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Por Júlia Garcia 

O fim de semana em Belo Horizonte está repleto de eventos para todos os gostos. Confira hoje a agenda que o Contramão separou para você curtir o final de semana.

Sexta

A estação mais animada do ano já chegou e traz consigo eventos com muita música, bons drinks e alegria. E para aquecer seu final de semana, nesta sexta-feira acontece o Amor de Verão, que vai contar com Baile do Maguá e DJ Vhinny. Serão horas de samba, axé, pagode, rock, forró e muito mais. Já vai preparando aquela roupa leve e confortável porque a temporada de verão promete!  O evento acontece na Amadoria, a partir das 18h. Os ingressos estão disponíveis na Sympla.

Sábado

E por falar em verão, a contagem regressiva pro carnaval está a todo vapor. No sábado, o cantor Silva desembarca na capital mineira com o Bloco do Silva. O show faz uma grande viagem musical e caminha por vários lugares, celebrando a vida em torno da música brasileira. Além do cantor, outros artistas também farão parte do evento. O Bloco do Silva acontece no Mirante Beagá e os portões abrem às 16h. Para garantir seu ingresso, basta acessar a Sympla.

Domingo

E para fechar o final de semana, em ritmo de carnaval, no domingo acontece o 1º Ensaio Aberto do Beiço do Wando. O aquecimento pro cortejo de carnaval, conta com muita estrutura pra todo mundo curtir! Além do Beiço, teremos Pacato Cidadão, Então, Brilha! e DJ Vini Brown. Será um ensaio de bateria com muita animação e música. O ensaio acontece em frente ao Fórum Lafayete, a partir das 9h. O evento é gratuito, mas o local está sujeito a lotação. Portanto, retire seu ingresso através da Sympla e chegue cedo para garantir a entrada.

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Por KEV

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Por Ingrid Vidotti

Em meados de dezembro de 2020, Thaina Borges de Souza, 28 anos, deixou sua casa no interior do Rio de Janeiro com uma mala e a determinação de reconstruir sua vida em Belo Horizonte. Essa decisão foi tomada após sua agitada jornada de trabalho como garçonete em um restaurante e a longa distância de duas horas percorrida todos os dias para não perder suas aulas do curso de Ciências Contábeis na capital fluminense afetar sua saúde. “A transição do interior do Rio para Belo Horizonte foi dada para melhorar minha qualidade de vida, que estava sendo muito prejudicada por não conseguir conciliar minha rotina”, afirma.

Chegada em BH

A viagem para Belo Horizonte durou longas oito horas sentada em uma poltrona desconfortável de ônibus. Sua mente não conseguiu descansar em nenhum momento ao longo do percurso, imaginando todos os percalços que poderiam aparecer nesta nova jornada em uma cidade onde conhecia apenas uma única pessoa. 

Sua adaptação aos costumes mineiros foi acontecendo aos poucos com a ajuda de sua noiva belo-horizontina, Andressa Vidotti, que apoiou desde o começo sua mudança de estado e a incentivou a continuar sua graduação. “Thaina veio para Belo Horizonte quando ainda estávamos vivendo um momento complicado da pandemia. Quando o ano virou, ela resolveu encontrar uma nova faculdade que lhe oferecesse uma das melhores grade curricular do curso de Ciências Contábeis. Desde o começo eu incentivei ela a não parar com os estudos, porque independente de toda essa mudança que estava acontecendo, o seu diploma não poderia ser colocado em segundo plano”, conclui.

Sua comadre Paula Renata Soares, que mora no Rio de Janeiro, acompanha toda trajetória de Thaina através de mensagens e ligações de vídeos. A saudade é muito grande, mas Renata entende que essa mudança foi muito importante para seu crescimento pessoal e profissional: “Me sinto feliz, porque ela está conseguindo conquistar tudo que sonhou. Espero que ela continue nesse caminho maravilhoso”, conta.

Atualmente

Hoje em dia, Thaina trabalha como Analista Contábil Pleno em um escritório de contabilidade no Barro Preto e aguarda ansiosamente para o momento de receber em mãos o seu tão almejado diploma no final de 2023.

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Por Pedro Soares

Doze é um número bem comum para nós, do mundo ocidental. Doze eram o número de deuses que se assentavam nas cadeiras do salão principal do Olimpo na mitologia grega. Para o cidadão médio novalimense era o número de vezes que ele precisava cortar o cabelo antes de poder ficar bonito de graça. 

