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curso de gastronomia

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E hoje é dia de receita aqui no Contramão! A delícia de hoje é da professora do curso de Gastronomia da Una, Carol Haddad e é uma excelente opção para o final de semana.

Gallette Bretone (06 unidades)

Ingredientes

Massa:

Farinha de trigo sarraceno – 130 g

Água – 250 ml ou QB

Ovo – 1 unidade

Sal – A gosto

Óleo – A quantidade que achar suficiente

Recheio:

Cogumelo Paris fresco fatiado – 400 g

Alho – dentes em brunoise

Azeite – 1 colher (sopa)

Óleo – A gosto

ovos – 6 unidades

Sal – A gosto

Pimenta do reino – A gosto

Noz moscada – A gosto

Salsinha picada finamente

Flor de sal para finalizar

Modo de Preparo

Massa:

Num recipiente misture com um fouet o trigo e o sal. Faça uma cavidade no centro e nela coloque os ovos e metade da água. Junte a água restante e, com uma espátula, bata para dar leveza por cerca de 03 minutos, até ficar com uma espessura de uma fita caindo da espátula. Cubra com papel filme e leve à geladeira por pelo menos 04h. Retire a massa da geladeira e misture até estar lisa, cobrindo o dorso do utensílio. Unte a frigideira com óleo e espalhe com papel toalha para tirar o excesso. Leve-a ao fogo e disponha uma concha de massa e deixe que cozinha até começar a soltar das bordas. Vire e repita o processo. Reserve os discos de crepe.

Recheio:

Disponha o azeite em uma frigideira e coloque o alho. Leve ao fogo para refogar, sem dourar.

Junte os cogumelos e deixe que murchem. Tempere com sal e pimenta do reino e finalize com salsinha. Reserve.

Finalização:

Disponha pouco óleo em uma frigideira e “frite” os ovos. Nos discos de crepe, coloque o recheio e, por cima de cada um deles, ovo.

Polvilhe flor de sal e mais salsinha, se desejar.

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Por Keven Souza

É com a postura vibrante e contente que o Contramão, celebra hoje, em dose dupla o sexagésimo aniversário do Centro Universitário Una, ao lado da aluna recém-formada que acredita, assim como a instituição, que o conhecimento é um instrumento poderoso na transformação do mundo.

Shirley Benedete de Figueiredo, que coincidentemente também comemora os seus sessenta anos, é uma mulher de trajetória edificante que radia superação e finalizou neste semestre a graduação de Gastronomia. Essa nova etapa em sua vida, significa que a determinação é o substantivo que realça seu caminho a não se limitar à idade, ela representa todos aqueles que compreendem a idade apenas como uma contagem biológica e não ligada à velhice.

Shirley Benedete

Em sua história de vida, desde muito nova, Shirley percebia o sentimento de felicidade que agitava em seu coração através de sua afinidade com a cozinha. O seu carinho pelo ambiente é uma relação pura e admirável, que permite salientar que o amor pelo universo gastronômico não é algo atual.

Para ela, a grande inspiração para adentrar na arte culinária veio de sua tia-avó Cecília, que percebia o gosto da sobrinha pela cozinha desde pequena e lhe ensinou conhecimentos incomuns e difíceis de se encontrar nos livros hoje em dia. Ao perceber sua paixão por receitas, a tia lhe deu o seu primeiro livro de culinária “Sei Cozinhar” de Maria Rosalina, que naquela época era o principal contato que estimulava seu dom pela elaboração de alimentos.

Com o passar do tempo, as experiências, as técnicas e o ato de cozinhar da Shirley foram sendo moldados conforme frequentava diferentes cursos e palestras gratuitas que saciavam o desejo de se especializar em Gastronomia.

Embora ardia em seu peito a paixão pela culinária, Shirley possui uma história de vida que foi conduzida por uma luta árdua entre suas escolhas pessoais e a de sua família. Por muito tempo, ingressar na graduação era sonho distante, já que aos 33 anos de idade se tornou mãe solo após o falecimento de seu marido.

“Minha vontade de fazer Gastronomia ficou guardada por muito tempo, em uma “gaveta”, eu que tinha quatro anos de casada em 1994, perdi meu marido, que faleceu me deixando com dois filhos pequenos”, explica.

