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A Oficina de Escrita Literária, que aconteceu nos dias 17 e 18, durante a Semana de Comunicação no ICA UNA, foi ministrada pelos professores Jorge Rocha, Mariana Rodrigues e Carlos de Brito e Mello.  O objetivo era mostrar as diversas relações com o texto e o caminho da escrita através da pesquisa.  A oficina foi elaborada a partir das experiências de cada educador.

Oficina de Escrita Literária mostra caminhos para escrever um bom texto

Os oficineiros foram unânimes ao dizer que, para se escrever um bom texto não é preciso simplesmente ter inspiração, mas também conhecer técnicas de composição. “Poesia ajuda em todos os sentidos é bom começar pela poesia, quando se quer escrever”, afirma o jornalista e escritor Carlos de Brito e Mello.

A professora e escritora Mariana Rodrigues, autora do livro Mancebos e Mocinhas modos de literatura brasileira no século XVIIII, informa que a literatura brasileira é rica e está crescendo muito. “Gosto das coisas que são produzidas aqui”, relata a escritora. A construção de quem lê está relacionando com a bagagem de cada um. O jornalista e escritor Jorge Rocha, um dos oficineiros acrescenta que é preciso “Ser capaz de ver a informação através da informação”.

Oficina de Escrita Literária mostra caminhos para escrever um bom texto

 A estudante de jornalismo Lúcia Beatriz conclui que a oficina foi uma fonte inspiradora. “Eles têm uma bagagem de leitura grande, passaram experiência para nós e introduziram outros autores que eu desconhecia”.

Por: Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Foto: Ana Carolina Nazareno

A 3° edição do Seminário de Moda fez parte da Semana da Comunicação. Com mediação do professor Aldo Clécius, o seminário foi realizado nos dias 17 e 18 de maio no auditório 2 do Campus Aimorés. O seminário contou com mesas redondas que discutiram vários assuntos relacionados à moda. Na noite de quinta-feira, 17, os assuntos discutidos foram “Tecnologia e design de superfície como diferenciais na moda” e “Criatividade e Inovação”.

Da primeira mesa participaram a mestre em têxtil e docente da UFMG, Soraya Coppola, e a mestranda em Design e Sustentabilidade pela UEMG, docente do curso de Design de Moda da UFMG e proprietária da marca moda praia Mary Red, Teresa Viana. Soraya Coppola falou sobre o designer têxtil, harmonia das cores, a história dos técidos, movimento artísticos, dentre outros assuntos. “Tudo é referência e pesquisa, o processo é pessoal”, destaca Coppola. Já Teresa Viana falou sobre corantes naturais para tingir tecidos. “Moda é ter uma preocupação com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável”, declara Viana. A mestranda falou, também, das plantas, sementes e raízes que são utilizadas para tingir técidos como Urucum, Açafrão, Hibisco e café. “A gente tem que pensar como o que vestimos afetam o mundo muito mais do que imaginamos”, afirma Viana.

A segunda mesa redonda do dia 17, contou com o professor e coordenador do MBA em direção criativa de moda, Aldo Clécius, com a estilista Spoatifilus, desenvolvedora de sua marca de calçados e bolsas Josefine, Kênia Domingos e com a estilista Graça Ottani, Patrícia Motta e Tutta, Ana Paula Sudano.

Aldo Clécius fez anotações de todos os assuntos debatidos, que serão postados no blog do evento.

Por: Bárbara de Andrade
Fotos: Felipe Bueno

Buzinaço em vários pontos de Belo Horizonte, a formação de um banner humano na Praça da Estação e uma “blitz” na Ceasa marcaram as manifestações do Dia Nacional Contra o Abuso e a Exploração Sexual Infanto Juvenil, na última sexta-feira, na capital mineira. As atividades fizeram parte da campanha “Minas alerta: proteja nossas crianças”, mobilização iniciada em 2008 para combater a violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes.

A mobilização, de cunho nacional, teve também outro objetivo: pedir a revogação de uma decisão do STJ, que inocentou um homem acusado de estuprar três crianças de 12 anos, sob a alegação que as crianças já se prostituiam. Em termos históricos, o dia 18 de Maio marca um acontecimento que ganhou proporções nacionais. Em 1973, a pequena Araceli Cabrera Sanches, de apenas 8 anos, foi violentada e morta em Vitória (ES). Os culpados por esse crime hediondo nunca foram punidos.

Ouça no podcast a entrevista com a assistente social Jaine Aparecida Gomes sobre a manifestação.

Por Hemerson Luiz dias de Morais

Foto: Assessoria de Comunicação AMAS

O Fórum Mineiro de Saúde Mental organizou hoje, 18, a Caminhada Antimanicomial. Com o objetivo de trazer para cidade a discussão sobre as politicas de saúde pública para pessoas com transtornos mentais, o evento reuniu profissionais e usuários dos programas de saúde mental na Praça da Liberdade. “Nós queremos trazer pra cidade a discussão sobre o lugar da loucura. Discutir a não exclusão do louco do seio da sociedade dita normal”, informa o professor de jornalismo, Jaques Arqueman, um dos organizadores do evento.

Pessoas de vários lugares do estado compareceram à praça para comemorar os progressos já conquistados. “São muito os avanços, já conseguimos reduzir mais de 60.000 leitos no Brasil. Estas pessoas que antes estavam abandonadas nos leitos de hospitais hoje estão aqui na rua conosco comemorando a liberdade”, enfatiza o presidente do conselho federal de psicologia, Humberto Verona.

