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Centro Universitário UNA

Por André Duarte

O jogo válido pela libertadores na noite desta terça feira, marcou mais uma derrota do Atlético/MG na competição. Com gols de Vitor Roque e Terans para o Furacão, e Paulinho descontando, Galo sai derrotado por 2 x 1 na Arena da Baixada.

Furacão se impõe na etapa inicial e aproveita as chances que apareceram

O jogo começou elétrico, os dois times muito intenso e criando oportunidades. A primeira chance veio com Paulinho, que saiu cara a cara e parou em Bento, goleiro do furacão.

Ainda antes dos dois minutos de partida, mais uma grande chance, dessa vez, do time mandante. Everson pressionado chutou em cima de Rômulo e torceu para bola não ir em direção ao gol.
Athletico tomou conta do primeiro tempo e aos 6 minutos chegou ao gol com Vitor Roque, que bateu cruzado e estufou as redes do goleiro Everson.

Em cima do time mineiro, o furacão teve outra boa oportunidade com Khellven, mas parou em boa defesa de Everson.

Em cobrança de escanteio, o árbitro marcou um pênalti polêmico, alegando toque na mão de Paulinho. Com direito a lei do ex, Terans converteu o pênalti e ampliou a vantagem.
Ainda no final da primeira etapa, Paulinho teve nova oportunidade, mas não converteu.

Atlético até tenta na volta do intervalo, mas para no goleiro Bento

Foto: Athletico/PR
Foto: Athletico/PR

Na segunda etapa e com placar muito ruim, o Galo se viu obrigado a ir para o ataque. Em cobrança de falta, o galo chegou a diminuir, mas o árbitro entendeu que houve impedimento e anulou o gol. Ainda em cima e com time conseguindo chegar, Hulk da passe para Paulinho que tira do goleiro e balança as redes do inspirado, Bento.

Dois minutos depois, Patrick teve nova chance e viu Bento salvar com os pés novamente. Totalmente acuado na segunda etapa, o furacão buscava a saída em velocidade, até que aos 42 minutos, Mariano fez falta em Thiago Andrade, matando o contra-ataque, recebeu segundo amarelo e deixou o campo mais cedo.
Mesmo com um a menos, o Galo foi para cima e novamente viu o goleiro adversário fazer um milagre, no chute de Hyoran.

OPINIÃO

Galo fez uma das melhores partidas na temporada, mas perdeu e pode ser uma derrota decisiva. Coudet pode variar mais no estilo de jogo e não pode ficar esperando o Hulk decidir todo jogo, quando a marcação encaixa em cima dele, Galo sente muito.

O furacão vem se consolidando como uma grande e forte equipe no cenário nacional e internacional. Mais uma vez chega bem e pode crescer ainda mais ao longo da competição. Tem boas peças e tem uma jóia no elenco, Vitor Roque.

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Por João Marcelo

O Atlético-MG se sagrou tetra campeão mineiro após vencer o América-MG por 2×0, no último domingo (9), no Mineirão. O placar agregado das duas partidas ficou em 5×2 para o Galo.

A equipe comandada por Eduardo Coudet foi a campo com 7 alterações em relação a equipe que foi derrotada pelo Libertad na Copa Libertadores, na última quinta-feira (6). Saíram Saravia, Nathan Silva, Dodô, Edenílson, Patrick, Pedrinho e Vargas para as entradas de Mariano, Jemerson, Rubens, Zaracho, Igor Gomes, Pavón e Hulk.

Com vantagem adquirida na primeira partida da final, o Galo foi a campo com menos pressão que o adversário, e soube aproveitar o fato para obrigar o Coelho a atacar.

Em um lance de contra-ataque, Igor Gomes foi empurrado por Arthur dentro da área e, após revisão do árbitro de vídeo, foi marcada a penalidade. Hulk foi para a cobrança e converteu: 1×0 Galo. No início do segundo tempo, o volante Otávio foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Apesar de ter 1 jogador a menos, o time não se acovardou. Novamente em um lance de contra-ataque cruzando todo o campo, Zaracho tocou para Hulk marcar novamente, deixando o marcador com 2×0 para o Atlético.

