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Quem passa pela Avenida Cristovão Colombo, esquina com Getúlio Vargas, mais precisamente em frente ao ponto de ônibus Pátio Savassi 2, da avenida, pode perceber que todos os bueiros estão entupidos, transbordando e causando um enorme mau cheiro na rua.

O pipoqueiro Marcos José Pereira, que trabalha neste ponto há quatro anos diz que durante o dia o mau cheiro é mais intenso, mas que os bueiros transbordam durante o tempo todo. “Esta situação já dura mais de um mês e ninguém conserta isso” relata Marcos.

Por toda a avenida, em ambas as vias, são mais de doze bueiros na mesma situação. Em comunicado a Regional Centro Sul informou que se a população não abrir uma reclamação através do número 156 fica difícil ter conhecimento dos problemas, pois a fiscalização é demorada. Após o contato do Jornal Contramão, o agente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que no prazo de três dias será feito os reparos.

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O outro lado

O que vem causando os transtornos, é lixo que a própria população joga na rua. Quando chove, a água lava a rua e consequentemente leva todo o lixo para o esgoto, através dos bueiros. Eles acabam entupindo e causando as enchentes. É preciso ter consciência de não jogar lixos em via pública e ficar de olho na fiscalização.

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Por Daniella Lages
Foto: Ana Paula Sandim

Hoje na Praça da Liberdade, no mesmo dia do Santo Guerreiro, São Jorge, é comemorado o Dia do Livro e dos Direitos do Autor. Uma festa aberta e solidária é realizada há vários anos, na Praça da Liberdade, onde as pessoas trocaram livros por rosas. Porém, até as 19:00h, muitas pessoas esperavam com seus livros em mãos. Ninguém da organização do evento apareceu. Luciana Rezende e Bruna Silvia Braga chegaram às 18:00h com inúmeros exemplares de livros de literatura, didáticos, apostilas e infantis e ali permaneceram à espera da troca. O evento foi divulgado pelo Guia BH e nos jornais informativos dos ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana.

A história de São Jorge

Padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha (região da Espanha que reivindica identidade nacional, onde se localiza Barcelona), dos soldados, dos escoteiros, protetor dos estabelecimentos comerciais, São Jorge é um santo muito celebrado no oriente e no ocidente. Hoje, 23 de abril é comemorado o seu dia por devotos no mundo inteiro.

A história de São Jorge é de luta e de dor. Guerreiro da Capadócia e militar do Império Romano do imperador Dioclesiano, converteu-se ao cristianismo e lutou contra as perseguições ordenadas pelo imperador. O soldado foi martirizado na Palestina no dia 23 de abril de 303, vítima da perseguição do imperador Diocleciano. Foi torturado e teve a cabeça cortada, em Nicomédia, devido a sua paixão e fé cristã.

A imagem de São Jorge, representado como cavaleiro de armadura de ferro, que luta contra o dragão está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito na Idade Média. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. No Brasil, o culto do santo chegou com os portugueses.

As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado “São Jorge vencedor do Dragão”. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como o de autoria de Donatello (1386-1466). No Brasil, é celebrado em músicas de Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu.

Embora muitos considerem que sua história não passe de um mito e outros até mesmo acreditem que o santo tenha sido cassado pela Igreja Católica, o martírio de São Jorge e o seu culto continuam sendo reconhecidos pelo catolicismo. E foi em 1969 que a Igreja Católica tornou opcional o culto ao santo.

Por Daniella Lages

Fotos Daniella Lages

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Preparação para o vestibular 2011? É o que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) juntamente com a Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, iniciou esta tarde. Numa cerimônia descontraída, funcionários, diretores e usuários da biblioteca receberam kits contendo os exemplares das obras que serão indicadas ao vestibular 2011.

A UFMG realiza essas doações anualmente à biblioteca, desde 2002. Segundo a Superintendente de Bibliotecas de Minas Gerais, Áurea Eloísa Godinho, os livros serão destinados ao setor de empréstimo, com a prioridade de acesso à vestibulandos, além do Carro Biblioteca, que funciona desde o ano de 1960 levando informação e cultura aos bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com intuito de despertar o interesse pela leitura. Os livros doados foram:

– O Desertor – Silva Avarenga;

– A Carteira de Meu Tio – Joaquim Manuel de Macedo;

– Contos de Aprendiz – Carlos Drummond de Andrade;

– A Estrela Sobre – Marques Rebelo;

– O Homem e sua Hora – Mário Faustino.

