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A partir de novembro, a BHTrans ampliará a oferta de estacionamento rotativo no Barro Preto. Além da criação de novas vagas, o tempo de permanência nas vagas já existentes será reduzido. Com isso, serão criadas 1.993 oportunidades diárias de estacionamento na região.

As medidas visam garantir a rotatividade dos estacionamentos. Serão implantadas 196 vagas com permanência de cinco horas em duas vias. A redução de duas para uma hora de permanência contemplará 18 quarteirões. Em seis quadras, o tempo de permanência nas vagas será reduzido de cinco para duas horas.

A solicitação partiu da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL). Segundo o coordenador do conselho regional do órgão no Barro Preto, Fausto Izac, a função rotativa dos estacionamentos não estava sendo respeitada. “Profissionais liberais que trabalham na região acabam ocupando as vagas durante todo o dia, trocando o talão a cada 5 horas, de forma irregular”, explica.

Atualmente o Barro Preto conta com 13 mil vagas de estacionamento rotativo. De acordo com Sérgio Rocha, gerente de estacionamentos e logística urbana da BHTrans, as intervenções representam um aumento de 15% de vagas na região. “A mudança permitirá a maior rotatividade de veículos nas vagas de estacionamento e inibirá a utilização irregular dos estacionamentos, permitindo a melhor fluidez no tráfego de veículos da região”, afirma Rocha.

Os logistas do Barro Preto vêem a ampliação das possibilidades de estacionamento de forma positiva. “A nossa preocupação é garantir o acesso do cliente à loja com o máximo de conforto”, garante Fausto Izac. Para o coordenador do conselho regional, “a loja de rua não sobrevive sem o estacionamento rotativo e a dificuldade em encontrar vagas acaba afastando os clientes do comércio local”. Com o aumento na oferta de estacionamento rotativo, a CDL estima um aumento de 5% nas vendas.

Leia abaixo as ruas afetadas pelas alterações

196 vagas implantadas, com permanência de cinco horas:

Tenente Brito Melo, entre as ruas Gonçalves Dias e Alvarenga Peixoto;

Alvarenga Peixoto, entre as ruas Tenente Brito Melo e Uberaba.

Redução de cinco para duas horas de permanência:

Rua Araguari, entre a rua dos Timbiras e a avenida Amazonas;

Rua dos Goitacazes, entre a avenida Bias Fortes e a rua Mato Grosso;

Rua Guajajaras, entre as ruas Paracatu e Juiz de Fora, e entre a rua Juiz de Fora e a avenida Barbacena;

Rua Tenente Brito Melo, entre a rua Alvarenga Peixoto e a avenida Amazonas – Rua Uberaba, entre a avenida Augusto de Lima e a rua dos Guajajaras.

Redução de duas para uma hora de permanência:

Avenida Augusto de Lima, entre as ruas Rio Grande do Sul e Mato Grosso;

Avenida do Contorno, entre as ruas Ametista e Cássia;

Rua Araguari, entre a rua dos Goitacazes e a avenida Augusto de Lima;

Rua dos Goitacazes, nos trechos entre as ruas Ouro Preto e Paracatu e avenida Amazonas e rua Mato Grosso;

Rua dos Timbiras, entre a rua Paracatu e a avenida Barbacena e na rua dos Tupis, entre as ruas Paracatu e Juiz de Fora.

Por: Fernanda Fonseca e Juliana Costa

Foto: Divulgação/CDL

Nesta quarta, 12, a prefeitura divulgou o Plano Operacional de Mobilidade para a Copa das Confederações que começa no dia 15 e vai até 30 de junho. Não há mais tempo para testes e a cidade se prepara para receber turistas de diferentes partes do mundo. Por isso foi montado um esquema de restrições no trânsito da área do Mineirão, em termos de acesso, e da Praça da Estação, para os eventos festivos que ocorrerão no centro da capital. Além disso, foi determinado ponto facultativo nas repartições públicas estaduais de BH e em cidades da região metropolitana, a princípio, no primeiro jogo na segunda-feira, dia 17.

