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Belo Horiozonte

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Poderão ser doados itens pets, como cobertores, roupas, colchões e outros, para animais em situação de rua 

Por Keven Souza

O Centro Universitário Una, por intermédio de seu curso de Medicina Veterinária, está lançando na próxima quinta-feira (26), a primeira edição da ‘Campanha do Agasalho Animal – Eles Também Sentem Frio’ em Belo Horizonte. O projeto iminente tem como objetivo atender às necessidades dos cães e gatos em situação de vulnerabilidade, principalmente no atual período do inverno.  

Belo Horizonte registrou ontem (19) temperatura mínima de 4,4ºC, a menor temperatura na cidade neste ano. O frio intenso, além de ser um incômodo para pessoas em situação de rua, também maltrata os animais. Dito isso, a campanha da Una se faz importante e necessária para o atual contexto da cidade.  “As temperaturas nos últimos dias têm caído de forma acelerada, trazendo um frio intenso para os animais de rua, onde os abrigos não existem e quando existem não atende a necessidade de mantê-los aquecidos. A queda da temperatura traz um quadro de hipotermia, podendo levar à morte desses animais”, declara a médica veterinária e professora da Una, Idelvânia dos Anjos Nonato. 

Serão arrecadados cobertores pets, caminhas, casinhas, roupas, tapetes, toalhas ou quaisquer itens,  tanto para cães quanto para gatos, que ajudem a espantar o frio dos pets. A doação será destinada aos animais de rua e ONGs que os acolhem, fazendo trabalho social deste viés. 

As doações poderão ser entregues na Una Campus Liberdade, durante todo o dia, enquanto durar a estação do inverno. Não fique de fora, participe e faça parte deste movimento que faz a diferença. 

 

Una Liberdade

Una Liberdade – Rua da Bahia, 1746 – Lourdes – Belo Horizonte

(31) 3235-7300

NASCENTE DO HEMOMINAS POSSUI UMA VAZÃO DE 100.000 LITROS/DIA E SE TORNOU A PRINCIPAL FONTE A ABASTECER AS TRÊS LAGOAS DO PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO RENNÉ GIANETTI

É fácil se habituar com a desvalorização dos meios naturais diante do cenário ‘cinza’ e  corriqueiro da cidade. Desta maneira,  é inevitável o sentimento de surpresa ao descobrir uma nascente principal, com a capacidade de abastecer as três grandes lagoas do Parque Municipal. A preservação da nascente desde o ano de 1897, que fornece 100.000 litros de águas cristalinas por dia, se tornou sinônimo de atração para os visitantes do local. A canalização da nascente, ainda possibilitou a construção de duas cascatas naturais na área de lazer situado no centro da capital mineira.

“Belo Horizonte possui muitas nascentes. Algumas só reaparecem em períodos pluviais. Mas a nascente do Hemominas é a única a nos fornecer tantos litros ao dia, com a capacidade de sustentar as três lagoas do parque.” orienta a Bióloga do Parque, Andrea Paiva de Oliveira. A nascente caudalosa deixa o Parque em destaque pelo seu potencial biótico e aquífero.

O Parque possui três lagoas que são alimentadas diariamente pela nascente do Hemominas, onde posteriormente são direcionadas ao Ribeirão Arrudas, rio que recebe ainda as águas do córrego “Acaba Mundo”. “A nascente corta pelo parque inteiro. Em ambientes onde não possui muitos visitantes ou transeuntes; é possível escutar o barulho dela correndo, que ecoa pelas bocas de lobo.” destaca Andrea.

Pela região central da cidade de Belo Horizonte ser bem aquífera, com intuito de manter o cuidado com as nascentes locais, foi desenvolvido o projeto urbano “Valorização das Nascentes Urbanas”. Projeto Hidroambiental que visa evidenciar para a população a importância de preservar os aspectos naturais nos meios urbanos. Estão sendo cadastrados o mapeamento das nascentes existentes e seus devidos responsáveis nomeados de ‘Cuidadores da Nascente’ – pessoas que estarão próximas; para acompanhar o desenvolvimento das nascentes.

Texto e Foto: Ana Paula Gonzaga

 

Entre os dias 4 de julho a 29 de agosto de 2013, o 1° Festival Internacional de Fotografias de BH expôs cerca de 300 obras, que se dividiram entre diversos espaços da cidade, com visitação gratuita. As fotografias puderam ser vistas nas estações do metrô – Central, Calafate e São Gabriel – no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (CACOF), no Museu Mineiro e no Cine CentoeQuatro.. As obras foram selecionadas por meio de uma convocatória internacional, contando com 32 artistas,de 19 nacionalidades.

A exposição na Estação Central foi dividas em dois pavimentos. No túnel estavam  as Bruxas do Exilio,  da artista Ann Crhistine Woehrl, e no ponto de embarque – sentido Eldorado -, as obras do artista americano David Welch ficaram expostas na plataforma. A assessora de imprensa da CBTU, Suelen Moura explica que as intervenções fixas de tamanho elevado permanecem em um espaço fora do transito de usuários para que não  ocorra  risco de acidentes.