Naquela época a falta do esposo, trouxe para sua família uma situação complicada e a opção mais viável era trabalhar e cuidar dos filhos. Os estudos se tornaram uma de suas últimas prioridades naquele momento.

Sua relação com a Una

Prato desenvolvido por Shirley em uma aula prática do curso de Gastronomia

Em 2017, quando estava decidida a dar seguimento em seus estudos, um longo período de pesquisa e indecisões para escolher qual escola de ensino superior se matricular, atordoou Shirley, que após dois anos, em 2019 iniciou o curso de Gastronomia na Una. Um dos critérios decisivos foi o índice de qualidade e o ambiente inspirador da instituição.

Na época, a visita da então estudante na Cidade Universitária, no campus Liberdade, foi um momento encantador para reforçar ainda mais o amor que sente pela culinária e compreendeu que aquela era a ocasião de retirar o seu sonho do papel. “Fiquei mais encantada e não tive dúvidas, já fiquei ansiosa para ter aula, mas tive que esperar até iniciar o período para vivenciar essa experiência e com isso reforçar o amor que eu sempre senti pela Gastronomia”, explica.

O vínculo da Shirley com a Una, amplifica os seus ideais e sua paixão pela cozinha, existe uma relação de carinho com a instituição, que segundo ela se aproxima da extensão de sua casa, e oportuniza o sentido em sua vida.

Sua conexão com os professores, docentes e colegas é formada por uma excepcional comunicação e uma ativa participação nos eventos institucionais, que desde o início obteve uma experiência formidável em relação ao curso e construiu laços amizade, capazes de auxiliar o seu crescimento pessoal e ampliar o network de sua área.

Além disso, no ambiente escolar, pratica a “cozinhaterapia” e incentiva alunos e professores a promoverem desafios gastronômicos, sendo exemplo de jovialidade que transparece apreço pela profissão até nos pratos e nas receitas, uma sonhadora pronta para novos horizontes e novos ciclos.

Rosilene Campolina, que é professora de Gastronomia e idealizadora do projeto Gastrouna, afirma que, é uma honra ser professora da Shirley e tê-la na turma é uma maneira de mostrar o quanto a Una navega em vários tipos de idade, classe social e poder econômico, que torna a sala de aula um ambiente inclusivo e plural.

Para ela, alunos como a estudante obtêm a oportunidade de fazer parte de turmas ecléticas que trocam sabedorias e conhecimentos únicos, essenciais para a formação, mas também para a vida toda.

“É um prazer dar aula para alguém tão engajada, comprometida e disciplinada. Às vezes lançamos ideias ou damos um trabalho, e você acaba tendo um retorno daquele aluno engajado que se interessa, e ela é assim. É um prazer dar aula pra ela” explica a professora.

Shirley e a professora Rosilene Campolina

Shirley completar sessenta anos finalizando a graduação, é relevante para desmistificar os limites impostos pela sociedade em relação a idade, demonstra que chegar ao sexagésimo aniversário é completar mais um ciclo de vida e que em qualquer idade, as pessoas são livres a seguirem seus sonhos e objetivos, sem ser dependentes.

Sua energia e seu empenho, a torna um exemplo plausível de força de vontade que muitas pessoas se identificam e se orgulham através de sua trajetória, e rompe com o tabu social de que um indivíduo chegar a uma idade avançada, significa ser uma pessoa incapaz e inválida na sociedade.

Por conseguinte, Shirley afirma que, a conclusão do curso de Gastronomia neste semestre, ficará marcada na sua história para além do currículo, o seu carinho e amor pelos colegas e professores da Una, permaneceram dando sentido a sua vida e que a partir de agora pretende seguir a carreira de Personal Chef, nos afazeres de almoços ou jantares esporádicos para conseguir otimizar o seu tempo e aproveitar a vida e sua aposentadoria.

“Sigam em frente, invistam nos talentos natos, promovam desafios gastronômicos para incentivar cada vez mais os Alunos e Professores”, diz a estudante para a instituição.

