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Cinema brasileiro

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Por Keven Souza

Quem não se encantou quando foi a primeira vez ao cinema? Ou quem nunca se emocionou ao assistir um filme que lhe proporcionasse sensações únicas? Agora, imagine como ficaram as pessoas que foram à primeira sala de cinema fixa do Brasil e se surpreenderam com a exibição do primeiro curta nacional. 

O que era representado por pinturas e telas no século XIX, se tornou algo menos atrativo e pouco crucial, quando foi possível registrar uma imagem sem ao menos pintá-la. Talvez, a partir daí tenha surgido o pontapé para que chegasse no conceito de cinema que se tem hoje. Um espaço que se enche de pessoas para exibir megas produções com efeitos visuais e sonoros, como um canal poderoso que é capaz de formar grandes nomes na indústria artística, como Fernanda Montenegro e Sônia Braga. 

De fato é graças às dificuldades encontradas em produzir curta-metragem nos séculos passados que moldaram as maneiras de fazê-lo atualmente. Por isso, o Contramão traz hoje um apanhado dessa história para que possa relembrar as ricas e diversas obras que formaram o cenário cinematográfico nacional até os dias atuais. 

O início das produções 

Uma arte que encanta, fascina e mexe com a emoção. Um espaço de histórias e movimentos, destinado a produzir obras estéticas para transcender a imaginação e realçar as sensações. Este é o cinema, um artefato cultural que carrega consigo a responsabilidade de ser uma das principais artes do mundo com a capacidade de emocionar o público através do entretenimento popular e trazer memórias únicas nas mais variadas produções cinematográficas que por meio deste lhe é apresentado. Apresentações que só existem porque certamente o cinema é um dos meios que mais usou da criatividade para acompanhar a realidade e evoluir em tempos tecnológicos. 

Sua história existe há mais de cem anos e passou por inúmeras transformações ao longo do século XX e do século XXI, quando foi exposta a primeira concepção de cinema em um cenário mundial na cidade de Paris em 1895, pelos franceses Auguste e Louis Lumière. A exibição do filme ‘Saída dos Operários da Fábrica Lumière’, dos irmãos Lumiére, não só transformou o que havia de conceito sobre captar imagens, como trouxe à tona a criação do cinematógrafo, um aparelho portátil que permitia a projeção de imagens em movimento em uma tela ou parede sem usar a eletricidade. 

Saída dos Operários da Fábrica Lumière

Com este brilhante trabalho, a invenção se espalhou por todo o mundo e possibilitou a produção de curtas-metragens, mesmo que sem som, de forma surpreendente e totalmente nova. O aparato não demorou a chegar ao Brasil. No dia 19 de junho de 1898 foram exibidas imagens capturadas do cenário da Baía de Guanabara na cidade do Rio de Janeiro, gravadas a bordo do navio Brésil, que havia saído de Boudeaux, na França. A partir daquele momento, foi escrita na história do país a primeira captação de imagens em movimento através da tecnologia do cinematógrafo. 

A primeira sessão no país 

Entre 1897 e 1898, após a criação do cinematógrafo, foi inaugurada a primeira sala fixa de cinema do Brasil, o “Salão de Novidades Paris”, no Rio de Janeiro. Na época, o local era amplamente frequentado e contou a exibição de diferentes curtas voltados ao cenário euro-ocidental com cenas do cotidiano das cidades europeias.

A sala foi aberta ao público por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto. Afonso era o responsável interino pela aquisição dos filmes no espaço e seu irmão, Paschoal Segreto, era um dos proprietários da sala juntamente com José Roberto Cunha Salles. Os irmãos Segreto foram figuras importantes para o início do cinema no país, considerados os primeiros cineastas pela gravação da Baía de Guanabara, em 1898, com sobrenome de peso que tornou-se sinônimo do pioneirismo no cinema nacional. 

O que levanta ruídos em volta do primeiro filme feito no país, já que, assim como os irmãos Segreto, houveram quatro produções de outros cineastas, como Vittorio di Maio, que foram cruciais para legitimar as gravações em solo brasileiro. 