O América ainda teve a chance de diminuir em uma cobrança de pênalti, mas Wellington Paulista bateu fraco e o goleiro Éverson defendeu com tranquilidade.

No fim do jogo, a chuva chegou no Gigante da Pampulha para batizar o alvinegro como tetra campeão estadual. Com a conquista, o Galo chega ao 48º Campeonato Mineiro na sua galeria, sendo o maior vencedor do torneio.

Foto: Formula One Management
Foto: Formula One Management

Holandês chega a sua segunda vitória no ano e se distancia de seu companheiro Perez na tabela

Por Davi Gomes

A terceira corrida do circuito mundial de Fórmula 1 aconteceu na madrugada de sábado (1) para domingo (2) em Melbourne na Austrália. Com um novo traçado em uma pista que já era desafiadora para os pilotos, a etapa prometia grandes histórias a serem contadas aos fãs na categoria.

A Classificação

Ainda na passagem de sexta para sábado, as sessões de qualificação foram marcadas por muitos erros dos pilotos, que por diversas vezes acabavam perdendo o controle de seus carros e perdiam muito tempo, o que faziam com suas posições para o grid de largada não fossem as mais desejadas pelas equipes.

Quem se deu mal foi o piloto mexicano da Red Bull, Sérgio Perez, que não conseguiu manter o carro na pista e acabou ficando preso na areia ainda na primeira sessão classificatória. Esse erro fez com que o piloto não conseguisse tentar outra volta rápida e ele acabou largando em último. Mas se teve quem não foi bem, outros continuam sendo regulares com seus bons desempenhos no qualy.

Max Verstappen, companheiro de Perez foi novamente o mais rápido e largou em primeiro, seguindo de George Russel e Lewis Hamilton, ambos pilotos da equipe Mercedes. Outros pilotos que também se destacaram foram Alexander Albon que levou a Williams a um oitavo lugar no grid de largada e Nico Hulkenberg da Haas que começou a corrida em décimo.

A corrida

A corrida começou com grandes emoções, o bicampeão Verstappen ainda na primeira volta perdeu a liderança e foi superado pelos pilotos da Mercedes que vinham atrás dele, Charles Leclerc da Ferrari foi tocado por Lance Stroll da Aston Martin, rodou e acabou preso a areia do lado de fora da pista, mantendo sua maré de azar e precisando abandonar a corrida sem mesmo ter completado uma volta.

Uma bandeira vermelha causada pelo erro de Albon da Williams, que rodou sozinho na volta 7 a acabou batendo mudou o contexto da etapa já que alguns pilotos fizeram um pit-stop para trocar seus pneus acreditando que um simples safety car resolveria o problema mas com a decisão dos comissários de pausar a corrida todos puderam trocar seus compostos e aqueles que entraram primeiro caíram várias posições, como o inglês Russel que no momento do ocorrido era o líder, e o espanhol Carlos Sainz que vinha em quarto.

Foto: Formula One Management
Foto: Formula One Management

Na relargada, os carros se mantiveram em suas posições, com Lewis Hamilton em primeiro, Verstappen em segundo e Fernando Alonso da Aston Martin em terceiro, mas não demorou muito para o atual campeão pular de segundo para a primeira colocação, deixando o inglês para trás e abrindo vantagem a cada volta sem grandes problemas.

Algumas voltas mais tarde, Russell que precisava escalar o pelotão depois cair muitas posições devido a bandeira vermelha, teve problemas com o motor de sua Mercedes enquanto brigava pela quinta posição e foi mais um a abandonar a corrida.

Enquanto nas primeiras posições os pilotos apenas administravam seus lugares no grid já que as distâncias entre eles eram grandes, Sérgio Perez que havia largado em último corria atrás do prejuízo e fez diversas ultrapassagens aproveitando-se de seu carro, muito superior ao dos demais concorrentes naquela altura da disputa, e se colocava em sétimo lugar perto do fim da corrida.

