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Belo Horizonte

Por KEV 

Sai junho e entra julho e o que não muda são as festas juninas. A tradicional comemoração, que é tão amada pelo país inteiro, chega abalando com peças típicas da festa, trazendo de volta o xadrez, as botas, os casacos de inverno, até mesmo os cachecóis. 

Então, prepare seu quentão ou sua maçã do amor, e continue aqui conosco, pois o Contramão trouxe opções de looks menos óbvios, mas sem perder a elegância e o estilo.

Influencer Vitória Lage. Foto: Instagram/Vitória Lage.
Influencer Vitória Lage. Foto: Instagram/Vitória Lage.

Agora, se sua cidade tem o clima mais quente e você realmente quer arrasar nas festas juninas, nada melhor do que um vestido xadrez e botas de cano longo.

Grace Surguy. Foto: Instagram/Grace Surguy.
Grace Surguy. Foto: Instagram/Grace Surguy.

Minissaia com jaqueta puffer

A minissaia também é algo bem comum dos looks dessa festa. Sua combinação com malha, lan ou puffer é perfeita para fugir bastante do óbvio e se destacar nessa época. A dica é: aposte em cores fortes na parte de cima para sobressair a saia e ter um look over.  

Nos pés tente usar um mocassim preto, ele irá equilibrar o mar de cores e estampas de seu look. 

Chanel McKinsie. Foto: Instagram/Chanel McKinsie.
Chanel McKinsie. Foto: Instagram/Chanel McKinsie.
Yolande Macon. Foto: Instagram/Yolande Macon.
Yolande Macon. Foto: Instagram/Yolande Macon.

Ensaio da marca LED no Mercado Novo. Foto: Gustavo Romanelli/Divulgação.
Ensaio da marca LED no Mercado Novo. Foto: Gustavo Romanelli/Divulgação.

Como ponto de encontro, Mercado Novo deixa para trás o passado de andares vazios e se torna casa da moda mineira

Por Keven Souza

Andar por aqueles corredores é uma provocação aos sentidos. A luz ofuscante que atravessa os cobogós, os objetos antigos que compõem os espaços e o cheiro envolvente de comida, inspiram a criatividade. Inspirações essas que pulsam e apontam à moda autoral e disruptiva de Minas Gerais. 

O Mercado, já conhecido pela gastronomia, agora reúne nomes e marcas que carregam a identidade do estado. Ali, em um ambiente efervescente e diverso, está o contraste entre o estilo modernista e as linhas contemporâneas da moda atual – aquela mais alternativa, plural, divertida, consciente e responsável.

Você, certamente, encontrará um mercado mais gourmetizado, que, antenado ao estilo boêmio da capital, é a nova casa da moda mineira. Reunindo, da bolsa ao calçado, peças autênticas e artesanais produzidas por quem vive e conhece a riqueza histórica, cultural e artística, que é a moda feita do ‘jeitinho’ mineiro. “É lindo o espaço ter o que há de melhor no nosso estado, afinal a moda é uma das grandes vertentes de Minas Gerais e é fundamental contar com ela, especialmente a mineira”, diz Luiz Filipe de Castro, curador dos espaços do Mercado Novo. 

Nessa nova roupagem – que vai na contramão de um Mercado que surgiu há 60 anos -, conheça duas lojas que estão representando o DNA da moda mineira e são queridinhas do público circulante. 

 

Efeito sinestésico 

 

Paredes brancas, design industrial e pontos de luz. É o que caracteriza a loja da O Jambu presente no segundo andar, no Mercado Novo. A marca exibe prateleiras suspensas, além de vários espelhos pelo espaço, envolvidas com a criatividade e com os modelos das bolsas e mochilas que praticamente compõem o espaço e o deixam mais único.

Espaço da Loja O Jambu. Foto: divulgação.
Espaço da Loja O Jambu. Foto: divulgação.

É a partir dos poderes de uma planta da região amazônica, das mais cheias de brasilidades e famosa por deixar a boca dormente, que inspira e dá nome a marca fundada por Carol Maqui e Swami Cabral. O “casamento” da dupla nasce do desejo de oferecer uma experiência sinestésica aos clientes: ela, do norte de Minas Gerais, ele, paraense. “É a diversidade da flora deste país que guia a nossa missão: oferecer bolsas e mochilas para todes”, explica Swami. 

