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Belo Horizonte

Por Júlia Garcia

Muitos não sabem, mas hoje (22) é comemorado o Dia Nacional do Abraço. O dia se deu pela iniciativa de Juan Mann, australiano que criou a campanha Free Hugs Campaign (Campanha de Abraços Grátis), em 2004. O objetivo do homem era distribuir abraços gratuitos pelas ruas de Sydney, na Austrália.

Mas o foco nesta matéria não é falar sobre a origem desse dia, e sim, da importância do abraço e os benefícios que ele traz para o corpo e saúde. E então, quais são as vantagens dessa demonstração de afeto?

De acordo com várias pesquisas e estudos, abraços podem reduzir o estresse, medo, ansiedade,  deixar as pessoas mais felizes e ajudar no desenvolvimento das relações. Em entrevista para o Estado de Minas, a psicanalista Dra. Andréa Ladislau informou que um abraço nos faz sentir aquecidos e acolhidos. “Pode aplacar medos e insegurança. Esse poder do abraço desperta positividade que acessa nossas emoções de maneira terapêutica”, diz. 

Posso dizer que essa afirmação é verídica, pois eu tive várias experiências. Me sinto acolhida e segura nos braços de uma pessoa muito especial (segredo).

Uma pesquisa publicada na revista Psychological Science, alegou que o contato físico libera ocitocina (hormônio que traz sensação de bem-estar), reduz a frequência cardíaca, diminui o cortisol (quando muito alto, o hormônio causa perda de massa muscular, aumento de peso, estresse, depressão) e, consequentemente, a pressão arterial. 

Além desses benefícios, o ato de abraçar também é útil para combater infecções respiratórias e minimizar sintomas mais graves de doenças.

Foto/Divulgação: FreePik
“Aquele abraço”

Aproveito este subtítulo para citar a música do grandioso Gilberto Gil (um pouco clichê, talvez). Agora que sabemos alguns benefícios e vantagens do abraço para saúde mental e corporal, vamos relembrar alguns “tipos” de abraços? 

Já adianto que nem todos esses tipos trazem boas memórias. 

Você se lembra do último abraço que deu em um ente querido que já faleceu? Se lembra dos abraços que recebeu e deu, de feliz aniversário? Recorda dos abraços de despedida? Ou até mesmo do primeiro abraço de namoro? E do último? Ok! Agora que você já se lembrou do ato, se lembra da sensação que teve quando abraçou? Do coração acelerado? Do arrepio na pele? 

Então, o abraço permite isso. Lembranças, sensações, saudades, amor… Ele sempre está ligado a um sentimento. Tudo bem que às vezes ele não está ligado em nada. Mas na maioria das vezes sim. 

Mas e aí, a pergunta que não quer calar: já abraçou alguém hoje?

Por Ana Clara Souza

Você, talvez, demore a raciocinar para chegar à resposta. Mas não se preocupe: creio que, até o final desta crônica, a resposta vai te encontrar, ou vice-versa. Agora, se for uma pessoa semelhante a mim, afrolatina, mulher gorda, com quadris fartos, cabelos castanhos escuros, boca carnuda, nariz largo, e artista da dança, possivelmente  isso nunca deixe de ser um questionamento. 

 

Chega a ser cômico quando lembro da reação das pessoas ao me assistirem dançar. Eu, junto de todos os outros adjetivos redigidos acima, ter a capacidade de saltar, levantar a perna, ter molejo e me destacar? Não é possível! (Indignação normativa de pessoa branca, com olhos claros e magra.)

 

É engraçado pensar que ainda existem pessoas que acham que corpos negros, gordos, ou qualquer outro humano que fuja da normativa europeia, branca, magra, olhos claros…, não possa sentir o gozo de dançar, principalmente, de forma profissional. O fato de ser um problema estrutural/cultural diz muito, mas não tudo. E por que não existe um esforço para mudar esses questionamentos, que, a meu ver, são fúteis? 

 

Bom, decerto essa resposta não estará no final desta crônica. É só uma pergunta retórica (talvez). Gastamos o ouro para quem descobrir a resposta do título. Não fique triste, porém! O que se passa na cabeça das pessoas, por mais que se trate de nós e de nossos corpos, não é nossa responsabilidade. O que não quer dizer que não nos importamos.

