Finalista do MasterChef bate papo com alunos de gastronomia

Finalista do MasterChef bate papo com alunos de gastronomia

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Bruna Chaves e os alunos do curso de gastronomia

“Repertório”, foi em torno deste conceito que o bate-papo realizado pela UNA na noite de ontem, 10, com a segunda colocada do MasterChef Brasil, Bruna Chaves, e os Chefs de gastronomia e professores da instituição, Adriano Vilhena, Edson Puiati e Sinval Espírito Santo, se deu.  Durante a conversa, Chaves contou como foi sua preparação para entrar no programa, como eram os bastidores, os desafios que enfrentou durante os meses de gravação e o que mudou em sua vida após o término do reality.  Bruna sempre gostou de cozinhar, mas a atividade, até então, era apenas um hobbie.

A inscrição no programa só foi feita após muita insistência do marido, que percebendo a paixão que da esposa pela cozinha, apostou em seu potencial. Quando começou a ser chamada para as etapas classificatórias, Bruna mergulhou de vez no universo da gastronomia, estudando com o auxílio da internet e dos livros, técnicas, harmonização, alimentos exóticos e tudo que pudesse auxiliar durante o programa. “Não fiquei esperando a informação vir até a mim, fui atrás dela”, conta. Sobre a preparação e as gravações do reality, a finalista brinca, “Nível de glamour zero”.

Pegando um gancho com a fala de Chaves, os professores reforçaram nos alunos presentes a importância de manter o repertório atualizado, isto é, buscar sempre informações novas a respeito da gastronomia e, também, instigar o paladar, permitir-se provar alimentos novos – e, rever alguns “preconceitos” com outros ingredientes. Na conversa, foi defendido a ideia de que quanto maior for o repertório do cozinheiro, maior será o alcance de suas criações.

O estudante de gastronomia, Gabriel Faria, conta que após participar do bate-papo percebeu que o caminho para se destacar na cozinha é estudar além do que os professores passam em sala. Faria pontua ser de extrema importância sair da zona de conforto, “Se não sairmos da zona de conforto, nosso repertório será sempre o mesmo e não teremos bagagem para ousar na cozinha e se destacar”, avalia.

A segunda colocada do MasterChef Brasil concluiu dizendo que a vivência do programa aumentou não somente seu repertório prático. Ela, que trabalhava dando aulas de português e inglês, não tinha noção das diversas áreas existentes que o meio abrange; “Eu não sabia que a gastronomia era tão ampla, desde o término do programa tenho trabalhado só com isto e já fiz comida para feira de rua, trabalhei em cozinhas profissionais, assinei pratos em restaurantes, dei workshop..”, conta a ex professora que, apesar de ainda não conseguir escolher uma área da gastronomia para se especializar, não se vê  trabalhando com outra coisa.

Por: Bruna Dias

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