Esta determinação, mesmo em jogos cuja procura por ingressos não foi grande, é avaliada como positiva pelo Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda. “É a oportunidade que nós temos para ver o reflexo destas medidas para sermos mais assertivos em 2014”, afirma.

Sobre as medidas tomadas para o bom funcionamento do evento, com relação ao trânsito, a entrada no entorno do Mineirão só será permitida para veículos credenciados pela FIFA, assim como ocorreu no amistoso Brasil e Chile em abril. A partir da 00h01min do dia dos jogos será proibido estacionar nas áreas de segurança e de restrição (veja o mapa 1). Para os moradores das regiões próximas ao estádio, serão entregues cartilhas com as informações de como proceder, em termos de mobilidade e segurança, nos dias das partidas.

Área de restrições e interdições no entorno do Estádio Governador Magalhães Pinto

Aos pedestres serão delimitadas áreas para circulação nas avenidas Abrahão Caram e Antônio Carlos, Carlos Luz com Alfredo Camarate e Avenida das Palmeiras, a partir da Coronel José Dias Bicalho.

Ônibus

Além das 11 linhas convencionais que ganharão reforços para as viagens, a BHTrans disponibilizará ônibus gratuitos para torcedores com ingressos em mãos, como já experimentado no amistoso da seleção brasileira em abril. Serão seis locais de partida, denominados “Terminais Copa”, contando com 300 ônibus para levar os torcedores ao estádio, sem paradas no caminho de ida, apenas no retorno.

A chegada desses ônibus especiais será dividida: os ônibus que saírem da Savassi e Barreiro devem passar pela avenida Carlos Luz, com desembarque na Escola de Veterinária da UFMG. Já as demais linhas seguirão pela avenida Antônio Carlos e terá seu ponto final na avenida Coronel José Dias Bicalho, no bairro São Luiz.

Estes são os locais dos chamados “Terminais Copa”. Ponto de embarque, entre 12h e 15h, para torcedores com ingresso em mãos.

Já na área central, onde haverá eventos de transmissão dos jogos e shows com diversas bandas, o trânsito será modificado (Veja o mapa 2). A Avenida dos Andradas será parcialmente interditada entre a Rua dos Caetés e Guaicurus (sentido região hospitalar/complexo da lagoinha), e entre Caetés e Tupinambás (sentido complexo da lagoinha/região hospitalar). Além da interdição para carros e ônibus na Rua dos Guaicurus entre Rua Aarão Reis e Avenida dos Andradas e, também, do Viaduto da Floresta até a Rua Tupinambás.

Trechos interditado em dias de partidas em Belo Horizonte.

Por Ana Carolina Vitorino e Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca

Arte: João Alves

Mapa: BHTrans/Divulgação

A campanha “Pedestre. Eu respeito”, iniciada em março pela BhTrans, entrou em sua segunda etapa essa semana. Parte do projeto Vida no Trânsito, do Ministério da Saúde, a iniciativa já passou pela Avenida Alfredo Balena, na área hospitalar e agora está no quadrante da Rua dos Guajajaras, Goiás, Bahia e Augusto de Lima. De acordo com o gerente de educação da BhTrans, Cézar Teixeira Lopes, a equipe já percebeu uma mudança de comportamento dos motoristas e pedestres na primeira área.

A professora Amanda de Castro Silva, 55, avalia como positiva essa iniciativa. “Eu acho ótima essa ideia, porque os motoristas realmente devem dar a preferencia para os pedestres. Minha filha quase foi atropelada por uma moto há uns dias, porque eles não dão seta e avançam os sinais. A campanha é boa, mas depende da conscientização das pessoas”, disse. O instrutor de AutoCAD, Bruno Ferreira Rodrigues, 21, analisa como um incentivo para que os brasileiros alcancem um nível internacional e propõe outras alternativas para um trânsito melhor. “Como tem no exterior, é legal trazer pra cá pra evitar tantos acidentes, porque o trânsito está muito agressivo. E poderia voltar com os semáforos com aqueles botões para parar, que tinha antes, mas nunca mais vi”.