Bom gosto, criatividade e sofisticação é o que não falta por aqui. A estética descolada, mas ao mesmo tempo conceitual, traz a irreverente sensação de pot-pourri (mixagem de ideias) em seus produtos. Com isso, grande parte das bolsas e mochilas possuem design menos óbvios e caretas, mas mais divertidos, ligados à moda atual.

As peças chamam atenção e ganham o coração dos amantes do Mercado. Vitor Milani, cliente da marca, afirma que toda vez que vai ao Mercado Novo visita a loja. “O ambiente é bonito e descontraído, e chama atenção para, pelo menos, olhar uma bolsa. Costumo dizer que sou cliente fiel e consumo os produtos pela qualidade, versatilidade e aparência das bolsas, que são lindas”, destaca.

Fonte: O Jabum. divulgação.
Fonte: O Jabum. divulgação.

Além de “abraçar” a diversidade, a O Jambu busca, em sua essência, um raio-x dos valores cosmopolitas atrelados ao contexto urbano e às suas manifestações culturais. Tudo isso com origens mineiras e nortistas. 

 

Vintage com estilo

 

Muitas araras e objetos vintages, essa é a personalidade do brechó Belle Époque presente no segundo andar do Mercado Novo. A loja é um reduto cultural e imagético da moda vintage, que trabalha com o conceito da ressignificação do velho e da economia circular, sustentável.

Ali, em poucos metros quadrados, é como se o tempo tivesse parado nos anos 50 e 60 resgatando o passado e as lembranças da infância em casa de vó. Graças a ambientação de época que chama atenção.

Ele existe há 6 anos e surgiu a partir de um gosto pessoal de Sandra Cruz, designer e proprietária da marca. “Sempre consumi em brechó, pela qualidade e exclusividade das peças. Quando estava na faculdade sempre ia com algumas coisas mais diferentes e minhas amigas sempre perguntavam da onde vinha as peças, querendo comprar. Daí surgiu a ideia de abrir o Belle Époque”, relata. 

Fachada da loja. Foto: Keven Souza.
Fachada da loja. Foto: Keven Souza.

No começo era apenas o digital, nada de araras e objetos vintages como decoração. “Comecei vendendo online e participava, algumas vezes, de feiras. Logo depois, senti a necessidade de ter um espaço físico, e foi aí que conheci o Mercado Novo”, explica a proprietária. 

Agora, há mais de 4 anos no Mercado, o brechó vem ganhando espaço entre os consumidores por proporcionar uma experiência de compra diferente em diversos sentidos. É o que acredita Isabella Leandra, apaixonada por moda e consumidora do brechó. “Passar pelas araras e olhar cada peça me faz visitar um passado que não vivi. Então, imaginar quantas histórias e memórias aquelas roupas construíram é sempre uma experiência marcante”, diz. 

Com a proposta um pouco diferente da O Jambu, o Belle Époque expõe vestuário, acessórios, luminárias, aleḿ de outras peças que você certamente vai se apaixonar. Tem camisas de botão, casacos coloridos, jaquetas jeans, sapatos arrojados, muitas bijuterias e outros produtos apegados à moda de outras décadas. Isso, claro, a partir de uma curadoria específica ligada à moda circular – peças não descartadas, inseridas no processo de reuso.

Sandra destaca que o Mercado é um estímulo da moda de BH, por reunir marcas genuinamente locais. Um lugar que deve dar orgulho aos mineiros e ser para os turistas uma síntese do que a cidade tem para oferecer. 

Foto: Belle Époque/divulgação.
Foto: Belle Époque/divulgação.

Por isso, faz sentido estarem lá. Indo lado a lado com a economia criativa do Mercado Novo. “A moda ali (no Mercado Novo) é bem forte. Abriga grandes nomes do setor, como o estilista mineiro Ronaldo Fraga. E ter o meu brechó neste espaço cultural, pra mim é maravilhoso. Sou completamente apaixonada!”, pontua.

Por Millena Vieira


Infinitos procedimentos estéticos; ‘chip da beleza’; cirurgias plásticas; micropigmentação disso, botox daquilo. Um mundo inteiro de alternativas é construído pela indústria estética influenciando mulheres por todo o globo a mudarem sua própria imagem. A mídia impulsiona a mesma ideologia e a entrega de bandeja para o mercado. Seja da forma mais antiga e tradicional com as capas de revistas exibindo modelos super magras nas bancas de jornais, as propagandas de remédios milagrosos nas rádios e nas TVs ou das mais atuais com o aumento de publicidades e publicações de imagens editadas e transformadas nas redes sociais. 


