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O Cine Belas Artes promove entre os dias 12 e 18 de outubro a segunda edição da Mostra Internacional de Cinema Infantil, que exibe filmes de diversos temas, produzidos em países como Argentina, Itália e Espanha. “Procuramos fazer uma seleção menos comercial possível dos filmes e todos eles tangenciam a cidadania de alguma forma. São temas como, por exemplo, a ecologia”, explica o diretor do Belas Artes, Pedro Olivotto.

Ainda de acordo com o diretor, a mostra tem o objetivo de criar uma visão mais crítica nas crianças, fugindo dos estereótipos criados pela grande mídia.  “As crianças de três, quatro anos ficam a cargo da televisão como educadora. O cinema no Brasil precisava de um projeto infantil para interferir na alfabetização do olhar”, afirma Olivotto.

A primeira edição do projeto ocorreu em 2010 no Parque Municipal e buscou atrair o público de áreas mais distantes da região central de Belo Horizonte. Desta vez a mostra será levada para outros bairros e outras cidades. Após o término das exibições no Belas Artes, haverá duas extensões, uma no Barreiro e a outra na cidade de Macacos.

Os filmes são exibidos diariamente em duas sessões, às 14:40 e às 16:30. O cinema está localizado na Rua Gonçalves Dias, 1581 – Lourdes. A entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga e Ana Carolina Vitorino

Foto: Marcelo Fraga

EntrevistaPedroOlivotto by jornalcontramao

O Palácio das Artes realiza de 26 de setembro até 3 de outubro, no Cine Humberto Mauro, uma mostra que destaca o trabalho de um dos maiores nomes do cinema mundial, o norte-americano Clint Eastwood. Serão exibidos 11 longas-metragens, todos dirigidos por Eastwood. “A mostra tem o intuito de mostrar o quanto Clint é um diretor clássico, capaz de frequentar os mais diversos gêneros cinematográficos”, afirma o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.

Apesar de ser conhecido principalmente como ator, Clint Eastwood tem uma longa carreira como diretor. Já dirigiu um total de 35 filmes, e ganhou por quatro vezes o mais importante prêmio do cinema mundial, o Oscar. Ainda de acordo com Ciccarini, os filmes escolhidos para exibição na mostra são da fase mais madura da carreira de Eastwood. “São os filmes mais íntegros dele. Onde ele foi mais capaz de emprestar, de maneira muito vigorosa, a linguagem do cinema à narrativa”, comenta.

O gerente conta que teve também com a idealização da mostra, a intenção de destacar a face política-cinematográfica de Clint Eastwood, uma vez que os Estados Unidos vivem um período de eleições presidenciais e o diretor tem uma forte ligação com a política americana, inclusive recentemente deu uma declaração defendendo o Partido Republicano. “Isso traz uma reflexão entre a posição política do Clint e sua valoração humana. Nos obriga a pensar política de uma maneira mais poética”, analisa Rafael Ciccarini.

O Cine Humberto Mauro fica no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro), a entrada para os filmes da mostra é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema meia-hora antes do início de cada sessão. A programação completa está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.gov.br).

Por Marcelo Fraga

Imagem: Menina de Ouro (Clint Eastwood) / Fundação Clóvis Salgado – Divulgação

 

A nova sala de cinema de Belo Horizonte, já tem nome e endereço. O Cine104 traz de volta à capital a tradição do cinema de rua que estava um pouco esquecido pelo público. “O cinema existe e todos têm o direito de assistir bons filmes, por isso investir em uma sala de rua”, explica a coordenadora do espaço CentoeQuatro, Inês Rabelo.

Inês Rabelo acredita que o cinema de rua sempre esteve vivo. “Podemos dizer que exibir bons filmes nunca saiu ou sairá de moda”, afirma. O local promete dar ao público entretenimento, espaço de convivência, compartilhamento de experiências e oportunidades de reflexão.