Foto: Formula One Management
Foto: Formula One Management

Faltando apenas 5 voltas para a bandeirada final, Kevin Magnussen, piloto da Haas colidiu com o muro, perdeu uma de suas rodas traseiras, e teve que sair da corrida, isso causou outra bandeira vermelha, o que dava novamente a emoção que os fãs que ficaram até a alta madrugada precisavam.

Até ser dada a bandeira vermelha os carros estavam em enfileirados atrás do safety car, e isso fez com que a relargada acontecesse faltando apenas duas voltas, portanto, tudo o que os pilotos fossem fazer, deveria ser feito o quanto antes, porém assim que começaram a correr novamente, outro grande incidente ocorreu, tirando da disputa os dois pilotos da Alpine, Pierre Gasly e Esteban Ocon, que colidiram entre si, o outro piloto da Williams, Logan Sargeant e Nyck de Vries da Alpha Tauri, e novamente os comissários foram obrigados a dar mais bandeira vermelha faltando apenas uma volta para se decidir o grande prêmio.

No fim, os pilotos apenas completaram a corrida sem disputar suas posições, 12 dos 20 pilotos terminaram a corrida e a vitória ficou novamente com o atual campeão Max Verstappen, seguido de Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Destaques para Perez que conseguiu se recuperar e terminou em sexto e para os dois pilotos da McLaren terminando no top 10, com Lando Norris em sétimo e Oscar Piastri em nono.

Foto: Formula One Management
Foto: Formula One Management

Como fica para às próximas etapas

Após três corridas, os dois pilotos da Red Bull são os primeiros colocados do campeonato, Verstappen em primeiro com 69 pontos e Perez em segundo com 54, o terceiro segue sendo Fernando Alonso com 45.

A F1 2023 retorna daqui a três fins de semana com o GP do Azerbaijão, em Baku, a quarta de 23 etapas deste ano.

Clube da capital mineira conquistou o título, em competição no último fim de semana em São Bernardo do Campo – SP

Por Pedro Soares

Fundada em 22 de dezembro de 2009, a ABESC – Associação Buritis de Esporte e Cultura – sagrou-se campeã do último campeonato brasileiro de clubes femino de 2023. Com essa conquista, as atletas da ABESC trazem para Minas Gerais o título inédito dessa categoria na modalidade. 

O brasileiro de clubes é organizado pela CBHb – Confederação Brasileira de Handebol – e é a maior competição das equipes de base do país. Realizado por divisões, o título conquistado pela ABESC se deu na categoria mirim (até 13 anos) no naipe feminino. 

A equipe contou apenas com atletas de Minas Gerais, mais especificamente de Belo Horizonte e região metropolitana. Na briga pela título o time teve confrontos com diversas equipes de estados diferentes, sendo elas: Duck Handebol MOJU – PA, São Bernardo – SP, ASH/SORRISO – MT, Ceilândia – DF e na final venceu o Clube Mogiano – SP por 25×09. Um verdadeiro show das nossas meninas! 

Homenagem da FMH - Federação Mineira de Handebol - para a equipe campeã.
Homenagem da FMH – Federação Mineira de Handebol – para a equipe campeã.

Luiz Antônio, um dos fundadores do projeto e treinador de handebol há mais de vinte anos, também integrou a comissão técnica da equipe. Para ele a conquista desse título foi inexplicável:

“Quando finalizou o jogo, eu olhei para a professora Juliana e nós dois começamos a rir…. Não dava para explicar o sentimento… 

Foi um ótimo trabalho de todos, da comissão técnica, das meninas que foram muito guerreiras, dos pais que foram acompanhar as suas filhas.

Juliana Pacheco, personal kids, treinadora de handebol a vinte e quatro anos, e uma das fundadoras da ABESC foi responsável por comandar o time campeão nessa jornada e conta para a gente como foi viver esse momento: 

“Viver essa conquista está sendo incrível. Parece que ainda não caiu a ficha…. é  a realização de um sonho. Sonhei e trabalhei todos esses 24 anos esperando esse momento.

E o melhor é que esse momento foi compartilhado com pessoas incríveis. Um grupo muito especial de atletas, pais e o amigo e grande treinador Luiz Antonio.”

