Utilidade Pública

O serviço de acesso livre à internet (HotSpot) vem sendo implantado em várias regiões da grande BH, atualmente, são 54 pontos em que o usuário pode navegar, gratuitamente, por até duas horas em qualquer site e por tempo ilimitado no site da PBH. Hoje, de acordo com dados da Prodabel, BH conta com 960 acessos diários ao serviço. A empresa é a responsável pela manutenção e administração destes pontos, que funcionam da seguinte forma: o cidadão que possui um notebook ou um computador de mão, com placa de rede sem fio, ou um celular com tecnologia Wi-Fi, pode acessar a conexão “BH Digital” e navegar, por tempo indeterminado, no site da Prefeitura e, por tempo limitado a duas horas diárias, em outras páginas. O cadastro é simples, e a conexão apresenta uma velocidade  de 4mb/s.

Na Praça da Liberdade, o HotSpot funciona em toda a sua extensão, o mesmo pode ser observado na Praça da Assembléia e no Centro de Referência Audiovisual (CRAV). “Aqui na Praça [da Liberdade] a maioria das pessoas nem sabe que existe este serviço, eu mesma quase não o utilizo”, declara a vendedora, Jaqueline Pimentel, 30, enquanto usava o HotSpot pelo smarthphone. Segundo a Prodabel, a divulgação do serviço é feita somente através do Diário Oficial do Município e da Tv Conecta BH, canal digital da prefeitura, além do mapa da Belotur.

No Parque Municipal, logo na entrada avista-se uma placa que informa que há livre acesso à internet, porém em alguns pontos  mais centrais do parque é impossível conseguir a conexão. Um usuário identificado apenas por Robson, 32, informa que nunca tinha utilizado o serviço e que estava, há mais de 20 minutos, tentando conexão.“Vi a placa dizendo que aqui existe este serviço e resolvi trazer meu computador para fazer um teste. Algumas pessoas me disseram que conseguem utilizar, mais eu não consigo conectar”, declara. Robson estava sentado próximo ao lago, na parte central do parque e todos os passos de cadastro ao acesso estavam corretos. A reportagem do CONTRAMÃO tentou conexão no mesmo local e não obteve êxito.

Passo 1 – Ative o Dispositivo wireless de seu computador
Passo 2 – Localize a conexão “BHDigital_Prefeitura” e se conecte a ela
Passo 3 – Depois de se conectar ao HotSpot acesse um site qualquer
Passo 4 – Você será direcionado para pagina de login do serviço, clique na opção CADASTRAR na área de login.
Passo 5 – Preencha todos os campos da tela de cadastro, digite o código de segurança da pagina e clique em cadastrar.
Passo 6 – uma nova janela ira abrir mostrando o tempo de navegação deixe está janela aberta e só a feche caso queira se desconectar do serviço

Por: Heberth Zschaber

Foto/Imagens: Heberth Zschaber

Com o objetivo de traçar técnicas e estratégias para a 14ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), responsável por 40 municípios da região Central de Minas, esta realizando reuniões durante essa semana com as referências municipais de imunização e referência técnica da Atenção Primária. A campanha que ocorre entre 5 e 25 de maio, Com o slogan “Proteger é cuidar”.

Em 2012, serão vacinados, além de população de 60 anos e acima, trabalhadores dos serviços de saúde que fazem atendimento para a vacinação contra o vírus H1N1, povos indígenas, crianças na faixa de seis meses a menores de 2 anos e gestantes. A vacinação desses grupos é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a estratégia de prevenção para a redução da ocorrência da doença, internações e óbitos.

A chefe da central de alunos do Centro Universitário UNA do campus de Comunicação e artes, Gilmara Pereira,33, gravida de sete meses disse “Acho muito importante a preservação dessa doença, porém, só tomo vacinas a partir da orientação da minha medica”. O principal objetivo da campanha é reduzir a mortalidade e as internações causadas pelas complicações da doença. Dados do ministério de Saúde indicam que, no ano de 2011 , cerca de 25 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe

A Regional Centro-Sul informa que as vacinas estarão disponíveis nos doze postos de saúde em área de abrangência. No dia 5 de maio, dia nacional da imunização contra a Influenza as vacinas serão distribuídas, ainda, na Rodoviária, Mercado Central, Parque das Mangabeiras.

