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De acordo com a pesquisa de preços de estacionamentos, elaborada pela vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), os estabelecimentos em Belo Horizonte, cobram o preço de uma hora pela permanência de 15 minutos. Segundo a vereadora, essa cobrança fere os direitos dos cidadãos. “O código de postura de Belo horizonte, indica que todos os prestadores de serviço que cobram horas corridas devem respeitar a fração de 15 minutos e, a partir daí, cobrar proporcionalmente, mas não é assim que acontece”, denuncia a vereadora.

Recentemente, a vereadora apresentou na Câmara, o Projeto de Lei 1611/2011 que pretende regulamentar a cobrança nos estacionamentos. Em entrevista ao Contramão a vereadora explicou a proposta do projeto de lei e sua importância para a população.


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A reportagem do Contramão percorreu cinco estacionamentos de região da Rua da Bahia e constatou a diferença entre as cobranças de permanecia. Os estacionamentos mais bem equipados e com maior infraestrutura cobram preços diferenciados dos demais. A atendente Tâmara Jussara, confirma que a cobrança é a mesma nas redes do estacionamento em que trabalha. “Aqui ninguém costuma reclamar dos preços, pois a qualidade de serviço também é boa”, afirma.

No estacionamento que a atendente trabalha, a cada 30 minutos (tempo mínimo de permanência) corresponde a cobrança de R$ 3,50 e uma hora corresponde a R$ 7,00. Se o consumidor estacionar seu carro durante 31 minutos paga pelo mesmo preço de uma hora. O gerente do estacionamento, Wellington Jorge, garante que seus clientes já estão acostumados com sua tabela de cobrança. “A maioria fica uma hora, por causa do preço que é realmente alto, mas são coisas de mercado”, enfatiza.

Já o gerente de outro estacionamento, Vanderson Luciano, explica que essa cobrança indevida não acontece em seu estabelecimento. “Aqui cobramos R$ 1,75 por 15 minutos e, assim, gradativamente, a hora é R$ 7,00”, informa.

Os usuários que saem no prejuízo, com essas cobranças indevidas. O motorista Weberson Souza, reclama “não deveria ser assim ás vezes por questão de um minuto, você ter que pagar uma hora não é certo. Deveria ser calculado sobre fração.” Outro motorista Orlando Mafara, que também utiliza com freqüência estacionamentos desabafa “ é um absurdo, acho que tinha que se cobrar de 15 em 15 minutos.”

Enquanto o Projeto de Lei 1611/2011 não é efetivado , os estacionamentos não mudam a postura, e os usuários que necessitam do uso desse serviço, continuam sendo prejudicados no bolso.

Por: Andressa Silva e Marcos de Oliveira


Os documentários “O Aleijadinho”, de Joaquim Pedro Andrade, e “O barroco da alegria”, de Moacyr Laterza, foram exibidos, hoje, no anexo Francisco Iglésias, da Biblioteca Pública Luis de Bessa, dentro da programação da mostra “Barroco: arte do ouro e da poesia”.

Ao longo do mês de maio, foram exibidos vários curtas-metragens e documentários sobre a História do Barroco em Minas Gerais. Segundo a coordenadora da biblioteca, Alessandra Gino, a idéia de exibir os filmes na biblioteca, é de mostrar o outro caminho de informação que o leitor pode encontrar além dos livros. “O nosso projeto tem como objetivo é mostrar um jeito mais dinâmico de abordar diferentes temas. Todos os meses abordamos temas que despertam o interesse do público”, enfatiza.

  • Corrdenadora Alessandra GinoCoordenadora Alessandra Gino
  • No próximo mês, o tema será “O Meio Ambiente”. O assunto abordará conceitos e práticas ambientais.


    Por: Marina Costa

    Foto: Felipe Bueno

    Uma das bebidas mais apreciadas pelos brasileiros tinha que ter um dia só para ela. E é por isso que há 15 anos, é comemorado todo dia 24 de maio, o dia Nacional do Café, um dos grãos mais importantes para a economia Brasileira desde os anos 20 até hoje. O produto é consumido, diariamente, por quase 100% dos brasileiros com mais de 15 anos, colocando o país em segundo lugar no consumo da bebida, perdendo apenas para os Estados Unidos.menor1

    Misturada a outros ingredientes, a bebida ganha diversos nomes pelas cafeterias de BH, sem perder o sabor natural. “O que a gente mais vende aqui é o Expresso comum e o Mocca Latter, principalmente no frio”, conta a atendente Mara Batista que há 6 meses, trabalha no California Coffee, localizado no Espaço TIM do Conhecimento. Mara conta os ingredientes da bebida Mocca, mas não revela como é feita “O processo é segredo, não podemos revelar”, explica sorrindo.

    Confira a receita do Mocca Latter, por Mara Batista:

    Data comemorativa inicia o Circuito de Cafeterias 2011

    Começou hoje o “Circuito de Cafeterias 2011 – Minas é o Mundo em Café”. Ao todo, são 18 estabelecimentos participantes, espalhados por Belo Horizonte, com o objetivo de incentivar o público a conhecer as cafeterias da capital. “Será entregue um passaporte para cada cliente que vem ao café e experimenta o drink especial, preparado apenas para o evento”, explica Bruna Daiane, que trabalha como barista há 5 anos. “Você visita todos os estabelecimentos do circuito e ganha uma mug, aquelas canequinhas coloridas.”, completa Bruna.