 

Há uns dois dias, uma amiga, também bailarina, veio questionar algo, no grupo de WhatsApp de nossa Cia., sobre o espetáculo a que havíamos assistido. Nos questionamentos, estava a inconformação pela quantidade de bailarinos negros a compor o espetáculo. Ela, como mulher negra, não aceitava o fato de uma companhia tão “desconstruída e diversa”, como ressaltado em todos os flyers de divulgação, contar com 98% do elenco branco, e com corpos tão “normais”.

 

Como lugar de troca, me indaguei. Antes de respondê-la, eu só sabia pensar na perfeição daquele espetáculo, que me fez cair o queixo com a composição, as luzes e os corpos-padrão. Aliás,  também admiro  ou  admirava  corpos-padrão, e, por muito tempo, quis me normalizar corporalmente. 

 

O que consegui responder, a ela, foi a realidade que sempre existiu para mim. Como já falado aqui, por ser um problema estrutural, corpos negros não conseguem se dedicar tanto a prazeres como a dança ou qualquer outra arte. Os motivos são vários. Dentre eles, a grande parte da população negra residente em periferias, distantes da polarização cultural das cidades. Pela forma como a cultura é elitizada no Brasil, a arte e as expressões culturais tornam-se extremamente caras e inviáveis para os cidadãos considerados negros, que se encontram na pobreza, segundo diversas pesquisas. 

 

Sinto que todas as oportunidades no mercado artístico e não só nele, mas nos mercados como um todo —, os normativos imagéticos, com características finas, claras e altas, abocanham tudo, como cães treinados e focados em não errar. “Como”, não! Eles são treinados e focados “para” não errar, pois têm mais oportunidades. Em sua grande maioria, são pessoas com estrutura para recomeçar, até que atinjam os objetivos almejados. 

 

Situação muito diferente  como todos sabemos daquele corpo que descobriu a dança já tardia (às vezes, até demais), e é criticado por toda a sociedade, que faz questão de lembrá-lo de seu lugar, muito distante da vida artística, mesmo que dotado de tanta cultura. 

 

Depois de tanto pensar, para redigir uma resposta a minha amiga, me orgulhei! Por saber que corpos fora do “padrão imagético”, dia a dia, tentam conquistar lugares de representatividade, e têm menos palco para esse tipo de companhia. 

 

Minha felicidade foi um delírio. Para grande parte das pessoas, nós, pessoas normais, que movimentam o corpo por prazer e amor, não temos o mesmo holofote. O porquê? Simples: preconceito. 

 

O corpo que se destaca pelo preconceito, porém, é um corpo. Normal. Simplesmente, corpo.

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Fonte: UEFA - Divulgação
Fonte: UEFA - Divulgação

Por André Duarte

No duelo histórico pelo jogo de ida de Champions League, Inter deixa San Siro vermelho e preto em silêncio. A equipe azul de Milão venceu o confronto por dois a zero, conseguindo uma vantagem enorme para o segundo jogo, no qual tem a vantagem do empate e até mesmo da derrota por um gol de diferença.

O JOGO

Um primeiro tempo de total domínio da Inter. Começou o jogo amassando o rival, o tempo todo buscando o ataque e deixando o Milan todo acuado, sem ter o que fazer. Logo aos oito minutos, em cobrança de escanteio, Dzeko abriu o marcador. Aos dez , a Inter ampliou em gr

Fonte: UEFA - Divulgação
Fonte: UEFA – Divulgação

ande jogada coletiva. O jogo parecia resolvido já logo no começo, Inter continuava em cima e com Milan todo atordoado. O placar ficou barato, além dos dois gols, a Inter teve bola na trave e um pênalti

anulado.

Já no segundo tempo, o time mandante conseguiu equilibrar o duelo. Voltou melhor, porém não conseguiu agredir com eficiência. A Inter mais retraída e usando o contra-ataque ainda era muito perigosa. O tempo foi passando e o jogo ficou mais pegado. Mesmo com chances para ambos, o placar não foi mexido na segunda etapa, dando minutos finais e uma grande vantagem ao time Nerazzurri.

PROJEÇÃO

Inter tem uma grande vantagem de dois gols e vem totalmente embalada, nos últimos seis jogos, são seis vitórias, dezessete gols marcados e apenas um sofrido. Já o Milan, para sair classificado para grande final, vai precisar aplicar três gols de vantagem para classificação direta. Uma vitória por dois gols, leva o jogo para prorrogação. Ao contrário do Rival, o Milan vem oscilando bastante, nos últimos seis jogos são duas vitórias, três empates e uma derrota.

