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A Serra do Curral pode ser vista de vários pontos da capital mineira e é conhecida como um dos principais cartões postais de Minas Gerais. Após anos de projetos, discussões e obras, o parque da Serra do Curral foi aberto para visitação pública. O que ninguém esperava era a cobrança de taxas para visitação.

Os valores, que variam de acordo com o dia da semana e o percurso realizado pelo visitante, vão de R$ 15 à R$ 2,50 por pessoa. A taxa de cobrança para visitação não agradou em nada a população da cidade e o assunto repercutiu na grande imprensa e também na internet, na maior parte das vezes, de maneira negativa.

Mesmo sem nunca ter visitado a Serra do Curral, a doméstica Marlúcia Pereira não concorda com as taxas de cobrança. “Não concordo de cobrar, nós pagamos impostos, temos direito à alguma coisa, nem que seja o parque para levar as crianças”, fala.

A professora Cleíris de Souza, que tem uma amiga moradora de um bairro próximo ao parque, diz que  essa medida pode prejudicar as pessoas de baixa renda. “Tira a liberdade de uma pessoa de baixa renda de usufruir do parque e da hora de lazer, normalmente uma pessoa que não tem condições visita o parque porque é gratuito e  paga só a passagem e leva a alimentação para os filhos,  não deveria ter que  pagar”, explica.

“Penso que nenhum outro parque natural  deveria ser cobrado entrada, quem disse que aquele espaço é de alguém e dever ser que cobrado para  visitar?’’ reclama o recepcionista  Leandro Junqueira. Ele se diz espantado com decisão de cobrarem por um espaço que deveria ser público. “Ainda mais sendo aqui em Belo Horizonte, o parque poderia ser bem mais visitado sem a taxa”, declara o recepcionista.

Por Perla Gomes

Foto  e informações : https://www.belohorizonte.mg.gov.br/atrativos/entorno-de-belo-horizonte/serra-do-curral

 

A venda de sacolas biodegradáveis volta a ser discutida em Belo Horizonte. Após a proibição das vendas das sacolinhas pelos supermercados, a Associação Mineira de Supermercados e o Ministério Público apresentaram um documento com algumas medidas a serem cumpridas pelos supermercados. Além de vender as sacolas pelo preço de custo, os comerciantes vão ter que bancar semestralmente a análise de qualidade dos compostos. Outra medida a ser adota pelos supermercados é doar para o programa Bolsa Reciclagem R$0,10 a cada unidade vendida das sacolas retornáveis.

O advogado Douglas Fernandes entende que o consumidor tem que ter opções de como levar suas compras. “Ele pode simplesmente estar voltando pra casa depois do trabalho e decide parar no supermercado pra comprar alguma coisa”, comenta. O advogado ainda pondera sobre alternativas para resolver o problema. “Acho que do ponto de vista ambiental, as sacolas resolvem muito pouco o problema. Seria mais interessante um projeto de coleta seletiva obrigatória nos condomínios de Belo Horizonte, por exemplo, Teria mais impacto para o meio ambiente”, conclui.

Já a estudante Isabela Machado, 16, concorda com a venda das sacolinhas. “Eu acho que deveriam continuar a vender. Mesmo que elas não ajudem tanto o meio ambiente, porque as sacolas ainda continuam sendo usadas para outros fins, faz uma diferença no pensamento das pessoas. Faz com que elas pesem em comprar menos. Então é bom pra consciência das pessoas”, explica.

Uma mesa-redonda para discutir a situação das sacolinhas irá acontecer hoje no Centro Mineiro de Referencia em Resíduos (CMRR). A reunião contará com a presença de lideranças ambientalistas, com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e do Ministério Público.

Assuntos Relacionados

Sacolas Biodegradáveis ainda geram dúvidas na população

Por João Vitor Fernandes e Marcelo Fraga

Foto: Heberth Zschaber

Hoje, 06 de Setembro dia Internacional do Sexo, assunto muito comentado entre os jovens e tratado com reserva entre os mais velhos como os pais. Nem todas as pessoas sentem-se a vontade para falar de sexo pelos mais diferentes motivos, um deles, talvez, seja a timidez.

“Sexo é um dos prazeres da vida, não é essencial, mas é necessário, com o sexo libero minha adrenalida”, revela a estudante Danúbia Soares, 28. Há pessoas que encaram o sexo como um ato romântico. “Encaro o sexo como uma forma de união entre os indivíduos que se atrem e buscam prazer em um sentimento, mais profundo como o amor”, declara estudante Julia Passos, 19. Para a diretora teatral Laura Savalis, 43, o sexo tem um aspecto renovador. “O sexo age como uma energia de renovação, fazendo bem para a mente e o corpo”, explica.

