Mapeamento pode reduzir acidentes envolvendo chuvas

Mapeamento pode reduzir acidentes envolvendo chuvas

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O mapeamento de árvores realizado pela Gestão Ambiental da PBH irá se expandir para as demais regiões da capital. Atualmente, apenas o mapeamento da região centro-sul está concluído. De acordo com a gerente do setor, Márcia Durão, o trabalho considera as o estado de saúde das árvores, a localização e os aspectos da área de vizinhança para consolidar o inventário. “Em breve teremos o mapeamento das zonas leste, oeste, noroeste e centro”, explica.

O mapeamento das árvores de Belo Horizonte está em processo há mais de três anos, porém, somente a região centro-sul possui o inventário mais avançado. Atualmente, foram computadas as informações de 246.500 árvores. “Estamos trabalhando com a estimativa de 450.000. Estão sendo colhidas as informações de árvores em vias públicas e em frente as  propriedades privadas.”, esclarece Mourão.

Chuvas

Durante os dias 02 e 08 de fevereiro, 31 árvores caíram em decorrência das chuvas fortes provocando danos para proprietários de imóveis e de automóveis em diferentes pontos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o especialista em direito público, Leonardo Militão, se o dano for causado somente pela chuva e se a árvore não estava “doente”, a prefeitura não é responsável pelo ocorrido. “Porém, se a perícia que investigar o caso definir que o tronco estava podre ou já tinha qualquer indício que iria cair, a prefeitura é obrigada a ressarcir o cidadão”, explica.

Segundo Márcia Mourão esclarece que há serviços de rotina e manutenção como ações preventivas realizadas pela Gerência Regional de Jardins e Áreas Verdes para acompanhar e monitorar a situação das árvores. “Se houver problemas elas não permanecem. Seis mil árvores são destruídas por ano, devido a riscos”, informa.

Texto: Luna Pontone e Victor Barboza

Foto: Luna Pontone

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