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Saúde é importante para todas as idades e a Praça da Liberdade é um dos locais prediletos para quem quer se exercitar. Na manhã de hoje, um projeto do Sesc com a terceira idade,  levou muitos senhores e senhoras para uma caminhada na Praça.

O objetivo do projeto é incentivar um cuidado maior para a manutenção da saúde e da alegria dos idosos. O passeio, feito em diversos parques de Belo Horizonte, proporciona também a socialização. Antes da caminhada, o grupo de aproximadamente 30 idosos, faz um exercício de relaxamento e alongamento com uma professora de Yôga do Sesc.

Maria Natália, responsável pelo projeto, conta que são mais de 15 atividades fixas proporcionadas ao grupo. “Além da caminhada, fazemos eventos culturais como o serestas e teatro”.  Além dos exercícios ao ar livre, é oferecido aulas de hidroginástica, exercícios ao ar livre e outros.

Participe. Confira a programação e as atividades do Sesc. Acesse aqui a agenda.

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Texto e fotos Daniella Lages

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Acontece hoje no Sindicato dos Jornalistas profissionais de Minas Gerais, o lançamento do manual de Comunicação LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e travestis – O evento faz parte da IV semana sem Homofobia que começou dia 16 e termina dia 25 com a 13ª parada do orgulho LGBT de Belô, com concentração na Praça da Estação.

Quem promove a semana sem homofobia é o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (CELLOS), uma entidade da sociedade civil que luta pelos direitos da população LGBT. Segundo a assessoria da CELLOS, dentro da programação, os maiores destaques são a cerimônia do VI Prêmio Direitos Humanos e Cidadania LGBT e a VI Caminhada de Visibilidade Lésbica.

Durante o lançamento do manual, haverá um seminário com o tema “Noticiando o arco-íris: por uma mídia cidadã e sem homofobia” a partir das 19h.

O sindicato dos jornalistas fica na Avenida Álvares Cabral, 400.

Por Daniella Lages

Hoje é a última sessão da mostra itinerante de curtas brasileiros “Tela em Trânsito” no Teatro Dom Silvério, a partir das 16h. Para esta sessão, foram selecionados curtas com temáticas direcionadas ao público infantil. Um das atrações é o curta “Galinha ao Molho pardo” de Feli Coelho, tirado do romance de Fernando Sabino, “O Menino no Espelho”.

O projeto tem objetivo de divulgar a produção nacional de curtas metragens e a afirmação da diversidade cultural brasileira. A sessão inaugural foi realizada na escola da Lapinha, zona rural do município de Morro do Pilar, na Serra do Cipó. Uma das características do projeto é que as exibições são realizadas em locais não convencionais, como praças, igrejas, campos de futebol e a base de apoio da tela é um fusca. Os trabalhos, vindos de diferentes regiões do país, utilizaram diferentes técnicas na sua realização.

A entrada é franca e a classificação livre.

Acesse aqui a agenda do projeto.

Por Daniella Lages

Foto divulgação

O inverno mal começou e as lojas da região da Savassi já estão a mil com as liquidações. Os descontos chegam até 70% de desconto. Há produtos de todos os segmentos: calçados, roupas, acessórios e presentes.

Algumas lojas estão em promoção desde o início de julho, como é o caso da “Complemento Nominal”, que fica no quarteirão fechado da Rua Antônio de Albuquerque. A gerente Cristiane de Almeida, conta que a loja antecipou a liquidação por causa da copa e que este ano as vendas caíram em relação ao ano passado. “Começamos gradativamente com os descontos, agora já estamos com 70% de abatimento e ficaremos até o lançamento da coleção, que é em agosto” conta Almeida.

No mesmo quarteirão, uma loja de calçados estampa na vitrine, de forma chamativa, um adesivo de 70% de desconto. Amanda Fernandes, gerente da loja “Ideale”, diz que mesmo com o desconto tão alto, a promoção só começou ontem. “Uma bota que custava R$ 399 está saindo por R$ 149 e o aumento da temperatura contribuiu muito para os descontos nas botas” relata Fernandes.

