Utilidade Pública

Por Júlia Garcia

Nesta sexta acontece a 24º edição da feira Mercado Negro. De 17h às 22h, o evento será no Teatro Espanca, na Rua Aarão Reis, 542 – Centro. A feira é um espaço colaborativo, de força econômica, tradicional e ancestral de diversos itens. Com conversas e reflexões, o repertório musical será repleto de poesia e rap, com a artista Ohana. 

E para os amantes da madrugada, hoje, às 22h no Mineirão, acontece o Klandestine. O evento promete uma lineup de tirar o fôlego, com quatro artistas internacionais do techno e tech house. O evento vai até as 06h de sábado.

Sábado

No sábado, você pode aproveitar para comprar seus looks na Mostra de Brechós Quase Tudo Bazzar – Feira de Brechós do Dia Internacional da Mulher. A Mostra acontece das 10h às 17h, na Rua Professor Raimundo Nonato, 390, Santa Teresa. A entrada é gratuita e além de encontrar diversas roupas, você poderá colaborar  com o desenvolvimento econômico das mulheres empreendedoras.

Depois de garantir seus looks na Mostra de Brechós, você poderá usá-los na Festa I HATE REMIX, especial MILEY E LANA. O evento, que acontece na Casa Sapucaí, será às 20h e contará com a presença da absurda + convidados. A festa é para maiores de 18 anos e aniversariantes de março poderão enviar uma mensagem no insta da @bsurda.

Domingo

Para os amantes de anime, no domingo acontece o Anime Festival. De 13h às 18h, o festival será no ginásio do Colégio Nossa Senhora do Monte Calvário, na Rua dos Aimorés, 3507 – BARRO PRETO. O evento terá diversas atrações e uma programação super divertida.

E para finalizar o final de semana, teremos show da Letrux. A cantora se apresenta a partir das 19h na Autêntica, que fica na Rua Álvares Maciel, 312 – Santa Efigênia. 

 

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Por Keven Souza

Estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens Adultos (EJA) que tiveram alguma alteração no endereço da residência ou da escola no ano passado, têm até a próxima sexta-feira (27) para renovar o meio-passe estudantil. O benefício é oferecido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

O jovem deve acessar o site do meio-passe, realizar o recadastramento e, posteriormente, levar os documentos obrigatórios no Centro de Referência das Juventudes (CRJ), na Rua Guaicurus, número 50, bairro Centro, até dia 4 de fevereiro. 

Já aqueles que ainda não são beneficiários do programa, mas possuem a necessidade do benefício, devem realizar o cadastro também pelo portal entre os dias 6 e 17 de fevereiro.  

Como funciona o Meio Passe Estudantil?

O benefício é destinado a alunos matriculados e frequentes em escolas públicas ou privadas (para estudantes que tenham bolsa integral), que moram a uma distância igual ou superior a um quilômetro da instituição. Ele é equivalente a 50% do valor das tarifas de transporte público de BH, válido somente na capital, pagas na ida e volta entre a residência e a escola.

Para obter o desconto, o beneficiário deve recarregar o cartão do meio-passe nos pontos de recarga sinalizados no site do meio-passe. Assim que a recarga for finalizada, automaticamente o valor será dobrado. Esse complemento significa o desconto nas tarifas.

Por exemplo: um aluno realizou uma recarga no valor de 50$, ele terá em seu cartão o valor equivalente de 100$.

De acordo com a PBH, só em 2022, mais de 7 mil estudantes foram aprovados. E previsão para o ano de 2023 é de que sejam investidos 3,1 milhões de reais

 

Pela segunda vez consecutiva, faculdade ganha o desafio e faz parte da programação do Arraial de Belo Horizonte 2022. 

Por Keven Souza

Consolidando destaque no setor gastronômico do 43° Arraial de Belo Horizonte, o curso de Gastronomia da Cidade Universitária Una (CDU) está entre os cinco ganhadores da 3° edição do Concurso Prato Junino, finalizado no último dia 16 de julho. “Porcobá” é o nome do prato dos cinco estudantes da Una que levaram o prêmio de R$ 5 mil e terá o alimento comercializado a preço popular durante a festividade, que ocorre de 29 a 31 de julho e também nos dias 6, 7, 13 e 14 de agosto. 

“O concurso é importante para alinhar todo o conhecimento técnico, criativo e interpessoal dos alunos das universidades de gastronomia, para operar em um grande evento de rua como o Arraial de Belo Horizonte”, diz Raquel Oliveira, gerente de marketing da Belotur.  