Apesar dos pesares, os curtas foram apresentados, ambos em preto e branco, sendo mudos e em curto espaço de tempo. Que são eles: 

  • Ancoradouro de pescadores na baía de Guanabara
  • Chegada do trem em Petrópolis
  • Bailado de crianças no colégio, no Andaraí
  • Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama

Além disso, um dos problemas encontrados para a produção do cinema em todo o país, era devido a falta de eletricidade e como a cidade carioca era a capital da Federação na época, a situação foi resolvida em 1907 com a implantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro.

Após a inauguração da usina, foi possível aumentar os números de salas, que cresceram consideravelmente, não só na cidade, como as antigas salas de cinema: o Pathé Palace e os cinemas Capitólio, Íris e Pathé, mas também por todo o país.  

Crescimento do cinema 

Na primeira década do século XX, com a amplificação das salas de sessões no país, começaram a surgir as primeiras produções de caráter fictício no Brasil. Nesse período, o cineasta luso-brasileiro António Leal, apresenta sua película “Os Estranguladores”, considerado o primeiro filme de ficção brasileiro, com o tempo maior do que os que já existiam, com duração de 40 minutos. 

Os estranguladores (1908)

O filme obteve grande repercussão e trouxe novas expectativas para a cinematografia.  Houve também registros de filmes cantados, um gênero que contornava o fato do cinema ainda ser mudo com uma dublagem ao vivo e “Paz e amor” foi uma produção desse gênero considerada como uma das de maior sucesso nos anos iniciais do século passado. 

Em um panorama geral, o século havia começado brilhantemente com esforços voltados a estimular a cultura nacional através das ‘telonas’, entretanto, em 1910, houve o enfraquecimento dos curtas-metragens produzidos no Brasil. 

O conflito empobreceu as produções feitas aqui, além daquelas vindas da Europa, e deu margem para que Hollywood, nos Estados Unidos, se consolidasse como a grande produtora mundial de filmes. Logo o que havia de cinema em território nacional acabou sendo atordoado por produções norte-americanas e que chamavam mais atenção, tecnicamente, pela qualidade dos curtas. 

Essa confluência do estilo cinematográfico americano foi abraçado por todo o país, principalmente na década de 1930, e muitas salas de cinema começaram a priorizar inteiramente a exibição de filmes hollywoodianos. O que prejudicou na íntegra o cinema nacional. 

Com tanta negligenciada, a cinematografia do Brasil buscava atingir outras expansões, como fazer produções em jornais e revistas, por exemplo as publicações das revistas de cinema “Para Todos, Selecta” e a “Cinearte”. Desde então, na década de 30, foi criado o primeiro grande estúdio cinematográfico no Brasil, denominado de a Cinédia.

A Cinédia foi a personificação da resistência do cinema brasileiro. A companhia cinematográfica, realizava produções que exploravam musicais e temas da cultura popular, como o carnaval e a MPB. Por meio dessas ações, foi despontada uma figura icônica, a grande Carmen Miranda.

Estudiosos e cinéfilos, acreditam que foi após esse momento épico, em 1940, que surgiu a chanchada, um dos primeiros e relevantes gêneros de sucesso na história do país. Este estilo entendia que, os temas que diziam respeito ao gosto popular eram importantes para promover curtas-metragens que misturavam humor com drama musical, sendo ligados diretamente ao baixo orçamento. 

Além disso, a repercussão e o desenvolvimento da chanchada coincidiu com o surgimento do cinema falado, que foi um processo de introdução gradual no país, sendo a princípio com filmes estrangeiros e posteriormente traduzidos para o portugues.

Dentre as produções de sucesso desse gênero, destacaram-se: 

  • Moleque Tião (1941)
  • Tristezas Não Pagam Dívidas (1944) 
  • Carnaval no fogo (1949)
  • Aviso aos navegantes (1950)

A revolução do cinema novo 

Após o fim da década de 40, se manifestou o cinema novo. Um movimento de caráter revolucionário, focado em pautas sociais e políticas que passam a questionar o poder do cinema hollywoodiano nas produções nacionais e teve como ponto de partida a produção “Rio, 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos. O filme oferecia uma narrativa simples, preocupada em ambientar personagens e cenários que pudessem fazer um panorama da cidade carioca, que era a capital do país na época. 

