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Contramão

Funcionária da Capela Nossa Senhora do Rosário fecha as portas da construção que foi interditada pela Defesa Civil de MG. Fotografia: Lucas D'Ambrosio

A Capela Nossa Senhora do Rosário – a mais antiga da cidade – foi erguida no ano de 1897, na esquina da rua São Paulo com a avenida Amazonas, região central de BH. No inicio do mês, a Defesa Civil de Minas Gerais interditou a capela impedindo o acesso de fieis e visitantes em seu interior. Medida esta, tomada pela Arquidiocese de Belo Horizonte, devido ao desgaste presente na estrutura do teto, feito de madeira, que, pela consequente falta de reforço estrutural, está sob risco de desabar.

De paredes brancas, pequeno porte e timidamente inserida no caos urbano belo-horizontino, ela é um refúgio espiritual para os fieis católicos que transitam pela região e a visitam semanalmente. Com seus 119 anos a capela vem resistindo ao tempo e é um dos símbolos históricos remanescentes da cidade. Cerca de 3 mil pessoas a visitam diariamente, participando de missas, confissões e orações pessoais.

Alina Maria Maciel, administradora de empresas, é frequentadora da capela há mais de um ano. Para ela, o aconchego é especial. “Não é minha paróquia, mas sempre que passo por aqui eu entro. Ela é pequenininha, tem um jardim lindo, bem cuidado e é extremamente aconchegante.”. Sobre a importância desse local para o centro da cidade, ela completa, “é vital uma capela como essa (no centro). Milhares de pessoas passam por aqui todos os dias e elas têm a oportunidade de fazerem suas orações ou confissões”, finaliza.

Há seis anos frequentando o local, Marina Brandão Menezes, aposentada, 72, é moradora do centro de Belo Horizonte. Todos os dias, ela visita a capela em busca de serenidade, “é uma capela aconchegante. Devido ao seu tamanho, existe uma maior sensação de intimidade nas orações. Com a interdição da capela, ainda estou procurando por outra igreja. Isso é algo muito pessoal, que leva tempo até nos acostumarmos com outro local”, lamenta a senhora, se despedindo naquele momento, da capela interditada.

De acordo com a Defesa Civil a interdição foi realizada após a verificação de falhas na estrutura do teto da construção. A assessoria da Arquidiocese informou que a medida foi tomada por prevenção à segurança de quem visita o local e pela restauração do espaço histórico. Após a visita de técnicos e engenheiros, decidiram pelo fechamento temporário do prédio até a conclusão das reformas. Especialistas estão finalizando o projeto que ainda não tem previsão para ser finalizado. De acordo com a própria Arquidiocese, o processo será lento por todas as peculiares características da construção, datada do século dezenove.

Como alternativa para os fieis que frequentam a capela, outros pontos na região central oferecem missas e confissões: a Igreja São José, localizada na rua dos Tupis, número 164, no centro de BH; a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, localizada na rua Sergipe, número 175 no bairro Funcionários; e a Basílica de Lourdes, que está na rua da Bahia 1596, no bairro de Lourdes.

Texto e fotos: Lucas D’Ambrosio

Inaugurado em 1957 o Conjunto Arcangelo Maletta faz parte da história da construção da cidade, da bohemia e da cultura de Belo Horizonte. O edifício abriga apartamentos residenciais, bares, sebos, lojas, escritórios entre outros. Isso faz com que o Maletta, assim conhecido pela maioria, seja um ponto de encontro de diversas tribos da sociedade.

Há cerca de três anos à procura pelo edifício cresceu e voltou a ser frequentado por jovens na média de 25 anos que vai em busca do happy hour mais famoso da capital mineira. Além dos bares na calçada entre a esquina Av. Augusto de Lima e Rua da Bahia, há também os que ficam no interior do prédio e os mais recentes da sacada. O mais famoso é a Cantina do Lucas que foi tombado, em 1997, como patrimônio cultural de Belo Horizonte, já recebeu personalidades como Milton Nascimento e o Clube da Esquina.

