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Cultura

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Será encerrada , amanha 22 de maio  as comemorações da Semana Nacional do Museu.  A 9ª edição da semana teve como tema Museu e Memória .

Confira  a reportagem a seguir:

Reportagem: Thaline Araujo

Imagens: Raphael Jota

Produção: Andressa Silva e Marcos Oliveira

Edição: Vanessa Cog

A Prefeitura de Belo Horizonte e o Movimento Respeito por BH promoveu nesta sexta-feira, 20, a abertura da exposição fotográfica “Cidadão – cuidando do que é de todos”. A abertura aconteceu às 15h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, anexo Professor Francisco Iglesias, na Praça da Liberdade, que teve a presença de alunos de escolas públicas, professores, representantes do Governo e Prefeitura, além de apresentações infantis e da banda da Guarda Municipal.

Apresentação Infantil

O projeto tem o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Ministério Público Estadual, Polícia Militar, Polícia Civil, OAB e setores da sociedade civil. A exposição sugere 122 registros das ações de despiches (limpeza de pichações) e a mobilização popular e dos órgãos públicos resgatando o espaço urbano, reconstituindo e cuidando do patrimônio da capital.

Um dos saldos positivos nesta campanha de combate ao vandalismo foi o esforço da população contra a pichação. Moradores, pais, alunos, professores, comerciantes, instituições e demais participantes reuniram esforços, para limpar os muros castigados pelo vandalismo.

Solange Soares que passava pelo local e que trabalha como Serviços Gerais no Memorial Minas gerais – Vale, disse que a ideia do movimento é ótima. “Eu acho uma boa iniciativa, isso poderia acontecer mais vezes em belo Horizonte”, afirma.

O Movimento Respeito BH salienta o ordenamento e a correta utilização do espaço urbano. A exposição é o registro da mobilização popular e o apoio dos órgãos públicos a estas iniciativas que resgatam o espaço urbano, reparam e protegem o patrimônio da cidade de Belo Horizonte.

A Diretora da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, Thais Queiroz Brescia defende que a preservação é muito importante para a cultura e que é nosso dever manter a cidade limpa. “É direito de todo cidadão viver em lugar limpo e preservado”, completa.



Explica ainda sobre a importância das escolas terem acesso a este tipo de informação.



Demonstração de limpeza

Representantes da empresa Sauber Jet estiveram no local para uma demonstração de limpeza de uma parede pichada. Roberto Medeiros que é um dos parceiros da empresa, disse que movimentos como este é muito importante para a conscientização das crianças. “Este tipo de educação tem que começar na infância e isso é fundamental”, recomenda.

A remoção da pichação dura de 10 a 15 minutos, usando um sistema que não utiliza produtos químicos ou água, realizando a seco e sem geração de resíduos.

Despiche

Texto por Anelisa Ribeiro e Raphael Jota

Foto por Thaline Rachel

Audio por Raphael Jota

O tema do mês de maio na Casa UNA de Cultura é “A poesia em todos os lugares – Zona de Invenção Poesia & (ZIP)” e conta com a presença do artista Chico de Paula que sustenta que as experimentações poéticas da ZIP tem como conceito a poieses. “O termos vem do grego arcaico e está ligado ao fazer, ao criar”, esclarece, “a gente trabalha com a poesia no sentido da criação, da imaginação, da invenção”, explica.

A tônica das criações da ZIP alia poesia e tecnologia em sentidos ampliados. “A gente não faz a distinção entre um computador e o corpo. Tudo é tecnologia e linguagem para manifestação da poesia, o computador não é uma ferramenta, ele determina uma linguagem”, explica. “O pincel é uma ferramenta tecnológica, inventada num determinado momento para pintura, mas não é uma ferramenta é um recurso de linguagem assim como é o cinema que nasce junto com a câmera e o vídeo que nasce junto com os aparelhos portáteis de vídeo”, exemplifica. “A tecnologia e a linguagem caminham juntas, não podem ser vistas separadas, toda arte nasce com sua tecnologia e vai demandando novas tecnologias,” finaliza.

Para o artista um exemplo dessa possibilidade vem desde o primeiro grande poema que se tem notícia, segundo ele, “A odisséia”, de Homero, um poema oral, extenso, com origem na forma tradicional oral grega de contar histórias. “Era mais feito para ser cantado do que falado, então a poesia de certa maneira já nasce multimídia, já nasce para ser encenada”, explica Chico de Paula. “A gente costuma dizer que o ato de dizer poesia é muito mais vocalizar do que declamar. Declamar é muito enquadrado, parece mais leitura com interpretação, a gente trabalha mais com vocalizar, reforçar um som, às vezes, alterar a voz; às vezes, usar efeito da voz para a leitura e trabalhar isso conceitualmente”, detalha.

Em 03 de maio, Chico de Paula, em mostra de vídeos, destacou o seu objetivo de recuperar a história do audiovisual e relembrar as origens da poesia e do audiovisual. Durante a exposição, o artista traçou um panorama dos primeiros registros poético no Brasil desde 1.500 até os dias de hoje, passando pelo cinema, pela vídeoarte e pela performance, destacando as iniciativas mineiras nesse campo.