Para Juliana, o esporte é um instrumento de educação e para ela esse título faz com que as guerreiras mirins sonhem cada vez mais com novos títulos, novas viagens e outras possibilidades que o esporte oferece. A treinadora reitera também, que o título traz para Minas Gerais um olhar maior da mídia e espera que isso possa trazer novos investidores para o handebol. 

Ouça a fala de Juliana Pacheco:

A ABESC – MG conta com projetos esportivos e culturais na cidade de Belo Horizonte, as modalidades esportivas contempladas são: vôlei, handebol e futsal. Nas oficinas culturais temos aula de música, pandeiro, viola e flauta. As atividades oferecidas abrangem todas as idades e para mais informações sobre esse projeto, saber como participar dos treinos e oficinas, é só entrar em contato pela rede social: @abescmg.

Fonte: arquivo pessoal.

Por Ana Clara Souza

Meu primeiro contato com o Teatro foi quando eu tinha oito/nove anos. Assistia novelas e filmes mas não tinha noção que era preciso estudar Teatro para ser uma personagem fictícia dos palco e telinhas, e por isso,  sempre digo que o meu primeiro contato com, essa arte magnífica foi quando interpretei o meu primeiro papel para um público – muito importante ressaltar a palavra público, por que sempre interpretei inúmeras coisas. Porém, eu e meu mundo, de frente ao espelho.

Fonte: arquivo pessoal.

Nessa peça, eu era a protagonista de uma história onde uma criança incompreendida não se sentia pertencente a nenhum lugar. Eu amei interpretar! Mas nada além de uma inquietação momentânea de uma garotinha que sempre amou tudo relacionado à arte. Poucos anos depois, minha turma da escola teria que realizar uma peça para apresentar em um evento. Minha personagem? uma macaca serelepe. Desta vez, eu não era a protagonista, mas minha professora se encantou com a minha intimidade na caracterização de um animal, e sem intenção, começou a plantar uma sementinha cênica na minha cabeça.

No ano seguinte, com os meus 12 anos, novamente precisei fazer outra peça para escola. A escolha do meu grupo foi atualizar a clássica história da Branca de Neve, para ‘A Preta de Neves’. Na nossa cabeça, infanto – juvenil,  era um trocadilho muito dos bons já que morávamos em uma cidade cujo nome é Ribeirão das ‘Neves’, e a intérprete principal era negra. Minha personagem? a versão contemporânea do sujeito que é designado para matar Branca de Neve, mas desiste. Uma empregada/espiã que tenta fazer o mesmo mas que também não consegue. Desde então, tudo mudou. Aquela semente que já germinava nos meus jovens pensamentos, desabrochou com o questionamento de uma outra professora que me perguntou; “Você já pensou em fazer Teatro?”.

De fato nunca tinha pensado, mas a partir dali, só desejava adentrar por esse mundo das representações. Em Fevereiro de 2013, eu era a mais nova estudante de Teatro! Depois de dois anos e seis meses, com 16 anos,  era uma profissional da área com registro no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões – SATED.

Sem romantizar,  ser Atriz é uma das maiores dádivas da minha passagem por esse mundo. Eu me descubro e descubro o universo. Compreendo e questiono. Provoco sensações e sou provocada. A quinta arte já me ofertou muitos momentos inenarráveis que nunca me imaginaria vivendo, e meu maior sonho como artista, é que outras pessoas pudessem sentir algo semelhante ao que narrei acima.

No Brasil, as artes no geral são negligenciadas e elitizadas. A maioria das pessoas  que escolhem o caminho artístico, não tem apoio. Muitos jovens nunca nem cogitaram a possibilidade de exercer essa profissão. Fui bastante criticada e taxada como louca quando escolhi ir para esse ramo ao ir de encontro com os diversos cursos técnicos ofertados pelo Governo, todos voltados para áreas de Gestão e Negócios, e nenhum com viés artístico. É urgente  o aumento de verbas e políticas públicas, a reformulação do senso comum diante ao mundo artístico, e o reconhecimento e valorização do Teatro, que é uma profissão de respeito e muito digna como todas as outras.