Os diretores Bruno Vilela e Guilherme Cunha relatam que a intenção principal da exposição é transformar a cidade e o pensamento do publico, sendo que cada artista tem uma relação com  o espaço. Um exemplo são as fotos da exposição Bruxas do Exílio, que estavam em um espaço branco, em um corredor com uma iluminação apropriada, dando destaque aos seus traços marcantes. O olhar sobre o modo de pensar das pessoas faz com que as artes visuais relatam a realidade politico-social da cidade, potencializando a proposta inicial.

Guilherme afirma que as obras do metrô “são imagens que  tem mais relação com a questão do olhar de um fenômeno urbano, as pessoas olhando pra pessoas”. Na estação São Gabriel, as obras do fotógrafo Sanja Javanovic – a exposição Kamar – mostram o dia a dia de imigrantes trabalhadores que sobrevivem  em pequenos quartos na parte interna de uma famosa ponte de concreto na Indonésia. A parte elevada da plataforma foi usada para anexar as obras onde a visão do publico é ampla, sendo possível sua visualização de vários pontos da estação. O usuário da Estacão Central,: Sebastião, 67, interrompeu seu itinerário para ver as fotos. Ele afirma que sempre que utiliza o serviço repara o espaço ao redor e, por isso,  achou muito interessante as fotos com as mulheres africanas.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

Nesta segunda feira, 17, vi um dos momentos mais marcantes para mim na manifestação que levou 30 mil pessoas às ruas. Lembro que vi os olhos do Hemerson Morais, que fazia a cobertura fotográfica da manifestação comigo, ficarem vermelhos e vi sua boca tremer. Ele estava chocado, estava emocionado, estava chorando, no momento em que uma chuva de papel picado saudava os manifestantes no centro da cidade. Ele dizia para mim “esperei anos por isso, João”, enquanto espremia os dedos contra os seus olhos, emocionado ao ver o povo nas ruas.

Às 7:30 da manhã, o clima tenso já era visível em BH. As pessoas pareciam receosas. Creio eu que elas já sabiam do protesto que iria acontecer logo mais à tarde. Ao chegar à Praça Sete, ponto de encontro dos manifestantes, percebi que aquilo seria bem diferente da outra  manifestação que ocorreu no último sábado, 15. Tudo parecia maior, a quantidade de manifestantes, a determinação deles, o grito, tudo.

Fui ao encontro do meu colega de trabalho para que começássemos a nossa cobertura fotográfica. No começo foi um pouco difícil, pois ainda não havia uma organização por parte deles e muitos estavam entusiasmados. Tive a ideia de entrar em um dos prédios comerciais do centro e tentar tirar algumas fotos da sacada. Ao chegar à sacada, fiquei ainda mais impressionado com a quantidade de pessoas na manifestação. Mineiro é conhecido por comer quieto e ali estava a prova que não é bem assim. Milhares de pessoas se reuniam em volta da praça e elas só queriam uma coisa: serem ouvidas.

A passeata começou e eu ainda estava no prédio. Foi um corre-corre, pois não poderia perder nenhum momento. Depois de alguns quarteirões, consegui chegar na frente deles. Hemerson, avistou uma árvore na avenida Afonso Pena e sugeriu que eu subisse nela, afinal uma foto do alto seria bem melhor para registrar a amplitude da manifestação.

A partir daí, foi como se eu estivesse em um camarote e não era carnaval. As pessoas trocaram as alegorias por cartazes e gritavam bem alto os gritos de protesto. Ali não havia repressão ou censura, ali era a voz do povo. Depois de um tempo, desci , levando alguns belos arranhões, e segui o rumo da passeata.

As pessoas pararam em frente à Praça da Rodoviária e ali a concentração dos manifestantes só aumentava. Pequenos papéis começaram a cair dos prédios altos da redondeza e as pessoas começaram a ovacionar cada vez mais alto.

Chegando ao Viaduto da Lagoinha, me separei de meu companheiro de trabalho e segui em rumo diferente. A sensação de liberdade tomava conta de mim e de todos. Eu andava livremente em um dos maiores viadutos de BH, que todos os dias ficam abarrotados de carro e ônibus, mas ali só existíamos nós. Continuei com a cobertura fotográfica, cada hora era algo diferente. Se não era um cartaz, era um grito de protesto ou uma tribo diferente.

Caminhamos e os manifestantes prosseguiam entoando diversas frases ao som de uma turma que tocava tambores e apitos. Os manifestantes não pareciam nem um pouco cansados, ao contrario de mim. Eu estava correndo entre uma ladeira e outra para conseguir fotos mais panorâmicas. A solução foi subir em um viaduto em frente ao IAPI e fotografar aquela multidão que cada vez ia chegando mais perto e gritando “desce, pedreira”, fazendo referência ao aglomerado ali perto.