O cinema novo se embebedou fortemente do neo-realismo italiano e da “nouvelle vague” francesa, com o propósito de relatar críticas voltadas à desigualdade social. Se com a chanchada havia um tom divertido nas produções, nesse período essa voz é abandonada para mostrar a verdadeira realidade do país, principalmente do Rio de Janeiro, onde as áreas turísticas ficaram em segundo plano e apareceram as pessoas pretas, as favelas e a marginalidade. 

Com isso, a nova geração de cineastas propôs deixar os percalços encontrados nas décadas passadas a fim de usar uma linguagem inspirada em traços de sua própria cultura, no caso a do Brasil. Os curtas e os longas-metragens abordavam pessoas reais em suas histórias, como trabalhadores rurais e indivíduos de baixa renda, além de que, toda trama trazia cenários simples ou naturais, com imagens sem muito movimento. Um dos principais nomes que atuaram no movimento foi o cineasta Glauber Rocha, que produziu filmes como “Deus e o diabo na terra do sol” e “Terra em transe”. 

Deus e o Diabo na Terra do Sol – Glauber Rocha

Mais tarde, na década de 60 e no início dos anos 70, surge o cinema marginal denominado também de “Údigrudi”, um gênero que vai dar continuidade à postura anteriormente defendida pelo Cinema Novo.

Chegada do século XXI e outros gêneros

De fato, a presença do cinema nacional é uma relíquia atemporal que, como vimos, existe há mais de um século, se moldando e traçando novos olhares para o que se tem da cinematografia brasileira hoje. Depois da chanchada e do cinema novo, por um longo período de tempo o cinema esteve sob controle do governo militar, durante a Ditadura Militar (1964-1985), onde sofria grande censura em continuar a mostrar a verdadeira situação social do Brasil. 

Nesse contexto, surge a criação da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), uma produtora de controle estatal que financiava um gênero que se desenvolvia naquele tempo, as pornochanchadas. Movimento que misturava o erotismo com o humor e como exemplo marcante tinha-se a produção do cineasta Bruno Barreto, “Dona flor e seus dois maridos” (1976), que fez sucesso e já foi recriado na teledramaturgia nos dias atuais.

Na metade dos anos 80, com o fim da ditadura e a chegada do videocassete, há o despontar de uma crise econômica envolta do cinema nacional. Já que, com a criação das locadoras, as salas ficaram vazias e os produtores sem dinheiro para  produzir seus filmes. Com isso, começava-se a comentar sobre a retomada do cinema na década de 90. Os burburinhos para que o cinema voltasse a produzir curtas, ganharam forças depois de anos de imersão na crise. 

A partir disso, pela persistência e o empenho do movimento, deu-se o crescimento da produção de filmes e começaram a ser fomentados grandes festivais no país. Nesse período, é exibido um dos maiores, e talvez um dos melhores, filmes já produzidos no país:  “Central do Brasil” (1998), dirigido por Walter Salles.

Central do Brasil (1998)

Já no início do século XXI, o cenário não poderia ser melhor, o cinema nacional passa ser considerado e reconhecido mundialmente. Filmes, festivais, atores e atrizes, passam a fazer parte de grandes premiações, como o Oscar e o Globo de Ouro. Tudo se deu devido aos recordes de vendas em relação às bilheterias e a introdução de novas tecnologias, como por exemplo a ilusão de percepção de profundidade dos filmes em 3D.

É com esse contexto que são produzidos os clássicos da geração e aclamados pelos públicos em geral:  

  • Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles; 
  • Carandiru (2003) de Hector Babenco; 
  • Tropa de Elite (2007) de José Padilha; 
  •  Enquanto a Noite Não Chega (2009), de Beto Souza e Renato Falcão.

Dia do Cinema Nacional 

No Brasil o Dia do Cinema Brasileiro é comemorado duplamente, no dia 19 de junho e 05 de novembro e isso se deve à datas importantes da história cinematográfica do Brasil. 

Há 124 anos ocorria a primeira exibição pública de cinema no Brasil. No dia 5 de novembro de 1896, no Rio de Janeiro, foram projetados oito pequenos filmes, de cerca de um minuto cada um, para a elite carioca, na Rua do Ouvidor.