Em uma entrevista, a atriz e ex-modelo estadunidense, Gabrielle Union, diz que sua melhor dica de beleza para as mulheres é beber água e impor limites: “Nada te envelhece mais do que não colocar limites e deixar as pessoas passarem por cima de você, então, beba sua água e diga não”, afirma. De início parece uma dica meio boba, mas sabe aquele ditado que o óbvio também precisa ser dito? Pois é. Nós, mulheres, não fomos ensinadas a dizer não, pelo contrário, ouvimos desde a infância como devemos nos comportar, o que podemos ou não podemos fazer, o que vestir, qual o tipo de corpo é o mais bonito, quais os traços são os mais delicados e por aí vai se criando um efeito dominó entre a sociedade, a mulher e o mercado da beleza. Onde o lucro sobressai a ética, só o último ganha no jogo da misoginia, e o autocuidado de verdade passa longe.

Foto: Pixabay

 

Em 2020, o Brasil foi considerado o segundo país que mais realizou cirurgias plásticas no mundo, segundo a pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), totalizando 1.306.962 operações, dessas 173.420 foram de lipoaspirações, a principal cirurgia no país. Alto índice que coloca a vida de milhares de mulheres em risco. De acordo com Di Santis, a taxa de mortalidade só para a lipoaspiração é de 19 mortes para cada 100.000 cirurgias realizadas. A sociedade dita que o corpo e a aparência da mulher fora do padrão imposto (branca, magra e jovem) não são suficientes, a própria indústria de beleza se beneficia e usa de estratégia para impulsionar a auto remodelação, transformando o corpo e a imagem em produto, e assim, a mulher consome do mercado que também a destrói. 

 

O show de horrores ligado ao racismo, machismo, etarismo e a gordofobia ajuda a consolidar ainda mais a busca inalcançável aos padrões de beleza, e, junto ao excesso do consumo das redes sociais, principalmente pelas mais jovens, traz grandes prejuízos à saúde mental feminina. Com a pandemia, o Brasil se tornou o país com a população mais ansiosa do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde e o terceiro no ranking mundial do uso de redes sociais, apontado pela Comscore. As mídias sociais, a construção da auto imagem na sociedade, o aumento da ansiedade entre as mulheres, que são as grandes consumidoras de tendências, as torna o grupo mais atingido pelo transtorno (7,7%). Todos esses fatores estão relacionados também com a qualidade de vida das mulheres, a atenção à saúde psíquica é urgente. Não somos produtos de mercado, nem bonecas de corte de uma mesa cirúrgica. É preciso ir muito além da própria imposição de limites para superar a objetificação sistematizada sobre os nossos corpos. 

Por Davi Gomes

Monaco recebeu a oitava etapa do circuito mundial da Fórmula 1 depois de três semanas sem corridas. Devido a fortes chuvas que atingiram a região da Emilia Romagna na Itália, o grande prêmio de Ímola, que aconteceria entre os dias 19 e 21 de maio foi cancelado e ainda não foi definido se a corrida acontecerá em outro momento da temporada ou se vão cancelá-la em definitivo.

Após vencer em Miami, o atual campeão Max Verstappen subiu novamente no lugar mais alto do pódio ao vencer uma das corridas mais tradicionais da história do automobilismo e contou com um péssimo final de semana de seu companheiro e adversário direto na disputa pelo título Sérgio Perez para abrir ainda mais vantagem na liderança do campeonato.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A corrida realizada no Principado de Mônaco geralmente não traz muitas emoções pelo fato de ser realizada nas ruas da região e ter poucos pontos de ultrapassagem, com isso as sessões para a classificação para a largada da corrida se tornam ainda mais importantes, já que quanto melhor for a posição do piloto, melhor poderá ser seu resultado final. A qualificação realizada no sábado de cara trouxe surpresas já que o mexicano Perez bateu ainda nos primeiros minutos da sessão e ficou de fora, tendo assim que largar em último lugar. Do momento da batida do piloto da Red Bull até os segundo finais do restante da classificação não houveram grandes destaques, mas com o cronômetro perto de zerar, a disputa pela pole position foi intensa, isso porque faltando menos de 2 minutos para o fim da última sessão, quarto pilotos brigaram pela primeira posição. Primeiro, o francês Esteban Ocon da equipe Alpine tinha o tempo mais rápido porém logo foi superado pelo piloto da casa Charles Leclerc da Ferrari, alguns segundo depois o espanhol Fernando Alonso foi que fez a volta mais rápida e em uma cena pouco comum dos engenheiros da Aston Martin, equipe de Alonso, já comemoravam o primeiro lugar, mas com o cronômetro já zerado, Verstappen fez uma volta mais rápida e ficou com a pole por menos de 1 centésimo de segundo. Pelas regras os pilotos precisam abrir suas voltas com o tempo contando e não há problema passarem da linha de chegada com ele zerado, por isso o atual campeão ficou com o primeiro lugar.