Neste Dia Mundial do Teatro, termino esse texto reforçando a minha gratidão por ter ido de encontro à essa arte, e te faço o convite para ir assistir algum espetáculo teatral, até mesmo na Internet, assim que chegar no ponto de exclamação. Se divirta!

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Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes

Capital mineira recebeu um dos maiores eventos esportivos do país e contou com um grande apoio do público para fazer uma grande festa

Por Davi Gomes

Na última semana, a arena UniBH da equipe do Minas Tênis Clube, foi a casa de um dos maiores eventos do esporte nacional: o jogo das estrelas no NBB. Durante dos dias 13 e 18 deste mês, diversos acontecimentos esportivos foram realizados na capital mineira com o intuito de promover o espetáculo e espalhar ainda mais o produto do esporte da bola laranja.

As atividades começaram na última segunda (13) com a inauguração da exposição “15 anos do NBB”, que trouxe um pouco da história da principal liga de basquete do país com textos, imagens, os troféus de mais destaques, bolas personalizadas dos times que disputam o torneio, uma linha do tempo com os principais feitos da história do NBB, dentre outras atrações. A exposição ficará aberta ao público de forma gratuita até o dia 26/03 no Centro Cultural Unimed-BH do Minas Tênis Clube, na rua da Bahia 2244 no bairro de Lourdes.

Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes
Foto: Davi Gomes
Foto: Davi Gomes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já na terça-feira (14) a arena da equipe minas-tenista foi palco de mais um grande jogo pelo NBB, onde os mineiros receberam o São Paulo em um confronto direto pela quarta colocação do campeonato. A primeira parcial de 21×19 favorável ao time da casa mostrou o quão equilibrada seria a partida até o fim. O Minas contou com o bom aproveitamento do americano Isaac Hamilton que teve 100% de aproveitamento no quarto. Pelo lado são paulino o destaque do período foi Tulio da Silva que foi muito agressivo para cesta e dificultando muito as ações defensivas adversária. O fato de a partida ter um valor a mais pelo que estava em disputa no campeonato, os times queriam demonstrar sua força a todo custo, o que transformou a arena UniBH em um ambiente tenso para todos os lados. Após o intervalo de jogo, quando o Minas vencia por 43×33, algumas decisões da arbitragem começaram a ser bastante questionadas principalmente pelo lado mandante, o que em diversas ocasiões resultou em faltas técnicas a favor do São Paulo e até a expulsão do capitão Renan Lenz do time de BH. No fim, o Minas contou mais uma vez com o decisivo Shaq Jonhson que mais uma vez foi o destaque com 18 pontos e 9 assistências, além de uma grande partida do último contratado para a temporada Eden Ewing, responsável por 16 pontos e 11 rebotes e acabou vencendo por 87×76.

A partir do dia 15 as atrações já se voltaram aos astros que participaram dos jogos que iriam acontecer na quadra do Minas. Atletas de diversos times desembarcaram em Belo Horizonte e participaram de ações sociais promovidas pelos patrocinadores do jogo das estrelas. Alguns dos jogadores visitaram a Instituição Lar dos Meninos São Vicente de Paula, que auxiliam cerca de 400 crianças, outros visitaram a o time Basquete Mineiro que comporta jovens carentes e jovens com deficiência intelectual, além de se encontrarem com a Associação Mais Acessível (AMA), um time de basquete para cadeirantes. Esses encontros tinham como objetivo a troca de experiência entre os participantes dos projetos e dos jogadores, que puderam conversar sobre suas vidas além de bater uma bolinha.

