Lixeiras nada seletivas

Lixeiras nada seletivas

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Os containers de coleta seletiva instalados pela prefeitura de Belo Horizonte na rua Bernardo Guimarães, altura do número 1500, esquina com a rua da Bahia, não contam com a adesão da população e dentro delas pode-se encontrar tudo de roupas a animais mortos.

As lixeiras são destinadas a dejetos específicos: metal, plástico, papel e vidro. De acordo com o engenheiro e morador da região, João César, 41, acredita que a população, não apenas moradores, não respeita a coleta seletiva. “Ninguém tem respeito, colocam tudo de qualquer jeito”, declara. “Você pode olhar aí dentro, tem calça jeans no lixo de papel, latinha de metal no lixo de plástico, além disso tem muito dejeto espalhado pela rua”, enumera. “Esse quadro só vai mudar no dia que as pessoas tiverem consciência e colocarem cada lixo no seu devido lugar”, avalia

O estudante de Direito e vendedor, Cleiton Vitor, 23, tem uma opinião diferente e crê no bom uso das lixeiras. “A idéia é boa, vejo muitas pessoas que moram na região e colocam o lixo aqui, às vezes, param até o carro para colocar lixo”. Vitor, porém, endossa a idéia de César. “A sujeira ao redor das lixeiras é culpa de pessoas que passam na região e de moradores de rua que espalham lixo pela rua”, afirma.

Segundo a responsável pela coleta seletiva da Superintendêcnia de Limpeza Urbana (SLU), Luciana Soares, a prefeitura faz a coleta do lixo nos containers duas vezes por semana. “Utilizamos o caminhão baú que faz a retirada do lixo toda segunda e quarta-feira a partir das 08 horas”, assegura. Para Luciana Soares a Prefeitura faz a parte dela porém não tem como combater o foco do problema: “A falta de consciência do cidadão nos deixa inábeis. Fazemos nosso papel tentando conscientizar com o grupo de mobilização de pessoas da prefeitura, mas se cada um não fizer sua parte fica difícil”, garante.

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Texto e foto: Henrique Muzzi

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