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Nesta quarta, 20, A Praça da Estação será palco de um treinamento público dos lutadores de MMA que vão participar do UFC 147 que reunirá lutadores de diferentes partes do mundo. Mais como é a rotina destes lutadores? Como é o dia-a-dia de quem pratica este esporte?

O Lutador Claudio Junio Costa, 30, das equipes Cicero Team e Guilhotina Team, esclarece que rotina de treinos é intensa. “Diariamente, acordo cedo, por volta das 5h, para correr e fazer um trabalho físico livre. Exploro mais os trabalhos aeróbicos como natação. No fim da tarde, aproveito para lapidar a técnica dando aulas de Jiu Jitsu e Muay-thai”, explica.

O Lutador Claudio Junio Costa

Em períodos de competição oficial, o treinamento do lutador é focado nas atividades aeróbicas e dietas para se enquadrar à categoria meio-pesado (93kg). “Na noite anterior à pesagem, ainda tenho que perder pelo menos uns 3 quilos. Faço isso com desidratação em sauna [com assistência do treinador] ou me enrolando em papel plástico PVC e me agasalhando. No dia da pesagem, ainda perco pelo menos 1 quilo durante uma breve soneca antes da pesagem oficial”, explica.

Violência ou arte marcial

O Mixed Martial Arts (MMA), conhecido popularmente como “Vale Tudo” ou luta livre por englobar vários estilos de luta, é um esporte que tem ganhado prestígio e visibilidade nacional. Porém, a intensidade das lutas faz com que o MMA seja confundido com uma forma de violência. “Nenhuma arte marcial é violência, é só esporte”, defende o mestre em Box e Muay-thai Akio Matsuura. “O pessoal vem [para as academias] à procura de saúde física e mental. Em nenhum momento, nós estimulamos a violência”, esclarece.

Mestre Akio Matsuura

Nas ruas, as opiniões se dividem. “Já lutei antes, hoje, eu não tenho mais coragem é um esporte bruto”, declara comenta o jovem aprendiz Christopher Almeida. “Considero como uma forma de extravasar. Todo esporte é um meio de liberar algum tipo de energia dentro da gente” declara a auxiliar de almoxarifado Claudiane Matos.

Por João Vitor Fernandes, Heberth Zschaber e Rute de Santa

Foto: Heberth Zschaber e Divulgação UFC

Os lojistas da Rua Antônio de Albuquerque, na Savassi, e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL) aprovaram, na segunda-feira, 19, o novo horário de funcionamento para as lojas, das 9h às 21h (de segunda a sexta) e das 9h às 18h (aos sábados). A mudança passa a vigorar a partir do dia 1º de agosto.

Lojas da Antônio Albuquerque vão funcionar até às 21h em agosto

A assessoria de imprensa da CDL, em nota, informa que o objetivo é incrementar as vendas numa nova faixa de horários aproveitando a revitalização da Praça da Savassi. “O objetivo é fazer da Rua Antônio de Albuquerque um polo de referência do comércio varejista de alto nível, como exemplo a Rua Oscar Freire em São Paulo”, informa a nota.

As opiniões a respeito da extensão do horário ainda não é consenso entre os lojistas e vendedores. Para a vendedora Eliete Angélica, o problema é ter demanda para este horário. “Por volta das 18 horas não há mais movimento de clientes, não acho que às 21h terá”, declara. Já a vendedora Iana Fonseca acredita que o horário pode atrair o consumidor. “Acredito que depois de um tempo vai ter demanda, não vai ser da noite pro dia, diante de uma boa divulgação acredito que tem tudo pra dar certo”, afirma.

Lojas da Antônio Albuquerque vão funcionar até às 21h em agosto

Recentemente, a região da Savassi passou por uma onda de assaltos e atos de vandalismo. Os comerciantes locais ainda se preocupam com a segurança. De acordo com a CDL, nos próximos dias serão realizadas reuniões para definir estratégias de vigilância e prevenção junto a PMMG.

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto: Ana Carolina Nazareno

Comerciante trabalha há 29 anos na Praça da liberdade

“Havia uma feira hippie que foi transferida para a Av. Afonso Pena e, hoje, há muito mais prédios que naquela época e a segurança é bem melhor agora do que antes”, declara João Alves da Rocha, o “Seu” João, 68, comerciante e aposentado que trabalha com seu carrinho de frutas, há 29 anos, na Praça da Liberdade. “Tenho muitos clientes, alguns conheço pelo nome e, de outros, apenas o apelido. Sou muito querido por todos na região”, garante.

Comerciante trabalha há 29 anos na Praça da liberdade

“Seu” João possuía um comércio nas proximidades da Santa Casa, nos anos 1980, mas em decorrência da crise econômica que o Brasil enfrentou, durante o governo José Sarney, o negócio veio falência. “Todos meus amigos desistiram porque os produtos mudavam de preço muito rapidamente. Fui o único que resistiu”. Foi nesta época que ele decidiu procurar um novo ambiente para recomeçar suas atividades. O lugar escolhido foi a Praça da Liberdade. “As coisas melhoraram muito quando decidi vir pra cá”, afirma.

