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Os estudantes da Maison Escola de Arte montaram uma exposição para homenagear a artista plástica mexicana, Frida Kahlo, considerada um dos maiores ícones da pintura contemporânea. A exposição conta com 22 obras inspiradas na vida e obra da artista que, apesar de todas as dificuldades, mostrava em sua arte cores vivas e otimismo pela vida.

“As obras da Frida continuam causando impacto por serem viscerais. Ela retratou suas angústias e problemas como ninguém”, explica o curador da mostra Matheus Gontijo.

A exposição está no restaurante Casa dos Contos até o dia 04 de junho com entrada franca. Todas as obras foram feitas para a exposição e encontram-se a venda.

 

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

A Artista

Frida Kahlo nasceu no México no ano de 1907, porém gostava de dizer que era filha da revolução que aconteceu no país em 1910. A artista teve a vida marcada por várias tragédias pessoas, como uma poliomielite aos seis anos e um grave acidente de bonde que a deixou acamada por muito tempo

Durante a convalescença, Frida Kahlo começou a pintar e, em 1944, após ser obrigada a usar um colete de aço, ela lança o quadro “A coluna quebrada”, inspirado em suas próprias dificuldades.

“Estou só, sentada à borda de um precipício – com o colete nas mãos. Estou em uma ambulância – com cara de paisagem – uma parte da espátula descoberta, onde se vê a cicatriz das facadas que me ‘meteram’ os cirurgiões”, comentaria ela a um amigo, se referindo ao quadro (Mol-Tagge Arte e Cultura).

Frida Kahlo sempre se retratou por achar que o melhor assunto que conhecia era ela mesma. “Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.

A artista mexicana morreu, em 1954, vítima de uma embolia pulmonar.

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

por João Vitor Fernandes

Foto: Hebert Zschaber

O diretor da websérie ApocalipZe, Guto Aeraphe, que teve uma primeira experiência em webséries quando dirigiu Heróis, revela que sempre quis trabalhar com ficção cientifica. “É algo que me fascina”. Se pegarmos ficções cientificas antigas, percebemos que muito daquilo que não se imaginava, que era considerada viagem do autor, hoje já é realidade. “Eu fico vendo o seriado Star Trek, as pessoas se comunicando com vídeo, com os comunicadores e tudo mais, e hoje a gente tem toda essa tecnologia que está ai”, destaca o cineasta.

Segundo Aeraphe‏, Heróis foi baseado em fatos reais, narra a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e  ApocalipZe em fatores possíveis. “Várias coisas que a gente colocou no ApocalipZe, podem acontecer. Para mim foi fascinante, foi uma realização de um sonho de criança trabalhar com isso”, conta.

A websérie tem como premissa um ataque terrorista desconhecido, que deixa poucos sobreviventes. E esta ideia é muito presente nos dias de hoje, tanto na mídia como na cabeça das pessoas. O fim do mundo “marcado para dezembro de 2012” é um assunto polêmico, que vem ganhando proporção e novas teorias. “É engraçado, se for pensar bem nisso, desde que a humanidade começou a registrar nossas histórias, seja das formas mais rudimentares até as mais famosas (bíblicas), que na cultura existe esta ideia de fim do mundo, da catástrofe, isso chama atenção e de certa forma une as pessoas”, declara GutoAeraphe‏.

Feedback

De acordo com o cineasta, além de receber constantes comentários do “público comum”, ele ainda é procurado por  pessoas com vontade de realizar projetos como esse e que acabam se espelhando neles. “Eu recebi nestes últimos dois dias, cinco ou seis propostas de webséries, completamente diferentes, são bacanas, até algumas com grande potencial, outras nem tanto, mas as pessoas estão com vontade de fazer, estão com vontade de experimentar”, conta Aeraphe.

Ainda de acordo com Aeraphe, a maior dificuldade enfrentada foi fazer uma série com um total de quase 50 minutos com uma verba que era destinada a 15. “Mas, talvez trabalhar com os efeitos tenha sido um grande desafio, porque é muito diferente, tanto para equipe técnica como para os atores, lidar com objetos que não estão em cena e que vão ser inseridos depois, interagir com isso é muito complicado”, relata.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

O CONTRAMÃO monta uma galeria de fotos com o antes e depois para você conferir as principais transformações da Praça.

Faltando pouco para a conclusão das obras da Savassi, a população acompanha de perto as transformações que ocorrem desde março de 2011. “Não sei avaliar do ponto de vista técnico, mas como frequentador da Savassi, achei que o processo [de revitalização] muito bonito”, declara o cineasta, Geraldo Veloso.

“Sou um frequentador muito antigo da Savassi, antes mesmo de ser esse grande ponto de encontro que é hoje”, destaca o produtor de audiovisual, Nélio Costa. “Achei fantástico essa transformação da Savassi foi como uma compensação da perda do patrimônio histórico da cidade, como as casas antigas que foram derrubadas”, acrescenta.

Para a conclusão das obras, restam apenas a iluminação de duas das quatro fontes instalada na Praça Diogo de Vasconcelos e alguns detalhes de paisagismo. De acordo com a Regional Centro-Sul, a inauguração está prevista para sábado, 12.

