Page 439

Com o objetivo de divulgar a música e o canto coral, dando oportunidades aos grupos com a divulgação de suas atividades, o BDMG Cultural traz à Praça da Liberdade a apresentação dos corais Cantores da Ramacrisna, Eu canto – TV Globo Minas, Luís de Camões e BDMG.

A promoção é importante para o incentivo de grupos infantis e de formação recente, apoiando aqueles que vêm desenvolvendo trabalhos interessantes de canto polifônico.

Os corais se apresentam hoje, a partir de 19h30, pelo projeto Quatro Cantos – Coral na Praça.

Local: Coreto da Praça da Liberdade
Praça da Liberdade, s/nº – Funcionários
Promoção: BDMG Cultural
Tel. 31- 3219-8382 – Fax. 31- 3219-8519
E-mail: [email protected]
Site: www.bdmgcultural.mg.gov.br/coralbdmg

Por Débora Gomes

Uma das atrações desta manhã, no evento Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, e que acontece em quatro pontos de Belo Horizonte, foi o escritor senegalês Boubacar Diop. Ele participou da mesa redonda com o tema “Cultura e Comunicação”.

Um dos maiores escritores e intelectuais africanos de sua geração, Diop é formado em Literatura e Filosofia, é fundador do jornal independente “Sol” e trabalha como jornalista atualmente. Já escreveu peças de teatro, roteiros, contos e ensaios literários. Recebeu o Grande Prêmio da República do Senegal de Literatura por seu romance “Lês tambours de La memoire”, publicado em 1990.

Mestre João e sua esposa Lena Santos vieram participar do debate com o escritor e estavam cheios de expectativas com o evento. “A única coisa de negativo dessas discussões é que elas não chegam às escolas públicas, é preciso debater mais sobre a cultura e o pensamento” contou Mestre João, que é militante nas causas do movimento negro brasileiro e reconhecido mestre de capoeira.

O debate visa promover um diálogo intercultural acerca de questões que permeiam o universo da juventude e das artes no mundo contemporâneo.

Abaixo, foto do trabalho finalizado pelos artistas paulistas Val e Toddy. Eles estarão presentes, hoje, às 15h, para um debate e troca de experiências entre jovens artistas de diferentes nacionalidades.

imagem-014

Lena Santos e Mestre João na Biblioteca Pública Luiz Bessa

imagem-001

Painel feito pelos artistas paulistas Val e Toddy

Texto e fotos Daniella Lages

A grave infração ocorreu na praça da liberdade. A verdadeira demonstração de ousadia aconteceu entre a última terça-feira e a manhã de hoje e ninguém sabe quem foi o responsável pelo delito, mas quem passou pela praça se surpreendeu ao parar diante da homenagem ao Imperador. Com espaço livre em meio à estrutura, ficou fácil perceber a ausência da placa em bronze, que é colocada em todas as estátuas localizadas na praça, para identificação das mesmas.

Miguel Tavares estava caminhando na praça e sentiu falta do emplacamento do busto e declarou toda sua insatisfação com o roubo do patrimônio público “A praça é tão bem cuidada por grande parte das pessoas que freqüentam o espaço, por isso é mais triste chegar e perceber que o cuidado de alguns não representa nada para outros. Isso é apenas uma questão de ética”.

Buscamos contato com a prefeitura de Belo Horizonte no telefone 156 e foi transmitida a seguinte informação: Depois da abertura do processo de reconhecimento do roubo, é colocada outra placa no local.

No entanto, ninguém soube informar qual é o investimento e quanto tempo é utilizado para que a placa seja colocada novamente no local.

dsc_0102

Atualmente a praça da Liberdade conta com cinco bustos o do Senador Júlio Bueno, Azevedo Junior, Bernardo Guimarães, Crispim Jacoques Bias Fortes e Dom Pedro II.

Por: Iara Fonseca

<!–[endif]–>

Começou, na segunda-feira desta semana, o evento Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo em quatro pontos de Belo Horizonte. O projeto traz palestras abertas ao público, apresentações musicais, instalações e intervenções artísticas, mostra audiovisuais e de artes plásticas, workshops e encontros entre artistas e intelectuais respeitados no cenário mundial. Também serão realizados grupos de trabalho fechados para estreitar as relações e troca de experiências entre os Coordenadores do Cultura e Pensamento e Juventude e todos os convidados.

Na manhã dessa quarta-feira, dois artistas de São Paulo trabalhavam em frente à Biblioteca Pública Luiz Bessa, um dos locais onde é realizado o evento. Val e Toddy, integrantes do grupo OPNI (Objetos Pixadores Não Identificados), dão vida a personagens e lugares com a arte do grafite.

O grupo surgiu em 1997, com 20 jovens da periferia de São Paulo que tinham como principal objetivo pixar. Toddy e Val mudaram o foco para o graffiti art, ou, como muitos preferem chamar, muralismo. Neste meio-tempo, o grupo adquiriu respeito na cena da arte urbana e extrapolou fronteiras, conquistando a admiração também de críticos, fãs de arte e do público em geral. A tela de 2×5 metros leva o dia inteiro para ficar pronta e geralmente as obras são pintadas a seis mãos. “Os painéis retratam o povo brasileiro na história, nos valores, nas lutas e nas situações do cotidiano” explica Val. Cartola e Chico Science são algumas das personalidades homenageadas nas telas. “Essa arte é um grito de liberdade” conta Toddy.

Os dois artistas participam de um debate nesta quinta-feira, às 15h, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, para troca de experiências com outros artistas e com o público. Na região hiperlocal, o evento, que dura até dia 7 de agosto, também tem lugar no Cinema Usiminas Belas Artes e Colégio Imaculada.  O Teatro Sesiminas, no bairro Santa Efigênia, também recebe a mostra, que é aberta ao público.

Confira mais fotos em nossa galeria.

fotos-071

Texto e fotos Daniella Lages

O canteiro central da praça da liberdade passa por um processo de limpeza . De acordo com o jardineiro Gustavo Costa,28, o canteiro sempre teve o mesmo tipo de planta e a limpeza feita no local ajuda no desenvolvimento lateral da mesma.

Costa explica que a planta denominada Alysson tem um curto período de vida que varia de 8 a 10 meses, após esse período os restos são retirados, a terra é adubada e uma nova remessa da planta é colocada no local. A professora Maria Lúcia Vieira,44, afirma que a praça sempre foi bem cuidada.

Já a turista espanhola Gracilete Aparecida,42, demonstra insatisfação com o local, “a praça é grande , tem poucas lixeiras , faltam bancos e o chão é muito sujo”, afirma.

Foto e texto: Henrique Muzzi

Está aberta a exposição fotográfica “Azul/Crença” da mineira Myrin Vilas Boas. A mostra de olhares da fotógrafa está na Biblioteca Pública Luiz Bessa, no anexo Professor Francisco Iglésias (segundo andar).

As imagens intensas das tradicionais festas de reisado e congado mostram toda religiosidade, amor e devoção desse grupo. O congado originou-se na África, no país do Congo e foi trazido pelos escravos para o Brasil. Em Belo Horizonte, o festejo é comemorado agora no mês de agosto.

Confira as imagens da exposição em nossa galeria de fotos.

Texto e fotos  Daniella Lages