Biomedicina.

Lorrany é uma jovem de 26 anos e sempre teve o desejo de cursar a área da saúde, a biomedicina é um curso que vem se destacando no mercado e tem tido um importante papel no desenvolvimento da pesquisa e avanço, principalmente em relação ao COVID – 19, foi assim que ela escolheu seu curso e a Una para realizar esse sonho. 

Uma das áreas que Lorrany mais se interessa dentro curso é a parte de estética. “É um ramo que está se consolidando gradativamente e está em constante expansão no mercado, pois as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e seu bem estar”, complementa. 

Quando topou participar do projeto Saboaria Artesanal, Lorrany buscava experiências que a fizessem se destacar e a auxiliassem no seu crescimento profissional.

“O projeto visa a utilização de plantas medicinais para fins terapêuticos, o que eu acho incrível, pois apesar do desenvolvimento da ciência ainda sim utilizamos as plantas para nos auxiliar. O método alternativo artesanal também é de grande relevância para nós, pois proporciona mais naturalidade no processo além de ser ecologicamente e economicamente viável”, comenta a futura biomédica.

O material utilizado na atividade foi adquirido com parcerias de locais na cidade que vendiam os materiais necessários, porém por ser uma técnica manual e fácil de conduzir a saboaria pode facilmente ser criada em casa. No projeto, além de ensinar como fazer, foi apresentado desde o gasto com os materiais necessários, o custo dos vasilhames, derretimentos de glicerina, adição do chá forte de camomila, colocação nas formas de silicone e cura. 

“Mostrar às mulheres a possibilidade de construir uma saboaria artesanal além de demonstrar o protagonismo das mesmas na execução de uma técnica manual e detalhista, proporciona uma ampliação no mercado de trabalho, não só para si mas para agregar valores a outras que gostariam de empreender”, conclui Ana Carolina.

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Por Daniela Reis

No último sábado, 4 de dezembro, aconteceu no Una Cine Belas Artes a premiação do  1° Concurso de Interiores da Una Região Metropolitana. Foram inscritas 43 equipes, que envolveram no total 86 alunos da instituição. O evento foi organizado pelo laboratório de arquitetura da Una Fábrica e contou com um café colonial para recepção dos presentes e após aconteceu as premiações aos vencedores. Estiveram presentes coordenadores de cursos, professores, além de convidados. 

De acordo com Ana Karolina Oliveira, líder do laboratório responsável pelo evento, a ideia surgiu após a percepção dos docentes Thalita Mattos, Juliana Stark e Luiz Nola, sobre o envolvimento dos estudantes durante as aulas. “Após ministrarem a UC de Interiores para algumas turmas, os professores envolvidos perceberam turmas engajadas com o tema e dispostas a aplicar os conhecimentos adquiridos após a UC. O concurso foi elaborado com muito carinho e cuidado, de forma que os alunos pudessem vivenciar a experiência de um projeto feito do zero, com basicamente todos os processos de um case real”, afirma. 

A proposta era atender um casal com demanda de um projeto de Interiores, na qual cada um possuía um gosto e uma expectativa diferente. Segundo Ana Karolina, essa é uma realidade do mercado, se deparar com clientes com anseios distintos para o mesmo projeto.“Isso é super comum na vida dos arquitetos. Pessoas são diferentes e geralmente têm necessidades com níveis de importância distintos. Nesses casos, equilíbrio é a chave. Podemos usar o estilo de decoração de um, com as cores favoritas do outro. Em alguns casos neutralizar os gostos pode ser uma boa saída. Já precisou ver, comer, sentir  algo para saber que você gostava daquilo? Com a arquitetura é exatamente a mesma coisa. Já tive a experiência de uma cliente que só gostava de tons quentes, até ver a proposta da cozinha dela em tons de azul e ficar totalmente apaixonada. A melhor solução é testar e apresentar novas possibilidades. O projeto é a previsão do que vai ser feito na obra e enquanto ele estiver no papel, as possibilidades até chegar a versão final, são infinitas”, completa. 

