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No dia 12 de junho, a Praça da Liberdade terá uma programação especial para a comemoração do dia dos namorados. Músicos mineiros como Lô Borges e Pato Fu, além de oficinas infantis, estarão presentes no palco do Festival Natura Musical Minas, que também acontece em outras praças de Belo Horizonte.

O evento que completa seis anos em 2011 tem o objetivo de gerar o encontro do público com a música mineira e outras formas de demonstração da música brasileira. E nada melhor que isso ocorra no dia dos namorados.

O estudante Bruno Henrique, 22, que estava com sua namorada passando pela Praça falou que será muito legal este evento. “Vai ser bom demais, este tipo de evento é sempre muito bom”, completa.

O evento tem data prevista pra começar às 10 horas com oficinas do Grupo Trampolim e para fechar à tarde, Lô Borges divide o palco com Pedro Morais.

“Acho ótima esta ideia de ter esse show no dia dos namorados, aliás, poderia ter todos os domingos”, afirma a estudante Ana Rosa Oliveira, 19. Bruno Barbosa, 19, concorda com sua namorada e acrescenta “vai ser muito interessante”.

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Confira a programação na Praça da Liberdade.

10h: Oficina Grupo Trampolim (MG)
11h: Palavra Cantada (SP) – infantil
15h30: Pato Fu – Música de Brinquedo (MG) – infantil
17h: Lô Borges e Pedro Morais (MG)

Por: Anelisa Ribeiro e Raphael Jota

Foto: Raphael Jota

Por volta das 19h10, uma chuva e uma forte rajada de ventos derrubaram uma árvore na Rua da Bahia, na altura do número 1753. Os ventos também arremessaram, para o meio da rua, as cadeiras dos bares da região.

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Pessoas que passavam pelo local, foram pegas desprevenidas e procuraram abrigo no prédio do ICBEU, onde permaneceram por cerca de 20 minutos.

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O Trânsito sofreu retenção na esquina da Bahia com Rua Gonçalves Dias e, mais adiante, na esquina com a Avenida Bias Fortes. Às 19h30, a chuva amainou, mas muitos pedestres, ainda, permaneciam sob as marquises.

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“No meio do caminho tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho” Carlos Drummond de Andrade

O poeta mineiro se passasse pela Rua da Bahia entre Gonçalves Dias e Av. Augusto de lima, reescreveria seu famoso poema com a seguinte mudança:

No meio do caminho tinha um buraco

Tinha um buraco no meio do caminho

Quem desce pelo lado direito da Rua da Bahia, tem que enfrentar um trajeto até a Augusto de Lima, de 24 buracos, de tamanhos que variam de 30 centímetros a um metro. Segundo o Projeto de Padronização de Calçadas dos Bairros da Centro Sul iniciado em 2007, todas as calçadas da região Centro Sul foram reformuladas e padronizados. A calçadas foram revestidas com um ladrilho hidráulico, formando mosaicos, alinhados ao meio fio . Os pisos também ganharão cobertura tátil (de direcionamento e atenção), segundo o projeto para facilitar o trajeto dos deficientes visuais e locomotores.

Porém quatro anos depois do inicio das obras, os ladrilhos se soltam facilmente, formando crateras nas ruas, esse problema é visto também em outras áreas que a padronização foi implantada, como em trechos das Avenidas Amazonas e Afonso Pena.

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Rua da Bahia e seus buracos

“O estado das calçadas está muito ruim. A gente tem que ficar desviando, eles deveriam melhorar as calçadas” conta Vera Lucia.

A auxiliar de serviços gerais relatou que já sofreu uma queda na Rua da Bahia, mas mesmo assim não denunciou o perigo aos órgãos responsáveis. “A prefeitura deveria cuidar mais das calçadas, é um perigo, uma pessoa pode torcer, quebrar um pé.”,

Em 2003 a pesquisa “Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas” do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou que nove entre nove pessoas em mil habitantes já sofreram alguma queda nas grandes cidades do país, a pesquisa analisou casos em que a queda foi relaciona a falhas nas calçadas.