Nesta 3º edição, a competição reuniu além da Una, alunos das faculdades Uninassau-Univeritas, Promove, Estácio de Sá e Senac, desafiados a criar novas versões de receitas que valorizam a cultura junina e fazem parte da memória afetiva da culinária do estado. Foram elaboradas mais de 30 receitas ou releituras de pratos tradicionais com a temática ‘As Origens da Gastronomia Mineira’. 

Um júri técnico formado por especialistas avaliou e elegeu os cinco pratos vencedores, um de cada universidade. Foram consideradas ideias disruptivas na produção das receitas, o grau de valorização da culinária territorial, além da projeção de custo a ser vendido no dia do evento. 

Segundo Amanda Almeida, uma das juradas da competição, com boa nota nesses quesitos, os estudantes de Gastronomia da Una ganharam destaque pela receita criativa que uniu o porco junto com o fubá. “Cada faculdade tem um estilo próprio e formas diferentes de apresentar os pratos. Na Una, a criatividade e a diversidade do Porcobá foi muito grande, fico feliz pelo nível dos profissionais que estão chegando no mercado. Foram incríveis!”, afirma. 

Grupo Porcobá na apresentação do prato para o juri técnico. Foto: Mateus Felix/ Una

A estudante Julia Menezes, integrante do grupo Porcobá, explica que toda a construção do prato parte não só do esforço de seus colegas, como também do colaborativismo e parceria da instituição. “Todo mundo ajudou no desenvolvimento, dando muitas ideias. Nosso professor de panificação, Renato, ajudou na construção da broinha. A Mariana, que é nossa professora de cozinha brasileira, auxiliou nos conceitos da mineridade do prato. E já o Sinval, nosso professor de jornada do curso, estava sempre presente dando conselhos importantes. A partir disso, chegamos a conclusão do que tirar, do que colocar, e qual seria o melhor modo de preparo”, explica. 

Julia ressalta ainda que terem vencido o concurso é o ensejo de mostrar suas expertises e aumentar o portfólio. “Ter o nosso prato, criado por nós alunos, em um arraial que vai ter tamanha visibilidade com tantas pessoas reunidas, acho que é incrível para nossa vida profissional e também pessoal”, comenta. 

Grupo Porcobá na preparação do prato nos laboratorios de Gastronomia da Una. Foto: Mateus Felix/ Una.

De acordo com o professor de jornada de Gastronomia da Una CDU, Sinval Espírito Santo, o Concurso Prato Junino é uma vitrine de oportunidade que coloca o estudante em contato com profissionais renomados da Gastronomia. 

Para ele, a Una ter vencido pela segunda vez a competição demonstra a qualidade do curso em relação às necessidades do mercado. “Para nós do curso de Gastronomia da Una, é um orgulho enorme ter conseguido essa participação. No último arraial o vencedor também foi aqui da faculdade, então é uma responsabilidade ainda maior manter este troféu aqui com a gente. É, ainda, uma grande visibilidade para a Cidade Universitária Una de demonstrar sua excelência”, pontua.  

Grupo Porcobá com o professor Sinval, após a vitoria do desafio. Foto: Mateus Felix/Una.

O próximo passo do concurso é levar os pratos vencedores até a Vila Gastronômica do Arraial de Belo Horizonte 2022. Com o clássico jeitinho mineiro, o público poderá experimentar as comidas feitas pelos estudantes, entre outras especiarias, em um espaço de alimentação de destaque na Praça da Estação, no centro da cidade. 

O Arraial de Belo Horizonte chega à sua 43ª edição e retorna à Praça da Estação nos dias 29, 30 e 31 de julho e 6, 7, 13 e 14 de agosto. Sendo um evento com realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, com co-realização do Instituto Periférico e parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc-MG), apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), será mais uma vez um festejo junino representativo da Região Sul e Sudeste do Brasil, pela sua valorização e respeito à cultura e às tradições que envolvem o período. 

Receita do Porcobá

Porcobá. Foto: divulgação PBH.

