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A atração desta quinta-feira, 31, no Museu das Minas e do Metal é uma bate-papo com Luís Marcelo Mendes, jornalista com especialização em marketing. A palestra faz parte da programação Língua Afiada e vai abordar o uso das novas mídias e tecnologias digitais nos museus. “Vou explicar como a astrofísica e as mídias sociais tem a ver com museus. É o resultado de um estudo realizado nos últimos dois anos”, declara.

Mendes foi gerente executivo do projeto do Museu da Moda do Estado do Rio de Janeiro e curador do evento Museus e Cidades Criativas: Inovação, Conexão e Cultura. O jornalista atua, há 20 anos, no seguimento público e privado para desenvolver projetos de comunicação e branding, mídias digitais, editoriais, exposições e ações promocionais, temas do encontro de hoje.

Por: Ana Carolina Nazareno

Foto : João Vitor Fernandes

O escritor e jornalista Alberto Villas lança, hoje, em Belo Horizonte, o livro Pequeno dicionário brasileiro da língua morta, no projeto Sempre um papo, às 19h30, no Memorial Minas Gerais. No encontro, Villas explicará o caráter mutável da Língua Portuguesa a partir do estudo de palavras e expressões em desuso, hoje. Esse estudo deu origem ao livro.

Curiosidades

No livro Pequeno dicionário brasileiro da língua morta, o leitor encontra a explicação para origem de determinados termos como “xumbrega” que significa “coisa ruim”. A palavra foi criada em 1600, a partir do nome do aventureiro alemão Friedrich Hermann Schönberg que comandava as tropas de Portugal. O sobrenome Schönberg adaptou-se para “xumbrega” após a derrota dos portugueses para as tropas espanholas.

O Autor

Alberto Villas nasceu em Belo Horizonte no ano de 1950 e ingressou na carreira de jornalista na década de 1970, quando ganhou seu primeiro prémio O Concurso de Contos do Estado do Paraná. Formado em Paris voltou ao Brasil na década de 1980 e trabalhou em importantes veículos de comunicação do país. A carreira de escritor começou em 2006 com o livro O Mundo Acabou que ficou várias semanas entre os mais vendidos do país. Villas lançou ainda, Afinal, o que viemos fazer em Paris?, Admirável mundo velho! e Onde foi parar nosso tempo?, todos pela editora Globo Livros.

Hoje, enquanto fazia minha ronda diária pelo bairro de Lurdes, me deparei com o que de longe parecia ser um ato de vandalismo a fachada do BDMG Cultural toda borrada de verde. Foi quando me aproximei que percebi que fazia parte da exposição, “Inéditos e Guardados” da artista plástica mineira, Sylvia Amélia, “Na verdade o que eu fiz com a fachada da galeria faz parte de um projeto chamado Era que incide em varias outras fachadas, o motivo é que as pessoas não tem o hábito de reparar o que é cotidiano, a partir do momento que eu consigo capturá-las, como ocorreu com você, meu trabalho faz sentido”, explica.

Artista Sylvia Amélia

A exposição é fruto de um trabalho de 10 anos com imagens de São Paulo, Ouro Preto e Belo Horizonte onde a letra e a palavra é matéria central. A artista explica que o recorte da palavra responde um dialogo com o espaço. “Os trabalhos surgem a partir das observações de um espaço, eu observo penso o que falta. Como minha arte pode acrescentar nesses espaços?”, elucida.

Uma de suas obras, em São Paulo, feito um mapa da cidade na janela de um centro cultural. “Peguei o perfil da cidade e montei em uma janela no centro cultural, pedi aos amigos para mandar palavras que tivessem haver com a cidade na visão deles. Depois escolhi as cores para cada uma delas. Achei o resultado muito Formidável”, lembra.

Obra do mapa de São Paulo

Para Sylvia Amélia a “arte tem o poder de frear o fluxo do tempo”, ela não expõe os seus trabalhos em Belo Horizonte, há 5 anos. A mostra “Inéditos e Guardados” começa amanhã e vai até o dia 24 de junho, diariamente, das 10h às 18h, com a entrada franca.

Texto: Bruno Coelho

Foto: João Vitor Fernandes

Com o aumento do uso de telefones celular, uma das cenas mais raras é ver alguém utilizando o serviço de telefones públicos disponíveis na cidade. Mas quem nunca precisou de um? Em Belo Horizonte, quem precisa utilizar este serviço, muitas vezes, se depara com aparelhos de telefones sujos ou estragados por ações de vandalismo. “Os telefones públicos são importantes, quando acaba a bateria do celular a gente recorre a eles, mais é difícil usar porque quase sempre estão estragados ou sujos”, comenta a aposentada Cleuza Maria.

Na região da Praça da Liberdade, no quarteirão das ruas Bahia, João Pinheiro, Gonçalves Dias e Bernardo Guimarães, existem cinco aparelhos e apenas um telefone em condição de uso.  “Já precisei usar o telefone aqui na Praça e não pude. Quando eles não estão destruídos, estão estragados por falta de manutenção”, comenta a secretária Camila Macedo.

