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A reunião do Grupo Universitário pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero (Glos) foi realizada na Casa UNA de Cultura, na tarde desta quinta-feira, 11, quando foram apresentados e discutidos assuntos como o engajamento das bases da população LGBT, o impacto cultural na população universitária, articulação com grupos universitários e movimentos sociais locais, impacto institucional junto às Reitorias e Diretorias das Instituições de ensino superior.

GUstavo Pires, estudante de Serviço Social

O estudante de Serviço Social da UNA Gustavo Pires conta que a proposta do movimento surgiu há 5 meses para divulgar e discutir, por meio de seminários e reuniões, na UNA e outras escolas, os processos que existem de homofobia, de proconceito. Este movimento é um desdobramento de um encontro que foi realizado na cidade de Viçosa, Zona da Mata, que reuniu grupos de várias cidades mineiras e foi lançado o edital, a licitação e o pré-enudds (encontro nacional universitário de diversidade sexual).

O grupo planeja montar uma cartilha, que combata brincadeiras de mau-gosto, como “Essa coca é fanta” , que acabam sendo naturalizadas, mas que devem ser discutidas na Instituição. Contamos com a colaboração de todos os grupos para montar essa cartilha,” afirma Gustavo Pires.

Outra intenção do movimento é a montagem de pontos de apoio, locais onde as pessoas que sofreram agressões possam se dirigir, como por exemplo, na Polícia Militar para o processo de registro do Boletim de Ocorrência.

A ideia do GLOS é não ficar somente em um local e, sim, se expandir. “A gente está com a intenção de mobilizar dentro das faculdades e fazer uma rede em todas as faculdades para ficar uma situação geral, não ficar em um local só. A intenção é aglomerar pessoas de curso diferentes, para disseminar mais ainda essa ideia,” conclui o estudante de serviço social .

Por Anelisa Ribeiro

Foto Felipe Bueno

Durante uma conversa descontraída, na Praça da Liberdade, na tarde desta quarta-feira, a cantora Aline Calixto, umas das representantes da música mineira contemporânea, mostra a sua afinidade com o samba. “Hoje, em Belo Horizonte, tem uma gama de espaços noturnos que dedicam a sua programação ao samba, os próprios programas estão dando muita abertura ao samba. Eu, enquanto sambista, fico feliz em poder ver esse gênero se estabelecendo e fortalecendo cada vez mais aqui”, declara a cantora nos intervalos do programa Viação Cipó, da TV Alterosa, que aconteciam no local.

Bastidores do programa Viação Cipó com a cantora Aline Calixto
Bastidores do programa Viação Cipó com a cantora Aline Calixto

De acordo com Aline Calixto, apesar de Minas Gerais não ter o samba como o ritmo musical predominante, o Estado tem um histórico grande de sambistas importantes. “Muitos cantores e compositores saíram daqui, mas, claro, foram se estabelecer no eixo Rio – São Paulo, a gente pode citar o João Bosco, a Clara Nunes, o Ari Barroso e o Ataulfo Alves”, enumera.

Vinda do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, aos 6 anos de idade, Aline Calixto enfatiza a pluralidade cultural do país ao avaliar o seu trabalho como uma mescla de influências do samba carioca com a música mineira. “O samba que eu faço tem a presença muito marcante das harmonias de Minas, como Toninho Horta, o João Bosco, Thiago Delegado, acho que isso faz a diferença aqui e fora”, explica.

“Na atualidade a gente passa por um momento muito expressivo da música como um todo e, também do samba claro. Isso se deu muito em função aos espaços que se abriram mais para esse gênero”, avalia a cantora. O novo CD “Flor Morena”, fruto dessa diversidade, está disponível no site da cantora que aposta nas mídias digitais para divulgar o seu trabalho. Flor morena também é nome de uma das músicas do CD, uma parceria de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho, a canção foi composta para a filha mais nova de Zeca.

Para quem quiser conferir mais de perto a sintonia do samba de Aline Calixto, o show de lançamento do CD aqui em Belo Horizonte será no dia 26 de agosto, às 21 horas, no SESC Palladium. Ingressos à venda na bilheteria do centro cultural.  Os preços são de 30 reais a inteira, e 15 reais a meia.

Por Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

Está em cartaz a exposição 1911-2011 – Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú, com curadoria de Teixeira Coelho. A mostra apresenta um recorte da produção artística realizada no país entre os anos  de 1911 e 2011, e Belo Horizonte é a primeira cidade a receber a exposição. O acervo reúne 178 obras de 139 artistas e integra, de acordo com a gerente de artes visuais da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin, a coleção do Itaú Cultural de São Paulo.


Gerente de artes visuas da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin
Gerente de artes visuais da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin.

