Paralisação dos servidores públicos tumultua o trânsito na rua Gonçalves Dias

Paralisação dos servidores públicos tumultua o trânsito na rua Gonçalves Dias

0 1010

Na tarde desta quinta-feira, a rua Gonçalves Dias virou o cenário de reivindicações dos servidores públicos estaduais em frente ao prédio do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG). Com isso o Trânsito na região ficou lento.

A manifestação teve inicio às 14h, os servidores levaram bandeirolas, caixas de som e faixas como forma de protesto contra serviço médico-hospitalar do funcionalismo que fechou 380 leitos, suspendeu todos os exames, internações suspensos e cirurgias. Uma banda de música chamava a atenção de quem passava.

A presidente do sindicato do IPSEMG, Antonieta de Cássia Dorleto de Faria, explica que a sociedade perde quando não se abre mais concursos públicos e as vagas acabam ocupadas por profissionais contratados, não concursados. A categoria receberá reajuste no dia 1 de maio de 10%, a presidente considera uma conquista que ainda não satisfaz as necessidades do setor.


A Assessoria de Comunicação do IPSEMG, informa em nota não oficial a ausência de conhecimento dos protestos e diz que tomará posição assim que as reivindicações forem formalizadas.

Servidores

O IPSEMG foi criado com objetivo de garantir aos familiares dos servidores públicos bem-estar e qualidade de vida e de aumentar a capacidade produtiva dos trabalhadores, porém os servidores enumeram diversos problemas no setor, como salários baixos, condições de trabalho defasadas, ausência de novos concursos, poucos leitos no hospital, excesso de assédio moral e a terceirização dos servidores e serviços privados.

Os setores paralisados somam 70% do efetivo de Belo Horizonte e dentre eles o Pronto Atendimento, o Atendimento Odontológico e de Urgência. No interior do Estado, 40% dos serviços estão paralisados.

dsc_0012As professoras aposentadas, Maria Aparecida Campos, 74, e Jacira da Cunha Borba, 73, reclamam do atendimento nos hospitais. “Se fosse algo grave, já estaria morta”, explica Jacira da Cunha se referindo a uma consulta que não aconteceu e que estava agendada há mais de um mês.


Por: Iara Fonseca e Camila Sol

NO COMMENTS

Leave a Reply