Chico de Paula nos conta mais sobre a produção poética mineira:

Natural de Ouro Preto, Chico de Paula em 1999 juntamente com um grupo de autores criaram o “Projeto Feito a Mãos”, cujo objetivo era investigação da autoria coletiva, interfaces digitais e formas de realização deste trabalho.

O evento sobre poesia na Casa UNA de Cultura vai até o dia dois de junho, para mais informações acesse o site www.casauna.com.br

Por: Bárbara de Andrade

Foto: Felipe Bueno


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Em comemoração ao Dia Internacional do Trabalho, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentou, ontem, sob regência do maestro Marcos Arakaki, composições de Strauss e Tchaikovsky. O concerto integra a série “Clássicos no Parque”. Dentre músicas interpretadas destaca-se O Guarani: abertura, de Carlos Gomes.

A apresentação reuniu pessoas de diversas idades. A costureira Vicentina de Paula, 51, aprecia a apresentação a Orquestra acompanhada do sobrinho, Miguel, de aproximadamente oito meses. “Gosto de estar presente, gosto de ouvir”, garante, “também vou quando é realizado no Parque Municipal e levo sempre o Miguel, para acostumar desde cedo a ouvir música de boa qualidade”, conclui.

Vicentina de Paula acompanhada do sobrinho Miguel
Vicentina de Paula acompanhada do sobrinho Miguel

Os amigos Daniel, 16, Heron, 17, e Lucas, 17, são fãs de rock, mas também apreciam música clássica. “Estudo violoncelo há dois anos”, informa Daniel se referindo a um dos instrumentos usados na orquestra. Estudo violoncelo e gosto bastante, eu acompanho esse tipo de evento sempre”, garante Lucas. “Não esperava que o evento tivesse essa dimensão, ainda mais na Praça da Liberdade, não achava que a praça teria acústica para isso”, avalia Heron.

Os amigos Daniel, Heron e Lucas
Os amigos Daniel, Heron e Lucas

Próxima apresentação “Clássicos no Parque” será 05 de junho, às 11horas, em Betim – Praça Milton Campos

Texto: Anelisa Ribeiro e Marina Costa

Foto: Marina Costa

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Cresce na capital mineira a procura por cursos superiores, técnicos e especialização, devido ao mercado competitivo que encontramos ao sair para procurar uma vaga de emprego.

Pensando nisso, a Fundação Clóvis Salgado, considerado o mais significativo centro de produção, formação e aprimoramento cultural de Minas Gerais, busca oferecer aos profissionais e estudantes de artes cênicas e música os cursos de Carreiras Artísticas e Projetos Culturais, que surge pela segunda vez, após a ideia do professor José Márcio.

Hoje o curso tem mais de 90 inscritos para 40 vagas disponibilizadas e amanhã será realizada uma seleção com a presença do professor José Márcio e Lúcia Ferreira da Gerência de extensão. “Ter formação na área é importante, porque vamos discutir a atuação no mercado, lei de incentivo a cultura. Este será um critério para avaliação na seleção”, afirma Lúcia Ferreira.

Os cursos serão realizados às terças-feiras de 16h30 às 18h, na sala de vídeo do Palácio das Artes.

Os cursos têm o objetivo de debater questões da carreira artística, apresentar e tratar das experiências da construção de carreira, relacionar a cultura e políticas públicas de cultura, além de inserir participantes na elaboração e gestão dos projetos.

Os interessados devem se inscrever até amanhã, dia 31 de março pelo e-mail: [email protected]. Envie nome completo, endereço, e-mail, telefone, formação escolar, formação artística, descrição de suas atividades na área artística e cultural e interesse pelo curso.

Texto:  Thaline Araújo

O último dia do evento, Cultura e Pensamento: Juventude e Ativismo, contou com nomeados comunicadores na mesa de debate. O tema foi “Territórios Solidários na Cultura”, o debate busca a aproximação de agentes e instituições para este diálogo intercultural, tão importante no mundo atual.

O mediador, Ibrahima Gaye, é cônsul honorário do Senegal em Belo Horizonte, produtor cultural e fundador do Centro casa África em Belo Horizonte. Junto com Helder Quiroga, coordenador geral do evento, Luiz Morlote, Presidente da Associação Hermano Saiz de Cuba e Rafael Cantero, coordenador cultural e desenvolvimento da ONG Batá (Espanha) abriram o debate falando da importância da construção de redes solidárias de compartilhamento de experiências, conhecimentos e ações.

A mesa de debate, contou também com representantes de instituições de arte, comunicação e educação. As conversas se dividiam entre o português e espanhol e o público podia interagir com os convidados através de tradutores. Hoje a sede do evento foi o auditório do Centro universitário UNA, no campus da Rua Aimorés. A tarde haverá mais mesa de debate e a noite, durante a festa de encerramento do evento, haverá show com o cantor Chico César. A entrada será gratuita.

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Por Daniella Lages