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Por Bianca Morais

A campanha “Una te prepara para hora H da sua carreira” foi criada para mostrar que o Centro Universitário Una está sempre caminhando para estreitar o relacionamento de seus alunos com o mercado de trabalho e proporcionar cada vez mais experimentação. A ação, que conta com vídeos, podcasts e de cases de alunos, aborda a empregabilidade, o quanto a Una está à frente das tendências da educação e do mercado preparando uma jornada acadêmica personalizada com vivência, desenvolvimento pessoal e profissional dentro das características que o mercado exige.

Focada em mostrar a importância de se ter um planejamento de carreira, a Una proporciona, desde o início da jornada acadêmica, a vivência em atividades práticas, demonstrando a importância de ter uma busca ativa e um protagonismo para conseguir alcançar o que almeja dentro da sua carreira. 

Os vídeos

Divulgados no Linkedin, os vídeos contaram com a participação dos diretores das regionais Minas Gerais e Goiás. Os convidados abordaram sobre o diferencial do novo currículo da Una, com a propriedade de quem trabalha na área da educação e tem uma carreira consolidada no mercado.

Vinicius Vieira Costa, diretor da microrregionais das unidades educacionais da instituição localizadas em Conselheiro Lafaiete, Itabira e Pouso Alegre, acredita no potencial da matriz atualizada da instituição, a questão de unidades curriculares com carga horárias maiores, onde se tem menos fragmentação de conteúdo.

Vinícius Vieira Costa

“Hoje, um curso de engenharia mecânica, tem tudo aquilo que é a exigência do MEC, como por exemplo as disciplinas, unidade curricular, o conceito, então nossa modelo fragmenta menos, ou seja você dá mais oportunidade do aluno ver o todo, favorecendo ele desde o primeiro período, tendo contato com a aplicação prática daquela competência que ele precisa para um curso específico. Não é algo isolado onde você faz cálculo 1 e 2, mas para que isso serve, a forma de organização dessas competências, da parte técnica que o aluno precisa aprender em qualquer curso ele vê isso de uma forma mais ampla”, explica o diretor.

Com relação a Una próxima ao mercado de trabalho, Vinicius, reforça os pilares da que é empregabilidade e empresabilidade.

“Analisamos nas muitas pesquisas que fizemos e entendemos que nosso aluno tem esse sonho de ter uma ascensão profissional e cultural com a formação dele. Então, desde o início, é importante a Una ter essa ponte com o mercado, ela auxilia o aluno a entrar nele fomentando estágios e oportunidades para os estudantes  se desenvolverem. É dar bagagem para esse aluno que daqui a pouco está aí no mercado de trabalho”, completa ele.

Os podcast

A série de podcast trouxe temas interessantes para a formação do currículo do estudante. O primeiro convidado foi Raphael Paulino, professor e coordenador que abordou o tema: Vida, Carreira e Extensão. Ele compartilhou toda a vivência da Unidade Curricular (UC) e da extensão como oportunidade de vivência e troca com a comunidade. Além disso, pontuou como essa UC traz uma visão do profissional como um todo, indo além do  desenvolvimento técnico, das habilidades e quanto isso tem sido cobrado no mercado hoje em dia.

A segunda personagem foi Thais Caixeta, consultora de gestão de pessoas do Grupo Ânima. Ela trouxe uma visão profissional de recursos humanos sobre o planejamento de carreira.

Thaís Caixeta

Para a consultora, o currículo é sem dúvidas a porta de entrada em qualquer empresa. Dado o grande volume que os recrutadores recebem diariamente, a primeira coisa que o estudante precisa se atentar é ter um currículo personalizado para cada oportunidade que for se candidatar, pois os recrutadores contam tanto com a tecnologia para triar os currículos, quanto com uma leitura dinâmica, e isso é feito por meio de palavras-chave. 

“É preciso utilizar essa dica de modo a potencializar a aprovação na primeira etapa do processo seletivo, que é a triagem do currículo, além claro, de evidenciar suas competências. Trazendo para a prática: se a oportunidade que você vai se candidatar, nos pré-requisitos diz que é preciso ter “Excel Avançado com domínio da fórmula PROCV”, então, sabendo dessa informação e é uma competência que você tem, não deixe subentendido, descreva no seu currículo”, explica Thais.