 

Confira a galeria de imagens

 

Texto: Bruno Coelho e Raquel Ribas

Fotos: Felipe Bueno, Bruno Coelho e Raquel Ribas

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O cineasta que já teve uma experiência anterior com webséries quando lançou Hérois, há quase um ano, explica que há um entrave muito grande para a “popularização” de produtos como esse, que é a distribuição. “Quando a gente faz um filme, a gente tem que pensar, ‘onde vou passar este filme’. Ao menos no meu conceito o filme só existe quando há um telespectador. Eu não posso fazer um filme para ficar guardado no armário ou estocado em algum lugar. Então, preciso fazer com que este produto chegue em algum lugar”, destaca o diretor.

 Ainda segundo o Guto Aeraphe, a Internet é um meio extremamente eficaz para ajudar a contornar esse problema e isto está mais que provado. “A gente tem hoje, algo em torno de 16 milhões de internautas conectados em banda larga, então são pessoas que tem conexão que dá possibilidade de assistir vídeos e se tiver um pouco mais de paciência, vídeos em alta definição”,

O cineasta acredita que a tendência é que este tempo fique cada vez maior até atingir os padrões da TV, que são 40, 50 minutos por episódio. “Por que isso? Primeiro a tecnologia: cada vez a banda está ficando mais larga. A gente tem cada vez mais tecnologia, mais acesso a esta tecnologia, as pessoas estão substituindo seus telefones por smartphones”. “Hoje, para se ter uma ideia, o mercado de smart tvs, que são as TVs conectadas a Internet, já representam 20% de todas as TVs vendidas no país, e elas vão ficam cada vez mais inteligentes”, diz .

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

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A websérie ApocalipZe, do cineasta mineiro Guto Aeraphe retrata um Brasil vítima de um ataque terrorista, que deixa poucos sobreviventes e dúvidas no ar. O cineasta conta que existe a possibilidade de uma segunda temporada da trama, que recém estreou. “Nós já estamos buscando parceiros, e o que é melhor, sem depender da lei de incentivo a cultura, com investimento direto”, explica. “Mas, ainda é muito cedo, porque temos que esperar o retorno todo, os cinco capítulos e tudo mais e ver a repercussão disso tudo. E, então, termos números para poder chegar e negociar com os futuros investidores”, destaca Aeraphe.

Segundo o diretor de ApocalipZe os efeitos visuais ou especiais tem certa diferença. “Só pode acontecer no filme se tiver uma função dramática. A partir do ponto que não tem nenhuma função dramática, que está lá por uma mera explosão, para só impressionar o público, na minha opinião, perde a função”, opina. “Então, se um personagem recebe um tiro, se uma ponte explode, ou aparece explodida, se um helicóptero cai, eles têm uma função dramática ali, eles têm uma função de gerar no expectador ao menos uma curiosidade do que vai acontecer”, explica o diretor.

ApocalipZe conta com cinco capítulos de aproximadamente oito minutos cada. Guto Aeraphe afirma que já é um padrão das webséries. “Os webseriados têm que ter um tempo reduzido, porque as pessoas vão assistir de dispositivos móveis. Então, vão fazer isso em horários alternativos, um horário de café, uma fugidinha do trabalho, uma fila de banco”, explica.

Ainda segundo Aeraphe, no caso da websérie ApocalipZe, a questão central da websérie é o inusitado, o inesperado, algo nunca antes imaginado: um ataque terrorista no Brasil. “Os efeitos dentro de ApocalipZe tem esta função dramática, do espanto das pessoas de veem algo que elas nunca imaginavam dentro do país”, afirma. “Elas veem isso sempre fora, na Europa, nos Estados Unidos, sempre tem um ataque terrorista e, no Brasil a gente acha isso distante. Então, a gente resolveu colocar esta cena, deste ataque para poder ‘criar este pânico’”, conclui o cineasta.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

Show da banda Pelos

A segunda edição do projeto “Som na Sucata” agitou o palco da arena do edifício Rainha da Sucata no circuito cultural da Praça da Liberdade. As apresentações gratuitas aconteceram no ultimo fim de semana, e contou com o som de 10 bandas da capital e de outros estados.

Com o intuito de oferecer cultura e diversão gratuitas, valorizando o cenário local e abrindo espaço para os artistas se expressarem livre, aberta e adequadamente, promovendo a música autoral e facilitando o acesso do público. “É bacana BH voltar a ter este tipo de evento, que além de gratuito, favorece o cenário musical mineiro, que é muito bom.” Disse Jessica Silva, 30, publicitaria.

Festival “Som na Sucata” II

As bandas entraram no clima do evento e levaram sons de qualidade para o público. “Os shows foram bem animados, o público interagiu bastante e as bandas proporcionaram um grande espetáculo” comenta o músico Lucas Nascimento da banda Bertola e os Noctívagos, que tocou no domingo.

Fachada do Edificio Rainha da Sucata

O som na Sucata encerrou sua segunda edição cumprindo bem o que pretendia divulgar a música independente de BH e promover a cultura da cidade. “Gostei bastante do show do Pelos, não conhecia a banda. Espero que ano que vem eles toquem de novo” Comenta Pablo Bernardo, 25, estudante de publicidade.

Por: João Vitor Fernades e Hebert Zschaber

Fotos: Heberth Zschaber