No dia seguinte, como já esperado, a corrida não teve grandes emoções, pelo menos na grande parte do tempo. As disputas mais acirradas pelas posições eram dos pilotos que vinham nas últimas colocações. Logan Sargeant e Alex Albon, ambos da Williams e Lance Stroll da Aston Martin tiveram muito dificuldade com o traçado da pista e tocaram nos muros e até dos concorrentes algumas vezes, Perez que largou em último tentava uma recuperação improvável mas também sofreu c

Foto: Fórmula One Management
Foto: Fórmula One Management

om batidas e não conseguiu se recuperar. As trocas de posição aconteceram em sua grande maioria quando os pilotos eram chamados para fazer as trocas de pneus. As coisas começaram a ficar um pouco mais emocionantes quando na volta 55 das 78 disputadas, a chuva resolveu tentar dar um pouco de emoção e os pilotos tiveram que mudar suas estratégias. As ultrapassagens começaram a aparecer de forma um pouco mais constantes, mas não pelas disputas entre os pilotos, mas pelos erros que alguns cometeram pelas condições da pista molhada. Os ferraristas Carlos Sainz e Leclerc sofreram muito quando ainda estavam com pneus próprios de pista seca, George Russell da Mercedes também teve dificuldades em guiar o carro na pista molhada.

No fim, Verstappen venceu sua quinta corrida de sete possíveis no ano, seguido de Fernando Alonso que mantém o bom desempenho no ano subindo mais uma vez no pódio e de Ocon que foi a grande surpresa levando sua equipe às primeiras posições pela primeira vez na temporada. Com os erros, as Ferraris de Leclerc e Sainz terminaram em sexto e oitavo respectivamente, e o destaque negativo ficou com Perez que terminou apenas em décimo sétimo.

No próximo fim de semana os pilotos voltam à pista para mais uma corrida, desta vez disputada na Espanha entre os dias 2 e 4 de junho.

Foto: Fórmula One Management
Foto: Fórmula One Management

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O evento irá ocupar novamente pontos importantes e icônicos de São Paulo entre os dias 25 a 28 de maio

Por Keven Souza

Ela chegou! A 55ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW) começa oficialmente nesta quinta-feira (24). Reunindo personalidades e estilistas importantes do universo da moda, o evento contará com 42 desfiles de grandes marcas, sendo 31 presenciais e 11 fashion films, ocupando o Komplexo Tempo, o Senac Lapa Faustolo, o Iguatemi São Paulo e outros endereços históricos. 

O tema desta edição é “Ressignificar e Origens”, uma provocação direta sobre o caráter diverso e plural que nos une enquanto coletivo humano criativo. A importância do tema para um movimento de pós-eleição e, ainda, de pós-pandemia atravessa, e certamente também resgata, valores ligados às origens e raízes impressas numa consciência social. 

O catwalk do SPFW 

Os desfiles, todos presenciais, acontecem pela manhã no Senac Fau, na parte da tarde no Shopping Iguatemi é apresentado os fashion films e a partir das 18 horas no Komplexo Tempo,  a nata da moda se reúne. 

Ao longo dos quatro dias de evento, o público poderá encontrar processos artesanais, representações da cultura teen (jovem) brasileira por uma pegada não óbvia e ligada ao estilo streetwear, moda inclusiva e militante, além de novos tipos de tecidos, como o Foton, Lycra e Couro. Isso, apenas nas sete novas marcas que estreiam o line-up desta edição, sendo elas: David Lee, Foz, Forca Studio, Gefferson Vila Nova, Marina Bitu, Rafael Caetano e The Paradise.  