Receita

Ratatouille do Cerrado

Rendimento: 6 porções

Ingredientes:

225 g de cebola

150 g de batata-doce polpa roxa

350 g de batata-doce casca roxa

350 g de abóbora de pescoço

350 g de abóbora menina

120 g de maxixe

500 g de mandioca

400 g de carne seca

45 g de queijo coalho ralado

45 g de manteiga de garrafa

100 ml de creme de leite

sal a gosto

18 g de licuri picado grosseiramente

30 g de melado de cana

20 g de sementes das abóboras

Farinha de mandioca QB (quanto baste)

Azeite QB (quanto baste)

Modo de Preparo:

Picar a carne seca em cubos e deixar de molho em água no dia anterior, no dia seguinte cozinhar por 20 min, posteriormente desfiar. Refogar em 2 colheres (sopa) de manteiga de garrafa.

Cortar os legumes: em rodelas de 1 cm, cozinhar (separadamente) por uns 10 minutos, o ponto do cozimento deve ser al dente. Selar todas as rodelas em frigideira aberta com um fio de azeite.

Cortar o maxixe em rodelas de 0,5 cm, passar levemente na farinha de mandioca e selar em um fio de azeite para ficar crocante.

Cortar a mandioca em cubos e cozinhar em água com sal, até a mesma ficar bem macia. Em seguida escorrer e espremer ainda quente.

Fazer um purê, colocando numa panela aquecida 3 colheres (sopa) de manteiga de garrafa, a mandioca, o creme de leite, 2 colheres (sopa) de queijo coalho ralado grosso, sal à gosto.

Cortar a cebola Ciseler, refogar numa panela com um fio de azeite, mexer para não queimar, até ficar translúcida, acrescentar 2 colheres (sopa) do melado de cana.

Picar grosseiramente o licuri, as sementes de abóboras devem estar secas, juntá-las com o licuri e levar para uma frigideira aquecida para dourar e ficar tipo uma farofinha crocante.

Ralar o queijo em ralo grosso e reservar.

Iniciar a montagem na travessa, fazendo uma cama com a cebola caramelizada.

Colocar por cima a carne seca e em seguida o purê de mandioca. Após ir distribuindo alternadamente os legumes.

Finalizar colocando o queijo ralado e a farofinha (mistura do Licuri e as sementes de abóboras crocantes).

Levar ao forno para gratinar por 20 a 25 minutos à 200º C.

Servir ainda quente.

 

Edição: Daniela Reis 

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Por Keven Souza 

Desde de 2020, devido à pandemia do Coronavírus, com o decreto municipal anunciado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), uma das medidas adotadas para conter o avanço do Covid-19 na cidade, foi o fechamento do comércio, parques e escolas.  

Com a decisão, diversas instituições de ensino superior se organizaram e se adaptaram para o ambiente digital, com o intuito de manter as atividades e os trabalhos ativos. O ciberespaço foi a solução encontrada para que as aulas continuem a distância. 

Entretanto, o famigerado ensino online, que para alguns pode ser uma tarefa simples, é um desafio para aqueles estudantes que estão em cursos superiores voltados para segmentos mais exatos de atuação, tendo seu foco em habilidades práticas e técnicas específicas, sendo eles os cursos superiores de modalidade tecnólogo. 

Para os alunos do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, o período é de incerteza, visto que ainda em 2021, estamos em um cenário contínuo de pandemia, e a insegurança da maioria é perceptível , já que o curso é prático, e que trabalha todos os sentidos dos estudantes, principalmente o paladar. 

A preocupação presente acontece por não conseguirem utilizar o laboratório de aprendizagem, que é fornecido para aulas práticas para a absorção de conteúdos, até mesmo com a adaptação do ensino online, dado que algumas demandas são de atividades manuais.

Laboratório de Gastronomia

Cristina Nogueira Moreira, que é estudante do segundo período do curso de Gastronomia, diz que migrar para o ensino remoto não foi difícil, mas que em alguns momentos sentiu falta de interações desempenhadas na cozinha do campus que possui toda a estrutura para desenvolvimento e montagem dos mais variados pratos, incluindo panificação e também bebidas. 

“Sinto muita falta e necessidade de estar nos laboratórios, imaginando como seria estar ali com os professores e colegas de sala tendo aquela troca, que é muito presente na nossa profissão. Juntamente com o sentimento de ‘uau’ por ser um espaço ótimo, mas também de tristeza por conta de não poder usá-lo no momento”, desabafa a estudante. 