Descrição: sanduíche de broinha de fubá de canjica com refogado de costelinha e limonete de ora-pró-nóbis

Integrantes da equipe: Bruna Mendes Oliveira, Ana Luiza Borelli, Michelle Françoele Caetano de Oliveira, Eduardo Murilo Pinheiro Homobono e Julia Menezes Antunes

Ingredientes – Broinha de Fubá

  • 400ml de água
  • 80g de açúcar cristal
  • 5g de sal
  • 200g de manteiga
  • 150g de farinha de trigo
  • 150g de fubá de canjica
  • 400g de ovos

Ingredientes – Costelinha

  • 600g de costelinha suína
  • 50g de cebola picada
  • 21g de alho
  • 15g de sal
  • 10g de colorau
  • Pimenta do reino a gosto
  • 50ml de suco de limão capeta

Ingredientes – Limonete

  • 180g de cebola roxa
  • 1 maço de ora-pró-nóbis
  • 125g de pimentão amarelo
  • 75g de pimentão vermelho
  • 50g de cheiro verde
  • 60ml de azeite
  • 50ml de suco de limão capeta
  • 5g de sal

Modo de preparo  – Broinha de Fubá

  1. Pré-aqueça o forno a 165ºC;
  2. Aqueça água, açúcar, sal e manteiga até a fervura;
  3. Adicione a farinha misturada com fubá de uma só vez;
  4. Cozinhe até formar uma casca no fundo da panela, aproximadamente 2 minutos;
  5. Transfira para a tigela da batedeira;
  6. Bata até esfriar um pouco;
  7. Incorpore os ovos, um a um, lentamente, até a massa atingir o ponto (quando a massa cai em V do batedor);
  8. polvilhe fubá sobre a bancada e faça as bolinhas, com aproximadamente 100g de massa cada, com ajuda de uma colher;
  9. Polvilhe fubá por cima, enrole e coloque em uma forma untada e polvilhada com fubá;
  10. Asse a 165ºC por 30 minutos ou até ficar dourada.

Modo de preparo  – Costelinha

  1. Marine a costelinha com sal, alho e pimenta do reino e suco de um limão capeta por, no mínimo, 20 minutos;
  2. Cozinhe a costelinha na panela de pressão por 40 minutos;
  3. Desfie a costelinha;
  4. Refogue a cebola e os alhos picados em brunoise no azeite;
  5. Adicione colorau e acrescente a costelinha desfiada;
  6. Corrija o sal, se necessário.

Modo de preparo – Limonete

  1. Pique a cebola e o pimentão em brunoise;
  2. Pique o cheiro verde;
  3. Rasgue as folhas de ora-pro-nóbis grosseiramente;
  4. junte os ingredientes picados em uma tigela;
  5. Acrescente azeite, suco de limão capeta e sal a gosto.

Corte a broinha ao meio e recheie com costelinha e limonete.

Tempo de preparo: 2 horas

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Por Keven Souza e Michele Assis

Na manhã desta última quarta-feira (13), o curso de Moda da Cidade Universitária Una (CDU) efetuou a entrega de mais de 70 agasalhos para a comunidade da Vila Acaba Mundo, em Belo Horizonte. As peças doadas foram confeccionadas na oficina de costura ‘Agasalhe com Amor’, realizada nos dias 22 e 29 de junho. 

A equipe da Una iniciou o trabalho na Associação Beneficente Bem-me-Quer, indo de encontro às casas dos moradores do bairro posteriormente. Receberam os agasalhos, idosos, adolescentes, famílias e crianças de 3 a 13 anos de idade. Também estiveram presentes estudantes do curso de Moda, Jornalismo, Cinema e Audiovisual da Una, bem como a coordenadora do Núcleo de Moda (NUMO) da CDU, Letícia Dias. 

O olhar de atenção e o sorriso no rosto estava estampado em cada pessoa que recebia o agasalho durante a visita. É o que explica Laysa de Oliveira Andrade Leite, aluna do sexto período de Moda. “Fomos muito bem recebidos, logo no início conhecemos as meninas da associação Bem-me-Quer e enquanto falávamos sobre o projeto víamos os olhinhos brilhando. Quando entregamos os agasalhos ganhamos uma apresentação de dança e muitos abraços e agradecimentos. Em seguida continuamos subindo a vila, havia idosos acamados e muitas famílias, todos estavam muito felizes com a iniciativa, empolgados com a nossa presença ali. Foi um dia emocionante!”, diz. 

Equipe Una entregando os agasalhos na Associação Bem-me-Quer. Foto: Malu Saraiva/Una

A estudante foi a idealizadora de todo o projeto junto de seu pai, Francisco Andrade. Segundo ela, o viés social e o ensino teórico-prático foram os principais pontos para criar a oficina. “Sempre tivemos vontade de desenvolver algo que pudesse ajudar quem precisa através da moda. Com a chegada do frio isso se tornou ainda mais urgente, daí veio a ideia de fazer as oficinas de costura com a confecção de agasalhos para doar”, afirma Laysa. 

