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A população de Belo Horizonte ganha mais um espaço cultural no próximo dia 22, terça-feira. Antiga residência do filho do ex-presidente da República, Afonso Pena, a construção do início do século XX é palco agora para a Casa UNA de Cultura. Localizado na Rua Aimorés, 1.451, no bairro de Lourdes, o espaço, aberto ao público e sem fins lucrativos, foi criado com o objetivo de promover um encontro entre a arte, a cultura, o conhecimento e a população, oferecendo cursos, palestras, oficinas, exposições e outras manifestações artísticas.

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Guaracy Araújo, gestor da Casa Una de Cultura e Janaína Vaz, coodenadora da Casa.

O ambiente aconchegante busca remeter ao visitante a sensação de estar em sua própria casa. “A gente trabalha muito com o conceito ‘entre, a casa é sua’”, relata a coordenadora da Casa UNA de Cultura, Janaína Vaz. O espaço conta com três salas menores planejadas inicialmente para exposições e oficinas, uma maior com capacidade para receber até 50 pessoas, uma recepção e uma sala de estar. De acordo com o gestor cultural da Casa, Guaracy Araújo, a intenção é adaptar o espaço aos poucos, a partir da demanda e à medida que surgirem novos acontecimentos que exijam mudanças. “Propomos uma gestão mais colaborativa, mais dialogada”, explica.

O edifício, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), tem capacidade para receber até 80 pessoas. “É uma determinação do Iepha, pois os prédios antigos não possuem sustentação suficiente para suportar muito peso”, justifica Janaína Vaz. Para a coordenadora, é importante ainda trabalhar o diálogo e a conversação para que se estabeleça uma troca de saberes, já que a Casa está preparada para receber um público diversificado.

Presente para a capital
O projeto de implantação da casa cultural se desenvolve há alguns anos e tomou forma definitiva em meados de 2010. A ação é parte das comemorações do cinquentenário do Centro Universitário UNA. Para a coordenadora da Casa, o centro cultural é resultado de vários estudos realizados pela instituição com a finalidade de atuar na área cultural. “Esse projeto é um interesse antigo da UNA e a sociedade também participa das ações”, destaca. “A Casa é um presente do Centro Universitário para a cidade”, diz.

Tema de abertura

No mês em que a Casa abre suas portas para o público, as palestras, debates, mostras, oficinas e shows terão como tema central “O Feminino – A criação artística sob a perspectiva feminina”, em homenagem ao mês da mulher. O evento de abertura, que ocorre no dia 22, será fechado para convidados e, a partir do dia 23, inicia-se a programação aberta à população, com a presença da secretária estadual de cultura, Eliane Parreiras, e do ator João Miguel, em um bate-papo sobre cultura brasileira.

Agenda mês de março

Nesse primeiro mês, os interessados devem retirar seus convites com antecedência. “Funcionará como uma experimentação para nós, para que possamos entender qual o melhor formato de trabalho”, explica Janaína Vaz. A proposta do espaço é diversificar, realizando o máximo de atividades possíveis envolvendo arte e cultura. As vagas são limitadas e a entrada é franca. Confira parte da programação:

Dia 24, às 19h, acontece a sessão de cinema feito por mulheres, seguida de debate com produtoras e cineastas, como Luana Melgaço, Maria de Fátima Augusto e Ana Moravi.
Dia 25, às 21h, música popular brasileira com a cantora Marina Machado .
Dia 26, às 11h, abertura da exposição de telas da artista plástica, ilustradora e autora de livros infanto-juvenis, Anna Gobel.
Dia 28, 19h30, ciclo de palestras “O Feminino e a Literatura”, com a escritora, blogueira e cantora Clarah Averbuck.

Por Débora Gomes

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Está chegando ao fim a exposição de arte contemporânea mundial: a 29ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas, apresentada em Belo Horizonte. A capital mineira foi prestigiada a estrear a exposição, e há mais de dois meses proporciona ao público a oportunidade de conhecer grandes obras brasileiras e estrangeiras. A mostra pode ser vista no Palácio das Artes e Centro de Arte Contemporânea e Fotografia.

A Fundação Clóvis Salgado tem uma infra-estrura de grande porte, com grandes espaços, talvez um dos motivos da escolha de Belo Horizonte para inaugurar a itinerância da 29ª edição da mostra. Fabíola Moulin, gerente de Artes Visuais do Palácio das Artes, opina “ acredito que essa escolha pelo nosso estado é devido ao desejo que a Fundação demonstrou com a exposição além do fato de termos aqui em Minas uma produção artística tão rica e variada.” Devido a essa potente produção artística há um grande número de obras mineiras na exposição.