Para o aluno e um dos premiados do concurso, João Vitor Vidal Almeida, que fez dupla com a colega Daniella Balbin Praes Silva, esse tipo de iniciativa é de suma importância na vivência acadêmica dos estudantes. “Participando do concurso, entendemos que, mais que reconhecimento ou premiação, esses tipos de ações movimentam os alunos, os insere dentro da profissão e dentro dos processos que a envolve, além de gerar inovação de técnicas, desenvolvimento da criatividade e ampliação da visão de cada participante. Achamos que é fundamental e de extrema importância no contexto universitário. E ainda esperamos mais oportunidades de crescimento como essa! Foi incrível! Parabéns a todos os que participaram e aos organizadores do concurso”, concluiu. 

Assim como no dia a dia de um profissional, os alunos também encontraram dificuldades no desenvolvimento do projeto, mas seguiram em frente e finalizaram suas propostas, como explica Sabrina Fonseca, que foi premiada com o segundo lugar e fez dupla com a colega Gabriela Ferreira de Freitas. “Gostamos de participar, achamos interessante a proposta. A maior dificuldade foi o briefing ser apenas em um vídeo, os clientes deram algumas informações, mas é sempre bom você poder conversar e tirar dúvidas com esse cliente, porém achamos que conseguimos extrair bastante informações para construir um conceito de projeto que se adequasse ao casal”, explica. 

Entrevista com as vencedoras 

O projeto vencedor foi desenvolvido pelas alunas da unidade Barreiro, Josiane Aparecida Ferreira e Renata Érika Nunes Figueiredo. A nossa equipe fez uma pequena entrevista com as duas, confira: 

  1. O que gerou em vocês a vontade de cursar arquitetura?

Josiane: A minha vontade veio da necessidade que eu tinha de me expressar, de ser  criativa. Sempre gostei  de observar  os lugares onde  frequentava e tentava entender como tudo funcionava e como as pessoas interagiam com o espaço. Então para mim arquitetura foi a melhor escolha possível. 

Renata: A minha vontade de cursar arquitetura surgiu quando eu percebi que o que eu gostaria de estudar era algo que me desse liberdade em expressar. Sempre gostei muito do centro de Belo Horizonte, com certeza os grandes prédios antigos de BH foram minha inspiração para ingressar na Arquitetura.

  1. Como vocês definem suas trajetórias na Una?

Josiane: Tem sido um período na minha vida de muitos desafios e muitos aprendizados, cada dia tenho mais certeza que fiz a escolha certa .

Renata: Não teve um semestre que não passamos algum perrengue, mas foram esses momentos que forçaram a gente a pensar um pouco mais e descobrir soluções. Esses momentos são muito importantes para o nosso crescimento profissional e pessoal. 

  1. Qual a opinião sobre o curso de arquitetura da Una?

Josiane: Gosto bastante do curso, ele tem me ajudado a me desenvolver bastante, principalmente por ter esse viés mais prático ,que  é de extrema importância  pra minha vida profissional.

Renata: O curso de arquitetura da Una, vem abordando temas atuais de grande importância, principalmente com relação ao meio ambiente e sustentabilidade, assuntos que eu, enquanto futura arquiteta, tenho muita preocupação. 

  1. Qual área da arquitetura vocês pretendem atuar?

Josiane: De todas as áreas possíveis, pretendo me dedicar ao nicho de arquitetura e interiores. É a área que sem dúvida mais me identifico.

Renata: Eu gosto muito da área de interiores, iluminação e paisagismo. Gosto muito de estudar sobre arquitetura sensorial e em como criar ambientes que promovam a qualidade de vida, até o momento é o nicho que mais me chama atenção.

  1. Qual foi a inspiração para realizar o projeto? Conte um pouco sobre ele.

Renata: O Luiz, um dos nossos clientes, foi meu primeiro professor na Una, muito empenhado no nosso desenvolvimento, sempre à disposição. Foi com o carinho que temos por ele e pelo Marcos que buscamos criar ambientes que eles pudessem se identificar, pensamos muito nas cores e texturas e em como casar os gostos e hábitos dos dois.