Telefone Público - Avenida João Pinheiro

A OI Telecomunicações SA prestadora de telefonia fixa que gerencia os telefones públicos de Belo Horizonte, informa, através da sua assessoria de comunicação, que faz rondas periódicas para manutenção dos telefones, além de receber denuncias de vandalismo, por meio do telefone 10331.

A equipe de reportagem entrou em contato, também, com a Telemont Engenharia de Telecomunicações, empresa responsável pela manutenção dos telefones públicos da capital, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

Por João Vitor Fernandes

Foto: João Vitor Fernandes

Hoje, às 19h30, a Casa UNA de Cultura encerra o mês das Diversidades com a mesa-redonda Diversidades, identidades: representação, gênero e orientação sexual que debaterá as atitudes e sentimentos negativos em relação aos homossexuais e como eles são vistos e representados pela sociedade. A mesa será composta pelo professores Júlio César Pessoa Nogueira, coordenador dos cursos de Moda e Cinema e Audiovisual, do Instituto de Comunicação e Artes da Una (ICA); Marco Aurélio Máximo Prado, professor do curso de Psicologia da UFMG e coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG; e  Mariana Tavares, professora do curso de Moda do ICA/UNA. A mediação será feita pelo professor Roberto Alves Reis, ICA/UNA e coordenador do projeto de extensão “Una-se Contra a Homofobia”.

De acordo com coordenador dos cursos de Cinema e Audiovisual, Júlio Nogueira, os meios de comunicação exercem uma forte influência na construção de imagens e representações dos homossexuais na sociedade contemporânea. “Se ocorrem avanços na política e em todas as áreas, é necessário, então, um comprometimento geral para mudar a imagem dos homossexuais. A mídia é o reflexo da sociedade e se temos uma mídia homofóbica, temos uma sociedade homofóbica”, explica Nogueira.

O professor Marco Aurélio Prado analisa a situação da seguinte forma: “Verificando o histórico conceitual, percebemos como vem sofrendo mudanças do século 20 para o século 21 e como essas mudanças servem para analisar a sociedade brasileira”.

Já a professora de Moda, Mariana Tavares fará uma análise dos vestuários masculinos e femininos ao longo da história e os cruzamentos de referências que existe hoje. “Faço um acompanhamento histórico dos vestuários femininos e masculinos, e percebo que tudo que é usado, ultimamente, no vestuário feminino, já foi utilizado no vestuário masculino, como por exemplo, o espartilho”, explica. “Hoje, também é notável, o contrário, ou seja, peças do vestuário masculino sendo utilizadas pelo gênero feminino. A roupa é deferida pelo gênero e não pela sexualidade”, analisa.

A mesa redonda Diversidades, identidades: representação, gênero e orientação sexual começa às 19h30, a entrada é gratuita, mas há limitação quanto ao número de pessoas, para participar, os interessados são admitidos por ordem de chegada.

Mesa redonda debate a presença dos homossexuais nas séries de TV 

As escritoras Adriana Agostini, autora do livro Lésbicas na TV: The L Word, e Flávia Péret, autora de A Imprensa Gay, debateram as formas as personagens homossexuais são representadas na mídia e nos jornais. A mesa realizada, na terça-feira, 22, foi mediada pelos professores do Centro Universitário UNA Tatiana Carvalho Costa e Roberto Alves Reis.

 Assista ao vídeo com as entrevistas de Adriana Agostini e Flávia Péret:

Por: Bárbara de Andrade e Rute de Santa

Foto: Felipe Bueno

Quatro assaltantes invadiram na madrugada desta segunda-feira, 28, mais um shopping na região da Savassi. O alvo dos assaltantes desta vez foi o Shopping 5º avenida, na Rua Alagoas. O incidente é o quinto este ano em shoppings da RMBH e o segundo da região centro-sul. Outros dois assaltos a comércios da região foram registrados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

A ação dos bandidos, segundo nota da Polícia Civil, teve a participação de um vigia do local que facilitou a entrada dos assaltantes simulando um assalto. Os assaltantes invadiram o local e tentaram arrombar o cofre de um dos caixas eletrônicos. Dos quatro assaltantes, um foi preso, dois fugiram e um terceiro, identificado Newton Glayson Martins, foi morto em troca de tiros com os policiais.

Segurança

Em nota publicada em seu site, a PMMG, informa que a operação na ocorrência ficou por conta da Polícia Civil. Ainda, de acordo com a nota, a PMMG garante que “outras medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança da população”. Além de passar pelos comércios da região dando orientações de segurança, a PM está implantando o programa Policia e Família que tem como foco o policiamento comunitário e o respeito aos direitos humanos.

O CONTRAMÃO foi as ruas para saber se a população da região da Savassi se sente segura.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Hebert Zshaber