O usuário pode ficar com a obra por sete dias e devido à grande procura, não há renovação . A partir do dia 28 de abril, os livros já estarão disponíveis para empréstimo.

Por: Débora Gomes e Camila Sol

A Praça Dr. José Mendes Junior fica a cerca de 300 metros de um dos pontos turísticos mais visitados da Capital:a Praça da Liberdade. Conhecida apenas como Mendes Sá, a praça tem claros sinais de descuido: canteiros mal cuidados, árvores sem podar, entulhos, restos de comida e garrafas espalhadas completando o cenário de descaso.

A poda das árvores, que é responsabilidade da Prefeitura, não tem sido feita. As árvores deixam as ruas escuras e a paisagem poluída. Lâmpadas acesas durante o dia, mostram desperdício de energia em tempos em que se falam de economia.

Ambas as praças recebem grande numero de visitantes durante o dia, mas diferentemente da Praça da Liberdade, a Praça Mendes Sá não recebe atenção. O técnico de laboratório Samuel Totte, 25, passa pela praça todos os dias e ressalta que o numero de pessoas é grande, e por esse motivo avalia que a Mendes Sá se encontra em segundo plano. “Ela necessita de manutenção, é um ambiente muito frequentado” declara Totte.

Em uma área privilegiada, a Praça tem aos seus arredores Centros Administrativos, Bibliotecas, Faculdades e áreas de entretenimento. Com ótima localização, a praça não deveria cair ao esquecimento dos visitantes. Iniciativas públicas e privadas deveriam ser tomadas como forma de incentivar e cuidar do local.

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Por:Ana Paula Sandim e Iara Fonseca
Foto: Ana Paula Sandim

Quem passou pela Praça da Liberdade na tarde desta sexta feira, dia 5, não pode aproveitar uma de suas atrações. A fonte, próxima ao coreto, estava passando por uma limpeza e por isso se encontrava desligada e vazia. Segundo Djalma, que é responsável pela limpeza da Praça, as fontes são esvaziadas e limpas aproximadamente de 15 em 15 dias, dependendo de seu estado. Se a fonte estiver muito suja esse período é adiantado.

Com vassouras e botas, os responsáveis pela limpeza da Praça empurravam a água para uma espécie de bueiro no fim da fonte, próximo ao Xodó.  Os refrescantes pingos de água foram substituídos por um odor nada agradável e espantou os freqüentadores da Praça que costumam sentar-se nos bancos nos arredores da fonte.

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Por: Débora Gomes e Natália Oliveira.

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O site Contramão acompanhou durante 40 minutos como os ônibus estavam circulando na Avenida João Pinheiro, no primeiro dia de greve dos rodoviários na grande Belo Horizonte.  A paralisação que começou à meia-noite desta segunda- feira se estendeu durante toda à tarde.

Um usuário da linha 4032, que preferiu não se identificar, estava esperando o seu ônibus há 15 minutos na Avenida João Pinheiro: “Hoje os ônibus estão demorando cerca de 40 minutos para passar”, contou. No total foram 39 minutos de espera.

Durante este tempo, somente a linha 8001. As linhas 2004, 8108, 8107 e 9103 passaram apenas uma vez. Já a linha 8106 foi a que teve o maior número de veículos contabilizados, totalizando três.

De acordo com o site da BH Trans, durante esse mesmo período são colocados quatro ônibus na rua em um intervalo de 15 minutos. Na tarde desta segunda-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou uma nota sobre a paralisação dos rodoviários. 

Veja como está o andamento da greve

Ministério público exige que rodoviários cumpram escala mínima

Comércio de BH amarga perdas de R$ 14,7 mi com greve no transporte coletivo

Greve de ônibus prejudica um minhão na Região Metropolitana de Belo Horizonte

 Postado por Matheus De Azevedo

Foto: Matheus De Azevedo