Quase dois anos depois, no dia 19 de junho de 1898, o ítalo-brasileiro Afonso Segreto registrou as primeiras imagens em movimento no Brasil. Afonso estava a bordo de um navio e gravou imagens da sua chegada à Baía da Guanabara. Alguns historiadores consideram que, na verdade, as primeiras gravações brasileiras teriam acontecido em 1897, na cidade de Petrópolis.

Como os dois acontecimentos foram memoráveis, alguns atribuem o Dia Nacional do Cinema Brasileiro ao dia 5 de novembro, outros o comemoram em 19 de junho. Outras fontes afirmam que a data de 5 de novembro seria ainda uma homenagem ao aniversário do cineasta Paulo Cesar Saraceni e também à data da morte do cineasta Humberto Mauro.

Desde aquele período, o cinema tem deixado como aprendizado que não se faz uma história da noite para o dia. É acerca de cada movimento ou gênero, que veio a surgir durante os anos, que a cinematografia do país veio a ser moldada e considerada. Hoje se consolidou uma identidade artística única que permeia canções, peças de teatros, coleções artísticas e principalmente filmes. 

Uma identidade que está em constante evolução, mas carrega consigo mesma a sua própria história. Abraça o futuro, mas nunca deixa o seu passado. E esta é a história do cinema brasileiro, recheada de resistência e resiliência!

Feito por:  Henrique Faria

No Brasil, o Cinema Nacional é comemorado no dia 19 de junho, data que homenageia o ítalo-brasileiro Afonso Segreto, o primeiro cinegrafista brasileiro que registrou imagens do nosso território em 1898, virando a seguir o filme: “Uma vista da Baía de Guanabara”. Desde então a sétima arte vem fazendo e sendo história no nosso país e para entendermos um pouco mais sobre a importância deste dia, o Jornal Contramão conversou com produtor, crítico e professor de cinema Ataídes Braga.

 

Jornal Contramão: Qual a importância do Dia do Cinema Nacional?

Ataides: Tem a importância, não necessariamente de uma data comemorativa, mas sim histórica, como uma espécie de certidão de nascimento e a partir daí vira uma necessidade de afirmação de todas as lutas desenvolvidas contra a hegemonia de cinematografias externas que em diversos momentos nos deixaram em uma posição de inferioridade e opressão.

Jornal Contramão: Estamos na Época de Ouro do Cinema Nacional?

Ataides: Sim e não, o cinema brasileiro é muito complexo, diversificado, do ponto de vista mercadológico, temos uma certa produção, majoritariamente comédias, que estão muito bem de bilheterias, mas existem muitos outros filmes que nem se quer são ou serão lançados.

Jornal Contramão: Quais as dificuldades de se fazer um filme independente hoje no Brasil?

Ataides: A ausência de uma política pública específica; falta de controle do mercado exibidor. Controlado ainda  hoje,  pela majors americanas; dificuldade, mesmo quando feitos, não conseguem distribuição e exibição, quase todas voltadas para filmes de mercado.

Jornal Contramão: Vemos cada dia mais faculdades abrindo o curso de CINEMA, quais seriam os benefícios e malefícios disso?

Ataides: A formação teórica e prática é fundamental, mas nem sempre essas faculdades tem professores capacitados e quando os tem, não tem a liberdade criativa para desenvolverem projetos que possam pensar o cinema. Eles só reproduzem o mesmo tipo de filmes e possibilidades que já estão saturados por aí.

 

Começa hoje, 23, a 18ª “Mostra de Cinema de Tiradentes”, evento mais esperado pelos amantes da sétima arte. Ao todo, 128 filmes representaram 16 estados brasileiros durante toda a mostra, além dos filmes, oficinas, seminários com bate-papo, ocorrerá lançamentos de livros e DVDs entre outras atrações.

A edição 2015 irá homenagear a atriz paraense Dira Paes, em reconhecimento aos 30 anos de carreira da artista nas telas do cinema. Paes, que participa do filme “Órfão do Eldorado”, do diretor Guilherme Coelho, estará presente na estreia do filme que oficialmente abrirá o evento.

