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Os automóveis surgiram para facilitar a locomoção do ser humano, essa grande invenção tem causado grandes transtornos nos grandes centros, onde a concentração de veículos motorizados beira o caos. Em Belo Horizonte são mais de 1,4 milhão de veículos motorizados, causando engarrafamentos, emitindo gases poluentes e gerando poluição sonora. Tudo isso influi diretamente na qualidade de vida dos cidadãos da capital mineira.

A Mobilidade Urbana Sustentável vai de encontro as necessidades ambientais, se oferecendo como uma possível saída para o trânsito de BH. A Mobilidade Urbana Sustentável, tem o foco nas formas não poluentes de transporte, tais como, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), metrô e bicicletas.

 

O ciclista Tiago Batista Cerqueira, de 21 anos, comenta, “Acho que tá faltando muita coisa ainda. Mobilidade urbana sustentável não se resume apenas na construção de vias e por outro lado aumentar o número de carros na rua, pois aumenta a via e ainda continua o congestionamento. Falta incentivar o transporte coletivo, a construção de ciclovias, para esvaziamento do trânsito.”.

O taxista Ricardo Tosatti,  de 36 anos, fala da complicação no trânsito, e dá um exemplo pra diminuir a poluição. “O trânsito fica mais difícil a cada dia. Com a facilidade das pessoas comprarem carros, cresceu muito o trânsito em BH, nos horários de pico, principalmente nas quintas e sextas, que o pessoal vai de carro pra voltar mais rápido. Lá em São Paulo as pessoas dão carona, tem uma pista exclusiva pra isso, é muito bom, para redução da emissão da poluição, menos carros na via é igual a menos veículos queimando combustível.” Comenta.

A pedestre Larissa Lauar,  de 19 anos fala um pouco sobre a mobilidade na região central e sobre sustentabilidade. “Eu ando fácil, mas ali no centro podiam dar uma recauchutada em quase todas as calçadas, né? Tá terrível, tudo desnivelado e sujo. Sou a favor do transporte público pra diminuir a quantidade de carros nas ruas pra fazer o trânsito fluir e emitir menos gases poluentes, com as pessoas andando de ônibus e bicicleta e metrô, carros menos poluentes e essas coisas.” Afirma.

Por: Hemerson Morais e Heberth Zschaber.

Fotos: Hemerson Morais.

Pensando nas redes sociais, como elas influenciam no nosso dia a dia e na formação da opinião principalmente do internauta, a equipe do CONTRAMÃO conversou com uma especialista em Marketing Digital para fazer um panorama sobre o uso das redes sociais na campanha municipal de 2012. A publicitária e professora de novas mídias do Centro Universitário UNA, Suzana Cohen, comenta sobre a utilização das redes pelos candidatos.

Jornal Contramão: Pensando na internet, como você analisa a campanha dos candidatos na eleição municipal de 2012?

Suzana Cohen: Acredito que está incipiente, pois está sendo pouco explorada. Até o momento não vi nenhuma campanha efetiva nas redes sociais.

JC: Até que ponto as redes sociais influenciam as campanhas?

SC: Os candidatos podem fazer uso das redes sociais nas campanhas politicas e influenciar os formadores de opinião que circulam na rede. Mais da metade da população ainda não tem acesso à internet e grande parte dos que acessam ainda não votam, então a influencia ainda é pouca. Então os candidatos procuram as redes sociais na tentativa de influenciar os que ainda não acessam a internet através dos que tem acesso.

JC: OS candidatos estão usando de forma correta as ferramentas online?

SC: Eu acredito que não, e por vezes fica muito repetitivo. Sempre o mesmo conteúdo. Por outro lado, quando vira uma coisa muito intrusiva, as pessoas podem bloquear o candidato. De certa forma isso pode ter um impacto negativo na imagem do candidato.

Por João Vitor Fernandes e Ana Carolina Nazareno

Arte: Diego Gurgel

No debate com os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, a comunidade acadêmica e a população terão a oportunidade de conhecer as propostas para solucionar os problemas relativos ao Transporte e à Mobilidade Urbana. Mas o quê é Mobilidade Urbana e de que forma ela afeta o nosso dia a dia?

Mobilidade Urbana é a integração do conjunto de formas das pessoas se locomoverem para transportar seus bens e acessar os serviços. Visando a satisfação da população, no acesso a área urbana, utilizando qualquer uma das diversas formas de se transportar (fonte: BHTRANS). A Mobilidade Urbana é uma política nacional e tem uma lei específica destinada, a lei Nº 12.587, de 3 de Janeiro de 2012.

Belo Horizonte foi a primeira capital planejada do Brasil, foi fundada em, 12 de Dezembro de 1897. Em 115 anos de história, a cidade teve um crescimento maior que o esperado. Sem contabilizar os veículos das cidades da região metropolitana, circulam pela capital mineira, todos os dias, 1,4 milhão de carros, motos, ônibus e caminhões.

De acordo com o DETRAN-MG, Belo Horizonte tem um crescimento anual de 7,6% em sua frota de veículos. A cidade passa hoje por sérios problemas de infraestrutura no trânsito, o que implica diretamente na mobilidade da população.