João Neto é comerciante da área do entorno da Praça da liberdade, e desce todos os dias pela Rua da Bahia. O comerciante comenta sobre o assunto. Confira o áudio:

A revolta do pedestre também é a mesma de Luiz Carlos Mingote, soldador que passava atento aos buracos da Rua da Bahia. Escute:

Para a quem quiser reclamar dos buracos na Rua da Bahia ou de qualquer rua da capital o telefone é 156, no atendimento da prefeitura de Belo Horizonte. O telefone é o mesmo para 22 serviços , a pessoa que ligar deve escolher a opção Tapa buraca. Segundo o site da PBH a central de atendimento recebe em média 220 mil ligações por mês.

Por: Andressa Silva e Marcos Oliveira

Fotos: Marcos Oliveira

Pessoas que sobem e descem a Rua da Bahia. Pés apressados e um buraco na calçada. Uma combinação que pode render acidentes. Na esquina da Rua da Bahia com a Bernardo Guimarães, os buracos atrapalham a circulação de pessoas, principalmente crianças, idosos, cegos e pessoas com deficiência física.

Veja a opinião dos cidadãos que passam pela Rua da Bahia e se deparam com esse problema todos os dias no vídeo abaixo.


O que fazer?

Para registrar uma reclamação sobre os buracos nas calçadas e outras questões relacionadas à acessibilidades nas ruas de BH, deve ligar para 156. A reclamação é encaminhada para um departamento técnico da Operação Tapa Buracos. O prazo para a vistoria com o envio da notificação e o tempo para os responsáveis resolverem as irregularidades é de 90 dias úteis.

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Por Felipe Bueno, Thaline Rachel e Vanessa C.O.G.

Fotos: Felipe Bueno

As assembléias dos professores da rede estadual e dos policiais civis deixaram o trânsito caótico no centro de Belo Horizonte. As duas categorias se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Os professores da rede estadual se encontraram em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde deram início à greve por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), Beatriz Cerqueira, cerca de 5 mil professores participaram da assembléia e 60% devem aderir a greve. A categoria reivindica, entre outros benefícios, piso salarial inicial de R$ 1.597, conforme determina a lei.

Na Praça da Liberdade, os policiais civis se concentraram antes de seguir, às 16 horas, para a Praça Sete, onde se encontram com os professores estaduais. O trânsito ficou retido na Praça da Liberdade. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-Mg), participaram da manifestação cerca de 2000 policiais da capital, região metropolitana e do interior de Minas Gerais.

Na última segunda-feira, 6, os policiais militares e civis e os bombeiros não aceitaram o reajuste salarial de 72% até 2015, oferecido pelo governo estadual. Conforme a assessoria de imprensa do governo, o aumento entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, quando os salários seriam reajustados em 7%. O restante seria em outubro de 2012 (10%), agosto de 2013 (13%), junho de 2014 (15%), dezembro de 2014 (12%) e abril de 2015 (15%).

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Segundo a Bhtrans, as vias afetadas pelas manifestações foram: Avenida Bias Fortes, Rua da Bahia, avenidas Augusto de Lima e Cristóvão Colombo, Rua Timbiras desde a Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo e Avenida Álvares Cabral.

Texto: Marina Costa

Foto: Marina Costa

Cerca de cem crianças do ensino fundamental, do Colégio Claretiano Dom Cabral, fizeram uma passeata na tarde desta segunda-feira, 6 de junho. A iniciativa teve como inspiração o Dia do Meio-Ambiente, comemorado, ontem, dia 5. O tema da passeata foi o melhor destino para o chamado lixo eletrônico.

O grupo percorreu a Rua da Bahia até a Praça da Liberdade, onde os alunos apresentaram os trabalhos escolares e participaram de dinâmicas voltadas para conscientização ambiental. Os alunos seguravam cartazes e folhetos que continham frases como: “o lixo eletrônico não é virtual. Ele existe e agride a natureza” e “Pela preservação da vida: se ligue nesse assunto”.

A coordenadora pedagógica, Adriana Quintão, explica a importância de não se desfazer do lixo eletrônico junto ao lixo domiciliar e de encaminhá-lo aos órgãos competentes, ouça:


O aluno do 5º ano, David Ge-Paulo, 11, avalia a iniciativa como importante para o meio ambiente pois estimula a reciclagem.

O aluno David Ge-Paulo

A professora do maternal, Luciana Lagares, destaca que é importante as crianças aprenderem sobre preservação do meio ambiente na escola, ouça:


Texto: Bárbara de Andrade

Foto: Marina Costa

Áudio-edição: Marcos Oliveira