 

A programação 

 

25/05 (quinta)

10h – Igor Dadona (Senac)

11h – Gefferson Vila Nova (Senac)

12h30 – Patrícia Viera (Iguatemi)

14h30 – TA Studios (Iguatemi)

17h – Ponto Firme 

19h30 – Localiza 

20h30 – Meninos Rei (Komplexo) 

21h30 – Martins (Komplexo) 

 

26/05 (sexta) 

10h – Rafael Caetano (Senac)

11h – Ronaldo Silvestre (Senac)

12h30 – Apartamento 03 (Iguatemi)

14h30 – Mnisis (Iguatemi)

19h – LED (Komplexo) 

20h30 – Dendezeiro (Komplexo) 

21h30 – The Paradise (Komplexo) 

 

27/05 (sábado)

10h – Maurício Duarte (Senac)

11h – Silvério (Senac)

12h30 – Renata Buzzo (Iguatemi)

14h30 – Marina Bitu (Iguatemi)

16h30 – Forca Studio 

18h30 – Thear (Komplexo) 

19h30 – AZ Marias (Komplexo) 

20h30 – Santa Resistência (Komplexo) 

21h30 – Weider Silveiro (Komplexo) 

 

28/05 (domingo) 

11h – Fernanda Yamamoto

17h30 – Walério Araújo (Komplexo) 

18h30 – David Lee (Komplexo) 

19h30 – Greg Joey (Komplexo) 

20h30 – Lino Villaventura (Komplexo) 

Por Júlia Garcia

Muitos não sabem, mas hoje (22) é comemorado o Dia Nacional do Abraço. O dia se deu pela iniciativa de Juan Mann, australiano que criou a campanha Free Hugs Campaign (Campanha de Abraços Grátis), em 2004. O objetivo do homem era distribuir abraços gratuitos pelas ruas de Sydney, na Austrália.

Mas o foco nesta matéria não é falar sobre a origem desse dia, e sim, da importância do abraço e os benefícios que ele traz para o corpo e saúde. E então, quais são as vantagens dessa demonstração de afeto?

De acordo com várias pesquisas e estudos, abraços podem reduzir o estresse, medo, ansiedade,  deixar as pessoas mais felizes e ajudar no desenvolvimento das relações. Em entrevista para o Estado de Minas, a psicanalista Dra. Andréa Ladislau informou que um abraço nos faz sentir aquecidos e acolhidos. “Pode aplacar medos e insegurança. Esse poder do abraço desperta positividade que acessa nossas emoções de maneira terapêutica”, diz. 

Posso dizer que essa afirmação é verídica, pois eu tive várias experiências. Me sinto acolhida e segura nos braços de uma pessoa muito especial (segredo).

Uma pesquisa publicada na revista Psychological Science, alegou que o contato físico libera ocitocina (hormônio que traz sensação de bem-estar), reduz a frequência cardíaca, diminui o cortisol (quando muito alto, o hormônio causa perda de massa muscular, aumento de peso, estresse, depressão) e, consequentemente, a pressão arterial. 

Além desses benefícios, o ato de abraçar também é útil para combater infecções respiratórias e minimizar sintomas mais graves de doenças.

Foto/Divulgação: FreePik
“Aquele abraço”

Aproveito este subtítulo para citar a música do grandioso Gilberto Gil (um pouco clichê, talvez). Agora que sabemos alguns benefícios e vantagens do abraço para saúde mental e corporal, vamos relembrar alguns “tipos” de abraços? 

Já adianto que nem todos esses tipos trazem boas memórias. 

Você se lembra do último abraço que deu em um ente querido que já faleceu? Se lembra dos abraços que recebeu e deu, de feliz aniversário? Recorda dos abraços de despedida? Ou até mesmo do primeiro abraço de namoro? E do último? Ok! Agora que você já se lembrou do ato, se lembra da sensação que teve quando abraçou? Do coração acelerado? Do arrepio na pele? 

Então, o abraço permite isso. Lembranças, sensações, saudades, amor… Ele sempre está ligado a um sentimento. Tudo bem que às vezes ele não está ligado em nada. Mas na maioria das vezes sim. 

Mas e aí, a pergunta que não quer calar: já abraçou alguém hoje?