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Por Daniella Lages

Fotos João Marcelo Siqueira

Toda quinta é dia de feira na Savassi. Durante o dia, barracas de frutas, comidas típicas, queijos, doces e biscoitos tomam conta da Rua Tomé de Souza, entre as ruas Pernambuco e Avenida Cristóvão Colombo, como o Contramão já conferiu (veja aqui a matéria).

O que muita gente não sabe é que, depois das 18hs, quando as pessoas saem do trabalho, a feira se torna um grande ponto de encontro de amigos. São os amigos de feira.

Demétrio Araújo, Renato S. e Omar Vieira, 72, se encontram há quatro anos para um happy hour depois do trabalho. Eles escolheram a feira pelos mesmos motivos “por causa dos amigos, o bom atendimento que recebemos na barraca que sempre freqüentamos e pela comida.” explica Araújo, que mora bem longe, mas faz questão de encontrar os amigos toda quinta na feirinha. Eles são fregueses da barraca de churrasquinhos e bebidas de Sandro Santos, que trabalha na feira há mais de 10 anos.

Em frente à barraca de Sandro, fica a de bebidas de Agda Maria Lourenço, que trabalha há 10 anos na feira. Ela conta que a partir das 16hs já tem clientes, mas que a noite fica difícil andar na rua por causa da grande movimentação. “Este cliente aqui, freqüenta minha barraquinha desde quando eu abri” conta Lourenço cumprimentando um freguês que acabara de chegar.

Edney Alves freqüenta com os amigos a barraca de Agda desde 2000. “Você convive a muitos anos no mesmo lugar e acaba conhecendo as pessoas. Somos uma turma que se encontra a 10 anos no mesmo lugar. Não é do trabalho nem da rua, somos amigos de feira” relata Alves.

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Por Daniella Lages

Fotos João Marcelo Siqueira

O trânsito ficou complicado esta tarde para quem trafegava na Av. Gonçalves Dias sentido Praça da Liberdade devido a uma manifestação que acontecia no local. Duas famílias que foram desapropriadas de suas posses há 69 anos reivindicavam indenização por essa desapropriação. Filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, amigos e conhecidos das famílias Abreu e Hilário, gritavam “queremos justiça”, e “cadê nosso dinheiro?” em frente ao prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

“Esse movimento é dos descendentes das duas famílias fundadoras da região que hoje é o Parque Industrial em Contagem- RMBH. Eles foram desapropriados de suas terras, por volta de 1943 pelo governo da época. Já aconteceram diversas audiências com o governo, mas eles enrolam e não resolvem nada, por isso estamos aqui para reivindicar que o processo seja resolvido”, conta Carlos Ferreira da Costa, professor e amigo da família Hilário. Ainda de acordo com Costa, já foi ganho na justiça a indenização, em ultima instância, mas o pagamento ainda não aconteceu.

Um dos manifestantes era Senhor Leontino Luiz Hilário que, mesmo sendo cego, veio acompanhar a luta da família por justiça. Ele é bisneto de Luiz Hilário que por sua vez era dono da fazenda Peroba, na região do Industrial em Contagem. Ele conta que o governo desapropriou as famílias principalmente para instalar as fabricas na região e com a desapropriação sua família ficou desabrigada e muitos foram morar em favelas, “o governo tem dinheiro aos montes pra todas essas falcatruas que a gente vê aí, mas não têm para pagar os pobres, que estão precisando, como eu. Meus filhos sempre me perguntam: e ai pai? O dinheiro da indenização sai ou não sai?”, desabafa emocionado.

No vídeo entrevista com Leontino Hilário contando toda a história.


A Bhtrans e Polícia Militar estiveram no local para acompanhar a manifestação que aconteceu de forma pacifica.

Click na foto e acesse a galeria: antiga fazenda e manifestação

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Por: Danielle Pinheiro