Em relação ao que é proporcionado pela Una, Thaís costuma dizer que na instituição, o estudante experimenta o mercado de trabalho ainda na graduação. Durante o percurso formativo, ele tem a possibilidade de vivenciar a profissão tanto na sala de aula como fora dela, por meio dos projetos de extensão, workshops, dentre outros. Isso proporciona que o ele conheça de forma prática um pouco das muitas formas de atuação da sua profissão e selecione aquilo que mais se adere ao seu perfil. Proporciona que o estudante trabalhe as habilidades socioemocionais e aprenda a trabalhar de maneira interdisciplinar e multidisciplinar, carteiristas muito relevantes para a dinâmica de um mercado de trabalho cada vez mais exigente, inovador e competitivo.

“Nunca é demais dizer que o currículo é a sua porta de entrada para o mercado. É a primeira impressão que deixa sobre você para uma empresa. Por isso, é importante atentar a todos detalhes, desde a formatação até a forma de envio.  É esse o momento de destacar aspectos da sua formação e experiências. Então não economize na hora de construir seu currículo, não deixe nada subentendido, seja claro e objetivo. Currículos com essas características são potenciais para aprovações na primeira etapa do processo, que é a triagem. Então, invista um tempo para a confecção do seu currículo ideal e aproveite para refletir sobre qual impressão você deseja passar”, finaliza a consultora.

Ainda para falar como explorar essa jornada acadêmica foi convidada a professora e coordenadora da Una Goiás, Daiana Melo. Quem também participou foi Raquel Patrocinio, especialista em branding pessoal, a professora da Una explica em sua fala a relevância de se ter um bom currículo nas redes sociais, especialmente no Linkedin.

Os cases dos alunos

Larissa Santiago, líder no laboratório Una, uma das responsáveis pela organização da campanha, explica que os cases dos alunos, publicados no Instagram da Una,  têm o principal foco mostrar como os alunos estão pensando em seu próprio futuro. “O que eles têm feito, como eles têm trilhado essa trajetória acadêmica, mesmo estando no início ou no meio do curso, o que eles tem de experiência e o que eles podem passar para quem está entrando”, comenta ela.

“O curso de Jornalismo da Una é bem diverso e por si só excelente! Desde o início da graduação aprendi muitas técnicas ensinadas em sala que fazem diferença no dia a dia da profissão e acredito que a mais essencial foi ter construído uma certa maldade em apurar notícias. Compreendi de fato que é preciso o jornalista saber filtrar as informações na hora de, por exemplo, entrevistar uma fonte. Isso para mim é primordial para o mercado, ter noções além do currículo – que o da Una é diferente e inovador”, pontua Keven, estudante do 5º período de jornalismo e participante da campanha.

 

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Por: Gabriel Barros

Três Pontas, Sul de Minas Gerais. Francisco Barros, meu pai, há mais de 30 anos, é radialista na rádio local da cidade, e, desde que eu me entendo por gente, tem um programa sertanejo diário, que começa às 5h e termina às 8h30. Logo depois de encerrá-lo, já começa a preparar um jornal de notícias diárias, que vai ao ar de 11h30 às 12h. Assim é a rotina do meu velho, em seu trabalho, que realiza com muito amor. Fiz essa pequena introdução, sobre o trabalho de meu pai, devido à grande influência que ele tem sobre a profissão que escolhi para exercer na vida: o Jornalismo.

Desde criança, me aventurava nos estúdios da rádio Sentinela FM. Mexia aqui, fuçava dali, até que, quando eu tinha 8 anos, meu pai resolveu me testar. Em 2007, fiz meu primeiro programa piloto, o “Turma da Bagunça”. E não vou mentir: ficava constrangido sempre que ouvia minha voz nas antigas caixas de som do “estúdio B” da rádio. Não gostava. Adorava assistir a meu pai trabalhando, mexendo naqueles milhares de botões, mandando o famoso “alô” para os ouvintes, mas não conseguia me enxergar fazendo tudo aquilo, àquela época.