Com o tema “Qual o lugar do cinema hoje?”, 27 debates e 20 bate-papos que integram a série: “Encontro com a crítica, o diretor e o público”, acontecerão no decorrer das duas semanas. O público infanto-juvenil também tem programação garantida com a Mostrinha de Cinema, que tem como objetivo formar novas plateias e novos públicos para o cinema brasileiro.

O evento irá promover uma temporada de atividades culturais. Ao todo serão 10 oficinas de formação com a oferta de 270 vagas, 10 lançamentos de livros e Dvds, cortejo e teatro de rua, performances audiovisuais e intervenções artísticas. A programação vai até 31 de janeiro, e é totalmente gratuita.

Texto: Felipe Chagas/ Foto: Divulgação

O cinema brasileiro está em cartaz e nessa segunda-feira, 10. O Cinemark apresenta a 15º edição do Projeta Brasil. Durante todo o dia a rede de cinemas se dedicará a exibição de filmes nacionais, ao todo, serão projetados 38 filmes em 528 salas de cinemas de 68 cinemas da rede no país.

As sessões estarão com preço diferenciado devido ao evento e cada ingresso custará R$ 3. Dentre os filmes escolhidos, econtram-se “Hoje Não Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, que estará concorrendo ao Oscar 2015. Também serão exibidos a animação em stop-motion “Minhocas”, “Trash – A Esperança vem do lixo”, “Tim Maia”, entre outros.

Cota de Tela

Os cinemas são obrigados a exibir filmes brasileiros. Para isso criou-se a Cota de Tela que é uma normatização definida pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) para os cinemas no Brasil. O Decreto Nº 8.176, de 27 de dezembro de 2013 define que cada rede de cinema deve exibir no mínimo 60 diárias nacionais por ano com títulos diferentes. Assim, nessa segunda-feira a Cinemark coloca em exibição os títulos brasileiros também para cumprir o que determina esse decreto.

Entretanto, a ideia da exibição de filmes brasileiros passa por um incentivo à procura por filmes nacionais nos cinemas, mas não é o mais eficiente. “Ao colocar os filmes numa segunda o público será pequeno”, explica Joana Soares, cineasta e advogada, que desenvolve pesquisa sobre as cotas de tela no Brasil. “Não tem tanta repercussão”, acrescenta.

Ainda de acordo com Soares, o que falta para o Projeta Brasil ser mais eficiaz na difusão do cinema brasileiro é a Ancine fiscalizar mais efetivamente as salas de cinema quanto ao cumprimento da Cota de Tela. O uso de novas ferramentas, como as mídias sociais ajudaria nessa tarefa, de acordo com a cineasta.

As exibições estão acontecendo ao longo dessa segunda-feira. Em Belo Horizonte o Cinemark corresponde as salas de cinema do BH Shopping, Pátio Savassi e Diamond Mall. Com o término das exibições, a programação retorna a como estava, e filmes como “Trash – A Esperança vem do Lixo” e “Na Quebrada” continuam em cartaz. Veja abaixo quais filmes estarão em cartaz durante o 15º Projeta Brasil.

Filmes em exibição:

Até que a Sorte Nos Separe 2

SOS – Mulheres ao Mar

Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou

Amazônia

Vestido Para Casar

O Candidato Honesto

Tim Maia

Made In China

Confissões de Adolescente

Alemão

Copa de Elite

Getúlio

Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho

Trash – A Esperança Vem do Lixo

Muita Calma Nessa Hora 2

Quando Eu Era Vivo

Jogo de Xadrez

Entre Nós

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Confia em Mim

A Grande Vitória

Praia do Futuro

Do Lado de Fora

O Lobo Atrás da Porta

Meninos de Kichute

Riocorrente

Causa e Efeito

A Onda da Vida – Uma História de Amor & Surf

O Menino e o Espelho

Sobrevivi Ao Holocausto

A Oeste do Fim do Mundo

De Menor

Lascados

Isolados

A Pelada

O Duelo

Na Quebrada

Até que a Sbornia nos Separe

Texto: Umberto Nunes

Foto: Divulgação: Trash – A esperança vem do lixo.