O Agasalhe com Amor além de ter sido um eminente projeto, resultou na entrega de inúmeras peças de inverno para a população. Para Dionísio, 72, morador da Vila Acaba Mundo, as doações foram essenciais para a comunidade. “É muito importante, porque apesar de o agasalho que ganhei não servir para mim serve para quem é meu. Se ganhei também posso doar e se não serve em mim serve para outro, porque tem muita gente precisando. O que muita gente está passando aí, não tá mole não. Eu acho bom vocês fazerem isso!”, declara. 

Já o presidente da Associação de Moradores da Vila Acaba Mundo, Laerte Gonçalves Pereira, afirma que o bairro estar em parceria com a universidade é o ensejo da comunidade ter novas oportunidades e outras perspectivas de futuro. “O trabalho dos estudantes aqui é ótimo, porque traz expectativa e conhecimento diferente do que se tem aqui dentro. Nós não sabemos de todas as profissões, de tudo que vem acontecendo nas faculdades, então quando se há uma iniciativa como esta e a comunidade participa disso, é bom, porque traz a inclusão, as crianças começam a ver outros caminhos que elas possam tomar”, comenta.  

Moradores recebendo as peças de inverno. Foto: Malu Saraiva/Una

Acesse o link do drive que contém fotos completas da entrega dos agasalhos.

O que foi o Agasalhe com Amor

A oficina foi um projeto social produzido através de workshop de costura e modelagem básica, realizado em dois dias no mês de junho pelo próprio curso de Moda da Una, através do Núcleo de Moda (NUMO). Teve como objetivo ajudar pessoas carentes que necessitam de assistência social desencadeada pelo frio intenso, através da confecção de agasalhos feitos por alunos da instituição e da comunidade local. 

A ação reuniu cerca de 40 pessoas que costuraram, recortaram e aprenderam técnicas em volta do moletom, jaqueta jeans e poncho, estilo de agasalho fácil de se fazer. Isso foi potencializado por intermédio da doação de 60 metros de tecidos da loja Top Têxtil, localizada no Barro Preto, em BH. 

Doação de sangue realizada no Hemominas. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Por Matheus Dias

A Campanha Junho Vermelho foi criada para conscientizar e incentivar a população sobre a importância de ser um doador, onde uma única pessoa pode salvar até quatro vidas. Por isso, na data de hoje, 14, é comemorado o dia mundial da doação de sangue. 

O número de doações está em queda na Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), instituição pública que tem por finalidade garantir à população a oferta de sangue. Em 2019 compareceram 348.158 pessoas na fundação, em 2020 caiu para 308,970 doadores e em 2021 houve 316.587 candidatos a doar sangue. Hoje, em 2022, possui uma queda de 30%, o que impacta diretamente nos estoques e às demandas transfusionais. 

Nesta época de frio há diminuição no comparecimento de candidatos e houve aumento no percentual de inaptidões. “O atual quadro de queda acentuada nos estoques aos efeitos da pandemia, tendo sido verificada a partir do ano de 2020 – o número de infectados, os prazos de inaptidão para quem teve a covid e pra quem se vacinou, além dos prazos de inaptidão para quem tem sintomas respiratórios etc., fizeram com que os comparecimentos às unidades diminuíssem”, conta Viviane Guerra, assessora de captação e cadastro da Fundação Hemominas.

Doação de sangue realizada no Hemominas. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Tanto para quem ajuda e é ajudado, o sentimento é de gratidão. A equipe do Jornal Contramão conversou com Alexsander Souza Parreiras, 50, mecânico, que recebe doação desde criança por ter uma doença genética. 

Desde os quatros anos de idade que Parreiras recebe doação, pois tem anemia falciforme, uma doença hereditária que necessita de acompanhamento médico. O tratamento que ele faz é realizado através do Hemominas, mas em alguns momentos precisou de campanhas sociais para conseguir a doação de sangue. “Acontece direto de não ter estoque para o meu tipo sanguíneo, que é o O-”, comenta. 

Por ter um dos tipos sanguíneos raros, o ‘O Negativo’, Alexsander sempre contou com a ajuda de voluntários. A última vez que precisou de doação foi em agosto de 2021, onde precisou passar por uma cirurgia de prótese na coluna, causado pelo serviço de mecânico de máquinas pesadas e pela doença. Na época, foi realizada uma grande campanha para conseguir a quantidade de bolsas de sangue necessárias. 