Mesmo com tanto tempo de existência e história, o Maletta, não perdeu a sua vivacidade apesar da sua aparência remeter a arquitetura antiga. Por esse motivo escolhemos o Conjunto Arcangelo Maletta para ser o tema dessa reportagem multimídia que irar abrigar, uma galeria de fotos, um infográfico interativo, uma entrevista e um vídeo para entender um pouco do cotidiano dessa parte de Belo Horizonte.

Por: Ana Carolina Nazareno e Cássia Maia
Foto: Internet

Os esportes entram em pauta no Jornal Contramão, buscando uma nova forma de falar do assunto nossa equipe produziu o vídeo abaixo apresentando a proposta do novo programa esportivo do Jornal, cujo nome será escolhido pelos alunos de jornalismo.

Curta o making-off.

 

Por: Hemerson Morais

Uma das estagiárias do Jornal CONTRAMÃO, Rafaela Acar, contribuiu para solucionar o desaparecimento do professor de inglês Jaime Marinho Quintão Silva, 65. O caso foi divulgado pela família de Silva no Facebook, na segunda-feira, 05. Jaime Silva foi localizado no centro de BH na noite de terça, 06, graças a uma informação cedida pela estagiária.

“Eu passei por ele na porta do Shopping Cidade e o reconheci. Conversei, perguntei se ele era professor e quando ele confirmou eu tive certeza de que era ele mesmo. Falei que estavam procurando por ele e ele disse que já havia entrado em contato com a família. Quando cheguei à redação eu liguei pra Babi e ela me disse que não tinha notícias, foi quando eu voltei para o centro e ajudei na sua procura”, explica a estudante de jornalismo Rafaela Acar.

Na segunda-feira, 05, a sobrinha de Jaime Silva, Bárbara Pampolini, publicou em grupo do Facebook a foto e as informações sobre o desaparecimento do tio, foi através desse post que Rafaela tomou conhecimento do caso e pode ajudar.

Segundo o filho do professor, Felipe Pampolini, a ideia de divulgação na rede social foi dele, por acreditar que o Facebook seria um canal de comunicação com todas as pessoas. Ele atribui a rede e a estagiária o mérito pelo encontro. “De certa forma, 80% da ajuda foi pela divulgação do Facebook, através do qual recebemos a pista de onde ele estava. Mas não podemos tirar o mérito da Rafaela, que o viu e nos ligou na mesma hora”, afirma Pampolini.

As polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Estadual e a Guarda Municipal estavam envolvidas no processo de busca, de acordo com Pampolini, mas foi uma prima que o encontrou sentado em um ponto de ônibus, próximo à Praça Sete.

Por Ana Carolina Vitorino

Montagem: Diego Gurgell

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O IX Encontro IberoAmericano sobre Estratégias de Comunicação contou com a presença de palestrantes brasileiros que, além de expor suas ideias estratégicas, mostraram bastante bom humor.

O professor Clovis Barros Filho (Livre docente da Escola de Comunicação e Artes da USP, doutor em Ciência da Comunicação pela USP, mestre em Science Politique pela Université de Paris III – Sorbonne-Nouvelle) enfatizou a Ética. Na palestra Comunicação na Articulação Humana, Barros Filho relacionou a ética com as redes sociais e sua presença na imprensa quando diz respeito ao governo.

Confira abaixo a entrevista completa com Clovis Barros Filhos:


O diretor do Instituto de Comunicação e Artes (ICA) da UNA, Lélio Fabiano, comenta sobre os desafios da comunicação no século XXI.

Confira abaixo a entrevista completa:


Moderador da apresentação de Trabalhos de Pesquisa Científica, o professor Claudio Marcio Magalhães (Centro Universitário Una) analisou os movimentos sociais atuais em divergência com os antigos e também a importância da comunicação regional e local, em contexto mundial.

Abaixo, entrevista completa com o Claudio Marcio Magalhães:


Texto: Jéssica Moreira

Reportagem: Jéssica Moreira

Filmagem: Vanessa Gomes