Já a aposentada Helena Gonsalves, 65, considera importante, porém, acredita que só dará certo enquanto os agentes estiverem nas ruas. “Não adianta, os motoristas não respeitam, vai depender da educação dos motoristas e dos pedestres também”.

A campanha, que vai até abril de 2014, surgiu com o intuito de diminuir o número de atropelamentos. A BhTrans elaborou um plano com 12 áreas que receberão a campanha, cuja escolha é feita pela região que tem mais atropelamentos. A proposta é implantar a campanha em toda a região metropolitana, mas enquanto isso não acontece, a expectativa é a maior divulgação para que o comportamento do belo-horizontino no trânsito melhore em toda a cidade.

Para Lopes, a campanha tem boa aceitação da população e tem atingido maior número de pessoas pela repercussão positiva que a mídia dá. “Somos bem recebidos nas abordagens, as pessoas elogiam e dizem que a cidade precisava disso. Elas gostam do mímico, que ajuda senhoras a atravessar a rua, e pedem para tirar foto com a mãozinha”, comenta.

Segundo o gerente, antes do inicio da campanha, agentes da área de engenharia fazem estudos de melhorias para os pedestres. Como já ocorreu na região hospitalar e na Rua Guajajaras com Goiás, o aumento do tempo nos semáforos e a instalação de faixas de pedestres são recursos adotados para a melhoria do trânsito e a melhor circulação dos pedestres.

Por Ana Carolina Vitorino

Foto: Hemerson Morais

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Uma cena comum para os usuários do transporte público em Belo Horizonte é o desrespeito com os portadores de necessidades especiais que utilizam cadeira de rodas. De acordo com a Bhtrans, dos 3.037 ônibus do transporte coletivo da capital, 2.3414 (77,1%) possuem elevadores, porém isso não é garantia de que os cadeirantes terão acesso fácil.

Segundo a Bhtrans, não existem dados específicos sobre reclamações em relação ao atendimento a cadeirantes, mas no geral foram 6.432 queixas no ano de 2012. Essa quantidade é considerada pelo órgão municipal como baixa porcentagem em relação aos 420 milhões de passageiros por ano. Ainda de acordo com empresa de transportes e trânsito de Belo Horizonte, os profissionais que atuam na área são exemplo de gentileza e cerca de 10.700 deles participaram de um programa que visa a melhoria do serviço, o QualiBus. “Eles participaram de treinamentos e oficinais práticas que reforçaram a importância e a necessidade de práticas corretas de direção, que privilegiem a segurança de passageiros e pedestres e ainda contribuam para a mobilidade urbana”, informou a assessoria de imprensa.

Em contradição ao discurso da responsável pelo trânsito em Belo Horizonte, a estudante de jornalismo Grazielle Souza conta um fato que presenciou. “Estava no ônibus do meu bairro e estava começando a chover, quando na frente de posto de saúde um cadeirante deu sinal, mas o motorista simplesmente acelerou e fingiu que não viu alguém lá. Os passageiros falaram com ele, mas ele ignorou. Eu costumo pegar o número do ônibus e fazer uma reclamação, mas dessa vez não fiz”, descreve.

Os passageiros insatisfeitos devem fazer suas reclamações pelo portal da Bhtrans(colocar link do site) ou pelo 156, Central de Atendimento Telefônico da Prefeitura. Porém as reclamações não necessariamente geram multa para a empresa e sim uma maior fiscalização pela parte da Bhtrans, que tem como meta para 2014 toda a frota de Belo Horizonte acessível para cadeirantes.

Entramos em contato com a presidente do Centro de Vida Independente de Belo Horizonte (CVI) e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONPED) para esclarecer questões sobre pessoas com necessidades especiais, mas não obtivemos resposta até o fechamento desta edição.