Por doze vezes peguei o Nossa Senhora de Fátima no ponto de ônibus da BR, próximo a borracharia. Por doze vezes ele demorou mais do que o esperado e por doze vezes eu decidi esperar, afinal, esse ônibus é muito barato, apenas dois reais. Valeu cada espera.

Em cada uma dessas doze vezes eu subi a escada que ligava a avenida ao bairro Vila Operária, olhava a esquerda a igreja que ficava bem no início da subida, um pouco mais acima olhava para o salão de beleza que ali havia, olhava despretensiosamente uma das cabeleireiras lavando um cabelo e mais do que depressa desviava o olhar quando uma delas me olhava de volta.

Saía da escada já suando mais do que gostaria e me sentava na esquina da rua da barbearia, nesse momento me pegava pensando – se eu chegar lá ofegante assim, vão achar que eu estou passando mal? Ou vão pensar que eu estou fugindo de algo? – a conclusão no fim era sempre esperar o suor secar e a respiração voltar ao normal. 

Doze vezes seguidas entrei na barbearia e cumprimentei todo mundo, os dois barbeiros, os amigos que estavam sendo atendidos e fui direto para o banheiro e joguei uma água no rosto. Sentei na cadeira para ser atendido, respondi por doze vezes que o corte seria “o de sempre” e vez ou outra pedia para acertar a parte de cima. O famoso corte americano, um disfarçado – de cria – no pezinho do cabelo, dos lados e atrás e em cima mantém, deixava crescer pra ficar no estilo. 

Ao final de cada um dos doze cortes, após finalizar o pagamento, sempre fazia questão de tirar ele da carteira, o cartãozinho fidelidade, para minha felicidade e desespero do barbeiro, o grande dia se aproximava. O dia do corte grátis estava cada dia mais próximo e eu poderia então aproveitar do meu direito legítimo. 

E então chegou o grande dia, a minha 13º ida ao barbeiro e eu gozaria do meu corte gratuito. Assim que saí de casa o tempo fechou, olhei pra cima e vi a chuva começar a descer, pensei alto – Hoje ninguém vai estragar meu dia. Segui para o ponto de ônibus, mais uma vez ele demorou, só que dessa vez eu já esperava! Paguei os meus dois reais, desci na avenida, comecei a subir as escadas e não fiz nada diferente. 

Olhei para a igreja, encarei a cabeleireira que lavava o cabelo de uma cliente, mas dessa vez sustentei o olhar e ousei um sorriso. Saí da escada, dessa vez não sentei na esquina porque a chuva não permitia, entrei na barbearia e o barbeiro já me esperava sorridente – Hoje é por minha conta, Pedrão!  

Antes de ele me perguntar, já respondi de prontidão – Hoje é o de sempre e não vamos tirar nada em cima. Seguimos numa embalada conversa, finalizei o meu corte e diferente das últimas doze vezes, quando peguei o cartão fidelidade não foi para um novo preenchimento, mas sim para pagar usando o meu voucher.

Agradeci ao amigo barbeiro, me levantei para ir embora e ao abrir a porta para ir embora, notei que assim como eu no meu corte de cabelo, o dia voltava a estar radiante. A chuva havia cessado, sorri e passei a mão na parte de trás da cabeça sentindo a sensação de cabelo recém cortado, segui para casa feliz e realizado. 

Por Júlia Garcia

O fim de semana em Belo Horizonte está repleto de eventos para todos os gostos. Confira hoje a agenda que o Contramão separou para você curtir o final de semana.

Sexta

Para começar a primeira Agenda Cultural deste ano, hoje acontece O Baile da Kingdom de Ano Novo. Nesta sexta, a Dj Kingdom celebra a música preta com convidados especiais. A noite contará com o melhor da música jamaicana e também com muita música eletrônica de periferia. O Baile da Kingdom acontece na casa de show Autêntica, a partir das 22h. Os ingressos estão disponíveis no próprio site da Autêntica.