O cinema comportará 80 pessoas e funcionará de terça à domingo, com três sessões diárias e ingressos a preço popular. A pré-estreia ocorrerá no dia 05 de outubro, sexta-feira, com exibição do filme A cidade é uma só? com direção de Adirley Queirós.

Espaço CentoeQuatro revive tradição do cinema de rua

História

O espaço CentoeQuatro, antes de usado como área cultural abrigou a primeira loja de Tecidos da capital. A Fábrica de Tecidos da Cia Industrial (Depois Tecido 104) funcionou de 1906 até meados da década de 1980. Nos anos 1990 o conjunto arquitetônico da Praça Ruy Barbosa foi tombado pelo patrimônio histórico do estado.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: João Vitor Fernandes

A Fundação Clóvis Salgado realiza o Projeto Cineminha que consiste em proporcionar as crianças de escolas públicas, com idades entre 8  e 11 anos, um primeiro contato com o cinema e com outras artes. “O Palácio das Artes é um ambiente cultural. Um momento diferente para essas crianças, que são de baixa renda, e muitas não estão acostumadas a espaços como este”, explica Cristiane Reis, coordenadora de uma das escolas participantes, localizada no bairro Heliópolis, região norte da capital.

Quando as crianças chegam ao jardim interno do Palácio, participam de algumas atividades recreativas antes de seguir para o Cine Humberto Mauro, onde ouvem um pouco da história do cinema. Logo depois, vem o tão esperado momento em que as luzes se apagam e começa a exibição de um longa-metragem infantil.

A coordenadora conta que há tempos leva os alunos de sua escola para o projeto. “Venho trazendo os alunos há mais de quatro anos. É muito importante que eles conheçam a sétima arte. E ainda há a intervenção dessas pessoas aqui do Palácio das Artes, o que agrega bastante no crescimento deles”, comenta Cristiane.

Para participar do projeto, as instituições devem se inscrever através do telefone (31) 3236-7389 e fazer o agendamento. As sessões acontecem às 08:15h e às 14:00h. São disponibilizadas 136 vagas a cada sessão e a entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

A mostra Charles Chaplin tem como curador o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.  O Jornal Contramão foi a até o Cine Humberto Mauro para falar com Ciccarini sobre como se deu a idealização da mostra e ao o que se deve o sucesso de público em todas as sessões.

O curador explica que o projeto já era uma ideia antiga e pessoal, e que nasceu do desejo de mostrar para as pessoas as obras de Charles Chaplin de uma forma geral, já que as maiorias das pessoas conhecem Chaplin, mas talvez nunca tiveram a oportunidade de assistir aos filmes dele.

“A mostra consolida Belo Horizonte como um lugar importante no circuito das mostras culturais” Constata.

Por Perla Gomes

Foto: Internet

Video: Heberth Zschaber

 

A sigla CCCP, para um olhar mais apressado, pode fazer uma conexão com a antiga União Soviética. Mas, nesse caso, o significado é outro. Essa mesma sigla é a abreviatura do Cult Club Cibe Pub, espaço cultural que funciona onde era o antigo Cine Clube Savassi. O espaço vai manter a programação de filmes e agregar outras manifestações culturais. “Vamos manter algumas características do espaço, a intenção é jamais abandonar algo que foi tão marcante quanto o Cine Clube Savassi”, explica Frederico Garzon, um dos sócios do espaço.

O Cine Clube Savassi encerrou suas atividades em janeiro de 2012, por problemas com patrocinadores, e a falta de frequentadores. Segundo Garzon com uma grande variedade cultural atrair o público é uma consequência. “Vamos abordar diferentes vertentes culturais. O espaço vai ser aberto a manifestações artísticas sem muita formalidade” comenta.

O novo espaço irá contar com apresentações de jazz, festas culturais, além de produções cinematográficas independentes.

– A programação vai ser variada: Nas terças haverá eventos culturais, Quarta será Jazz. Na quinta teremos a noite dos parceiros iniciando com um lançamento da historia em quadrinhos Grafite, Sexta e sábado: boate com DJ´S da capital e de fora e domingo filmes independentes- informa Garzon.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação do espaço