Premiação

Os participantes foram contemplados por bolsas de Estudo na Escola Desenhar, Kit de amostras exclusivas, Kit com miniaturas de peças das marcas envolvidas, papelaria e pequenos mimos da Una e certificado. 

1° lugar

– Josiane Aparecida Ferreira e Renata Érika Nunes Figueiredo 

Una Barreiro

2° lugar

– Sabrina Fonseca Lima e Gabriela Ferreira de Freitas

Una Betim 

3° lugar

– João Victor Vidal Almeida e Daniella Balbino Praes Silva

Una Contagem 

Menções Honrosas

– Gláucia Nogueira Alves e Renata Silva Aguiar

Una Linha Verde

– Isabela Iris Campolina de Souza e Maria Neusa Barbosa da Silva 

Una Contagem 

Patrocinadores

Três parceiros apoiaram o concurso, são eles: 

– Bel lar (https://bellar.com.br/a-casa/)
– Deca (https://www.deca.com.br/)
– Escola Desenhar  (http://desenhar.arq.br/)

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Desafio mobilizou estudantes de escolas técnicas e universidades a desenvolverem o projeto de uma ponte

Por Keven Souza

Participando da competição pela primeira vez, Esther Reis Rodrigues e Paulo Henrique dos Santos Pinto formaram a dupla que demonstrou melhor expertise em aplicar conhecimentos técnicos ao desafio e se tornaram os vencedores do concurso “A ponte”, sediado pelo Minascon em novembro deste ano. O prêmio para o primeiro lugar era de R$2,5 mil e ambos o levaram para casa. 

O concurso é uma das ações promovidas pelo Minascon, conhecido como maior evento do setor produtivo de construção mineira, realizado pelo Sistema FIEMG e Sebrae Minas, que acontece anualmente há cerca de quinze anos. Sua proposta é abrir um espaço de competição entre estudantes a partir da elaboração de pontes construídas apenas com palitos de picolé e cola branca. 

O objetivo foi testar como cada estrutura se comportava diante de uma carga de peso, avaliado por uma banca de jurados que analisava a resistência da ponte. Venceu o desafio a dupla que aplicou os devidos conhecimentos e teorias para manter a estrutura firme acerca da submissão da maior carga. Nesta edição, participaram alunos dos cursos técnicos ligados a edificações e cursos de graduação, como Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Mecânica e de Produção. 

“A situação que o concurso traz representa em escala reduzida uma situação real. Os alunos aprendem na teoria todos os mecanismos de forças, tensões e resistências em situações hipotéticas, no desafio eles colocaram tudo em prática, aliando com as variantes reais e peculiaridades da situação”, diz o professor e doutor em Engenharia de Estruturas, Vinnicius Dordenoni Pizzol, sobre a importância do concurso. 

Esther e Paulo, estudantes do oitavo período de Engenharia Elétrica do UniBh, tiveram a oportunidade de estimular a criatividade e construir um projeto impactante que lhes trouxe o título de vencedores, uma ponte que segurou 50 quilos antes de romper. “Foi  um dia e meio para nos prepararmos. Usamos conhecimentos adquiridos em algumas matérias do ciclo básico do curso de Engenharia, como apoios, vigas, treliças e afins. Embora tivéssemos fortes concorrentes, tínhamos um bom projeto”, explica a estudante e vencedora, Esther Reis, sobre a estrutura desenvolvida. 

De acordo com a aluna, o fato de terem ganhado a competição vai muito além do engajamento da dupla. Ela afirma que o esforço por parte da academia para que chegassem ao primeiro lugar, foi um trabalho adjacente e imprescindível para a vitória. “Nos dias que antecederam o início do desafio, conversamos com alguns professores da área, que validaram e refutaram algumas de nossas ideias, sem o apoio deles, não teríamos conseguido! E claro, ficamos super felizes de podermos contar com o suporte e a torcida da coordenadora, e de todo o corpo docente”, diz Esther. 

