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Biblioteca

Como forma de refletir sobre as diversas modos de percepção e facilitar o acesso a obras de arte, a exposição “Sentidos”, do escultor mineiro Leandro Gabriel, marca a comemoração dos 50 anos do Setor Braille na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

De acordo com a Assessoria da Biblioteca, a experiência sensorial é algo único e passa despercebido por quem se firma em enxergar apenas com os olhos, e ver apenas com os olhos é uma ação muito limitada com base no que os sentidos podem oferecer.

Serão exibidas oito obras, sendo sete delas inéditas, parte do acervo particular do artista Leandro Gabriel, que, apesar do aspecto rústico, transmite delicadeza em suas criações. Quem não puder ver a textura sentirá por meio do tato.

A mostra faz parte da celebração dos 50 anos do Setor Braille da Biblioteca que, nesse período, facilitou o atendimento ao deficiente visual na orientação de pesquisas e estudos para o acesso à informação e à literatura por meio de audiolivros e obras em braille.

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Estantes de livros no Setor Braille da Biblioteca Pública Luiz de Bessa

A exibição foi idealizada pelo coordenador do Setor Braille, Glicério Ramos, e pelo coordenador das Galerias de Arte da Biblioteca, Ricardo Girundi. “Devemos mudar a forma de ver a arte no Brasil. Precisamos criar exposições nas quais se transmitam às pessoas a essência das obras que não podem ser vistas por deficientes visuais”, ressalta Girundi. O coordenador ainda enfatiza o objetivo da mostra, que é torná-la mais interativa no uso de outros sentidos, seja por meio da fala, do toque ou do cheiro.

As obras ficarão expostas até 11 de julho, no segundo andar da Biblioteca Pública Municipal Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte/MG). A entrada é gratuita.

 

Texto e Fotos: Victor Barboza

Com o objetivo de comemorar os 115 anos da cidade de Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Luiz de Bessa realiza a palestra “Pequena História da Praça da Liberdade”, que será realizada na próxima terça-feira, dia 11, às 15h, na Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglesias.

A palestra será ministrada pelo professor de História da Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Martins Borges. “Resolvemos chamar o professor Roberto porque ele é um pesquisador da Praça da Liberdade, eu assisti a palestra dele no  Arquivo Público Mineiro e achei interessante”, comenta a pedagoga (profissões e cargos sempre com iniciais minúsculas) e idealizadora do projeto, Maria Helena.

Exposição BH Cultural

O evento conta ainda com a participação dos jovens aprendizes da Associação Profissionalizante do Menor (ASSPROM). Segundo Maria Helena, os jovens tem que conhecer o entorno do local onde trabalham. “Eles vêm três vezes por semana e, grupos de cinco ou seis pessoas, para pesquisar sobre a praça”, explica.

Segundo Denise Gomes, psicóloga das ASSPROM, o objetivo da participação dos alunos neste projeto é abrir os horizontes dos alunos para temas culturais. “Trabalhamos com alunos que têm vulnerabilidade social, então eles não têm acesso a este tipo de conteúdo”, relata.

 Além da palestra os visitantes podem ainda conhecer uma pequena exposição de livros que contam a história da capital mineira. Para programação completa clique aqui.

Por João Vitor Fernandes, Paloma Senna e Adilson Junior ( Vestibulando de Jornalismo).

Foto: João Vitor Fernandes

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Eu no Mundo, de 07 ao 30 de novembro, realizada pelos alunos do Colégio Santo Agostinho da Unidade de Nova Lima. “A exposição tenta registrar a forma como eles se veem no mundo, seus anseios e desejos. Quem sou eu no mundo?”, explica coordenador do departamento de arte e cultura do Colégio Santo Agostinho Sergio Vaz.

A mostra é composta por trabalhos coletivos de alunos desde o infanto-juvenil até ao ensino médio, e começou a ser desenvolvida em abril. Além da exposição será exibido um vídeo, um grafite e uma apresentação de música, todo o projeto foi desenvolvido pelos alunos. Eu no Mundo pode ser vista de segunda a sexta, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h, na Passarela Cultural Anexo Professor Francisco Iglesias. Entrada Franca.

Confira a Galeria:

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto:Hemerson Morais

Vivemos a era digital, tudo está na rede mundial de computadores. Contudo práticas milenares como contar histórias, continuam vivas e encantando crianças, jovens e adultos. A Biblioteca Publica e a Editora Miguilim promovem durante 10 dias narrações de histórias com Beatriz Myrrha. O evento é realizado em virtude do aniversário de 30 anos da editora, que desde sua fundação trabalha com literatura infanto-juvenil.

Contadora de histórias a 21 anos, Beatriz fala de sua prática e da importância das histórias, para quem escuta e para quem conta. “Tem um dito africano que fala: O contador deve ter uma voz tão boa que todos possam ouvi-lo, uma postura tão ereta que todos possam vê-lo e uma história tão boa que todos possam amá-lo. Acho que é bem mais que isso,  são precisos principalmente entrega e amor pela história e pelo outro. É como se fosse uma troca de presentes”, declara a contadora.