Ainda, de acordo com Moulin, devido à diversidade das obras da Coleção Itaú, o curador, Teixeira Coelho, optou por organizar a exposição em módulos. “Eles [os módulos] podem ser compreendidos isoladamente e traçam com definição o caminho percorrido pela arte brasileira desde as primeiras décadas do século passado até hoje”, explica a gerente.

A obra A Marca Humana abre a exposição e traz a primeira modernidade brasileira ainda representacional. Nela, a figura humana ainda é central, como nas obras de Autorretrato, de José Pancetti e Seringueiros, de Cândido Portinari.

Ao final, o módulo Outros Modos, Outras Mídias reúne obras em diferentes suportes e propostas mais experimentais. A estudante, Bianca de Souza, 13, prestigiava a exposição destacou o aspecto histórico. “Estou gostando porque retrata as vivências de antigas”.

Segundo Fabíola Moulin, a mostra terá um novo destino daqui há um mês. “Até o final de 2011, todas as obras serão expostas no Paço Imperial, na cidade do Rio de Janeiro”.

Exposição 1911-2011 – Arte Brasileira e Depois.

Onde: Palácio das Artes (galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta) e Centro de Arte Contemporânea e fotografia.

Até quando: 25 de Setembro.

Texto: Marina Costa

Foto: Bárbara de Andrade

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Para dar início à terceira etapa das obras de requalificação da Praça Diogo Vasconscelos, na Savassi, mais uma via de acesso a bairros da zona sul de Belo Horizonte foi interditada, nesta terça-feira, 9. A avenida Cristovão Colombo, entre as ruas Alagoas e Fernandes Tourinho, foi fechada e os veículos tiveram que seguir por um caminho alternativo. O novo percurso para os motoristas é seguir no contra-fluxo da avenida Cristóvão Colombo.

Em razão do desvio, mudanças ocorreram no trânsito e nos pontos de ônibus. As mudanças causaram um pouco de confusão para alguns passageiros das linhas que passam pela região. “Ontem eu fui dar sinal no ponto e o ônibus não parou, o guarda veio e me avisou que o ponto havia mudado”, conta a governanta Geralda Luiza. A artesã Marlene Ferreira da Silva frequenta esporadicamente a Savassi, mas não viu muita dificuldade em pegar o ônibus de volta para casa. “Eu perguntei ao guarda e ele me informou, e, também, já tinha visto na tv que algumas coisas iam mudar”.

O trânsito da tarde estava intenso, mas ainda não mostrava sinais de engarrafamento. “Estavam um pouco confusas as alterações no trânsito, depois que recebi informações não tive dificuldades”, afirma Marco Antônio de Lima, que passava pela região. “No momento, as condições são bastantes precárias, mas é uma obra que, daqui a um tempo, vai trazer um benefício grande para todos nós que circulamos aqui todos os dias. Tudo que envolve, hoje, grandes centros ubarnos como Belo Horizonte exige sacrifícos”, avalia o motorista Márcio Pimenta.

Cartazes informativos alertavam sobre as modificações nos pontos de ônibus. Havia, também, um fiscal de transporte e trânsito da BHTrans, Atilano Thompson, orientando motoristas e pedestres. “A previsão para o término das obras é para a primeira quinzena de dezembro, até lá os desvios parmanecem”, explica Thompson.

Referencia do infográfico do site da BHtrans.
Referencia do infográfico do site da BHtrans.

Por Felipe Torres Bueno

Foto: Felipe Torres Bueno

Infografico: Vanessa COG

Já dizia o filósofo Nietzsche, “o homem é o único animal que ri”, e é justamente o riso o tema do mês de agosto na Casa UNA de Cultura. Um dos destaques da programação é a mostra “Riso em cena” que destaca o trabalho de artistas brasieliros e estrangeiros. A exposição leva a assinatura do fotógrafo Daniel Protzner que reuniu 20 imagens enaltecem o riso.

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Protzner trabalha, há 11 anos, na cobertura de espetáculos e eventos ligados às artes cênicas, entre eles o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), o Feto – Festival Estudantil de Teatro, o Aporta – Encontro Estudantil de Artes Cênicas e o Festival de Artes Cênicas de João Monlevade.

A exposição “Riso em cena” fica em cartaz até o dia 31 de agosto e pode ser vista de de segunda a sexta, das 14h às 22h, e aos sábados, das 10h às 13h. Entrada é franca. A Casa UNA fica na Rua Aimóres, 1451, Lourdes e para mais informações acesse o site www.casauna.com.br

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Jéssica Moreira


Equipe do Jornal Contramão foi até as ruas para saber a opinião dos motoboys sobre a nova lei que regulamenta a profissão. Confira a reportagem completa em:https://contramao.una.br/
Edição e imagens: Vanessa COG
Reportagem: Thaline Araujo
Produção: Thaline Araujo e Vanessa COG
Foto: Felipe Bueno