Primeiros dias de funcionamento do Move geram confusão

Primeiros dias de funcionamento do Move geram confusão

A terceira etapa do BRT Move, que visa otimizar o tempo dos usuários do transporte coletivo, teve suas operações inauguradas nesta segunda-feira, 28. Com a estreia da plataforma vieram diversas críticas ao sistema que pretende melhorar a qualidade do transporte público na capital mineira. Falta de informações, de orientadores, problemas com catracas, bate-bocas e a inadequação das plataformas para receber portadores de deficiências foram alguns dos problemas apontados pelos usuários do Move.

A usuária do Move Metropolitano, Deborah Rocha, que usa a linha de Sabará para Belo Horizonte reclama que as catracas dos ônibus estão cobrando o valor das passagens duas vezes, a primeira paga quando se entra na estação do Move, no valor de R$ 3,50 e uma segunda taxa ao entrar no ônibus, no valor de R$ 3,30. Ela ainda narra uma situação confusa: o motorista do coletivo pedia os passageiros para entrar pela porta dos fundos, por conta da cobrança, enquanto um fiscal exigia que todos passassem pela catraca. Além de bate-boca e falta de informação, ela ressalta que o tempo de viagem não melhorou de maneira significativa. Além deste, diversos outros relatos e queixas foram feitas através de redes sociais.

Dentre os problemas, o com a plataforma da estação virou pauta na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Trata-se da inadequação das estações para receber usuários que portem deficiência visual ou física, como é caso dos cadeirantes. Há degraus não sinalizados, os elevadores não funcionam, não há sinal sonoro nas proximidades da pista, espaço reduzido para cadeiras de rodas. Uma audiência pública foi convocada pelo vereador Leonardo Mattos (PV) com objetivo de exigir melhorias de acessibilidade.

Texto por Alex Bessas

Foto extraída do Portal Ponta Grossa

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