Segundo ela, este período atípico de pandemia trouxe não só problemas técnicos com o computador, mas também o receio da experiência no curso não ser completa, já que no presencial haveria prova dos pratos, absorção de críticas construtivas e criação de novas receitas tendo auxílio físico dos professores e também dos colegas.

Mas, está confiante de que o mais próximo possível aconteça o retorno presencial. 

“Há confiança em quem está me ensinando, o fato de que ainda vamos ter todas as aulas presencialmente… amenizou essa sensação “, completa Cristina. 

Atividade prática para além do laboratório 

A Una, percebe que continuar o sonho dos estudantes, mesmo que de forma remota, é essencial para a qualidade na formação dos alunos, por isso, aproximá-los do Laboratório de Gastronomia, é uma maneira imprescindível de fortalecer o aprendizado e a relação instituição/aluno. 

Pensando nisso, a universidade iniciou no mês de Maio, uma alternativa que possibilita tarefas práticas no ambiente domiciliar, de forma segura e eficaz e para os discentes. 

A proposta é a distribuição de kits para os alunos(com que diversos insumos alimentícios, como itens folhosos, frescos e carnes) que acontece semanalmente como forma de praticar desde o preparo de alimentos e bebidas, até mesmo a união de ingredientes de modo que se tornem resultados mais elaborados remotamente. 

A produção dos kits varia de acordo com a demanda e os cronogramas de cada Unidade Curricular (UC), mas a equipe técnica do Núcleo de Suporte aos Laboratórios (NSL), liderado por Daniel Sucasas, organiza em média de oitenta a noventa unidades por semana. 

Estão elegíveis a solicitação dos insumos os alunos matriculados em UC’s que possuem conteúdo prático, e a disponibilidade é feita através de inscrição em um link, indicando o interesse em retirar um ou mais kit dependendo de sua grade curricular. As entregas acontecem às quartas-feiras, na unidade  Una João Pinheiro II. Todo esse processo acontece seguindo as normas de segurança contra a Covid-19. 

Na visão do professor de Jornada do curso de Gastronomia, Sinval do Espírito Santo, a proposta é excepcional para que o aluno consiga ter a sensorialidade de criação dos pratos. Ele completa que além da prática com os kits ser um método pedagógico seguro neste momento, é uma forma também dos estudantes gerenciarem os insumos de acordo com as demandas das aulas práticas. 

“A gestão desses insumos é algo que se assemelha muito a um restaurante. Eu como proprietário, e que já trabalhei sendo chef em outros lugares, essa gestão acontece. Tem dia que você recebe os laticínios, o Ceasa e em outro um pequeno produtor”, explica o professor. 

Segundo ele, é uma injeção de ânimo pro curso. Uma oportunidade focada em maior interação nas aulas, e que os problemas comuns que antecedem as preparações dos pratos, agora podem acontecer em seus lares, sem deixar a prática de lado. 

“Vejo isso como algo extremamente positivo, tanto pedagogicamente falando, quanto em termos de logísticas de entender uma realidade grande de que vai ser a profissão deles”, complementa Sinval.

A ideia é ir para além da educação online, é trazer um método diferente de absorção de conteúdo, e também sintetizar os meios possíveis de ter contato com as atividades práticas, sendo no conforto de sua residência sem faltar apoio pedagógico, como já acontece nas aulas remotas pelas plataformas digitais.

E o kit, dentre o cenário, está sendo um sucesso. 

Para Maria Valentina Cássia Oliveira Moreno, que tem 21 anos e é estudante do segundo período do curso de Gastronomia, antes de ter acesso aos insumos era complicado praticar as teorias ensinadas, por isso o fator decisivo para ela foi o aumento no preço dos alimentos, já que a falta de dinheiro complicou na hora da compra dos ingredientes para as aulas.

E com o auxílio dos insumos, hoje, a maioria dos pratos que faz para aprender a técnica, foi após a disponibilidade do kit.

“Para mim os kits melhoram as experiências e ajudam muito! Queria que tivessem começado semestre passado, porque tive uma Unidade Curricular chamada ‘Cozinha Brasileira’, e gostaria muito de ter feito os pratos”, informou Maria.

Resultado gera parceria entre a universidade e instituição social

É notável o esforço da gestão em buscar ferramentas e alternativas para minimizar a sobra e desperdício de quaisquer insumos. Por isso, enfatizar que o aluno está tendo uma oportunidade afinca para o seu aperfeiçoamento, é dizer também que, a busca do estudante em participar da tarefa é fundamental para que não haja compras indevidas e um grande número de sobra. 