Todas as segundas-feiras, “Seu” João vai ao CEASA comprar as frutas que ele comercializa na Praça. “Não levo nada pra casa, guardo tudo aqui mesmo. Deixo minhas frutas no estacionamento em frente ao ICBEU e o meu carrinho do lado do IPSEMG” afirma. O comerciante ainda conta com a ajuda de sua filha Kellen Eloisa, 20, estudante para manter o negócio.

Por: Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Foto: Ana Carolina Nazareno

Com o objetivo de discutir a tecnologia da internet dentro da sala de aula o bate-papo Letramento digital, leitura e escrita na sala de aula, acontece amanhã, 19, às 19h, na Biblioteca pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. O evento que será palestrado pela professora do curso de letras, Ana Elisa Ribeiro (CEFET-MG) Carla Viana Coscarelli (UFMG), traz à tona as influencias das novas tecnologias nas práticas em sala de aula.

Ana Elisa Ribeiro

“Vamos discutir o tema tanto na parte teórica quanto na parte pratica. As escolas ainda não introduziram esta metodologia dentro das salas de aula, e veremos em que ela ajuda, se ela pode atrapalhar e qual a postura dos professores ao utilizar este método”, informa Ana Elisa Ribeiro.

Carla Viana Coscarelli

Além do bate-papo serão lançados os livros Novas tecnologias para ler e escrever, de Ana Elisa Ribeiro e Hipertextos na teoria e na prática, de Carla Viana Coscarelli. A entrada no evento é gratuita.

Por João Vitor Fernandes e Heberth Zschaber

Foto:  Google

Jogos em tabuleiros é a aposta do espaço Tim UFMG do Conhecimento que utiliza temas modernos para estimular e divertir os visitantes. “O evento reúne cerca de 25 pessoas, entre jovens e adultos e é um programa de extensão da UFMG para divulgar os jogos como uma forma de entretenimento entre familiares e amigos”, afirma o professor do curso de Cinema de Animação e Artes Digitais  da UFMG, Luís Moraes Coelho

Reciclagem e gripe do frango são alguns dos temas abordados pelos jogos. Existem também temas históricos como o protótipo do “Inconfidente”, baseado na inconfidência mineira, projeto que está em desenvolvimento há um ano e meio. “O público é bem alternativo, temos a oportunidade de difundir o projeto e aos poucos criar uma comunidade com interesse neste tipo de jogos”, relata Coelho.

O evento acontece toda quinta-feira e reúne jogadores para diversas ações educativas e apresentações de jogos inéditos no Brasil. O projeto é desenvolvido através de uma parceira do espaço Tim UFMG do conhecimento junto com o UFMGames (grupo de estudos com o objetivo de divulgar o conhecimento e estimula a criação de jogos em diversas plataformas, do tabuleiro à digital), coordenado por Coelho. A programação é
gratuita e tem início das 19h ás 21h.

Nos jogos de tabuleiro além de uso de raciocínio lógico, os jogadores utilizam outros métodos, “O jogo não é de sorte, apesar de ser um jogo de tabuleiro, é necessário muita estratégia.”, comenta Coelho.

Por Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Foto João Vitor Fernandes

Criado em 1960 pelo escritor Roberto Frieiro, o carro-Biblioteca tem o objetivo de levar informação e cultura a bairros carentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Além de leitura e informação são realizadas, eventualmente, ações culturais com contadores de histórias e peças teatrais. “Temos um levantamento que aponta 36 bairros atendidos desde 1987 e estes ano estamos trabalhando com seis comunidades”, informa a Bibliotecária Cleide Fernandes, 30.

A biblioteca móvel é um projeto de extensão da superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais. A escolha das comunidades segue alguns critérios, como, interesse da comunidade, índice de vulnerabilidade social e indicadores econômicos. A permanência do projeto em cada comunidade é de cinco anos. “Nós definimos esse tempo para que a comunidade se aproprie deste caminhão biblioteca, e haja um tempo para que as pessoas valorizem a leitura, pois, em muitas comunidades que visitamos as pessoas não estão acostumadas, a ler, o livro não faz parte de suas vidas”, comenta Cleide Fernandes.

Inicio do projeto

O Acervo do Carro-Biblioteca é de 3500 livros e aproximadamente 40 revistas. “O publico é variado, sendo na sua maioria adultos, porem, os livros mais emprestados são os de literatura infanto-juvenil, que além das crianças que levam estes livros, temos os pais que levam para seus filhos” informa Cleide.

Segundo Cleide, biblioteca móvel funciona na parte da manha e as pessoas podem pegar três livros e duas revistas por um prazo de quatorze dias. “O caminhão sai da biblioteca ás 8h da manha e chega à comunidade por volta das 9h, e o atendimento se segue até o meio-dia para a biblioteca. O tempo é curto, pois, não temos pessoal suficiente para aja atendimento na parte da tarde”.

Por João Vitor Fernandes e Heberth Zschaber

Foto: Divulgação Biblioteca Pública