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Diariamente, os problemas de mobilidade afetam a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A saída encontrada por uma parcela dos belo-horizontinos é morar na Região Centro-Sul, para ficar mais perto dos locais de trabalho e estudo. É o caso do estudante e vestibulando Marlon Bruno da Silva optou morar na região por ser mais próximo ao pré-vestibular. “São 10 minutos a pé. É bem mais fácil”, conta o estudante que veio de Campo Belo, no Sul de Minas.

Já o estudante de Fisioterapia, Wellingson Tobias Marques Silva, morador de Ribeirão das Neves, e enfrenta, diariamente, os problemas de trânsito da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para chegar à faculdade. “Hoje, gastei 2h30 para chegar”, informa. “Tenho e não tenho vontade de morar na região central. Aqui é inviável porque é caótico, não só pelo trânsito, pela pressão. Seria viável por causa do meu”, avalia.

A estudante de Direito Cibele Moreira mora no bairro Lourdes por questão de localização. “É próximo da faculdade e do estágio, apesar de estudar no Coração Eucarístico. É perto de tudo, está bem localizada e fica tudo mais fácil”, explica. A família de Cibele Moreira é de Sete Lagoas e há aproximadamente quatro anos se mudou para Belo Horizonte. “A mudança foi interessante, foi diferente, a gente sai da calmaria da cidade pequena e chega aqui. Eu gosto muito de BH não mudaria daqui, é uma boa cidade”, declara.

O estudante de Jornalismo Felipe Xavier (foto) é do interior de Minas Gerais e, há quase três anos, mora em BH. Hoje, mora em uma república próxima faculdade. “A adaptação não foi tranquila porque é bem diferente, você pensa em morar perto das coisas, não só da faculdade, mas de farmácia, bar, diversão”, explica Xavier. Segundo ele morar em República não é fácil. “Republica é muito difícil, só é legal na Malhação e filme americano, por que na vida real é muito ruim, não saiam da casa dos pais, só se não tiver que sair mesmo”, brinca o estudante.

A empresária Bebel Menezes morava no Belvedere e junto com a família resolveu mudar para o Lourdes. “É mais próximo da loja que sou proprietária e da escola das crianças na região da Contorno próximo ao mesmo bairro”, afirma. A empresária gastava duas horas na avenida Raja Gabaglia, todos os dias, e consumia um taque e meio de combustível. “Ter mudado facilitou a mobilidade. Gostamos mais do atual bairro porque é perto da Savassi, de shoppings, tem comércios muito bons e clube”, avalia. “O aluguel ficou mais caro, mas acabou compensando na economia de combustível e tempo. A adaptação foi fácil, pois já conhecia o bairro e gostava”, conclui.

O m² na Região Centro-Sul

A Região Centro-Sul é conhecida como o metro quadrado mais caro da cidade. Pesquisando em algumas imobiliárias, pode ser percebido que este dado é duvidoso. A imobiliária 101 imóveis diz que isto é relativo, porque no mesmo bairro o m² no valor de 3 mil a 10 mil reais. Já a Adbens Imóveis informa que o metro quadrado mais caro da cidade fica no Belvedere. O aluguel de um apartamento de três quartos sai a 3.500. E a administradora A-SIIM diz que a Região Centro-Sul abriga um dos m² mais caros da cidade. A venda varia de 350 mil a 1,2 milhões. E o aluguel está na faixa de 5 mil.

Por: Bárbara de Andrade e Raquel Ribas

Apuração-imobiliárias: Anelisa Ribeiro

Foto: Natália Alvarenga

A mostra “Luís Buñel, O Fantasma da Liberdade”, cartaz do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, resgata a obra integral do cineasta espanhol. Serão exibidos os 33 filmes de Buñuel até o dia 22 de abril, com sessões seguidas de debates sobre os temas abordados pelo cineasta e seu estilo de filmar. “Essa é a maior mostra já feita sobre Buñel, no Brasil. Além disso, dois terços dos filmes são películas. Algo raro!”, informa o curador da mostra, Rafael Ciccarini.

Gênio incontestável do cinema surrealista, Luis Buñel através de seus filmes soube como poucos dosar crítica à sociedade e suas convenções e, ao mesmo tempo, lançar esse discurso sob a ótica artística, sem que com isso seu trabalho transparecesse numa panfletagem. Sua obra data de 1928 a 1977 e, ainda assim, contribui para a discussão de questões do século 21, de acordo com Ciccarini.

Debate

No dia 21 de abril, das 14 às 16h30, o Palácio das Artes abrigará um debate sobre a contribuição poética, estética, política e crítica de Luís Buñel, bem como a manutenção de suas ideias no contexto presente. “O Buñel é o único cineasta que conheço que é efetivamente imperecível. Os temas do Buñel eram tópicos de abrangência universal”, explica o coordenador do curso de Cinema e Audiovisual do Centro Universitário UNA, Júlio Pessoa, que no será o palestrante da noite.