No entanto, o sexo exige maturidade e consciência, pois existem as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), as Hepatites Virais e o HIV. No caso do HIV, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 600 mil casos registrados (condição em que a doença já se manifestou).  A recomendação é a prática do sexo com preservativos.

Por Paloma Sena.

Foto: William Gomes.

Os jardins da Praça da Liberdade encantam os moradores e os turistas de Belo Horizonte. A arquitetura e o paisagismo da praça criam um clima relaxante em meio à agitação da cidade. As flores perfumam e colorem o ambiente. “É um ambiente extremamente favorável para a renovação das energias e de solução do stress e Transforma as características perniciosas do cotidiano urbano em tranquilidade e bem estar, afirma o tradutor Demóstenes Almeida e Silva.

De acordo com o técnico em agronomia João Batista Barbosa, o inverno facilita a floração das plantas e o cultivo de algumas espécies pode durar até a primavera como é o caso da Azaléia. São encontradas diversas flores, entre elas a Azaléia (Rhododendron), flor originária da China; o famoso Ipê (Tabebuia impetiginosa Stand), originária do Brasil; a Margaridinha (Chrysanthemum anethifolium Brouss ex Willd), originária do Norte da África, Ilhas Canárias e as Rosas (Rosa x grandiflora Hort) originárias de várias partes do mundo.

Esses são apenas alguns exemplos, venha ver as outras espécies como, a Azulzinha, Ixora e a Alisson. As flores da Praça da Liberdade aguardam por vocês.

Galeria de Fotos:

Por Hemerson Morais e Rute de Santa

Fotos Hemerson Morais

Há exatos 66 anos nascia na Cidade de Pedra, vilarejo localizado na Tanzânia, Norte da África, Farrokh Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury. O líder da banda Queen, uma das principais bandas de rock do mundo, revolucionou o cenário musical internacional com seu visual exótico e um timbre vocal único.

Junto de seus companheiros de banda, o artista lançou vários sucessos como Rádio Ga Ga, Love of My Life e Bohemian Rhapsody. A banda Queen se apresentou na primeira edição do Rock and Rio em 1985. O show deixou o dia 11 de janeiro marcado na memória de todos que estavam no evento. No dia 23 de novembro de 1991, um dia antes de sua morte, Mercury surpreendeu a todos anunciando que era portador do vírus HIV.

Para celebrar a data a equipe do CONTRAMÃO foi às ruas conversar com fãs do cantor.

 Humor

Alem das homenagens dedicadas ao cantor, existe também quem use a imagem do ídolo pop em quadrinhos de humor. Outro fato engraçado do cantor é a entrevista que a jornalisa Gloria Maria fez com Freddie Mercury para  fantásico.

 

Por João Vitor Fernandes, Marcelo Fraga, Paloma Sena

Vidéo: Marcelo Fraga, Paloma Sena

Edição: Willian Gomes

Foto: João Vitor Fernandes

A concentração no auditório só foi quebrada com a chegada dos dois candidatos que, até agora, lideram as pesquisas. Os elegíveis se abraçaram, desejaram boa sorte uns aos outros e se dirigiram ao palco do debate, enquanto uma multidão aguardava em polvorosa o início do embate de ideias e propostas.

Além dos militantes, os prefeituráveis contaram com a presença de seus assessores, que participaram do sorteio das perguntas antes do debate, e tiveram uma atuação efetiva durante o intervalo dos blocos. Nestes momentos, eles entravam em cena, dando dicas e orientando os candidatos quanto à forma que deveriam se comportar durante o restante do evento.

O assessor chefe do prefeito e candidato à reeleição Márcio Lacerda, Régis Souto, considerou que o debate foi muito produtivo. “Debater é sempre bom, principalmente com um público qualificado como é o estudante politizado”, declarou. Souto também considerou que a plateia pareceu muito interessada no processo eleitoral. Já o assessor da candidata Maria da Consolação, Fidélis, ressaltou que “a militância paga causou um tumulto desnecessário, mas a Casa (UNA) conseguiu contornar muito bem, e isso é muito importante porque fortalece o debate”.

O estudante de publicidade João Vítor de Almeida considerou que o evento foi muito válido. “Este foi o meu primeiro contato com a política, pois é a primeira vez que vou votar, e o debate foi muito esclarecedor, principalmente porque a gente sai da imagem da televisão para ver quem eles são realmente, ali na nossa frente”, concluiu.

Por João Vitor Fernandes, Hemerson de Morais,  Kenia Tinôco e Rute de Santa

Fotos Herberth Zschaber