Trânsito na rua da Bahia

 

Política Nacional de Mobilidade Urbana

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) norteia as diretrizes municipais para efetivação e aplicação previstas pela lei 12.587/2012 . A PNMU que tem como principais pontos, a priorização dos transportes não motorizados e coletivos sobre os individuais motorizados; o controle da circulação de veículos; a limitação da emissão de poluentes em locais e horários determinados. Outro objetivo é incentivar o uso do transporte coletivo, em vez do particular.

Prevê também, a criação de faixas exclusivas para circulação de veículos do transporte público e não motorizado e também garante ao usuário participar do planejamento, fiscalização e avaliação da política de mobilidade urbana local.

Por: Hemerson Morais e Heberth Zschaber

Fotos: Hemerson Morais e Heberth Zschaber

O curso de Jornalismo Multimídia promoverá um debate entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte é uma aula fora da sala de aula para os alunos do curso de Jornalismo Multimídia. O debate aproximará os estudantes e os candidatos à prefeitura, promovendo uma maior participação dos alunos na vida política. O evento será realizado no Auditório do Campus Aimorés e toda comunidade acadêmica, e a sociedade local poderá participar do evento.

O debate será divido em três blocos de 20 minutos cada. Durante o primeiro bloco os candidatos terão 2 minutos para se apresentar antes da rodada de perguntas idealizadas pelos organizadores. O tema desta primeira parte será “Transporte e Mobilidade Urbana”, cada pergunta terá duração máxima de 30 segundos e cada resposta, 2 minutos. No segundo bloco os candidatos irão responder perguntas feitas entre eles, sendo que cada questão deverá ter a duração de 30 segundos e as respostas de 2 minutos. Os candidatos terão direito a réplica de 1 minuto e a tréplica de 30 segundos. No terceiro e ultimo bloco os candidatos responderão perguntas feitas pelo público.

Lélio Fabiano dos Santos, diretor do Instituto de Comunicação e Artes (ICA) fala sobre a iniciativa e expectativa para o debate. “A iniciativa do nosso curso de Jornalismo tem uma motivação dupla, uma de as pessoas conhecerem os candidatos que vão governar a capital, e a outra um fundamento técnico cientifico que é o aprendizado de jornalismo”, declara.

 O debate proporcionará ainda uma oportunidade aos eleitores universitários de conhecer os candidatos e aos alunos do curso de Jornalismo Multimídia. “Promover um comprometimento dos alunos na vida política, cada vez mais participativos nas decisões de cidadania da nossa cidade é muito oportuno um aprendizado de cobertura Jornalística um evento desse caráter”, declara Piedra Magnani da Cunha, coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia.

O Núcleo de Convergência de Mídia (NUC) irá realizar uma cobertura em tempo real no dia do evento através das redes sociais Twitter e Facebook. A partir do dia 27 de agosto até o dia do debate no dia 03 de setembro o Jornal Contramão fará uma serie de reportagens sobre o evento e vai promover uma discussão sobre as propostas dos candidatos através de suas redes sociais. “A ideia é que a informação possa circular entre as pessoas, e entre as redes sociais numa modalidade de cobertura in loco, em tempo real, com as informações, as propostas, as ideias e os rumos que o debate for tomando à medida que for acontecendo. Assim quem é internauta, por exemplo, e  não veio  ao debate  pode acessar as informações em tempo real”, afirma Reynaldo Maximiano Supervisor do NUC.

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Arte Marcelo Fraga

No dia 23 de agosto, professores e alunos dos cursos de Jornalismo do Instituto de Ciências e Artes (ICA) do Centro Universitário UNA prestaram uma homenagem a Nelson Rodrigues, que completaria 100 anos na data. O “anjo pornográfico”, que marcou com sua caneta afiada, suas crônicas e contos cheios de paixão, sensualidade e erotismo a história da literatura brasileira, foi tema de uma palestra que abordou a figura singular de Nelson Rodrigues no Jornalismo.

Os professores Jorge Rocha, Reinaldo Maximiano, Carlos Brito de Melo  palestraram sobre a importância de Nelson Rodrigues para a literatura, colocaram em pauta também a forma como os veículos de comunicação abordaram a data, e as homenagens prestadas ao  jornalista.

Os palestrantes, falaram sobre a importante figura que Nelson Rodrigues foi, ele marcou muito por sua critica, por ser um jornalista  a frente de seu tempo, marcado por dar vistas ao que a imprensa marrom da década de cinquenta, queria esconder. Citaram também o Jornal Zero Hora, que foi aquele que mais se aproximou, de uma homenagem digna ao centenário do “Anjo Pornográfico.”

Por Hermeson Morais

Video: Heberth Zschaber e João Vitor Fernandes

Foto: Hemerson Morais

A mostra Charles Chaplin tem como curador o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.  O Jornal Contramão foi a até o Cine Humberto Mauro para falar com Ciccarini sobre como se deu a idealização da mostra e ao o que se deve o sucesso de público em todas as sessões.

O curador explica que o projeto já era uma ideia antiga e pessoal, e que nasceu do desejo de mostrar para as pessoas as obras de Charles Chaplin de uma forma geral, já que as maiorias das pessoas conhecem Chaplin, mas talvez nunca tiveram a oportunidade de assistir aos filmes dele.

“A mostra consolida Belo Horizonte como um lugar importante no circuito das mostras culturais” Constata.

Por Perla Gomes

Foto: Internet

Video: Heberth Zschaber