    Localizado na Rua Goitacazes, o Café Kahlúa participa pela primeira vez do circuito, com o drink “João Caetano”, preparado com Nutella, Davinci (essência que não contém álcool) de coco e de baunilha, leite vaporizado, expresso, chantili, raspa de coco e raspa de chocolate. “É a primeira vez que o Kahlúa participa e estamos super animados. A intenção não é uma disputa de qual o melhor café, e sim incentivar o pessoal a experimentar coisas diferentes feitas com café. Fugir do cafezinho do dia-a-dia”, conta a barista, que agora atua como auxiliar administrativo dentro da cafeteria.

    Confira no site o endereço das cafeterias participantes do circuito: https://www.circuitodecafeterias.com.br

    Por Débora Gomes e Felipe Bueno

    Fotos Débora Gomes

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    Será encerrada , amanha 22 de maio  as comemorações da Semana Nacional do Museu.  A 9ª edição da semana teve como tema Museu e Memória .

    Confira  a reportagem a seguir:

    Reportagem: Thaline Araujo

    Imagens: Raphael Jota

    Produção: Andressa Silva e Marcos Oliveira

    Edição: Vanessa Cog

    Um dos espaços do circuito cultural da Praça da Liberdade,o Museu de Minas e Metal, abre as portas para a Exposição 21×11. As maquetes apresentam as tendências de arquitetura e urbanismo de residências futurísticas.

    São 21 projetdsc_2250os criados por 11 arquitetos, entre eles seis brasileiros e cinco estrangeiros. Curioso é que entre os arquitetos brasileiros, cinco são naturais de Minas Gerais e apenas uma arquiteta é de São Paulo. O geólogo Rafael Augusto, esteve na exposição e gostou da escolha dos arquitetos “admiro ainda mais a exposição por valorizar os arquitetos mineiros.”, conta.


    As residências projetadas apresentam recursos alternativos para a sustentabilidade como sistema de aquecimento solar, formados por lâmpadas de LED´s, fossa ecológica, reaproveitamento de água, preservação de área permeável do terreno.

    Augusto também deu sua opinião sobre a exposição “gosto muito desse estilo contemporâneo mais convencional de fazer casas, embora seja acessível apenas para uma parcela da população. São espaços abertos que aproveitam bem o verde da área e também esse estilo de design de casas de vidro é interessante, pois você pode ver tudo que acontece lá fora.”, comenta.

    dsc_2233Mais informações na reportagem a seguir:


    Para quem ainda não conhece a exposição, vale a pena conferir. Está aberta ao público, e ficará até o dia 26 de maio. Horário para visitação é de 12h as 18h. Entrada franca.

    Por: Andressa Silva

    Foto: Vanessa Cristina

    Video:

    Reportagem: Thaline Araujo

    Produção: Andressa Silva e Anelisa Ribeiro

    Edição: Vanessa Cog

    Imagens:Marcos Oliveira

    A Prefeitura de Belo Horizonte e o Movimento Respeito por BH promoveu nesta sexta-feira, 20, a abertura da exposição fotográfica “Cidadão – cuidando do que é de todos”. A abertura aconteceu às 15h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, anexo Professor Francisco Iglesias, na Praça da Liberdade, que teve a presença de alunos de escolas públicas, professores, representantes do Governo e Prefeitura, além de apresentações infantis e da banda da Guarda Municipal.

    Apresentação Infantil

    O projeto tem o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Ministério Público Estadual, Polícia Militar, Polícia Civil, OAB e setores da sociedade civil. A exposição sugere 122 registros das ações de despiches (limpeza de pichações) e a mobilização popular e dos órgãos públicos resgatando o espaço urbano, reconstituindo e cuidando do patrimônio da capital.

    Um dos saldos positivos nesta campanha de combate ao vandalismo foi o esforço da população contra a pichação. Moradores, pais, alunos, professores, comerciantes, instituições e demais participantes reuniram esforços, para limpar os muros castigados pelo vandalismo.

    Solange Soares que passava pelo local e que trabalha como Serviços Gerais no Memorial Minas gerais – Vale, disse que a ideia do movimento é ótima. “Eu acho uma boa iniciativa, isso poderia acontecer mais vezes em belo Horizonte”, afirma.

    O Movimento Respeito BH salienta o ordenamento e a correta utilização do espaço urbano. A exposição é o registro da mobilização popular e o apoio dos órgãos públicos a estas iniciativas que resgatam o espaço urbano, reparam e protegem o patrimônio da cidade de Belo Horizonte.

    A Diretora da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, Thais Queiroz Brescia defende que a preservação é muito importante para a cultura e que é nosso dever manter a cidade limpa. “É direito de todo cidadão viver em lugar limpo e preservado”, completa.



    Explica ainda sobre a importância das escolas terem acesso a este tipo de informação.



    Demonstração de limpeza

    Representantes da empresa Sauber Jet estiveram no local para uma demonstração de limpeza de uma parede pichada. Roberto Medeiros que é um dos parceiros da empresa, disse que movimentos como este é muito importante para a conscientização das crianças. “Este tipo de educação tem que começar na infância e isso é fundamental”, recomenda.

    A remoção da pichação dura de 10 a 15 minutos, usando um sistema que não utiliza produtos químicos ou água, realizando a seco e sem geração de resíduos.

    Despiche

    Texto por Anelisa Ribeiro e Raphael Jota

    Foto por Thaline Rachel

    Audio por Raphael Jota