A mostra já conseguiu atingir um público aproximado de 60 mil pessoas. Houve um grande atendimento as escolas para visitação. Moulin se mostra satisfeita com a popularidade “a exposição superou o público esperado, talvez tenha sido o maior público de exposições feitas aqui”. Ela ainda fala da importância desse alcance ao público “ essa mostra forma o público da arte e ainda há uma democratização ao acesso”.

Com seus dias contados a mostra ficará até o próximo domingo dia 20 de março, de sexta a sábado o horário de funcionamento será de 9h às 21h e domingo de 16h às 21h. A entrada é franca em todos os espaços. Aproveitem e desfrutem dessa arte contemporânea , conhecimento nunca é demais.

Para mais informações sobre a exposição ligue: (31) 3236-7400

Por: Andressa Silva

Instituição responsável por auxiliar o crescimento das capacidades de sociabilizar, agregar conhecimento e desenvolver senso criativo, a escola é reconhecida com uma data comemorativa, o dia 15 de março.

A estudante de pedagogia Fernanda Alcântara, 30, estagiária em um jardim de infância conta sobre a sua vontade de atuar na área da educação, “meu interesse partiu por gostar do curso e por pensar que trabalhar com crianças é uma forma de influenciá-las de uma maneira positiva”.

Fernanda estudou o ensino fundamental e médio em escolas públicas, e isso não impediu que ela tivesse uma boa formação. Sua mãe sempre a incentivou no percurso dos seus estudos, assim a jovem que cursou magistério hoje dá seus passos no ambiente acadêmico.

“A escola é o primeiro espaço para se discutir diversidade”, responde a antropóloga Wânia de Araújo, acerca da questão: qual é o papel da escola frente ao novo? Ela fundamenta as etapas vividas por uma criança em seu desenvolvimento ao mostrar a iniciação no ambiente onde se questiona a sociedade. A vivência escolar é o primeiro passo para a diversidade, posteriormente a escola tem como função trabalhar essa questão no sentido de promover a tolerância das diferenças.

Reportagem: Felipe Bueno e Arthur Henrique Costa

Quando passamos pela Rua da Bahia esquina com Rua Aimorés na região Centro-Sul de Belo Horizonte, logo sentimos aquele cheirinho de churros! Em pouco tempo deparamos com o carrinho de Carlos Mendes, um tranqüilo e cativante vendedor que, há 12 anos escolheu essa região da cidade  para trabalhar.”Vendo 200 churros por dia. E com as vendas dá para me sustentar tranqüilo e pagar as contas”, garante.

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Mendes veio da Bolívia, há pouco mais de uma década, em busca de uma vida melhor no Brasil, onde não conhecia ninguém. Passou por São Paulo e decidiu estabelecer residência em Belo Horizonte, onde constituiu família, garantiu sua renda como vendedor e, nos finais de semana, faz freelance para eventos e em seu salão. “Entre Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, prefiro aqui por ser uma cidade mais tranquila, sem tanta violência como nas demais”.

Procurando fugir da grande movimentação do comércio, o vendedor escolheu a região Centro-Sul por ser “calma para trabalhar e não tem muitos ambulantes”.

Para visitantes da região e degustadores de churros, Carlos Mendes trabalha de segunda a sexta das 10h às 19h.

Aproveitem e Bom apetite!!!

Texto: Thaline Araújo

Foto: Andressa Silva


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No dia 12 de março é comemorado o dia do Bibliotecário. Você já ouviu falar, mas não sabe qual função este profissional exerce? Entenda um pouco mais sobre esta atividade. Estão entre as principais:

– Eleger as obras de um acervo

– Classificar os livros e catalogá-los

– Preparar fichas de empréstimos dos livros

– Preparar as fichas dos leitores e usuários da biblioteca

– Desfazer de obras danificadas

– Organizar material de divulgação da biblioteca

– Atender no balcão de referência, auxiliando cada usuário na sua necessidade

– Ler de preferência as melhores obras do acervo, buscando mais informação e conhecimento para melhor desempenho da sua função

– Se bibliotecário-chefe, supervisionar todos esses serviços, com auxílio das outras bibliotecárias.

Pra você que se interessa por leitura, informação e conhecimento, fique atento! A Divisão Infanto-Juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em celebração ao Dia da poesia, realizará no dia 19 de março, às 10h a Hora do Conto e da Leitura “Pintando poesia”, com participação especial da escritora Neusa Sorrenti.

A entrada para o evento é gratuita. Para mais informações ligue (31) 3269-1220/1223 ou acesse o site: [email protected]