Além da dedicação dos docentes, o curso de Engenharia Elétrica tem estimulado competências ímpares para proporcionar o sucesso profissional dos alunos. É o que salienta o estudante e vencedor, Paulo Henrique. “O meu curso tem me preparado para o mercado, trazendo desafios reais das empresas e todo esse conhecimento acadêmico foi primordial para elaboração de um projeto consistente, como foi a nossa ponte. E consequentemente isso colaborou para que atingissemos o primeiro lugar”, comenta.   

Paulo já participou e venceu outras competições, mas declara que foi instigante fazer parte do Minascon, já que sua dupla não era familiarizada com as áreas de edificações. “Eu e Esther, fizemos um ótimo trabalho em equipe, trabalhando em sintonia. Foi desafiador, pois não é o nosso campo de atuação e estávamos ali concorrendo com pessoas talentosas de muito potencial, embora tínhamos convicção do primeiro lugar e estávamos bem preparados”, ressalta o estudante.   

É por meio de ações como estas que os alunos possuem a chance de entrar cada vez mais preparados no mercado mediante a práticas que fogem da sala de aula. Para Vinnicius Dordenoni Pizzol, professor que acompanhou de perto a trajetória dos estudantes, concursos como “A ponte” são essenciais para munir os alunos de confiança e autonomia profissional. 

“Todo desafio agrega aos participantes vários diferenciais que se sobressaem em situações onde confiança, inovação, habilidades e superação devem ser peças fundamentais para o tão disputado mercado. E Paulo e Esther são destaques em várias premiações, desempenhando papel de referência que com toda certeza será levado para a área de atuação”, explica. 

Com o prêmio em mãos, a dupla pretende dividi-lo e usá-lo em projetos individuais. “Pretendo investir em um curso de inglês ou de capacitação”, declarou Esther. “Pretendo viajar, recarregar minhas energias”, completou Paulo. 

Por Bianca Morais 

Todos os anos milhares de jovens ao redor do Brasil se formam no Ensino Médio e a partir dali começam a traçar seu futuro, é hora de escolher em que área querem ingressar, qual curso, e claro, qual faculdade.

O Centro Universitário Una sempre buscou conexões e parcerias com escolas para que os estudantes desde cedo tivessem um direcionamento de como a instituição tem várias oportunidades para eles. 

Pensando nisso, a Una Sete Lagoas, através do trabalho realizado por Daniel Vicente, Consultor Comercial Escolas da unidade, criou o projeto Una Escola, uma rede de colaboração de colégios do Ensino Médio da região, com o intuito de fazer uma sinergia entre as instituições, para as apoiar em seus projetos pedagógicos e aproximar a Una desses alunos, criando possibilidades para o acesso dele no futuro ao Ensino Superior.

O projeto começou no dia 25 de outubro deste ano, para a seleção das escolas foi feito um convite para um encontro chamado de “Café com o Diretor”, no intuito de saber de suas demandas para e ajudá-los em soluções mais rápidas, como Aulão Enem, que prepara para redação os alunos formandos no ano de realização do exame. No café participaram 17 Diretores de escolas e no aulão 25 estudantes.

Este projeto representa um grande marco para a Una Sete Lagoas, pois aproxima a faculdade dos egressos do Ensino Médio e encurta o acesso ao sonho do curso superior.

“Criar acesso à faculdade para aqueles alunos que não vislumbravam a oportunidade de estar em um curso superior por questões sociais, falta de oportunidade ou por questões de acessibilidade, desconhecimento das formas de entrada e políticas de financiamento do ensino privado”, diz Marco Túlio, gerente da unidade.

Inicialmente, o projeto não teve participação dos estudantes da Una, no entanto, em breve terá a inserção deles através de atendimentos gratuitos à comunidade escolar do ensino médio como: nutrição, fisioterapia, psicologia, odontologia, e no núcleo de práticas jurídicas para apoiar as escolas nas soluções jurídicas amigáveis.