Sábado

E a contagem regressiva para a folia já começou. Neste sábado e domingo acontece o Ensaio Geral do Carnaval 2024, que vai reunir 24 blocos do Carnaval de Belo Horizonte. Nomes como Então Brilha, Baianas Ozadas, Havayanas Usadas e outros, estarão presentes neste ensaio. O evento é gratuito e contará com uma sonorização inédita, que é uma novidade para o Carnaval deste ano. O Ensaio Geral acontece na Avenida dos Andradas, na altura do número 4.000, das 10h às 20h. 

Domingo

E para fechar a agenda com chave de ouro, neste domingo a capital mineira recebe o Na Vibe do Verão, que apresenta grandes nomes da música. Thiaguinho, Atitude 67 e Greg & Gonet foram os nomes escalados para animar a festa. Cantando seus diversos hits, os artistas se apresentarão no UNIBH, a partir das 14h. Para garantir seu ingresso, basta acessar a Central dos Eventos.

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Por Eduarda Boaventura

Neste verão vamos fazer uma entrevista rápida com Ronara Vaz, de 47 anos, uma dona de casa que ama água, seja de mar ou de cachoeira. Mineira, nascida e criada na região metropolitana de Belo Horizonte, a praia nunca foi sua principal escolha de viagem, só depois de mais velha que adquiriu o hábito de ir com sua família. 

Você tem costume de ir à praia desde quando?
R:  Tem uns 20 anos que criei o hábito de ir.

E as cachoeiras?
R: Desde dos anos 2000 mais ou menos.

Como você descreve seu cabelo?
R:Tem a raiz lisa e ondulado nas pontas, ele tem a cor castanho claro, mas no momento fiz luzes, então posso me dizer loira!

Quais são seus cuidados com o cabelo no dia a dia?
R: Ah, eu lavo, geralmente um dia sim e um dia não. Procuro usar bons produtos, que gosto. Só lavo, shampoo e condicionador, muito raramente faço uma hidratação nele.

Quando você vai para a praia, uma cachoeira, chega a mudar sua rotina com o cabelo?
R: Não, não mudo nada

E nas suas redes sociais, como tiktok, instagram não aparece nenhuma dica de como cuidar do cabelo principalmente quando viaja?
R: Não aparece não, não fico olhando

Não aparece?
R: Não. Eu pesquiso, quando quero um produto, vejo algo legal, uma coisa que alguém me fala, vejo na tv, parece que é bom, daí eu gosto de pesquisar.

E na praia? Porque o cabelo queima igual a nossa pele, e passamos protetor solar no corpo. Você não passa nada do cabelo?
R: Não passo nada. Tenho o costume de quando ir na praia passar creme de pentear antes e depois quando entro na água. É, só isso de diferente que faço.

Você falou que em luzes no cabelo, desde que começou a fazer sentiu muita mudança quando viaja?
R: Senti mais seco, embola com mais facilidade e o ondulado fica mais frizado e sem formato.

Então, o que tenho que fazer?

A Ronara, como tantas outras pessoas, não imagina o quanto o cabelo sofre na época de verão, seja prendendo ele toda hora por conta do calor, ou por não preparar as mechas para os próximos dias quentes que virão.

Como qualquer parte do corpo exposta ao Sol, temos muitos produtos que ajudam a manter a saúde dos fios, sendo naturais, pintados, lisos, cacheados e trançados. 

  • Antes de viajar é recomendado fazer uma hidratação potente, e outra quando chegar em casa;
  • Existem cremes de cabelo com proteção UV, que é para o Sol e evita ressecamento;
  • Outra dica é fazer igual a Ronara disse e passar creme no cabelo quando sair da água e se puder desembaraçar, ajuda bastante quando for lavar mais tarde;
  • Uma dica – que o meu cabeleireiro me contou recentemente- é quando for lavar, na primeira passada de mão de xampu usar um mais barato e que seja transparente que limpa mais o couro cabeludo, e, na segunda passada, ir com um xampu melhor e mais perolado, que vai ajudar a limpar mais também hidrata mais que resseca.

Por mais que pareça algo sem importância, ficar uma semana lavando as mechas após expor ao Sol, deixa com um aspecto mais seco, com o cabelo ondulado, cacheado ou crespo encontra mais dificuldade em formar cachos e ondas que antes vinham com tanta facilidade. O cabelo mexe com nossa autoestima, cuidar dele trará muito benefícios para você e a sensação de autocuidado, essa dedicação que tem por você, seu amor-próprio. Ele, sim, tem que ser prioridade!!