A contadora revela a arte contida, por trás de quem conta as e interpreta as histórias. “Narrar histórias é uma arte e a arte pressupõe a surpresa o inusitado. Aquilo que tira o tapete debaixo do pé do outro, você tem que fazer aquilo que vai deixar o outro boquiaberto”. afirma Beatriz.

As histórias são também uma forma de falar de grandes autores para todas as idades. Beatriz nos conta que em uma de suas apresentações, se deparou com uma situação inusitada. Ela preparou um poema de Drummond para crianças entre 7 e 9 anos, mas, ao chegar no lugar onde se apresentaria, viu crianças de 2 anos sentadas aguardando. Ela mudou a voz, pediu acompanhamento da trilha sonora e encantou as crianças citando um poema de Drummond.

 A narração das histórias por Beatriz Myrrha ocorre na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães até o dia 24 sempre às 14:00hs. Com visita guiada destinada aos alunos de escolas da região metropolitana de Belo Horizonte.

 Texto Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto Hemerson Morais

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A Biblioteca Infanto-juvenil (Biju), da Luiz de Bessa abriga um grande acervo de livros infantis. E os livros considerados clássicos, como O pequeno príncipe e as obras de Monteiro Lobato não foram abandonados pelas crianças de hoje.

A coordenadora do setor infanto-juvenil Vanessa Mendes, conta que livros do Monteiro Lobato saem muito e que a Biju tem um trabalho de incentivo à leitura em torno da obra do autor, já que ele é considerado o pai da literatura infantil no Brasil. “Ele inspirou e continua inspirando autores. No mês de abril, por exemplo, nós temos o dia nacional do livro infantil e normalmente fazemos uma homenagem ao Monteiro Lobato”, declara.

A coordenadora Vanessa Mendes.

Outros livros, também, fazem parte da procura do público. “As crianças gostam muito de livros do Harry Potter, principalmente, e livros da Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Ziraldo”, destaca.  Para a coordenadora é complicado dizer aquele que sai mais. “É muito relativo”, completa.

Alguns livros emprestados pela Biju são devolvidos em péssimo estado ou não são devolvidos. “Existe uma política da biblioteca de exigir do leitor uma reposição desse material, quando ele volta danificado. Há muitos casos de livros que vão e não voltam e a gente tem que novamente inseri-lo em nossas listas de compra para que o acervo não fique desfalcado”, explica Vanessa Mendes.

O acervo do setor infantil da biblioteca Luiz de Bessa está voltado para crianças, desde as mais novas até jovens de 14, 15 anos, mas a faixa etária de frequentadores é bem variada. “Definir uma faixa etária é complicado, mesmo porque um bom livro infantil agrada também o público adulto”, esclarece.

Os livros mais antigos ficam em um setor especial da Biblioteca. “Existe um setor aqui que reuni obras da literatura infanto-juvenil mais histórica, que retrata a história da literatura infantil”, explica Mendes. “É ali que a gente encontra livros bem antigos, por exemplo, A bonequinha preta 1° edição e livros de Monteiro Lobato primeiras edições”, conclui a coordenadora do setor.

A bonequinha preta.

 Harry Potter

Série de livros, que retrata o mundo dos bruxos, Harry Potter, fez e continua fazendo grande sucesso junto à garotada. “A biblioteca infantil realiza uma atividade, é uma roda de leitura em torno da obra de Harry Potter”, conta Vanessa Mendes. A obra completa reúne sete livros e três encontros para a roda de leitura já ocorreram. “A gente percebe que isto é um atrativo para que eles possam frequentar a biblioteca e possam a partir dai conhecer outras obras interessantes que temos aqui no acervo”, finaliza a coordenadora.

E, no final de semana a Biblioteca terá programação especial:

19 de maio – 10h – Hora do conto e da Leitura especial “Minas de histórias e outros silêncios”

Espetáculo de contos, poemas e citações de autores mineiros.

Com a atriz e contadora de histórias Beatriz Myrrha, acompanhada pelo músico Lucas Telles.

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira (Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa)

 

Confira a galeria com imagens da Brinquedoteca e espaços dedicados a leitura na Biju:

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Bárbara de Andrade

Os documentários “O Aleijadinho”, de Joaquim Pedro Andrade, e “O barroco da alegria”, de Moacyr Laterza, foram exibidos, hoje, no anexo Francisco Iglésias, da Biblioteca Pública Luis de Bessa, dentro da programação da mostra “Barroco: arte do ouro e da poesia”.

Ao longo do mês de maio, foram exibidos vários curtas-metragens e documentários sobre a História do Barroco em Minas Gerais. Segundo a coordenadora da biblioteca, Alessandra Gino, a idéia de exibir os filmes na biblioteca, é de mostrar o outro caminho de informação que o leitor pode encontrar além dos livros. “O nosso projeto tem como objetivo é mostrar um jeito mais dinâmico de abordar diferentes temas. Todos os meses abordamos temas que despertam o interesse do público”, enfatiza.

  • Corrdenadora Alessandra GinoCoordenadora Alessandra Gino
  • No próximo mês, o tema será “O Meio Ambiente”. O assunto abordará conceitos e práticas ambientais.


    Por: Marina Costa

    Foto: Felipe Bueno