Ao longo do percurso, pequenas paradas para que as pessoas que vinham por ultimo não ficassem muito para trás. E aconteceu tudo que não podia acontecer com um fotógrafo: minha bateria acabou. Tentei conversar com alguns outros fotógrafos para que eles pudessem emprestar uma bateria, mas é claro que todos só tinham uma. Resolvi continuar acompanhado, mas agora registrava tudo na minha cabeça.

Ao chegar ao bairro Nova Cachoeirinha, os manifestantes se encontraram com o cordão da PM, que impedia a passagem deles.  Os moradores da redondeza saíram de suas casas e foram para rua ver o grande movimento. Algumas soltaram fogos de artifícios e levantaram cartazes a favor do protesto. Durante este período, transitei  por todos os lados da manifestação. Fui no meio, aos lados e na linha de frente. Ali percebi que tinha ficado de fora do grupo da imprensa que fazia a cobertura atrás do cordão policial. Tentei argumentar com um dos policiais para que eu pudesse atravessar e me juntar aos outros fotógrafos, mas não obtive sucesso.

O clima ali na frente começou a esquentar. Na verdade, as pessoas que estavam na frente se destacavam muito dos outros manifestantes, gritando que iriam avançar e que “protesto sem sangue não é protesto”. Os líderes e organizadores tentavam acalmar os ânimos desses manifestantes gritando “sem violência” e logo depois sendo ouvido o grito em coro.

A polícia cedeu e a passeata continuou rumo ao Mineirão.  Nesta hora, o sol começava a se por e eu começava a deduzir que aquilo ira render até à noite. O cansaço bateu e as minhas pernas começaram a pesar. Encontrei com um professor da faculdade que sugeriu que eu voltasse com ele de táxi. Logo pensei: “obrigado, Deus!”.

Deixei a manifestação de corpo, mas em mente parecia que eu ainda estava lá. O assunto dentro do táxi era a manifestação. O assunto nos ônibus parados no corredor era a manifestação. O assunto no Brasil inteiro era as manifestações.

Ao chegar na redação do jornal, recebi a noticia que a policia havia entrado em confronto com os manifestantes e que o clima estava pesado. Sinceramente não acreditei de primeira, mas quando me lembrei do aquele pequeno grupo que gritava “protesto sem sangue não é protesto”, me toquei que manifestantes sem foco talvez pudessem levar todo um ato pacifico  a se tornar um show de horrores.

 

Por João Alves

Foto: João Alves

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O Secretário Geral da FIFA, Jérôme Valcke esteve em Belo Horizonte para acompanhar o processo de conclusão das obras do Novo Mineirão. A visita contou ainda com as presenças do membro do Comitê Organizador Local da Copa(COL) Ronaldo Fenômeno, do Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, do Secretário Extraordinário da Copa Thiago Lacerda e seu pai o Prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda.

Ouça amanhã no Projeto E o quê Valcke disse a respeito da conclusão das obras do Gigante da Pampulha.

Por: Hemerson Morais

Galeria de fotos: Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Veja a Galeria de Fotos.

A Cemig iniciou os trabalhos de montagem da iluminação de Natal da Praça da Liberdade. Além da praça, serão iluminadas a avenida Barbacena (incluindo o prédio sede da companhia), o Minas Centro e a Assembléia Legislativa. Ao todo serão 800 mil lâmpadas que serão acesas em 04 de dezembro.

Na Praça da Liberdade, a montagem da iluminação começou na segunda-feira (12) e cerca de 25 técnicos estão encarregados de cumprir os trabalhos até o dia 04. O projeto prevê que nas árvores dos canteiros laterais da praça serão adornadas por microlâmpadas vermelhas e as palmeiras, na faixa central, com luzes brancas. Também haverá iluminação nas fontes.

Microlâmpadas que irão ornamentar as árvores na Praça da Liberdade.

A iluminação emociona a quem trabalha na montagem, é o caso de Lourival Ferreira da Silva, encarregado da ENCEL, empreiteira responsável pela instalação das lâmpadas. “É muito bom! É cansativo, mas depois que você vê tudo iluminado o cansaço vai embora”, afirma. Para José Ricardo de Souza, supervisor do processo de ornamentação, os anos de experiência nesse momento não faz o sentimento em relação às luzes do natal mudar.  “Há 14 anos que trabalho na iluminação de final de ano. Parece que quanto mais iluminados vão ficando os lugares, mais próximo está o Natal, o sentimento de paz vai aumentando dentro da gente”, garante.

Para algumas pessoas apreciar a iluminação é um bom momento para passear com a família. “Gosto muito das decorações natalinas que são feitas aqui na cidade. São muito bem elaboradas e já fazem parte da nossa tradição, todo ano levo meu filho ele adora”, declara a estudante de artes plásticas Cristiane Delmondes. Outras pessoas vêem na iluminação de natal a oportunidade comercial com as visitas à praça que se tornam mais freqüentes. “Apesar de não ser uma coisa tão necessária é bom manter a tradição viva. E mesmo com o fundo comercial, remete a paz do espírito natalino”, explica o manobrista Valter Vieira.

 

Por Hemerson Morais e Rute de Santa

Fotos Hemerson Morais