Entretanto, como todo processo de logística, o Núcleo de Suporte aos Laboratórios (NSL), procura estocar aqueles insumos possíveis de utilização, amparado pelas normas regulamentadoras, mas aqueles que não se enquadram ou se aproxima da data de vencimento, é doado para instituições beneficentes.

E é nessa cooperação em torno de solidariedade e empatia, ocorreu uma possibilidade de parceria, e a Una, neste momento delicado, “abraçou” a Casa de Apoio Chico do Vale.

A Casa de Apoio Chico do Vale, que reside no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, acolhe pacientes em tratamento médico e acompanhantes, imigrantes e refugiados. O trabalho da instituição tem um impacto social único, posto que através do abrigo, ajudam a comunidade local com doações de Sacolão, com aproveitamento de roupas e outros produtos doados.

É um projeto amplo e favorece em vários setores, inclusive na sustentabilidade ambiental.

“Na realidade, é muito importante esta ação, pois, para realizar este trabalho,só contamos com a colaboração da comunidade civil e de ações como esta”, diz Helienice Natalina Silva, responsável pela instituição, sobre a parceria.

 

Casa de Apoio Chico do Vale 

Rua Aluísio Davis, 10, Ouro Preto – Belo Horizonte/MG
(31) 3418-6219
(31) 99994-6980
[email protected]
*Edção: Daniela Reis

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*Por Daniela Reis 

Oi, pessoal! Na sexta não conseguimos postar a nossa tradicional receita, devido a probleminhas técnicos que acontecem nas melhores famílias, então bora de gostosura nesta quarta-feira.  Hoje é salmão em crosta de ervas com purê de banana-da-terra, vinagrete de pepino e arroz perfumado. Quem nos agraciou com essa delícia, foi a aluna do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, que também é editora de gastronomia da Revista Encontro e curadora do Festival Fartura, Carolina Daher

Um pouco sobre a Carolina

Apaixonada por comida e gente. Estudiosa da gastronomia mineira e brasileira. Jornalista que vive nas Gerais e caminha pelo mundo em busca de sabores e histórias.

Receita

Salmão em crosta de ervas

INGREDIENTES

  • 4 postas de salmão (sem pele, cerca de 150 g cada)
  • 1 colher (sopa) de tomilho seco
  • 1 colher (sopa) de alecrim seco
  • 1 colher (sopa) de orégano seco
  • 1 colher (chá) de alho desidratado
  • 1 colher (chá) de semente de cominho
  • 1 colher (sopa) de páprica doce
  • 1 colher (chá) de sal
  • azeite a gosto

MODO DE PREPARO

  1. No mini-processador de alimentos bata bem as ervas com as especiarias, o alho e o sal (estes ingredientes vão formar a crosta e temperar o salmão). Se preferir pique fino na tábua o tomilho, o alecrim, o orégano, o alho e a semente de cominho e misture com a páprica e o sal.
  2. Num prato fundo, coloque a mistura de temperos e empane as postas de salmão dos dois lados. Atenção: não cubra as laterais.
  3. Leve uma frigideira ao fogo médio. Quando aquecer, regue com 1 colher (sopa) de azeite e coloque quantas postas de salmão couberem, uma ao lado da outra, com a crosta em contato da frigideira. Deixe dourar, sem mexer, por cerca de 3 minutos. Com uma pinça, vire delicadamente e deixe cozinhar por mais 3 minutos – a ideia é obter uma casquinha bem crocante e deixar uma faixa estreita no miolo de peixe praticamente cru. Transfira para um prato e repita com o restante, regando a frigideira com azeite a cada leva.