Informações de endereços dos postos no site da PBH.

Texto Bruno Coelho

Foto Felipe Bueno

Diariamente, os problemas de mobilidade afetam a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A saída encontrada por uma parcela dos belo-horizontinos é morar na Região Centro-Sul, para ficar mais perto dos locais de trabalho e estudo. É o caso do estudante e vestibulando Marlon Bruno da Silva optou morar na região por ser mais próximo ao pré-vestibular. “São 10 minutos a pé. É bem mais fácil”, conta o estudante que veio de Campo Belo, no Sul de Minas.

Já o estudante de Fisioterapia, Wellingson Tobias Marques Silva, morador de Ribeirão das Neves, e enfrenta, diariamente, os problemas de trânsito da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para chegar à faculdade. “Hoje, gastei 2h30 para chegar”, informa. “Tenho e não tenho vontade de morar na região central. Aqui é inviável porque é caótico, não só pelo trânsito, pela pressão. Seria viável por causa do meu”, avalia.

A estudante de Direito Cibele Moreira mora no bairro Lourdes por questão de localização. “É próximo da faculdade e do estágio, apesar de estudar no Coração Eucarístico. É perto de tudo, está bem localizada e fica tudo mais fácil”, explica. A família de Cibele Moreira é de Sete Lagoas e há aproximadamente quatro anos se mudou para Belo Horizonte. “A mudança foi interessante, foi diferente, a gente sai da calmaria da cidade pequena e chega aqui. Eu gosto muito de BH não mudaria daqui, é uma boa cidade”, declara.

O estudante de Jornalismo Felipe Xavier (foto) é do interior de Minas Gerais e, há quase três anos, mora em BH. Hoje, mora em uma república próxima faculdade. “A adaptação não foi tranquila porque é bem diferente, você pensa em morar perto das coisas, não só da faculdade, mas de farmácia, bar, diversão”, explica Xavier. Segundo ele morar em República não é fácil. “Republica é muito difícil, só é legal na Malhação e filme americano, por que na vida real é muito ruim, não saiam da casa dos pais, só se não tiver que sair mesmo”, brinca o estudante.

A empresária Bebel Menezes morava no Belvedere e junto com a família resolveu mudar para o Lourdes. “É mais próximo da loja que sou proprietária e da escola das crianças na região da Contorno próximo ao mesmo bairro”, afirma. A empresária gastava duas horas na avenida Raja Gabaglia, todos os dias, e consumia um taque e meio de combustível. “Ter mudado facilitou a mobilidade. Gostamos mais do atual bairro porque é perto da Savassi, de shoppings, tem comércios muito bons e clube”, avalia. “O aluguel ficou mais caro, mas acabou compensando na economia de combustível e tempo. A adaptação foi fácil, pois já conhecia o bairro e gostava”, conclui.

O m² na Região Centro-Sul

A Região Centro-Sul é conhecida como o metro quadrado mais caro da cidade. Pesquisando em algumas imobiliárias, pode ser percebido que este dado é duvidoso. A imobiliária 101 imóveis diz que isto é relativo, porque no mesmo bairro o m² no valor de 3 mil a 10 mil reais. Já a Adbens Imóveis informa que o metro quadrado mais caro da cidade fica no Belvedere. O aluguel de um apartamento de três quartos sai a 3.500. E a administradora A-SIIM diz que a Região Centro-Sul abriga um dos m² mais caros da cidade. A venda varia de 350 mil a 1,2 milhões. E o aluguel está na faixa de 5 mil.

