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Quadros, pincéis, tintas e aquarela. Estes são os elementos que marcam a exposição “Amanara”, do aquarelista mineiro Jean Paulo, que traz apenas imagens da capital em pintura.

O artista já produziu duas exposições: “Horizonte Transparente” e “BH noturna”. A sua terceira exposição é “Amanara”, que significa água e chuva em tupi-guarani. Ela pode ser conferida na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães. Os quadros expostos apresentam preços que variam de acordo com o tamanho e custam de R$360,00 a R$1.200,00.

Com apenas um dia de exposição, cerca de 100 pessoas já visitaram o local. O estudante e artista plástico José Nunes que admirado disse: “sempre passo pela Praça da Liberdade e fico atento a exposições, vim por acaso e achei o trabalho bastante interessante”. Jean afirma que não há critério definido para escolha dos locais ilustrados. “Belo horizonte é muito grande, é possível encontrar coisas novas sempre e lugares que alguém não conheça”.

A Artista Plástica Zirt Garcia Greco também elogia o trabalho do colega. “Gosto do trabalho dele, aquarela não é muito fácil e ele domina bem, já vi outros trabalhos dele e são sempre bem interessantes, obras bem feita, são sempre bem aceitas”.

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O aquarelista que também é professor expõem seus matérias de trabalho junto com os quadros, ele explica “faço questão de expor o material que utilizo em todo o processo, porque os alunos sempre querem saber, este é meu lado professor da história”.

A exposição está aberta ao público de 1º a 24 de junho, de segunda a sexta, de 8h às 20h e sábado de 8h ás 13h. Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Praça da Liberdade, 21, Bairro Funcionários, BH.

Texto: Thaline Araújo

Foto: Andressa Silva

Em detrimento das obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos na Savassi, região centro sul de Belo Horizonte, parte da Avenida Getúlio Vargas foi interditada hoje. Assim, os motoristas que usavam a via no sentido bairro Savassi/Serra, tiveram de usar um caminho alternativo proposto pela BHTrans.

Obras na Avenida Getúlio Vargas

A avenida foi fechada entre a Rua Fernandes Tourinho e Rua Paraíba e só será liberada daqui a cinco meses. Dessa maneira, as linhas de ônibus tiveram que alterar sua rota. Ao conversar com alguns motoristas, constatou-se que as informações ainda eram insuficientes. O office boy Jean Calos conta que não sabia sobre o desvio, “estou vendo agora pela placa. Percebo que está trazendo transtorno no trânsito devido a má estrutura de informação”, relata. Lucas Leite, programador, foi pego de surpresa e comenta sobre o episódio, “é a primeira vez que estou passando na Savassi depois que começaram as obras. Fiquei sabendo dos desvios por amigos e não por órgãos competentes”.

Veja na reportagem abaixo:


As alterações no trânsito foram sentidas com mais intensidade na parte da tarde, principalmente no horário de pico. As obras vêm incomodando lojistas, pedestres, moradores e motoristas da região desde março e estão previstas para terminar dentro de um ano. Orçada em 10,5 milhões, o projeto divide a opinião das pessoas. Uns avaliam como melhoria do espaço que é um lugar tradicional da cidade. Já outros vêem como desnecessária as alterações e gastos.

Por Andressa Silva, Felipe Bueno, Thaline Rachel e Vanessa C.O.G

Vídeo: Edição e imagens: Vanessa C.O.G/ Reportagem: Felipe Bueno e Andressa Silva

Fotos: Felipe Bueno

A partir das 10h de amanhã, 31 de maio, o trânsito na Savassi será alterado devido às obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos. A Avenida Getúlio Vargas será fechada para o trânsito de veículos entre as ruas Fernandes Tourinho e Paraíba, sentido Afonso Pena e a Rua Paraíba passará a ter mão única até à Getúlio Vargas.

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Durante o dia de hoje, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) distribuiu panfletos com informações e orientações à população sobre as mudanças. Mesmo assim alguns lojistas da região reclamam que não foram avisados com antecedência da realização das obras e dos desvios no trânsito local.