As atrações da quinta dia 16 começaram cedo com a tradicional coletiva de imprensa e a abertura oficial do evento. Os capitães das equipes que disputaram os jogos, além de alguns dos jogadores do Minas tiveram um bate-papo com jornalistas, influenciadores e convidados sobre suas expectativas em cima do que ainda iria acontecer. Os atletas Olivinha do Flamengo, Lucas Dias do Franca, Mãozinha do Corinthians e Tyrone do São Paulo, capitães das equipes do torneio não esconderam a satisfação de estarem sendo os principais representantes de seus times e até brincaram entre si fazendo apostas de quem venceria o título. Na parte da tarde desse mesmo dia houve um seminário: “Esporte, Estado e Mercado: um diálogo necessário” que discutiu temas estratégicos para o desenvolvimento do ecossistema esportivo brasileiro e para finalizar o dia, não poderia faltar a festa de boas-vindas, evento exclusivo para que faria tudo acontecer e contou com a presença dos organizadores, técnicos e jogadores.

Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes

 

 

 

 

 

Enfim chegou o dia que começaram os jogos de fato, na sexta dia 17, foram disputados os torneios individuais e os atletas selecionados foram para quadra tentar garantir o seu troféu. Primeiro houve o torneio de habilidades na qual os jogadores deveriam atravessar um circuito montado na quadra, com rapidez, agilidade e precisão. O representante do time da casa, o armador Alexey Borges foi eliminado na primeira rodada, deixando a disputa para os demais concorrentes. O vencedor por fim ficou sendo Cassiano da equipe do Rio Claro que venceu a final contra o Coelho do São Paulo.

O próximo desafio foi o de três pontos, que contou com os melhores arremessadores da liga em uma grande batalha pelo título. Neste desafio foram colocadas cinco bases espalhadas na linha dos 3 pontos, e cada base tinha cinco bolas a serem arremessadas, sendo uma dessas bases com bolas especiais que valiam o dobro da pontuação. Felipe Vezaro representou o Minas, mas assim como seu colega na outra disputa também não conseguiu levar o troféu para casa, que acabou ficando com Augusto do União Corinthians em sua primeira participação no torneio.

Para encerrar a noite, o torneio de enterradas foi a grande atração, já que sempre os participantes levantam o público com jogadas excepcionais. Para essa disputa a equipe mineira contava com dois atletas, o pivô Wesley Castro e o ala Eden Ewing. O primeiro foi eliminado de sua disputa e deixou nas mãos do americano Ewing as chances de os anfitriões levarem um troféu no primeiro dia dos jogos das estrelas. Ewing primeiro venceu o duelo contra Alex Dória do Paulistano, depois passou por Zu Jr da equipe de Franca e na final garantiu o título contra o favorito Mãozinha do Corinthians. Festa da torcida que lotou a arena e viu em sua última chance do dia um atleta da casa vencer um título individual.

Foto: Davi Gomes
Foto: Davi Gomes

No dia seguinte foram disputados os últimos, porém mais aguardados jogos. As quatro equipes disputaram as semifinais e a grande final, com jogos sendo feitos em dois tempos de seis minutos, para definir o grande campeão. O primeiro jogo do dia foi entre as equipes dos capitães Tyrone e Mãozinha. O primeiro time era composto apenas por estrangeiros que atuam por aqui, já a segunda tinha apenas os melhores atletas jovens do NBB.

O time de Tyrone acabou vencendo por 38×29, avançando para a grande final. Na outra semifinal, os times dos capitães Lucas Dias e Olivinha foram de jogadores selecionados por eles mesmos dias antes do torneio, cada um com sua estratégia pensando em montar o melhor esquadrão possível. Em um confronto muito acirrado, o time de Lucas Dias venceu por 39×34 e também passou para a final para enfrentar os estrangeiros.

É esperado que as finais sejam todas disputadas ponto a ponto, mas não foi isso que os torcedores viram na arena UniBH. O time dos brasileiros não deu chances aos internacionais e venceram com certa facilidade, 33×23 no placar final e o capitão do time Lucas Dias erguendo dois troféus, o de campeão e o de melhor jogador do torneio.

Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes
Fotos: Davi Gomes

 

 

 

 

 

 

 

 

No fim, a festa da torcida tomou conta do evento com um espetáculo de luzes, show do cantor Wilson Sideral, os atletas tiraram fotos e conversaram com seus fãs e assim se deu por encerrada a grande semana que Belo Horizonte viveu com o grande evento realizado pela Liga de Basquete Nacional.