Para o diretor Guto Aeraphe a websérie ApocalipZe foi a realização de...

Para o diretor Guto Aeraphe a websérie ApocalipZe foi a realização de um sonho

O diretor da websérie ApocalipZe, Guto Aeraphe, que teve uma primeira experiência em webséries quando dirigiu Heróis, revela que sempre quis trabalhar com ficção cientifica. “É algo que me fascina”. Se pegarmos ficções cientificas antigas, percebemos que muito daquilo que não se imaginava, que era considerada viagem do autor, hoje já é realidade. “Eu fico vendo o seriado Star Trek, as pessoas se comunicando com vídeo, com os comunicadores e tudo mais, e hoje a gente tem toda essa tecnologia que está ai”, destaca o cineasta.

Segundo Aeraphe‏, Heróis foi baseado em fatos reais, narra a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e  ApocalipZe em fatores possíveis. “Várias coisas que a gente colocou no ApocalipZe, podem acontecer. Para mim foi fascinante, foi uma realização de um sonho de criança trabalhar com isso”, conta.

A websérie tem como premissa um ataque terrorista desconhecido, que deixa poucos sobreviventes. E esta ideia é muito presente nos dias de hoje, tanto na mídia como na cabeça das pessoas. O fim do mundo “marcado para dezembro de 2012” é um assunto polêmico, que vem ganhando proporção e novas teorias. “É engraçado, se for pensar bem nisso, desde que a humanidade começou a registrar nossas histórias, seja das formas mais rudimentares até as mais famosas (bíblicas), que na cultura existe esta ideia de fim do mundo, da catástrofe, isso chama atenção e de certa forma une as pessoas”, declara GutoAeraphe‏.

Feedback

De acordo com o cineasta, além de receber constantes comentários do “público comum”, ele ainda é procurado por  pessoas com vontade de realizar projetos como esse e que acabam se espelhando neles. “Eu recebi nestes últimos dois dias, cinco ou seis propostas de webséries, completamente diferentes, são bacanas, até algumas com grande potencial, outras nem tanto, mas as pessoas estão com vontade de fazer, estão com vontade de experimentar”, conta Aeraphe.

Ainda de acordo com Aeraphe, a maior dificuldade enfrentada foi fazer uma série com um total de quase 50 minutos com uma verba que era destinada a 15. “Mas, talvez trabalhar com os efeitos tenha sido um grande desafio, porque é muito diferente, tanto para equipe técnica como para os atores, lidar com objetos que não estão em cena e que vão ser inseridos depois, interagir com isso é muito complicado”, relata.

Por: Bárbara de Andrade

Ilustração: Diego Gurgel (4° período – Publicidade e Propaganda)

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