Fui criado no meio do Jornalismo. E, a partir dos fatos que irei contar, descobri que, para ter sucesso num ofício, não basta ser um bom profissional. A paixão e o tesão pelo que se faz são essenciais para alcançarmos os objetivos traçados em nossos sonhos. O apoio que tive dos meus pais foi um grande diferencial para meu início de carreira. É importante, porém, levar em consideração que, em diversos casos, os pais oferecem grande resistência à profissão escolhida pelo filho. Debateremos isso ao longo da história.

Meu pai, junto a minha mãe, sempre me incentivou. Eu era resistente, contudo. Após a decepção com o programa piloto, meu pai tentou me inserir no meio jornalístico, com outras atividades. Gravei até propaganda para o dia das mães, em lojas da cidade: “Mamãe, eu te amo muito. Feliz dia das Mães!”. E, uma vez mais, ao ouvir minha voz gravada, não me sentia satisfeito. Fiz diversos spots para testar, aprimorar e trabalhar minha voz. E meu pai sempre a meu lado.

Passaram-se os anos, e fiquei na geladeira. Meu pai me deu um tempo, para, realmente, decidir o que eu queria. A paixão pelo Jornalismo, porém, habitava em mim, de maneira bem tímida, mas não conseguia enxergar o futuro, e não estar inserido no meio. Até que, em 2016, no auge de meu ensino médio, último ano de escola, e de cursinho preparatório para o Enem e o vestibular, meu pai, uma mais vez, me testou. No dia 23 de setembro, em Três Pontas, é realizada a Festa do Beato Padre Victor, evento religioso que envolve toda a população da região. A rádio Sentinela FM aparece de novo no cenário, juntamente a meu pai, que me chamou para ajudá-lo na cobertura jornalística do evento.

Um misto de nervosismo, animação e adrenalina tomou conta de mim. Mens desinibido, mas ainda bem contido, iniciava, ali, às 15h do dia 23, na praça da Matriz, minha jornada em busca de depoimentos de romeiros que tinham história em particular com o Beato Padre Victor. Daquele modo, ao lidar com pessoas de diversas cidades, estilos e hábitos, meu sonho de ser jornalista, finalmente, aflorava. A emoção das pessoas, ao me contar suas histórias, me fez voltar e lembrar do quão emocionado eu ficava, ao assistir meu pai a trabalhar…

No final da cobertura, às 19h, cheguei à rádio com a memória do gravador – aqueles “tijolões” da época – bem cheia. E, quando fomos passar os áudios ao computador, para editarmos e já prepará-los para ir ao ar, pela primeira vez, não fiquei desconfortável com minha voz nas caixas de som, agora no “estúdio A”. Fiquei, em verdade, muito feliz com o resultado. E a alegria não vinha, apenas, do fato de minha voz parecer menos “estranha”. Ali mesmo, ao olhar para o lado, meu pai, com os olhos carregados de lágrimas, me parabenizou pelo trabalho e disse: “Que orgulho, meu filho”. Aquilo foi a virada de chave para seguir meu sonho.

Não sei se, ao final deste relato sobre minha vida, você se identificou com algo. Fato é que a paixão levou-me a esta linda profissão. Falo da paixão por assistir a meu pai trabalhando, e da paixão das pessoas ao serem entrevistadas. E da paixão que, hoje, meus pais têm por mim, por ter seguido minhas convicções.

Hoje, no último ano da faculdade de Jornalismo, relembro tudo o que já vivi, e não me canso de agradecer, a meu pai, pelos puxões de orelha, pela paciência e pelo respeito que sempre teve comigo. E pelo tempo que tive para absorver o que desejava em meu futuro. Levarei comigo os aprendizados de meu pai e de minha mãe. Além de me educar e fazer de tudo por mim, eles me fizeram – e ainda me fazem –, acreditar que a profissão que escolhi pode transformar o mundo em um lugar mais plural, harmônico e democrático.

 

*A crônica foi produzida sob a supervisão do professor Maurício Guilherme Silva Jr.