Purê de banana-da-terra

INGREDIENTES

  • 6 bananas-da-terra maduras
  • ½ cebola
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • caldo de 1 limão
  • ½ xícara (chá) de água
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

 

MODO DE PREPARO

  1. Descasque e corte as bananas em rodelas de 1 cm, transfira para uma tigela, regue com o caldo do limão e reserve. Descasque e pique fino a cebola.
  2. Leve uma panela média com a manteiga ao fogo baixo. Quando derreter, acrescente a cebola, tempere com uma pitada de sal e refogue por 2 minutos, até murchar. Junte as bananas (com o caldo de limão) e misture bem.
  3. Regue com a água, tempere com sal e pimenta, tampe e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando, até as bananas ficarem bem macias – o tempo de cozimento das bananas pode variar, se a banana estiver menos madura, mais firme, junte mais água e deixe cozinhar mais um pouquinho.
  4. Desligue o fogo e, com o mixer, bata as bananas na própria panela até formar um purê bem liso e cremoso – se preferir uma textura mais rústica, amasse as bananas com a colher de pau. Sirva a seguir.

Vinagrete de pepino

INGREDIENTES

  • 2 pepinos japoneses
  • ½ cebola roxa
  • 2 colheres (chá) de gengibre ralado
  • ¾ de xícara (chá) de azeite
  • ⅓ de xícara (chá) de vinagre de arroz
  • 1 pimenta dedo-de-moça
  • sal a gosto

MODO DE PREPARO

  1. Com uma escovinha para legumes, lave bem a casca dos pepinos sob água corrente. Descarte as pontas e corte os pepinos ao meio no sentido do comprimento; corte cada metade em 4 tiras e as tiras em cubos de 0,5 cm. Descasque e corte a cebola em cubos pequenos.
  2. Lave e corte a pimenta dedo-de-moça ao meio, no sentido do comprimento. Descarte as sementes e fatie fino as metades.
  3. Numa tigela, coloque os legumes e tempere com o azeite, o vinagre e sal. Sirva a seguir ou mantenha na geladeira até a hora de servir – o vinagrete fica ainda mais gostoso se curtir por 20 minutos na geladeira antes de servir.  

arroz perfumado

INGREDIENTES

  • 1 ½ xícara (chá) de arroz
  • 2 xícaras (chá) de água
  • 1 anis-estrelado
  • 1 colher (chá) de sal

MODO DE PREPARO

  1. Na panela de pressão, coloque o arroz, a água, o sal e o anis-estrelado. Misture, tampe e leve ao fogo alto.
  2. Assim que a panela começar a apitar, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 5 minutos. Desligue o fogo e espere todo o vapor sair e a panela parar de apitar antes de abrir a tampa. 
  3. Descarte o anis-estrelado e transfira o arroz para uma tigela – o resultado é um arroz perfumado e mais grudadinho, perfeito para acompanhar receitas orientais. Sirva imediatamente.

 

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Foto: Verônica Porto

Por: Italo Charles

Grandes sonhos e projetos podem sim ganhar vida através da sala de aula. Foi assim que surgiu ‘A Essência do Brasil’, projeto gastronômico criado e administrado pelo chef Luís Felipe Castilho, aluno do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una.

Com forte referência da avó, Felicidade Castilho, o jovem Luís começou a se apaixonar pela cozinha, o contato era natural, entre almoços em família e reuniões o vínculo se estabelecia. Desde então, o atual chef criou perspectivas para o que hoje se tornaria realidade.

Proprietário do L’essence Gourmet, espaço que proporciona aos clientes experiências gastronômicas, o chef tem a liberdade de experimentação. “O L’essence é onde eu realmente posso me expressar, de uma forma muito aberta para que a pessoa chegue até a mim, me conte sua necessidade e assim eu posso sugerir e criar o cardápio” comenta o Luís.

Conectado ao L’essence, Luis concebeu outro projeto. Durante as aulas de “Cozinha Brasileira e Regional” ministrada pela professora Rosilene Campolina (Una), o estudante percebeu a ausência de conhecimento acerca da gastronomia brasileira, e também viu como era pouco divulgada mundo afora.

A partir desse cenário foi idealizado A Essência do Brasil, projeto que visa difundir a cultura gastronômica regional e nacional com toques simples sem perder a elegância. “Neste projeto que envolve pesquisa e gastronomia, busco apresentar,  transmitir e valorizar a cozinha brasileira e regional. Uma viagem com olhar no simples e tradicional ao reconfortante e bem elaborado da culinária nativa do país, destacando o melhor da fauna e flora brasileira”, salienta Luís.