Por: Bárbara de Andrade e Raquel Ribas

Apuração-imobiliárias: Anelisa Ribeiro

Foto: Natália Alvarenga

As obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos, popularmente conhecida como Praça da Savassi, estão em fase de acabamento, após serem iniciadas em março de 2011. Previsto para ser inaugurado em abril, o espaço foi todo adaptado para melhor atender aos pedestres, que vão poder usufruir dos ambientes de convivência. Com isso, passados os transtornos gerados pela parte bruta da reforma, a população belo-horizontina e os turistas terão um motivo a mais para frequentar o lugar que sempre reúne muita gente, seja durante o dia ou à noite.

A reforma da praça privilegia o pedestre, uma vez que, bancos foram colocados nos quarteirões fechados, calçadas foram adequadas para deficientes visuais e o projeto paisagístico torna o lugar agradável para os transeuntes.

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O estudante Oscar Joseph acha que as obras estão demorando e espera valer a pena. "Acho que vai ficar muito bom", destaca.

Em meio à terra, brita, areia e muitos homens, algumas mulheres se destacam. A profissão, que um dia fora exclusivamente masculina, hoje, conta com a presença da mulher. Trabalhando nas obras da Savassi há aproximadamente dois meses, a servente Rafaela Maciel conta que trabalha igual homem. “A gente limpa, carrega entulho. Se precisar carregar brita, fazer uma massa, qualquer coisa, a gente também faz, mas agora que já está acabando a gente está mais na limpeza”. A servente destaca ainda que, vai passear na praça quando esta ficar pronta. “Com certeza vou passear aqui quando ficar pronto. Apesar de que antes de ficar pronta a gente já está estreando”.

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A servente Rafaela Maciel durante o trabalho

Trabalhando nas obras há um ano o operador de retroescavadeira Walison Horta acredita que vai ficar excelente o lugar e explica que seu trabalho é bem puxado. “Trabalho com máquina e tenho que atender a obra toda”. Horta destaca ainda que sentirá orgulho do trabalho, quando este terminar. “Bate um orgulho porque eu ajudei a construir isto aqui e futuramente vou estar desfrutando”, finaliza.

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Operador de retroescavadeira Walison Horta

Latas de lixo

O advogado André Rodrigues tem um escritório na Savassi e observa que, nos quarteirões fechados da “nova Savassi”, não foram colocadas latas de lixo. “Não tem nenhuma lata de lixo, então está uma sujeira danada. Todos os dias você caminha na região e vê os lixos jogados nas ruas, lata, resto de comida. Não é nem por falta de educação é por falta de opção de jogar o lixo, que os pedestres aqui estão acabando por sujar a área que mal foi inaugurada e já está suja todos os dias”.

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Quarteirão sem lixeiras.

O advogado também vê lados positivos nas obras: “Prestigiou-se o pedestre, abriu novos espaços para a interação, para quem caminha, para quem vem ver o comércio e isso tudo é muito bom. Por outro lado, está demorando muito”. Para ele, há um atraso grande para finalizar esta obra nos detalhes. “Esta questão da falta de lixeira, os bancos estão inacabados, muita coisa por fazer”, avalia.

Confira a galeria de fotos no Facebook do jornal Contramão

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

A concentração de foliões para o Carnaval de Belo Horizonte começou, às 18h, quarta-feira, 15, na Praça da Liberdade. A folia realizada por um grupo de amigos e encabeçada pela organizadora Nara Torres e o bloco Chama o Síndico começa na Praça e segue com cortejo até o viaduto Santa Tereza. “Esse é o primeiro ano que a gente sai com o bloco. Esperamos que possamos continuar com a festa nos próximos anos”, declara Nara Torres.

Bloco Chama o Síndico se prepara para sair as ruas
Bloco Chama o Síndico se prepara para sair as ruas

De acordo com organizadora para a realização do evento de hoje, foi preciso seguir os tramites burocráticos legais. O nome do bloco faz referência a um dos homenageados, o cantor Tim Maia, que, também, irá resgatar as músicas de Jorge Ben Jor.