“Os alunos estão engajados a participarem das ações propostas pela Faculdade além de estarem motivados com a possibilidade de cursar um curso superior em uma faculdade com a qualidade da Una”, explica o gerente.

Com um retorno positivo e diretores animados, o projeto promete continuar em 2022 com novo formato, encontros mensais, rede de colaboração das ações que cada escola faz para que possam conhecer um pouco da outra criando possibilidade de contribuição.

Mais uma vez, o Centro Universitário Una, revolucionando e transformando o país através da educação, ajudando os estudantes a conhecer e vivenciar o contexto universitário para ingressar no curso superior.

“Apoiar as escolas de ensino médio de Sete Lagoas e região em uma rede de colaboração para que estejam em harmonia e constante crescimento, utilizando a faculdade como parte da inovação do seu processo pedagógico é essencial”, conclui Marco Tulio.

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Por Bianca Morais 

Desde o ano de 2017, a coordenação dos cursos de aviação do Centro Universitário Una promove a Semena da Aviação, com o intuito de discutir sobre temas diversos dentro da área, são convidados externos, realizadas mesas redondas, palestras, workshops, tudo em torno de levar aos estudantes as novidades do mercado.

Em outubro de 2020, os cursos Manutenção de Aeronaves e Pilotagem Profissional de Aeronaves, completaram 10 anos e como forma de comemoração a equipe do Marketing da instituição, em parceria com a Fábrica, preparou um mês inteiro de programação com muitas novidades, transformando aquela semana em um mês inteiro com lives, reportagens, vídeos e muito mais com figuras importantes do meio. 

E hoje vamos relembrar essas ações, confira:

Lives

Dr. Ozires Silva

Fundador da Embraer, Dr. Ozires Silva, é uma das figuras mais importantes da aviação no país e Patrono dos cursos de Aviação do grupo Ânima. Na live do dia 22 de outubro, ainda disponível no Youtube, o Dr. Ozires fez um apanhado dos desafios e histórias de seus anos como um dos maiores empreendedores do Brasil. 

A live ministrada por Kerley Oliveira, professor e coordenador dos cursos de aviação do Centro Universitário Una, contou ainda com a participação do reitor Rafael Ciccarini, o diretor do campus Linha Verde, Bruno Soares, diretor da revista Asas, Cláudio Lucchesi, professor e coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da UniSul, Paulo Roberto, e os ex alunos do curso de Pilotagem, professor Saulo Tavares e professor Renard Queiroz.

“Professor e comandante, Ozires, um dos maiores brasileiros vivos, uma pessoa com uma trajetória que inspira a todos e que transcende para a aviação como um dos principais de todo o mundo. Como empreendedor segue sendo uma figura minúscula que transcende a própria área da aviação, figura pública e privada digna de todas as homenagens”, comenta o reitor Ciccarini na live.

Além da live, o Dr. Ozires também participou de um podcast da Rádio Una Fábrica disponível no Spotify. Tendo como Host, Elias Santos e na produção Raphael Campos, o podcast foi gravado de forma remota com o convidado em São Paulo.

“A família do Dr. Ozires nos deu todo o apoio técnico para que o convidado conseguisse conectar através do zoom para fazer a gravação. Ozires foi uma pessoa muito receptiva, educada e falante, explicou muito sobre sua carreira, nos apresentou vários pontos interessantes da trajetória dele na aviação e foi um papo muito interessante, esclarecedor, eu que não conhecia tão bem a história do Dr.Ozires fiquei fascinado com a experiência, com a construção e por tudo que ele passou durante a sua carreira”, conta Raphael.

Mulheres na Aviação

No dia 16 de outubro daquele ano, aconteceu a live Mulheres na Aviação, trazendo como convidadas Bethânia Porto, comandante da Azul Linhas Aéreas, e as ex alunas da Una, Vitória Cristina, assistente de segurança operacional da Total Linhas Aéreas e Raphaela Menezes, mecânica de aeronaves na empresa IAS – Indústria de Aviação e Serviços. Juntas as mulheres compartilharam experiências e desafios que passam diariamente por trabalharem em uma área majoritariamente masculina. 