Caminhada Antimanicomial

O clima era de comemoração, porém os serviços de saúde mental têm muito que evoluir. O preconceito e o tratamento para usuários de álcool e outras drogas são dois grandes desafios.  “As pessoas estão vindo com um pensamento antigo e conversador. Com discurso de internação, um discurso inteiramente manicomial, e tudo que agente já conseguiu até hoje está em risco em função de uma politica equivocada que está sendo proposta para essas pessoas que usam drogas. Para nós qualquer tipo de tratamento tem que ser em liberdade”, completa Humberto Verona.

O sistema de saúde já pensa em novos programas de tratamento mais dignos e eficientes para os usuários. “Estamos trabalhando agora com o esquema de matriciamento. Juntamos os psicólogos, psiquiatras, e toda equipe de saúde para olhar cada caso e definir o melhor tratamento. Quando começamos a pensar assim as melhoras foram grandes”, informa a gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS), Angola de Betim, Janina Oliveira.

Caminhada Antimanicomial
Caminhada Antimanicomial
Caminhada Antimanicomial
Caminhada Antimanicomial
Caminhada Antimanicomial

Por João Vitor Fernandes

Foto: Joao Vitor Fernandes e Ana Carolina Nazareno

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A Biblioteca Infanto-juvenil (Biju), da Luiz de Bessa abriga um grande acervo de livros infantis. E os livros considerados clássicos, como O pequeno príncipe e as obras de Monteiro Lobato não foram abandonados pelas crianças de hoje.

A coordenadora do setor infanto-juvenil Vanessa Mendes, conta que livros do Monteiro Lobato saem muito e que a Biju tem um trabalho de incentivo à leitura em torno da obra do autor, já que ele é considerado o pai da literatura infantil no Brasil. “Ele inspirou e continua inspirando autores. No mês de abril, por exemplo, nós temos o dia nacional do livro infantil e normalmente fazemos uma homenagem ao Monteiro Lobato”, declara.

A coordenadora Vanessa Mendes.

Outros livros, também, fazem parte da procura do público. “As crianças gostam muito de livros do Harry Potter, principalmente, e livros da Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Ziraldo”, destaca.  Para a coordenadora é complicado dizer aquele que sai mais. “É muito relativo”, completa.

Alguns livros emprestados pela Biju são devolvidos em péssimo estado ou não são devolvidos. “Existe uma política da biblioteca de exigir do leitor uma reposição desse material, quando ele volta danificado. Há muitos casos de livros que vão e não voltam e a gente tem que novamente inseri-lo em nossas listas de compra para que o acervo não fique desfalcado”, explica Vanessa Mendes.

O acervo do setor infantil da biblioteca Luiz de Bessa está voltado para crianças, desde as mais novas até jovens de 14, 15 anos, mas a faixa etária de frequentadores é bem variada. “Definir uma faixa etária é complicado, mesmo porque um bom livro infantil agrada também o público adulto”, esclarece.

Os livros mais antigos ficam em um setor especial da Biblioteca. “Existe um setor aqui que reuni obras da literatura infanto-juvenil mais histórica, que retrata a história da literatura infantil”, explica Mendes. “É ali que a gente encontra livros bem antigos, por exemplo, A bonequinha preta 1° edição e livros de Monteiro Lobato primeiras edições”, conclui a coordenadora do setor.

A bonequinha preta.

 Harry Potter

Série de livros, que retrata o mundo dos bruxos, Harry Potter, fez e continua fazendo grande sucesso junto à garotada. “A biblioteca infantil realiza uma atividade, é uma roda de leitura em torno da obra de Harry Potter”, conta Vanessa Mendes. A obra completa reúne sete livros e três encontros para a roda de leitura já ocorreram. “A gente percebe que isto é um atrativo para que eles possam frequentar a biblioteca e possam a partir dai conhecer outras obras interessantes que temos aqui no acervo”, finaliza a coordenadora.

E, no final de semana a Biblioteca terá programação especial:

19 de maio – 10h – Hora do conto e da Leitura especial “Minas de histórias e outros silêncios”

Espetáculo de contos, poemas e citações de autores mineiros.

Com a atriz e contadora de histórias Beatriz Myrrha, acompanhada pelo músico Lucas Telles.

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira (Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa)

 

Confira a galeria com imagens da Brinquedoteca e espaços dedicados a leitura na Biju:

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Bárbara de Andrade

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O Núcleo de carreira do Centro Universitário UNA organizou nesta quinta-feira, 17, a oficina de Orientação Profissional: Elaboração de Currículos e técnicas de apresentação profissional. O assistente técnico de relações empresariais, do IEL/ Sistema FIEMG Daniel Siqueira, abordou temas de interesse comum como elaboração de currículos, estabilidade no emprego e esclareceu dúvidas de como se comportar em entrevistas.

Oficina do Núcleo de carreira dá dicas profissionais

O objetivo dessa oficina é instruir os jovens, que estão começando sua vida profissional. “Eu achei a oficina muito boa, principalmente para os alunos que estão ingressando agora no mercado de trabalho, foi muito esclarecedor”, afirma o estagiário do Núcleo de carreira, Gabriel Felipe Martins Magalhães, que acompanhou a oficina.

O orientador lembrou, também, que é sempre bom saber separar a vida profissional da vida pessoal. “As empresas valorizam quem sabe trabalhar em equipe e quem tem um bom relacionamento interpessoal”, afirma o instrutor.

Oficina do Núcleo de carreira dá dicas profissionais

A oficina de dicas profissionais termina hoje, na sala cinco do Instituto de Comunicação e Artes (ICA).

Por: Ana Carolina Nazareno e Rute de Santa

Fotos: Ana Carolina Nazareno