Quem não enxerga também precisa ver

Quem não enxerga também precisa ver

Belo Horizonte é uma cidade que privilegia a visão. Belas paisagens, uma população muito bonita e o cartão postal a Serra do Curral linda e imponente abraçando a cidade e seus cidadãos. A cidade se move com agilidade sob os pés de todos aqueles que passam por ela.

Será?

Ao observar com mais cuidado as ruas de BH vemos que uma gama de seus moradores não é comtemplada por essa beleza e facilidade ao se deslocar. É o caso dos portadores de deficiência visual. As calçadas da cidade oferecem mais dificuldades que mobilidade a essas pessoas, que convivem todos os dias com o descaso e o desrespeito dos cidadãos e do ministério público.

 

 

É impossível pensar que uma das maiores cidades do Brasil, não ofereça uma estrutura descente para pessoas com Deficiência visual, por todos os caminhos se encontram obstáculos. Guias esburacadas, com lixo entulhado as obstruindo, carros estacionados atrapalhando a passagem de quem utiliza as guias para se locomover.

As pessoas portadores deste e de qualquer outro tipo de deficiência são cidadãos como todos os outros indivíduos, mas os órgãos públicos não tratam estas pessoas de maneira respeitável. Além das dificuldades de se locomover que é algo visível nas ruas da capital mineira. Não se importar com os riscos de acidentes e a frustação com a falta de mobilidade dos portadores de deficiência visual, não parece coisa de um povo tão acolhedor como o mineiro, parece mais coisa de quem não enxerga o próximo e vive olhando para o próprio umbigo.

 

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais.

Foto: Hemerson Morais.

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