O número excessivo de candidatos para doar sangue em seu nome no Hemominas fez com que a equipe da fundação procurasse saber quem era Alexsander Parreiras. Além disso, toda mobilização se estendeu nas redes sociais, na comunidade, no grupo da igreja em que ele e sua família participam, e até mesmo em outros estados, como São Paulo. 

Com o número alto de doadores, a campanha além de o ajudar, também proporcionou alegria e saúde para outros pacientes que precisavam de sangue. “Muitas pessoas tinham medo de doar e foram por minha causa e disseram que vão doar mais vezes. A doação é muito importante, se estou aqui hoje é graças a todos que doaram. Agradeço a Deus e a cada um que fez a doação”, ressalta Alexsander.

Registro de momentos antes de Alexsander realizar a cirurgia em 2021. Foto/reprodução: Acervo pessoal.

Amizades podem influenciar em decisões, e com a estudante de Arquitetura e Urbanismo da Una, Ashley Lino, não é diferente! A jovem de 21 anos fez sua primeira doação em dezembro de 2021, a convite e incentivo de sua amiga. E sua maior inspiração para tal ato solidário veio de sua mãe, Luziene Coimbra de Assis Lino, que em setembro do mesmo ano precisou da transfusão de sangue após receber uma doação de rim. “Minha mãe recebeu a doação de rim e não quis que eu doasse para ela por medo de acontecer alguma coisa comigo durante a cirurgia”, conta Ashley. 

A doação feita por Ashley foi para o banco de sangue do Hemominas, após acompanhar e entender de perto o significado e a importância de ser um doador. Ela, por causa de sua mãe, quis ajudar outras pessoas e deixa um recado para todos que sentem medo ou tem algum receio de doar. “É importante dizer que o medo não pode nos impedir de ajudar o outro, a gratidão de poder salvar vidas é muito maior!”, declara.

Bolsas e estoque de sangue recebidas pelos doadores. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Vamos doar? 

Se você tem entre 16 e 69 anos, você pode ser um doador de sangue. Já jovens de 16 e 17 anos e maiores de 60 anos devem verificar as condições no site do Hemominas, onde também tem informações dos critérios e restrições para realizar a doação. 

Caso já tenha doado, atente-se ao prazo e doe novamente! Mulheres: 90 dias e até três vezes por ano. Homens: 60 dias e até quatro vezes ao ano. 

Para realizar a doação de sangue, basta acessar o site do Hemominas para agendar a coleta. Na página da Fundação consta todas as informações e critérios, além dos endereços das unidades que podem ser consultados .

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Poderão ser doados itens pets, como cobertores, roupas, colchões e outros, para animais em situação de rua 

Por Keven Souza

O Centro Universitário Una, por intermédio de seu curso de Medicina Veterinária, está lançando na próxima quinta-feira (26), a primeira edição da ‘Campanha do Agasalho Animal – Eles Também Sentem Frio’ em Belo Horizonte. O projeto iminente tem como objetivo atender às necessidades dos cães e gatos em situação de vulnerabilidade, principalmente no atual período do inverno.  

Belo Horizonte registrou ontem (19) temperatura mínima de 4,4ºC, a menor temperatura na cidade neste ano. O frio intenso, além de ser um incômodo para pessoas em situação de rua, também maltrata os animais. Dito isso, a campanha da Una se faz importante e necessária para o atual contexto da cidade.  “As temperaturas nos últimos dias têm caído de forma acelerada, trazendo um frio intenso para os animais de rua, onde os abrigos não existem e quando existem não atende a necessidade de mantê-los aquecidos. A queda da temperatura traz um quadro de hipotermia, podendo levar à morte desses animais”, declara a médica veterinária e professora da Una, Idelvânia dos Anjos Nonato. 

Serão arrecadados cobertores pets, caminhas, casinhas, roupas, tapetes, toalhas ou quaisquer itens,  tanto para cães quanto para gatos, que ajudem a espantar o frio dos pets. A doação será destinada aos animais de rua e ONGs que os acolhem, fazendo trabalho social deste viés. 

As doações poderão ser entregues na Una Campus Liberdade, durante todo o dia, enquanto durar a estação do inverno. Não fique de fora, participe e faça parte deste movimento que faz a diferença. 

 

Una Liberdade

Una Liberdade – Rua da Bahia, 1746 – Lourdes – Belo Horizonte

(31) 3235-7300