Por Ana Carolina Vitorino

Imagem: Internet

 

Apesar do atraso causado por uma intervenção judicial na licitação de táxis promovida pela BHTrans, empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte, o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (SINCAVIR-MG), órgão representante dos taxistas, faz uma avaliação positiva da atual situação do serviço na capital mineira.

De acordo com a assessoria de imprensa do SINCAVIR, “o atraso no resultado da licitação fez com que os 605 novos táxis não entrassem em circulação ainda este ano, como estava previsto”. Ainda segundo o sindicato, estes novos veículos só deverão entrar em circulação durante o primeiro trimestre de 2013, uma vez que o resultado da licitação será divulgado no dia 12 de novembro e os vencedores ainda terão um prazo de 90 dias para adquirirem um veículo zero quilômetro.

Sobre as reclamações dos usuários a respeito da dificuldade em encontrar um táxi na cidade, a assessoria informou que o SINCAVIR acredita que a quantidade de veículos destinados à esse transporte em BH, atualmente seis mil, é suficiente para atender à população, e muitas vezes as pessoas têm a impressão de não haver quantidade ideal devido à lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. O sindicato ainda informa que recentemente a BHTrans publicou a portaria nº 078/2012 que autorizou o cadastramento de condutores auxiliares, o que daria mais agilidade para o serviço.

O SINCAVIR informa também que considera o serviço de táxi na capital como o “melhor da América Latina”, e que os veículos em circulação têm, em média, dois anos de uso, e os condutores passam por constates treinamentos e cursos de reciclagem.

A polêmica envolvendo a licitação

A BHTrans suspendeu temporariamente a licitação para 605 novos táxis em Belo Horizonte após a Justiça conceder uma liminar à um candidato que questionava um item do edital que previa de 6 a 14 pontos para motoristas com experiência como taxista. O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal considerou que a cláusula feria o princípio da igualdade. A BHTrans recorreu da decisão e conseguiu a anulação da liminar.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Marcelo Fraga

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL, em parceria com a Bhtrans realizou nessa sexta-feira, em paralelo a abertura da semana Nacional de Trânsito, ações para a Campanha “Não morra no Trânsito”, com o intuito de conscientizar a população sobre os perigos que uma direção imprudente pode trazer para as vidas tanto dos condutores de veículos e passageiros, como dos pedestres.

O público alvo das ações são pessoas entre 20 e 29 anos, idade que de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem maior número de mortos por acidentes de trânsito. As causas mais comuns dos acidentes são consumo de bebida alcoólica, imprudência e negligência, falta de atenção e condições ruins dos veículos.

A campanha que tem duração de dois dias realiza ações como orientação de pedestres e motoristas, com abordagem educativa e distribuição de kits, vistoria de itens básicos de segurança de veículos, abordagem noturna com distribuição de material educativo nos bares da região e uma vitrine educativa que é a exposição de um veículo sinistrado (batido) suspenso por um guincho.

O uso da cadeirinha para proteção das crianças no banco de trás dos veículos, também é um dos assuntos abordados pela campanha.

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Concientização no semáforo

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Vitrine  educatica : carro sinistrado elevado por um guincho

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Teatro educativo na rua Pernambuco

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Blitz para checagem dos itens básicos de segurança nos veículos

Alguns números alarmantes do trânsito em Belo Horizonte:

– 59% das vítimas fatais de acidentes nos últimos anos estavam alcoolizadas;

– De 2000 a 2007 as mortes masculinas constituíram 80% dos óbitos totais;

– Em média 30% dos acidentes é atropelamento de pedestres por veículos;

– Acidentes com motos aumentaram de uma taxa de 9% em 2000 para 22% em 2007;

– Número de vítimas fatais com vítimas que morreram no local do acidente subiu de 15.972 em 2004 para 19.675 em 2008;

Fontes: BHTRANS e CNM

Por Danielle Pinheiro