Depredação

O pré-carnaval promovido no domingo, 12, instaurou uma polêmica depois das notícias sobre depredação dos jardins e do patrimônio da Praça da Liberdade. O Iepha ainda não repassou o laudo de danos causados após o evento de domingo, promovido pela SleepWalkers, que trouxe o show do grupo carioca Monobloco.

Por Felipe Bueno.

Fotos: Felipe Bueno.

No último final de semana foram realizados dois eventos na Praça da Liberdade. No sábado o evento foi produzido pela Híbrido Eventos e no domingo pela Sleep Walkers Entretenimento. O evento de domingo trouxe alguns danos para a Praça como grama pisoteada, lama e um poste derrubado.

Segundo a Regional Centro-sul a Sleep Walkers (SW) poderá ser multada assim que o Iepha repassar o relatório de danos causados à Praça. Nesta semana, a Regional multou a produtora de shows pelo excesso de público, em R$ 1.269,48. Ainda de acordo com a Centro-Sul, o dados do eventos sábado, 11, o S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L, para avaliar se, também, houve excesso. Caso isto seja comprovado a Híbrido eventos, também, receberá uma multa.

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Sócio-fundador da Híbrido Eventos, Tamás Gontijo Bodolay

Caso haja multa o posicionamento da Híbrido é de defender o evento. Segundo eles os números são subjetivos. “É um evento completamente aberto e sem catracas, não tinha como medir, exatamente, o número de pessoas”, explica o sócio fundador da Híbrido Eventos, Tamás Gontijo Bodolay. “O nosso posicionamento é falar que o evento ocorreu normalmente, sem transtornos e acho que não faz sentido nenhum ocorrer essa multa pra gente”, defende.

Já a Sleep Walkers Entretenimento diz não ter recebido nenhuma notificação oficial dos órgãos responsáveis com relação à multa por excesso de público. “Assim que recebermos a notificação as medidas cabíveis serão tomadas”, garante por meio da assessoria de comunicação.

A Regional Centro-sul e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA) alegam não terem sido informados da apresentação do Monobloco, no domingo. De acordo com a Sleep Warkers Entretenimento os documentos exigidos no processo de licenciamento do uso do espaço público não solicitam a descrição detalhada da programação do evento. “Mas em diversas oportunidades, durante as reuniões com os órgãos responsáveis, as atrações do Concurso foram apontadas e discutidas”, informa a SW.

Procedimentos de conservação e limpeza

De acordo com Tamás Gontijo, realizador do S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L,  no pré-evento não foi necessário nenhum tipo de ação, pois a Praça já é conservada pela Vale, que faz a gestão do local. Já no pós-evento foi feito um acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que se comprometeu a fazer a limpeza do local, logo após a saída das pessoas. “Por volta de meia-noite ou uma da manhã eles chegaram”. Outra medida importante tomada pela organização foi o uso de stack-cup. “É a primeira vez que esses copos são utilizados em um evento no Brasil. Foram vendidos quase 3.000 copos antes das 18h e isso reduziu muito a produção de lixo”, informa.

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Stack-cup: copo de material resistente e reutilizável

Já, no caso do evento do domingo, Pré-Carnaval com Concurso de Machinhas, Orquestra Mineira de brega e apresentação da grupo carioca Monobloco, a realizadora Sleep Walkers informa, por assessoria, ter contratado uma empresa particular para a limpeza do local. “A empresa ficou responsável pela limpeza da Praça da Liberdade durante e após o evento”.

Algumas estruturas de palco e bares do evento de sábado foram reutilizadas no concurso de marchinhas de domingo. “Incluímos mais uma estrutura de palco e reforçamos a proteção das áreas verdes, gradeando, principalmente, as áreas com plantações especiais”, explica a assessoria da SW.

Por Bárbara de Andrade e Bruno Maia

Foto chamada: Bruno Bentes

Foto reportagem:  Bárbara de Andrade e Bruno Maia