Por João Paulo

No sábado (6), o Cruzeiro enfrentou o Santos no Independência inaugurando a 4° rodada da Série A. O time celeste venceu o Peixe por 2 a 1 com dois gols do atacante Wesle

Foto: Cris Mattos /STAFF IMAGES / CRUZEIRO
Foto: Cris Mattos /STAFF IMAGES / CRUZEIRO

y, enquanto ngelo descontou para a equipe alvinegra.

Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 9 pontos no campeonato e está na 3° posição e

terminará a rodada no G4. Já o Santos fica na 14° colocação, com quatro pontos.

No domingo (7) às 11hrs, o América foi derrotado pelo Cuiabá por 2 a 1 no estádio Independência. Aloísio abriu o placar para o Coelho, já o Dourado marcou com Marlon contra e Ronald de falta, após expulsão do goleiro Matheus Cavichioli.

Foto: Mourão Panda / América
Foto: Mourão Panda / América

O América-MG está na lanterna do campeonato, e ainda não pontuou. Já o Cuiabá, está na 13° colocação com 4 pontos.

Ainda nesse domingo, o Atlético foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 0 no Estádio Nilton Santos. Os gols do glorioso foram marcados por Victor Sá e Matheus Nascimento.

Com a derrota, o Galo caiu para a 15° colocação com 4 pontos. O Fogão é líder com 12 pontos e único 100% no Brasileirão.

Foto: Pedro Souza / Atlético
Foto: Pedro Souza / Atlético

PRÓXIMOS JOGOS:

Os três mineiros jogam na quarta-feira (10) pela quinta rodada do Brasileirão.
O América viaja para enfrentar o Bragantino às 19hrs. Já o Atlético jogará contra o Cuiabá também fora de casa às 20hrs. Por fim, o Cruzeiro volta ao Mineirão para pegar o Fluminense às 21h30.

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Por Ana Clara Souza

É gostoso lembrar da minha infância. Meus brinquedos preferidos, minhas brincadeiras preferidas, a tranquilidade conturbada das faltas de responsabilidades… E o mais significante pra mim, a amizade que carrego com minha melhor amiga até hoje.

Ana Carolina da Silva Luz. Carol. Ló. Luz (e bota luz nisso!), chegou na minha vida quando eu tinha apenas 6 anos. Ela entrou na escola que eu estudava, e eu, uma garotinha bem amarga, não gostou dela de cara. Como eu disse no início desse parágrafo, a luz que por sinal ela também carrega no sobrenome, inundou todo o ser humano que eu era, com pouco mais de um metro.

Foto: Acervo pessoal.

Quando falo de amor, são as memórias com ela que inundam a minha mente de coisas boas. Na falácia que o amor é construção, como foi composto o nosso companheirismo, pra mim, é a demonstração mais pura de amar. Há mais de 17 anos, nós compartilhamos os momentos mais pesados, leves, e tudo que se enquadra no substantivo “momento”, juntas.

Marcar de andar de patins na praça da cidade que crescemos, encontrar para fazer todos os para-casas, fazer aulas de dança, e outras 1001 coisas que realizamos durante a meninice, são os marcos gostosos que me emociono ao redigir essa crônica. Como o nosso crescimento é ligado no desenrolar das inúmeras facetas que moldamos, partilhar a vida desde a infância com a Carol, significa muito pra mim.

Sabe quando estamos aprendendo amarrar o tênis, e ao invés de fazer uma laço, nos embolamos em um tanto de nó? Começamos a criar meios e com o tempo nós buscamos formas de aperfeiçoar, compreender e entender que é a prática que faz com que melhoremos as nossas habilidades? É isso. Nossa amizade é um nó de tênis. Sendo aperfeiçoada desde a genuinidade de duas criancinhas de 6 anos. Te amo amiga!

Na última terça-feira (25), a capital mineira recepcionou no Cine-Theatro Brasil Vallourec a primeira apresentação do projeto Première Minas, com apoio da Casa do Jornalista e do CEC –  Centro de Estudo Cinematográfico -, que se dedica ao lançamento de filmes autorais. O intuito é ser um evento mensal, com objetivo de exibir filmes de curta,  longa-metragem e séries. Na abertura do  evento, o filme escolhido foi “Bar Relicário – Filme-tributo a Hélio Zolini” do cineasta Fábio Carvalho.

O Centro também está usando o espetáculo para chamar as pessoas para participarem do  Amigos do CEC, que são compostas por membros associados e todos que se envolvem, contribuindo para a manutenção da entidade e assim, mantendo a cultura e aprendizado para os próximos que irão à Casa.