A sócia-proprietária de uma loja de artigos populares a R$ 1,99, Renata Oliveira Cardoso reclama que os lojistas não tiveram a oportunidade opinar sobre as obras e a forma como seriam feitas e que a PBH não avisou com antecedência das alterações que afetariam a região. “A revitalização da Praça está diminuindo as vendas da loja em 40%”, estima, “as vendas estão caindo e o aluguel é o mesmo”, compara. “A reforma faz muito barulho e poeira, perco até alguns produtos”, reclama Renata Cardoso.

A proprietária de uma cafeteria da região, Ana Luiza Small, endossa a opinião da lojista com relação aos transtornos provocados pelas obras e queda das vendas. “Uma solução possível seria diminuir o aluguel [dos estabelecimentos], já que as vendas estão caindo”, sugere. De acordo com Ana Small as obras de revitalização da Praça de pouco serão úteis para o comércio diurno que, hoje, sofre com as obras.

A comerciante Renata Oliveira levanta outro aspecto associado às obras, a sinalização para proteção de pedestres. “Abriram um buraco na porta da minha loja, sem avisar, e o espaço para as pessoas passarem ficou muito pequeno é perigoso principalmente para os idosos. Reclamei, mas não solucionaram o problema. Cheguei a pensar em abrir outra porta”. Ela ainda se diz insegura em relação ao tempo de duração da obra. Ouça trechos da entrevista com Renata Oliveira.

O comerciante Michel Magno também acredita que, no momento, as obras e o desvio do trânsito serão prejudiciais para o seu negócio. “As obras provocam atrasos no trânsito e com menos espaço teremos menos vagas para estacionamento”, afirma, “com o desvio, vai aumentar o número de linhas de ônibus que passam na região o que será bom para alguns e ruim para outros”, pondera.

Próximo a Praça em obras, o cozinheiro Miguel Felipe Lopes afirma que as obras e o desvio não atrapalha seu cotidiano. “A obra é boa, pois está melhorando, por enquanto não me afeta”, avalia.

A Regional Centro-Sul foi procurada para se pronunciar a respeito das reclamações dos comerciantes locais, mas até o fechamento da matéria ninguém foi encontrado pela reportagem. Na BHTrans, a informação repassada é a de que o órgão apenas intervém no gerenciamento de trânsito.

Informações sobre as obras e o desvio acesse: www.bhtrans.pbh.gov.br

Texto: Bárbara de Andrade

Foto: Felipe Bueno

Aúdio edição: Andressa Silva


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Você conhece o trabalho do Exército brasileiro? Para melhorar a comunicação do Exército com a população civil, a corporação tem promovido diversas ações, como por exemplo, a palestra realizada nessa quarta-feira, 25, no auditório do Comando da 4ª Região Militar, Região das Minas do Ouro.

A palestra foi conduzida pelo jornalista Luiz Henrique Yagelovic, diretor regional do Sistema Globo de Rádio, com direito a abertura feita pelo General-de-Divisão Ilidio Gaspar Filho, Comandante da 4ª Região Militar.

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A ação abordou a dificuldade da transmissão do trabalho realizado pelo Exército Brasileiro (EB) ao público. Isso acontece, muitas vezes, pela falta de foco da área de comunicação. Antes de planejar uma notícia, são necessários ter em mente: Qual público o alvo? Através de qual canal o público vai receber a mensagem?

As respostas a essas perguntas facilitam a comunicação, em especial, a dos integrantes do EB que tendem a trabalhar com um público interno. Ocorrendo à falha na comunicação, as principais notícias ficam “presas entre os muros” da Instituição, impedindo a divulgação do trabalho. “É preciso que o Exército divulgue seu trabalho para que a população tome conhecimento do que está sendo feito”, afirma o jornalista.

Atualmente as redes sociais se tornaram ferramentas essenciais, com a variedade de divulgação, tanto pela praticidade quanto pela rapidez, que podem auxiliar no trabalho do EB. No entanto é preciso tomar alguns cuidados. Luiz Henrique Yagelovic ressalta: “trabalhar com redes sociais requer atenção especial, a notícia tem que ser divulgada de forma correta, para evitar qualquer mal entendido que possa haver”.