De acordo com Pessoa, o cinema até a metade do século passado estava ligado à psicanálise, à psique. “O Buñel trabalha com o recôndito da alma humana, sua referência na sociedade e sua interferência na questão de gênero, em questões sociais, as opressões e desopressões, os mecanismos internos de força da psique”, explica Júlio Pessoa.

Por Felipe Bueno

Imagem: arte de divulgação da curadoria

O estudante de pilotagem profissional de aeronaves do Centro Universitário UNA Guilherme Costa foi o campeão na categoria distância da seletiva Red Bull Paper Wings 2012 – Minas Gerais. O evento que ocorreu no sábado, 24, no Uni-BH selecionou também um candidato na categoria tempo de voo, e nesta que levou foi o estudante de Engenharia Aeroespacial da UFMG Renato Mendes.

Os competidores montaram os aviões de papel pouco antes de começar a disputa. Na categoria tempo de voo, o critério era tempo de permanência no ar. Já na distância o avião que voasse mais longe era o campeão. O avião de Renato Mendes ficou no ar por 7,72 segundos. E o de Guilherme Mendes voo 24,70 metros.

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No tempo de voo o campeão da 1° seletiva foi o estudante Guilherme Costa.

Algumas pessoas participaram apenas para se divertir. Este foi o caso da consultora de vendas Patrícia Junqueira que não tinha a intenção de participar. “Vamos tentar não custa nada, quem sabe eu não vou para a Áustria”, brincou.

O campeão no tempo de voo, Renato Mendes ainda não acreditava. “Ainda não caiu a ficha, mas vou continuar treinando, se eu for para a Áustria vou complementar meu avião”. Já Guilherme Costa não testou em casa, mas já tinha em mente como iria construir seu avião. “Relação de peso, sustentação do próprio avião, eu já tinha isto em mente, mas foi quando cheguei aqui que desenvolvi o avião”, afirma.

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o estudante Renato Mendes foi o campeão na categoria tempo de voo. Clique e confira a galeria de fotos.

Agora os campeões da 1° seletiva estão esperando o resultado geral do Brasil, para saber se vão para a Áustria, competir na final mundial.

Confira o vídeo com os melhores momento do evento:

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Vídeo – reportagem: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Vídeo – imagens: Átila Lemos e Duda Gonzalez

Vídeo – edição: Duda Gonzalez

Raul – O início, o fim e o meio, documentário tão aguardado pelos raulseixistas de plantão, começou a ser exibido hoje no Cinemark Patio Savassi. O filme de Walter Carvalho apresenta uma fascinante investigação sobre a vida pessoal e profissional de uma das maiores lendas do rock nacional através de imagens inéditas de arquivos e 54 entrevistas realizadas em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro .” Raul – O início, o fim e o meio é algo que nos tira do eixo, da cadeira e da razão. Nos tira, por mais de duas horas e mesmo assim saímos do cinema meio que vagando, à procura de uma pessoa para dançar ou um belo show para desabafar”, declara Richardson Pontone, professor universitário de audiovisual, que assistiu a pré-estréia do filme na última terça.

Maluco beleza, pai do rock brasileiro, radical, genial. Não são poucos os rótulos e adjetivos que cercam a trajetória de Raul Seixas. Nascido em Salvador em 1945, cresceu apaixonado pelo rock n’roll, imitando Elvis Presley, com brilhantina no cabelo e gola da camisa levantada. Ao morrer, em São Paulo, em 1989, deixou um legado de centenas de músicas. A estudante de jornalismo,Silvia de Assis, 27, comenta “Adoro o Raul, minha grande expectativa para ver o filme e que nele so terá cenas inéditas” conclui.

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A estudante de jornalismo, Sílvia de Assis

A expectativa para a chegada às telas desse documentário era grande entre os fãs, como a estudante de cinema e audiovisual, Ana Carolina Moreira,  que afirma “ a ansiedade esta me matando, tenho certeza que o filme vai ser ótimo e vai surpreender todo mundo.” Sou louco com as musicas do Raul, porem , minha esperança e de poder lembrar a cena baiana da época do Raul e também dos grandes baianos Glauber Rocha, Torquato neto e tom zé” espera o fotógrafo , Osvaldo Afonso, 61.

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O fotógrafo Osvaldo Afonso e a estudante de Jornalismo Marina Costa

O filme é um Documentário de longa-metragem que criar outros tipos de imagens  para recriar a trajetória de vida desta fera, deste ícone do Rock Brasileiro e de a sua época. São 400 horas de materiais. As filmagens consumiram quase 2 anos. Depois disso, a montagem teve uma imersão de 1 ano e meio e trabalho. Contanto com depoimentos de Paulo Coelho, Pedro Bial, Nelson Mot, Caetano Veloso, Marcelo Nova, Edy Star, André Midanni, Tom Zé, Zé Ramalho, entre outros.Ganhou o Prêmio de público e Prêmio Itamaraty de melhor documentário brasileiro da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo / 2011.

Por Anelisa Ribeiro e Bruno Coelho

Fotos: Bruno Coelho