Evidenciar os ingredientes, conhecer o que há de mais íntimo de cada local e expressar essas relações culturais na culinária. Assim, o chef proporciona aos envolvidos grandes experiências afetivas.  “Vamos passear por biomas, estados, terroirs e cidades, com foco no que há de melhor em nossa história alimentar e apresentar a essência do Brasil em um projeto que une o campo à mesa, os sabores aos saberes e o homem a cultura”, afirma.

Envolto por pessoas que acreditam no seu trabalho, Luís estabeleceu conexões a fim de propagar e enaltecer a gastronomia brasileira. A partir disso foram firmadas parcerias com o Sítio de agricultura familiar Recanto Magini, com Thiago Ribeiro do Caixeiro de Minas, e também com o portal Chef a Chef administrado pela professora Rosilene Campolina, que realizou a abertura do projeto. “Tive o orgulho de realizar a abertura. O ‘Essência’ foi idealizado durante a disciplina que leciono, vejo que é muito promissor e que pode ir muito longe”, comentou Rosilene.

Para acompanhar o trabalho feito pelo L’essence Gourmet e pelo Essência do Brasil siga o instragam @lessence_gourmet.

 

*A matéria foi prodizida sob a supervisão da jornallista Daniela Reis

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Conheça o laboratório de Gastronomia do Centro Universitário Una

Por: Italo Charles

Cozinha de amores, sonhos e sabores. Local de harmonização e criação. Hoje, apresentamos a você o laboratório de gastronomia do Centro Universitário Una. O laboratório foi inaugurado junto com o curso de Gastronomia da Una, em 2014, mas em 2015 passou por atualizações e ganhou um novo formato mais moderno e funcional.

Três ambientes compõe a grande estrutura: cozinha principal, cozinha geral (confeitaria e panificação) e uma sala de bebidas. Espaços destinados às aulas práticas, minicursos e diversas atividades para o público externo.

Atualmente, o Laboratório de Gastronomia conta com quatro colaboradores. O líder Daniel Sucasas; Warley Inacio, técnico responsável pelas atividades do turno da manhã; Wessery Zago, técnico responsável pelo turno da noite e o apoio técnico da colaboradora Maria Carolina Alves durante os turnos da tarde e noite.

A partir de um vínculo natural acontece a conexão entre o laboratório e os estudantes, de tal forma, a prática diária fortalece o aprendizado. “É uma relação intrínseca, uma vez que a formação dos alunos permeia uma extensa parte prática. Com isso a vivência dos alunos do curso no laboratório é diária” salienta Daniel Sucasas.

Envolto em várias práticas, o laboratório firma parcerias com o público externo a fim de promover a integração gastronômica em seus diversos âmbitos, além de reafirmar o contato com a acadêmia através de eventos que proporcionam aos participantes experiência e formação para atuarem no mercado.

“Estamos envolvidos com a comunidade em diversas parcerias, que propiciam aos envolvidos uma interação com a gastronomia e suas diversas interfaces: culturais, sociais, econômicas, regionais, nacionais e internacionais” completa Daniel.

Dentro do ambiente acadêmico acontece o tradicional GastroUna, mostra acadêmica que eleva a produção dos alunos através dos princípios básicos: empreendedorismo, inovação e sustentabilidade. Mas além disso, o laboratório de gastronomia está envolvido com grandes eventos externos que estabelecem a conexão cultural e profissional em feiras, festivais e eventos diversos.

Com a palavra, o líder

“Os laboratórios de Gastronomia tem pontos comuns e peculiares comparado com os demais laboratórios da grande área de Economia Criativa. Em comum destaco a ampla possibilidade de criação, desenvolvimento profissional através das práticas e multidisciplinaridade com as demais áreas do conhecimento.

As peculiaridades estão relacionadas as características técnicas e de funcionamento do mesmo. Possuímos uma norma para uso e visitação, amparada pelas normas de vigilância sanitária, Anvisa e demais órgãos responsáveis. Tudo isso para garantir questões como segurança e higiene alimentar, boas práticas profissionais, que são características importantes ao profissional gastrônomo”. 

Fique por dentro

Para conhecer um pouco mais sobre a atuação do laboratório de gastronomia, acompanhe pelas redes sociais Instagram e Facebook.

Lá você vai conhecer mais sobre os projetos e ações que incluem nossos alunos, professores e oportunidades de participar do que fazemos de relevante no cenário gastronômico de BH.