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Para o jornalista do Sistema Globo, conseguir transmitir a mensagem, na linguagem coloquial, trabalhando o texto de forma a atingir a todos os públicos é uma tarefa que para muitos parece um “bicho de sete cabeças”, mas essas são regras básicas, pensando que, se esta notícia for de interesse público, ela será divulgada, caso contrário, será um trabalho perdido. Portanto, é importante sabermos o que informar e como informar, atentar para a clareza do lide e buscar sempre fontes confiáveis.

Texto: Thaline Araújo / Ane Ribeiro
Foto: Thaline Araújo

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Exposição

Termina hoje a exposição “Desambientes – Lavratório (oratórios de palavras) do artista plástico Mário Alex Rosa em exibição na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, anexo à Biblioteca Professor Francisco Iglesias, na Praça da Liberdade.

Mário que também é professor decidiu exibir seus poemas objetos em uma exposição literária voltada para as artes plásticas.

O coordenador dos espaços de Arte, Ricardo Girundi explica que a exposição mescla literatura e artes plásticas, com poemas do cotidiano em forma de esculturas.

O estudante Fabrício Lima que passava pelo local achou a exposição de muito bom gosto. “Muito interessante a forma com que ele apresentou os objetos, gostei do que vi”, opina.

A exposição ainda poder ser vista até as 20h na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, que fica na Praça da Liberdade, 21.

Para mais informações acesse: www.cultura.mg.gov.br

Exposição

Texto por Anelisa Ribeiro e Raphael Jota

Foto por Raphael Jota

Áudio por Anelisa Ribeiro



De acordo com a pesquisa de preços de estacionamentos, elaborada pela vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), os estabelecimentos em Belo Horizonte, cobram o preço de uma hora pela permanência de 15 minutos. Segundo a vereadora, essa cobrança fere os direitos dos cidadãos. “O código de postura de Belo horizonte, indica que todos os prestadores de serviço que cobram horas corridas devem respeitar a fração de 15 minutos e, a partir daí, cobrar proporcionalmente, mas não é assim que acontece”, denuncia a vereadora.

Recentemente, a vereadora apresentou na Câmara, o Projeto de Lei 1611/2011 que pretende regulamentar a cobrança nos estacionamentos. Em entrevista ao Contramão a vereadora explicou a proposta do projeto de lei e sua importância para a população.


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A reportagem do Contramão percorreu cinco estacionamentos de região da Rua da Bahia e constatou a diferença entre as cobranças de permanecia. Os estacionamentos mais bem equipados e com maior infraestrutura cobram preços diferenciados dos demais. A atendente Tâmara Jussara, confirma que a cobrança é a mesma nas redes do estacionamento em que trabalha. “Aqui ninguém costuma reclamar dos preços, pois a qualidade de serviço também é boa”, afirma.

No estacionamento que a atendente trabalha, a cada 30 minutos (tempo mínimo de permanência) corresponde a cobrança de R$ 3,50 e uma hora corresponde a R$ 7,00. Se o consumidor estacionar seu carro durante 31 minutos paga pelo mesmo preço de uma hora. O gerente do estacionamento, Wellington Jorge, garante que seus clientes já estão acostumados com sua tabela de cobrança. “A maioria fica uma hora, por causa do preço que é realmente alto, mas são coisas de mercado”, enfatiza.

Já o gerente de outro estacionamento, Vanderson Luciano, explica que essa cobrança indevida não acontece em seu estabelecimento. “Aqui cobramos R$ 1,75 por 15 minutos e, assim, gradativamente, a hora é R$ 7,00”, informa.

Os usuários que saem no prejuízo, com essas cobranças indevidas. O motorista Weberson Souza, reclama “não deveria ser assim ás vezes por questão de um minuto, você ter que pagar uma hora não é certo. Deveria ser calculado sobre fração.” Outro motorista Orlando Mafara, que também utiliza com freqüência estacionamentos desabafa “ é um absurdo, acho que tinha que se cobrar de 15 em 15 minutos.”

Enquanto o Projeto de Lei 1611/2011 não é efetivado , os estacionamentos não mudam a postura, e os usuários que necessitam do uso desse serviço, continuam sendo prejudicados no bolso.

Por: Andressa Silva e Marcos de Oliveira