“Fui a responsável pelo roteiro e apresentação da live Mulheres na Aviação, na qual tive a oportunidade de conversar com mulheres que trabalham na manutenção de aeronaves e também com uma pilota de Airbus. Foi uma experiência muito importante, não só como jornalista, mas como mulher, pois conheci história de mulheres fortes e empoderadas que estão fazendo história na aviação brasileira”, comenta a mediadora e líder do núcleo de jornalismo Dani Reis. 

 

Papo com a Fábrica 

Arquitetura e Aviação

No primeiro episódio da série, a líder do Núcleo de Arquitetura e Urbanismo, Karolina Oliveira, compartilhou algumas curiosidades sobre como a arquitetura planeja espaços como aeroportos, uma das mais complexas em relação ao fluxo de pessoas que passam por eles constantemente.

Em um aeroporto é necessário se pensar em tudo, na acessibilidade de pessoas com deficiências, na mobilidade, sinalização, altura, entre outros.

Cinema e Aviação

Nesse episódio, Raphael Campos, líder do Audiovisual, mostrou como o tema da aviação é uma das grandes sacadas em produções cinematrográficas, seja a aviação como tema principal, por exemplo, em filmes de guerra, ou de forma secundária em termos de ambientação.

No Brasil, um dos principais personagens quando se pensa em aviação é Santos Dumont, por isso, existem vários filmes e documentários relatando sua trajetória. No papo com Raphael ele ainda dá a sugestão de vários para maratonar.

Moda e Aviação

Letícia Dias, líder do Núcleo de Moda, participou do papo compartilhando um pouco sobre a linha do tempo dos uniformes da equipe de tripulação, como no começo eles tiveram grande influência do uniforme dos militares, da marinha, o visual das aeromoças e suas saias abaixo do joelho, camisa e blazer, acompanhando a evolução para uniformes mais neutros. 

“O Papo com a Fábrica, programa de entrevistas que temos no Youtube, trouxemos três edições com temas relacionados à aviação, sendo elas: Moda, Cinema e Arquitetura. Nossa equipe desenvolveu todo o roteiro dos programas que tive a honra de conduzir ao lado dos outros líderes da Fábrica”, comenta a apresentadora Dani Reis.

 

Série de reportagens do Contramão

No mês da comemoração dos cursos de Aviação, o Jornal Contramão preparou uma série de reportagens sobre o assunto, abordando três temas muito importantes, sendo eles, o preconceito racial e com mulheres na área da aviação.

Nomeadas, respectivamente, Voando além do preconceito e Elas voam alto, as matérias trouxeram fontes que já sofreram na pele a discriminação, mas que deram a volta por cima e mostraram que na área da aviação tem local para todos.

Teve ainda a reportagem Um plano de vôo: 10 anos dos cursos de aviação, relembrou a inauguração dos cursos de Manutenção de Aeronaves e Pilotagem Profissional de Aeronaves pelo Centro Universitário Una no ano de 2010 e seu crescimento ao longo dos anos, e como a figura do Dr. Ozires foi importante nesse processo, ele que é o Patrono dos cursos de Aviação do grupo.

Com a palavra, o coordenador

“Os eventos online conseguiram abranger pessoas de todo o mundo, foi uma grande repercussão, com participação de alunos e ex-alunos. Para mim é uma satisfação muito grande, trabalho no curso desde o início, o de manutenção, por exemplo, comecei ele do zero, montei a matriz curricular, tenho como um filho, então é um prazer e honra muito grande trabalhar na coordenação desses cursos. Trabalho com amor, sempre fui apaixonado por aviação, desde criança, participei da força aérea, outra paixão que tenho é lecionar, ser professor, unir essas duas paixões docência e aviação é um privilégio e espero continuar mais 10 anos e comemorar os 20 anos”, Kerley Oliveira, coordenador dos cursos de Aviação da Linha Verde.