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Os clientes da conhecida “feirinha da Savassi”, terão que se adaptar a um novo local. A feira foi transferida nesta quinta, dia 15, para a Rua Paraíba, entre Inconfidentes e Getúlio Vargas, devido as obras da Prefeitura de Belo Horizonte na região.
Há mais de 15 anos, os feirantes expõem seus produtos na Rua Tomé de Souza, esquina com Cristovão Colombo. Os produtos variados, como frutas, legumes, verduras, doces entre outros, atraem clientes de todos os lugares. Segundo o feirante Ivan Silva, o problema maior da mudança foi o aviso de última hora, que fez com que muitos feirantes perdessem seus produtos. “Fomos avisados um dia antes, sobre o novo local da feira. Ficamos duas semanas sem trabalhar”, conta.

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A feirante Ivania Rodrigues

Mesmo com alguns problemas, os feirantes acreditam que a mudança foi para melhor. A barraca de mingau e pamonha de Dona Ivania Rodrigues faz muito sucesso na feira. Há quinze anos no local, a comerciante diz que o novo lugar será melhor, por ser mais espaçoso e bem próximo ao antigo. Porém, para Ivan Silva, ainda faltam algumas melhorias “Poderiam colocar uma placa avisando do novo local para não perdermos fregueses”, completa.
A fiscal Ângela Márcia explica que a nova localização da feira é experimental. “O lugar foi indicado pela BHTRANS. Procuramos uma via sem garagens e com ponto comercial”, completa.
Para quem quiser produtos frescos ou um happy hour após o trabalho, a feira funciona todas as quintas-feiras, na Rua Paraiba, entre Inconfidentes e Getúlio Vargas.

Por Bárbara de Andrade e Débora Gomes

“Estamos na luta por remuneração digna com reajuste anual de salário”

Esta é uma das frases escritas nas várias faixas para reivindicação para reestruturação salarial. Protestantes da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e outros servidores públicos se concentraram no quarteirão fechado entre as Avenidas. João Pinheiro e Álvares Cabral, no centro de Belo Horizonte, nesta quarta-feira, seguindo para a Praça Sete para encontrar com os manifestantes da área da saúde, que estavam localizados na Av. Alfredo Balena.

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De acordo com o Presidente da comissão dos servidores das carreiras administrativas da Polícia Civil, Francisco José Guimarães, a paralisação dos servidores públicos busca, principalmente, a desvalorização do salário base que é de R$ 470: “Nossa meta é reestruturar as carreiras, havendo valorização principalmente dos cargos. Nossa meta é criar carreiras de nível médio, pois é uma humilhação para nós servidores, trabalharmos nesta condição”, diz.

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Na reportagem passada sobre a reivindicação da Polícia Civil a categoria havia dito que “governo estadual não pode alegar ilegalidade diante das paralisações e deram prazo de 72 horas para que o Governo dê uma solução satisfatória. Caso contrário irá haver outra paralisação onde apenas 30% de toda a corporação continuarão sua atividade. Caso não haja negociação em 20 dias por parte do governo, a classe decidirá pela greve por tempo indeterminado”.

Denilson Martins, Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (SINDPOL – MG), reuniu ontem, dia 12, com o governo de Minas Gerais: “Fizemos a reunião e agora o governo esta levantando informações para realizar projetos que reestruture e atenda ao pedido dos servidores”, disse.

Texto: Thaline Araújo/ Marina Costa

Foto: Felipe Bueno

Tarde, quase noite e a Praça da Liberdade sofre os transtornos do trânsito. As pessoas correm no cooper, correm para chegar em casa, correm para voltar para o trabalho.

Em um dos famosos bancos “brancos quase encardidos”, Neusarina de Jesus, se arrisca naquela que é sua primeira exibição na praça. Neusarina é violinista e toca seu instrumento na tardinha aconchegante de outono. Sem público pagante ou admiradores na platéia, Neusarina treina seus quase primeiros acordes em público, já que seu maior e único espectador é seu professor de música. Entre os intervalos da aula de francês, ela o recebe em casa. “Vitor, meu professor sempre me fala: Dona Neusarina preste atenção, cuidado para não engasgar”, conta a violinista

Enquanto sua amiga Juliana, segura a partitura da Nona Sinfonia de Beethoven, Neusarina, sente a música e por meio dela, tenta encostar-se no sonho. “O mais importante é sempre acreditar no sonho, e caminhar para ele, todo mundo pode dizer o contrario, mas esse é o caminho certo”, garante.

O sol se põe, lentamente, e as últimas notas da Nona Sinfonia se perdem em meio ao dedilhar do violino E Neusarina deixa a praça, amanhã a violinista pretende viver um novo sonho, já que aprender a tocar violino e francês ela já conseguiu.

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Por: Marcos Oliveira

Uma equipe formada por estudantes do curso de aprendizagem comercial do SENAC Minas fizeram hoje na Praça da Liberdade, uma abordagem bem diferente com a população. Cada integrante do grupo paravam as pessoas que passavam pelo local e entregavam um bilhete com frases motivacionais e gentis.

A instrutora Sandra dos santos falou sobre o projeto.

A estudante Rariane Rosa (17), disse que o projeto foi muito bom não só para ela, mas para as pessoas também. “Muitas pessoas não conhecem ou não praticam gentileza no dia a dia, nossa intenção foi passar a gentileza para as pessoas de vários modos, por exemplo, um agradecimento, um bom dia e até mesmo uma frase motivacional”, completou.

O intuito do projeto foi mostrar e conscientizar as pessoas sobre a importância de se relacionar bem e o quanto à gentileza faz parte das nossas vidas.

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A aprendiza Tamires da Silva Nogueira (17), fala da importância deste projeto em sua vida.

Por Raphael Jota

A exposição SÓ DELAS reúne apenas trabalhos de mulheres e surgiu com o objetivo de explorar o universo feminino. “As obras apresentam sutileza, toque, denúncia discreta e forte; o entendimento do trabalho varia de interpretação para interpretação”, diz o fotógrafo e curador Alexandre Lopes.

Ainda de acordo com o curador, a mostra de fotografias reúne diversos estilos, formatos, processos de produção de imagem feitas em Minas Gerais, com o intuito de reforçar a crença através da produção fotográfica mineira, discutir a fotografia e propor novas táticas que acompanham a transformação dos suportes colocando em evidência outros olhares e idéias. A maioria das imagens privilegia as paisagens e aspectos da cultura mineira. A exceção são as fotos de ana Valadares, que tem como tema Machu Picchu (Peru).

De acordo com a fotógrafa Júlia Lego, que tem trabalhos expostos em SÓ DELAS, exposições como estas são muito importante para valorização do trabalho feminino. “Hoje em dia é difícil expor seu trabalho em um espaço”, comenta a fotógrafa.

As obras têm uma proposta comercial, apresentando preços que variam de R$ 800,00 a R$1.500,00. Os preços variam de acordo com o formato, processo e tempo do artista no mercado. O curador Alexandre Lopes afirma que as fotografias foram feitas com papel de longa durabilidade para atender o público comprador com qualidade na produção.

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Não perca tempo e aproveitem para conhecer as obras de perto. A exposição esta na Quina Galeria, no Edifício Maleta, localizado na Rua da Bahia, 1448/Slj.06 no Centro de BH. Horário de funcionamento: de terça à sexta de 13h às 19h. Aproveitem, a exposição ficará no período de 5 de abril a 6 de maio!

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Por: Thaline Araújo

Foto: Andressa Silva